Na última quinta-feira à noite (26.4.2001), o Departamento de Economia da Uern se redimiu das recentes manchas de lama que o atingiram, ao ejetar da sua cadeira principal, o “chefete” Francisco Carlos de Carvalho de Melo.
Tirá-lo da chefia foi como estirpar o núcleo contagioso que infeccionava o corpo acadêmico daquela unidade, pois como disse o professor/doutor Fred Leite Siqueira Campos em seu pronunciamento escrito, intitulado “Por uma Questão de Ética”, trata-se de um “omisso, despreparado, desqualificado, enganador”.
A gota d’água foi a teia de inimizades pessoais que o tal “chefe” construiu junto aos seus colegas de departamento, que além de pares eram por ele indevidamente “representados”. Dos membros ativos do Departamento de Economia, doze se encontram em atividade em Mossoró.
Destes, o “chefe” é inimigo pessoal de cinco, não sendo de seis porque o professor Olismar Lima, em sua infinita bondade, assumiu o papel do cordeiro pedindo desculpas ao lobo que sujava sua água, correnteza acima.
Consultando o Aurélio, o professor\doutor Fred Leite Siqueira Campos buscou o significado do verbete CHEFE, que quer dizer: “O principal entre outros. Líder. Aquele que exerce autoridade, que chefia, dirige, aquele que representa seus pares (…) aquele que direciona as atividades (…) que é aceito pelos seus dirigidos”.
Analisado ponto por ponto, o professor Francisco Carlos não se enquadrava em nada neste perfil. Não é o principal do Departamento, pois nesta unidade se encontram lotados um doutor em Economia (título que realmente confere autoridade e referência acadêmica a um professor), bem como o decano da Uern, título honorífico que referencia um docente pela sua maturidade intelectual e pela folha de serviços prestados à instituição, e ainda, o professor Olismar Lima, reconhecidamente um patrimônio mossorense da moralidade pessoal.
E vários outros professores com formação e credibilidade no mundo da Economia, ao contrário do professor Francisco Carlos, cuja graduação é em área contígua, mas não na Economia em si, e tem pós-graduação voltada para a questão ambiental, deixando-o, por isto mesmo (des)“ambientado” em todos os eventos de Economia.
Francisco Carlos não é líder nem representa seus pares, porque ninguém pode liderar nem representar inimigos pessoais, especialmente quando estas inimizades foram todas construídas por obra e graça do seu arrivismo, da sua falsidade e do seu instinto de perseguição, típico de todo aprendiz de ditador. Por tudo isto não é aceito pelos seus pares, tendo sido defenestrado do cargo pela unanimidade das opiniões dos presentes à reunião.
Nunca dirigiu nada no Departamento, tendo este fato chegado ao extremo, quando da exposição pública do departamento ao ridículo durante o episódio em que o tal “chefe” aceitou assinar em nome do departamento, sem ter planejado, aplicado nem dirigido uma pesquisa que não foi feita pelo referido departamento, atendendo a interesses escusos e cometendo um gesto ilegal e antiacadêmico.
Como se não bastasse, fez questão de agravar sua atitude criminosa, com o desdobramento de uma seqüência de notas e atas forjadas, onde usou, de má-fé, os nomes de colegas sérios para encobrir a lama movediça em que se atolara, tentando assim, arrastar nomes limpos para a podridão do seu próprio monturo moral.
Dele também não se podia dizer que direcionava as atividades do Departamento, pois, só para citar um exemplo, no programa de Seminários Acadêmicos, dirigido pelo professor/doutor Fred Leite Siqueira Campos, o “chefe” conseguiu chegar com uma hora de atraso numa atividade cuja duração era de 90 minutos, como também faltou a uma aula da Especialização em Economia, mesmo sabendo-se que ganha R$ 1.000,00 (hum mil reais) para isto.
A sua omissão levou alunos a desistirem do curso. Achando pouco tanta omissão, despreparo, desqualificação e enganação, o chefete Francisco Carlos começou a perseguir colegas e a dar tratamento de “dois pesos e duas medidas” dependendo do seu julgamento idiossincrático, de tiranete de aldeia.
Cortar pontos ou liberar geral, a sentença dependia exclusivamente da sua (má)vontade. De tanto dizer que o Departamento para si, estava sendo um fardo, o departamento todo descobriu que o fardo era ele e preferiu se livrar de forma cirúrgica, desta figura indigna e obtusa.
Do alto da sua empáfia, o chefete Francisco Carlos – de cérebro raquítico e moral esquálida – vivia se vangloriando de dedicar 68 horas semanais para a Uern, esquecendo que a mentira tem pernas curtas, pois além deste emprego ainda embolsa salários ou gratificações da Prefeitura Municipal de Mossoró e da Faculdade Mater Christi, onde os sérios dirigentes ainda não descobriram o ovo de serpente que guardam em suas chocadeiras.
