Carinho não se nega a um amigo,
Inda mais se ele está embriagado,
Sofrendo feito doido atormentado,
Perdido pelas noites, a perigo.
Sussurrando uma prece neobarroca,
Implorando com fé, consolação,
Estrelinha qualquer destas que estão
Iluminando o céu da sua boca.
Um beijo, minha flor das luas-cheias,
Só unzinho, com língua e com saliva,
Daqueles que se espalham pelas veias.
Desabrocha em meus lábios toda fúria,
Esbanjando o calor da chama viva,
Matando em mim a sede de luxúria.
Cid Augusto – Jornalista e poeta mossoroense
Boa a participaçao do cid augusto.
Homem de boa índole, simpatia congenial e humilde.
Parabéns
Gosto muito das coisas que Cid Augusto escreve. Uma cara bacana, simples e que nos cativa sempre. Sou fã desse cara.