A Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), que se aproxima do seu sétimo ano de existência, passa a viver seu processo sucessório interno num ambiente de suposta calmaria. Pelo menos é o que parece.
Mesmo tendo três candidatos à reitoria, a Ufersa encarna uma desaconselhável unanimidade em torno do atual reitor Josivan Barbosa. Nada mais antidemocrático. Ninguém lhe faz oposição e ele não tentará a reeleição, por ter optado sair candidato à Prefeitura de Mossoró. Pelo menos tem trabalhado para isso, no minado terreno de pré-campanha em seu partido, o PT.
Todos os concorrentes – na Ufersa – estariam afinados com sua gestão e se apresentando como ‘continuadores’ do seu trabalho. Nada parece embaciar a imagem de gestor probo, empreendedor e gestor competente que Josivan ‘vende’ à comunidade acadêmica e à sociedade.
A Ufersa foi criada no dia 29 de julho de 2005, quando o presidente da República – Lula da Silva (PT) – sancionou a Lei nº 11.155 que a criou. De lá para cá, seguindo uma tendência nacional, experimentou crescimento físico meteórico, além de expansão em termos de cursos e alunado. Também se expandiu para outros municípios.
Entretanto, nem tudo são flores. Resta saber se os candidatos – todos situacionistas – terão a coragem de mexer em questões delicadas.
Os professores José de Arimatea de Matos, Ricardo Henrique de Lima Leite e Roberto Vieira Pordeus concorrem à reitoria e vão disputar os votos de docentes, alunos e pessoal administrativo no dia 27 de abril próximo.
Precisarão ser questionados quanto à crescente evasão de alunos, o centralismo administrativo, a pouca representatividade da Ufersa na sociedade em que está incrustada e sua relação custo-benefício.
Como todos os candidatos parecem saídos do mesmo ‘útero’, com Josivan teoricamente ficando equidistante do processo eleitoral, quem souber lidar melhor com esses temas, talvez vingue nas urnas. Imperdoável será o silêncio, a omissão.
Prezado Carlos Santos,
Há um equívoco na sua escrita, o prof. Ricardo Leite não é da situação (não tinha cargo de confiança ao contrário dos demais) e se apresenta como ALTERNATIVA, principalmente com foco na transparência com o trato da coisa pública, gestão participativa e descentralizada, dando autonomia as unidades administrativas e maior interação com a sociedade civil através do eixo extensão. Tanto que nosso lema é UFERSA: MUDAR para AVANÇAR.
Convido-o a conhecer nossas propostas.
Concordo com Thiago Dias.
Ricardo Leite é candidatura de oposição