Com tanta “carga de trabalho” este gênio do mal teria que inventar um dia de 48 horas, sem direito a sono nem tempo para maquinar suas maldades, coisa absolutamente impossível para alguém tão pródigo em preguiça e ruindade. Não sabem os que hoje lhe protegem, que tão grande quanto a sua capacidade de bajular é a sua falta de compromisso com a construção de coisas sérias.
Na própria Uern teve uma passagem desastrosa pelo Cemad, donde saiu porque sua ação à frente do respeitável centro, ao invés de desenvolvimentista foi um atraso. E em vez de ecológica, não conseguiu eco, nem teve lógica. O Departamento de Economia da Uern está livre do seu maior entrave, tem agora à sua frente o professor/mestre Leovigídio Cavalcante Neto, escolhido por aclamação, ato contínuo à extirpação do tumor.
E tem a unidade da maioria absoluta dos seus membros para desenvolver um trabalho sério e produtivo, que trará de volta a respeitabilidade acadêmica e institucional tão chafurdada nos últimos tempos pelos graves revezes lhe impingidos pela presença do pequenino soba, o aprendiz de Pinochet, Francisco Carlos Carvalho de Melo, sentado à cadeira de chefe, como um entulho, um cancro moral, graças a Deus extirpado a tempo, evitando que ele continuasse praticando estupros e estelionatos acadêmicos.
Carlos Escóssia, professor da Uern
* Artigo publicado em jornais de Mossoró e de Natal no dia 29 de abril de 2001.
Nota do Blog – Como já escrevi no artigo O perigo da arrogância sociopata de "Chico Carlos" (AQUI), esse indivíduo é um alpinista social.
Para subir na vida, não mede consequências e não respeita nada e a ninguém. É um sociopata de alta periculosidade, que serve ao governo "Da Gente" (deles), como lugar-tenente do agitador cultural e "prefeito de fato" Gustavo Rosado.
Esse transborda de arrogância, destilando os recalques das frustrações que acumula ao longo da existência sinuosa e estéril. Nasceu bonito, Rosado, rico e em Mossoró, mas mesmo assim chega a quase 50 anos de vida sem ter sequer profissão definida. Um fracasso.
Mossoró paga a fatura.
Bonito !???? quem? Gustavo??? Só se foi num passado muito distante….vendo bem de longe até se pensa que ele seja, mas quando se aproxima.. rsrrs
Me sinto envergonhada, mas, uma pessoa dessa natureza não tem um pingo de vergonha, ainda se acha o tal. Quanta empáfia. Que os alunos no ele lecionou tome a iniciativa de divulgar tal nota para toda comunicade acadêmica, em ambos os turnos. Pobre UERN e Mater Christe.
Nada mais tão atual quanto esse artigo do professor Carlos Escóssia,. Só com um diferencial, atualmente ele possui em mãos a cidade que mais se desenvolve no nordeste, fruto deixado das semenetes administrativas anteriores. Mossoró não merece uma pessoa dessa a frente de uma Prefeitura que tanto nos engrandece nacionalmente. \Sabemos que a cada dia se afunda em mar de lamas. Hoje sei o porque que tantos eles são assessorados por pessoas sem qualificação, justo porque “o poder é efêmero”.
Esse cidadão era membro de nossa igreja presbiteriana e foi convidado a se retirar de lá. ou seja, expulso.
sabe o nobre jornalista, os motivos que levaram a nossa igreja a tomar tal iniciativa?
sabe o senhor jesus!
No dia que o senhor vier buscar os seus, este não estará entre os eleitos.
Parabéns Carlos Escossia pelo artigo. Quem conhece “chiquinho” assina em baixo.
Parabéns, pelo artigo é duro de saber que existe personagens com esta índole transitando entre nós. Conheci este senhor em 2005 por ocasião da Construção da Conferência de Cultura. E até nutri uma certa admiração por ele depois percebi que tudo que eu apontava como proposta para o coletivo era executada nos mesmos padrões de sempre, ou seja, sendo adaptado para privilegiar justamente o que nos tentávamos combater.
Gostaria também de endossar meu elogio ao professor Leovigildo, pois paguei com ele a disciplina de fundamentos da economia na Educação. Ele é realmente um professor extraordinário louco porem fantástico.
Agora entendi o motivo da palestra que o economista Reinaldo Gonçalves da UFRJ há alguns anos em Mossoró ter sido REALIZADO na Mater Christe, apesar do professor ser convidado pela UERN.
E como pagamos caro esta “fatura”!!