• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
quarta-feira - 08/01/2014 - 20:18h
Mundo virtual

Tudo por um fio na palma da mão

O mundo corporativo e uma modesta bodega precisam enxergar o bem e o mal do uso de smartphone e navegação em redes sociais no trabalho…

Impressionante como o tititi virtual invade o mundo laboral e, na maioria das vezes, fazendo um mal terrível. O estrago não é virtual.

Já entrei em loja de calçados em que vendedores estavam navegando em seus aparelhos, sem perceberem minha presença. Sai sem ser notado por qualquer um deles.

Hoje me deparei com situação hilariante: um rapaz com smartphone na mão, numa escada, e com outra mão ocupada por um pincel. Boquiaberto, olhos fixos no visor e com acionamento do polegar, trocava mensagens, enquanto seu trabalho ficava em segundo plano.

Rendimento Zero.

Até água demais faz mal: afoga.

No trabalho, relações pessoais, família etc. o uso excessivo dessas maquininhas cria o paradoxo da distância. Tudo tão perto, tudo tão distante.

Precisamos de antídotos para o excesso e contra a distorção de algo tão espetacular, que realmente faz desse mundo uma “aldeia global”.

Na palma da mão parece que temos o comando de tudo, mas no fundo estamos perdendo o controle sobre a própria vida.

Nos negócios, então, tudo está por um triz com um smartphone.

É nesse fino divisor que mora o perigo…

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Categoria(s): Comunicação

Comentários

  1. Hermiro Filho diz:

    O que se ver e na maioria das vezes no meio da rua, são Boys e mocinhas navegando nas redes sociais circulando com os mesmos na mão, gerando um atrativo para os meliantes.
    Virou uma praga sem controle.

  2. naide maria rosado de souza diz:

    O meu neto de 5 anos ganhou , no Natal, uma dessas maquininhas. Fiquei amedrontada !Logo combinamos( toda a família), o máximo de tempo que ele poderia dispor com o “brinquedo”. Hoje, ouvi alguém dizer: “precisamos participar da informatização.” Pensei…onde está a segurança transmitida por um aperto de mãos, o conforto de um abraço, de um beijo no rosto…o romance do beijo nos lábios. Prefiro o “Adorável Mundo Velho”, invertendo Huxley, com todo o respeito.

    • Carlos Santos diz:

      Nota do Blog – Sem medo do novo, claro. A tecnofobia não pode tomar conta de nossos dias, mas o superdimensionamento das maquininhas é, de fato, um retrocesso. Abração, querida.

  3. François Silvestre diz:

    Perfeito! Mote para texto. Carlos, estamos cada dia mais idiotas. Só falta mesmo comida eletrônica.

  4. Marcos Suel diz:

    Carlos as vezes observo em restaurantes casais de namorados, deixam de namorar para ficar nas redes sociais, incrivel a dependência, ta se toranando obsessivo! !!

    • Carlos Santos diz:

      NOTA DO BLOG – Coisa absurda, Marcos. Dia desses fiquei prestando atenção num casal jovem, moça e rapaz bonitos. Chegaram e sequer trocaram olhares, carícias etc. Nem se falaram. Ela com um tablet e ele assistindo jogo na TV. Durante mais de 40 minutos testemunhei a cena.

  5. saturninoom diz:

    O que se observa no uso desenfreado dos recursos tecnológicos, não é conhecimento de tecnologia, e sim total dependência e falta de cultura para utilizar a tecnologia. Ora viver passando mensagens, não que dizer conhecimento algum na área de tecnologia, mas pode parecer bonito ante os que são totalmente leigos. Vejo muitos dizerem coisas do tipo “meu filho(a) é uma fera em informática”, o que não corresponde a realidade, pois, mais de 90% não tem conhecimento algum da área de tecnologia, inclusive incapaz de fazer um texto bem formatado e com conhecimento da língua portuguesa. Usam tão mal a tecnologia, que boa parte dos alunos, utilizam os buscadores, como por exemplo, o google, para fazer os trabalhos escolares, simplesmente copiando e colando, quando deveria se aproveitar deste curso para aprender muito mais do que os livros proporcionam. Precisamos avaliar melhor a utilização da tecnologia, saber se estamos realmente fazendo um bom uso ou se estamos desaculturando-se a cada dia.

    • Hermiro Filho diz:

      A maioria desses jovens não sabe sequer centralizar um texto.
      Pesquisas estão provando que os noticiários televisivos estão em decadência. A juventude não tem nenhum interesse em lê e assistir um jornal.

  6. f. jomar mesquita diz:

    E SEM FALAR QUE MUITOS PONTOS COMERCIAIS, COMO BARES LANCHONETES, ESTÃO OFERECENDO “WI-FI” GRÁTIS COMO ATRATIVO. SOU DE UM TEMPO QUE ÍAMOS PRA UM BARZINHO PRA BEBERMOS E CONVERSARMOS. E NÃO PRA FICAR LIGADOS A UMA MAQUINA.

  7. Pinheiro Neto diz:

    Quem é adepto ao sacerdócio da educação,também conhecido por Professor,tem que se adaptar a situação de conviver com o uso desses aparelhos por parte dos alunos,uma vez que proibi – los é humanamente impossível. No máximo,podemos tornar seu uso “desaconselhável” em sala de aula. Penso ser mais coerente moldar seu uso para que seja a favor da aprendizagem e fazer com que se tire algum proveito disto,e mostrar que não só de rede social se faz um smartphone.

  8. Gilvandro Alves diz:

    Os pais que presenteiam as crianças com essas máquinas tecnológicas, esquecem do ciclo de vida do ser humano.

    É imprescindível que vivamos a infância e a adolescência para nos tornarmos adultos.

    Atropelar uma dessas fases pode ser muito perigoso e prejudicial ao desenvolvimento do caráter e da personalidade do indivíduo.

  9. Francy Granjeiro diz:

    Nomofobia, o novo mal do século XXI.

  10. Iris Maia diz:

    Prezado Carlos, com todo respeito ao avanço da tecnologia e as diversas profissões, mas para acrescentar mais uma situação hilariante. Uma colega contou-me que ao vir para o trabalho na BR próximo ao viaduto na saída para Apodi passou um senhor numa corroça manuseando seu celular totalmente entretido e lhe perguntei e quem orientava o animal? ela riu e disse-me, acho que o cavalo já sabia muito bem o caminho.

    • Carlos Santos diz:

      Nota do Blog – confio mais no burrico do que naquelas pessoas que ficam dirigindo e teclando, com cabeça baixa, pondo sua vida e de outros em risco. É pior do que o uso do aparelho como telefone. Mas se tornou comum. Abração, Íris.

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