segunda-feira - 29/04/2019 - 22:20h
Beto x Mineiro

TSE não julga processo que pode mudar bancada

Mineiro e Beto: indefinição que segue (Foto: arquivo)

Do Blog do Barreto

Embora estivesse na pauta da sessão extraordinária de hoje, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não julgou o Caso Kerinho que pode mudar a representação da bancada federal do Rio Grande do Norte.

O relator Jorge Mussi, que em dezembro validou os votos de Kericlis Alves Ribeiro (PDT), o “Kerinho”, dando a vaga de deputado federal a Beto Rosado (PP), não colocou o Recurso Especial Eleitoral (RESPE) 11549 para julgamento.

Kerinho conseguiu 8.990 votos para deputado federal, mas teve o registro de candidatura questionado por ausência de documentos. Ele ignorou duas intimações da Justiça Eleitoral para prestação de esclarecimento.

Mandato

Em pedido de Beto, Jorge Mussi, que já tinha negado recursos, reabriu o processo e foram detectados seis dos sete documentos necessários para o registro de candidatura que Kerinho não tinha entregue.

Mesmo assim ele achou por bem validar os votos até que o TRE reanalise o caso. Com isso, Beto acabou assumindo mais um mandato.

Assim o atual secretário de gestão de projetos e articulação institucional Fernando Mineiro (PT) vai ter que aguardar a sessão de amanhã para saber se assume o mandato de deputado federal.

O relator Jorge Mussi trouxe processos para votação em lista. O recurso de Fernando Mineiro não foi colocado.

É possível que o processo seja analisado amanhã em sessão ordinária prevista para às 19h.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política

Comentários

  1. Naide Maria Rosado de Souza diz:

    Não. Não estou entendendo mesmo. A própria Justiça Eleitoral já explicara ter cometido erro não computando os votos de Kériclis. Algo no computador ou similar.
    Essa insegurança não faz bem a ninguém. Nem à própria justiça .

  2. João Claudio diz:

    O PTralha em Corrupinópoles, é a certeza de….

    ‘Seja o que for e atendendo as orientações do meu chefe presidiário, o meu voto é NÃAAAAAAAAO, Senhor Presidente.

  3. Marcos Pinto. diz:

    Com certeza, este cunho protelatório traz embutido pútridas maquinações e rubrica ilícitas, visando protelar o julgamento à luz da legislação eleitoral vigente. Mais cedo ou mais tarde terá que conceder a tutela jurisdicional, devolvendo o mandato ardilosamente surrupiado, a quem realmente o conquistou, que foi o Deputado Federal Fernando Mineiro. Há muito tempo estas artimanhas vem maculando o judiciário brasileiro, com raríssimas exceções. Neste lamentável episódio, os urubus estão a pedir lenços. Uma lástima, pois.

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