Muitos apostam que Luiz Cláudio Chope, espécie de lugar-tenente do governador Iberê Ferreira (PSB), será lançado à Câmara Federal.
Como diria uma ardilosa vidente: "Pode ser e pode não ser."
Até agora, apesar da proximidade e influência, ele não foi alçado a qualquer cargo formal no governo de Iberê.
Claro que se houvesse definição irremediável quanto à equipe de auxiliares, Luiz Cláudio seria um dos primeiros da fila. O critério da confiança pesaria de imediato à nomeação, logo à posse do novo governador.
Entretanto, o ex-dirigente da Emater no governo Wilma de Faria (PSB), é carta na manga de Iberê. Sua postulação à Câmara Federal pode representar reação do pré-candidato ao governo, se perceber que será cristianizado em campanha por setores governistas.
A aliança PMDB-PV-PR já causou mal-estar e queixas da ex-governadora Wilma, PT e da deputada federal Sandra Rosado (PSB). O próprio governador reconheceu que preferia toda a base unida em torno da chapa majoritária. Chope pode gerar mais cizânia.
Uma postulação de Chope pode significar fratura exposta no relacionamento do governador com setores governistas. Até porque ninguém imagine que seja alguém apenas para fazer "esteira" a nomes à releição à Câmara Federal como Sandra e Fátima Bezerra (PT).
Vale lembrar, também, que a ex-governadora Wilma lançou oficialmente o nome do seu ex-chefe da Casa Civil Vagner Araújo (PSB) a deputado federal. A exemplo de Luiz Cláudio Chope, o ex-secretário não é peça decorativa para corrida eleitoral, caso seja mesmo confirmado. É "o cara" de Wilma.
E quem topa ficar calado diante de mais essa "ameaça?"
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