A descoberta – por acaso – de um túnel clandestino na Avenida Roberto Freire, em Natal, há poucos dias, inclina muita gente a pensar que ele não é o único nesses moldes. Outros devem existir na capital.
A investigação bem que poderia requisitar o apoio da UFRN a seu trabalho, para rastrear outras obras desse nível de delinquência.
O Departamento de Geologia da UFRN possui equipamento capaz de detectar a existência de túneis, dutos etc em qualquer camada da crosta terrestre. O Ground Penetration Radar (Radar Penetrante no Solo-GPR) é de enorme eficiência.
Quem costuma utilizá-lo regularmente é a Petrobras, em serviços técnicos que exigem alta precisão.
Em qualqur país razoavelmente sério, a descoberta de uma obra nessa dimensão resultaria em enorme repercussão. Resultaria em prisão imediata de responsáveis. Por aqui é diferente, sendo apenas parte acessória do noticiário.
Não estranhe que tudo termine sendo atribuído mesmo à erosão natural ou a um tatu, o mamífero.
Duvida? Duvide não.
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