O que há em comum? Muito, mais do que a vã observação desatenta não percebe. Ou faz de conta que não vê.
A Rússia é uma vasta potência nuclear, o Brasil é uma vasta impotência nucleada, isto é, fora do núcleo. A Ucrânia mandou pra cá Clarice Lispector, perto do coração selvagem, o Brasil mandou pra lá Artur do Val, longe do feto abdominal.
O Presidente da Rússia é um megalomaníaco, com armas para impor medo ao mundo e invadir o país vizinho, que já foi sede da sua pátria. Kiev é anterior a Moscou, capital de todas as Rússias.
O presidente da Ucrânia é um deslumbrado fascista que se treinou no palco dos teatros fazendo graça para divertir a plateia. Ao deslumbrar-se descobriu-se líder, e aproveitou a oportunidade para sair do tablado para o poder.
Em nenhuma das suas apresentações públicas, pelos vídeos divulgados, aparece na face um semblante sequer, por mínimo que seja, de sofrimento pela tragédia em que se meteu o seu país e o seu povo. Nada. Só faz pedir ajuda ao ocidente para continuar a tragédia. E que seu povo se desgrace, desde que ele continue a representar o palhaço da desgraça. Aquele que perdeu a graça.
O presidente do Brasil é um boneco de mamulengo, na empanada de uma farsa, que tenta superar João Redondo e Sargento Istufô, numa sala de medíocres de togas e ridículos de fardas. Ministros e Generais de fancaria. O povo não merece vocês. Tomem vergonha na cara e respeitem a Democracia.
General fulano, do Exército, não me interessa seu nome, vá cuidar do seu quartel e deixe a pátria ao destino do seu povo. Ministro do Supremo, qualquer que seja, não enxovalhe sua toga, ganha sem concurso, e deixe a política para os políticos. O Brasil é hoje, pelo presidente destrambelhado que tem, por generais analfabetos também, e juristas de miçanga, uma Ucrânia em processo de involução.
Perfeito!
Perfeito, meu caro. É preciso que cada um fique no seu “quadrado” e, principalmente, respeite à democracia.
Abraços, mestre.
Cirúrgico como sempre!
Um abraçaço