Vejo reportagem na TV, em que policiais em São Paulo mudam sua rotina e de familiares, temendo execução.
São Paulo tem a maior força militar do país e vive assim, com seu “exército” acuado.
São pelo menos 90 policiais vítimas de execução em SP, só este ano.
Com um previsível recrudescimento do combate aos criminosos nos estados como São Paulo e Rio de Janeiro, é bom nos prepararmos para o pior.
Se vivemos sob o signo do medo, o cenário caminha para ser ainda mais aterrador.
O crime marcha para mudar seu centro geopolítico e operacional, como qualquer outro negócio, em busca de novos e promissores “mercados”.
Anote.
Que a PM do RN tome as suas precauções.
Se tratar bandido a pão de ló virão todos para cá.
Esta semana unm policial foi morto a bala e um outro ferido na cidade de lajes.
Isto pode ser apenas o início.
É endurecer com a bandidagem.
Bandido tem que ser tratado como bandido.
Amigo Carlos, sem me aprofundar na problemática da capacidade do estado de proporcionar um melhor sistema carcerário, bem como, uma pena que possibilite uma associalização do individuo, – embora que na minha opinião, a pena não deveria ter como objetivo primeiro, a resocialização, mas a punição pelo ato cometido – nossos políticos, em geral, elitistas e de famílias tradicionais e ricas, “intocáveis” em suas cidades/estados, deveriam lembrar que a grande maioria da população não tem condições de construir muros de três metros, por cercas eletrificas, pagar empresas de segurança privada e etc; vivendo a mercê da bandidagem.
Tão pouco, logrará êxito, maior combate ao crime em um determinado estado, como São Paulo e Rio, quando sabemos que, uma vez que encontrem os criminosos, maior dificuldade de cometerem os crimes, diante de ações mais efetivas do estado, migram para “Mercados” mais atrativos, com menos concorrência e menor resistência a suas ações.
É óbvio que o principal catalisador da criminalidade é a falta de educação, no entanto, tal problema (falta e deficiência da educação) não é resolvido de um dia para o outro, antes, só pode ser resolvida a longo prazo, presumo que não menos de duas gerações. E enquanto isso, ficaremos entregues ao cancro que coroe nossa sociedade, nos tira a tranquilidade e aumenta exponencialmente a cada dia?
Facilmente podemos comparar o problema a uma pessoa com câncer, sofrendo fortes dores e sabedora de que uma medida interventiva, seja invasiva (Em nossa temática, podemos comparar com o uso do exercito no caso do Rio de Janeiro, extremamente bem sucedida, atingindo o fim que se propôs), ou não invasiva como quimo e radio terapia (auterações nas leis penais como diminuição da maioridade e aumento de penas) se faz necessara e urgente. No entanto, seu medico diz que é melhor esperar o desenvolvimento de uma vacina pois então, certamente ela estaria curada, diferentemente desses outros meios que apenas amenizariam o problema.
Ora, é inaceitável pensar que devemos (sociedade) ficar suportando as dores e os amputamentos (violências, tráficos e assassinatos), inclusive, leucemias (ataques àqueles que vivem para resguardar a sociedade de doenças, policiais, bombeiros e outros).
Torna-se no meu entender, imprescindível medidas de curto e médio prazo, não apenas onde as pústulas estouram, mas, em todo o corpo (todo pais), tendo por finalidade, evitar ou amenizar a manifestação da doença, ou pelo menos, as formas mais violentas da mesma.
Enxergo claramente duas medidas que devem ser implementadas urgentemente.
A primeira seria a redução da maioridade penal. Nosso código penal foi pensado para um tempo em que um filho vivia sob a “rédea curta” dos pais, onde valores como obediência e respeito eram fortemente vividos pela nossa sociedade, sem falar que a instituição familiar era forte, onde mesmo casados, os filhos continuavam a obedecer seus pais, assim, vinte um anos, dezoito anos não eram idades em que um filho se tornava independente de seus pais, no sentido de respeito e obediência. Sem falar que se aprendia a criar seus filhos ouvindo seus pais e não psicólogos que muitas vezes, nem filhos tem e quando tem, muitos são crianças e jovens “complicados”. Hoje, uma criança de dez anos, fazendo traquinagem, se o pai ou a mão pegar uma chinela, o menino diz “Se bater em mim eu ligo para policia.” Digo porque já presenciei isso.
Sem falar que, o acesso à informação é imensamente superior ao daqueles dias. Uma criança sabe o que é certo e o que é errado com dez, onze anos e sabe que, até completar dezoito anos, cometendo um crime, seja roubando ou até matando, não pode ser punido (embora o seja, de certa forma e bem menos severa que o criminoso adulto) criminalmente. Isso tem sido um facilitador para a potencialização da criminalidade em nosso pais, bastando para a constatação desse fato, assistir qualquer jornal de cunho policial para ver o numero de adolescentes e pré-adolescentes envolvidos em crimes, e muitas vezes, sendo o principal cometedor do crime (neste caso, não crime, mas, infração penal). E mais propriamente, dentro da faixa de dezasseis a dezoito anos, esse numero aumenta “geometricamente”.
A segunda seria o aumento e a/da rigidez da pena. Esse seria o grande problema no meu entender, uma vez que, por mais grave que seja o crime, o individuo só ser punido com até trinta anos de reclusão, podendo, mediante bom comportamento, ter direito a progressão de regime e até liberdade condicional em tempo incrivelmente reduzido. Sem falar que determinados crimes teem penas que são verdadeiras comédias, para não dizer outra, enquanto em outros países como os USA, as penas por crimes diferentes somem-se e muitas vezes, dependendo do crime, sem direito à progressão de regime nem liberdade condicional, o criminoso muitas vezes fica o resto da vida na prisão, pois assim que acaba uma pena, a outra começa a ser aplicada. Ou ainda, a Itália que, por ocasião do crime organizado que estava matando juízes e policiais (situação bem semelhante ao que estamos vivendo hoje), eles mudaram a legislação penal, principalmente para o crime organizado, que vão desde penas maiores, até total isolamento de criminosos, sem direito inclusive de falar com advogados sozinhos, e mesmo, com possibilidade de contato físico, só podendo falar com o advogado ou familiares, e mesmo assim, de forma bem restringida, através de um vidro, entre outras medidas. E assim, conseguiram acabar com a onda de violência e incutir temor nas mentes dos criminosos.
Poderia falar muito, mas muito mais mesmo sobre essas duas medidas, Diminuição da maioridade e aumento da pena, bem como, de sua rigidez, mas, penso que isso já é suficiente para fomentar a discussão.
Por fim, devo dizer que uma cosa é certa. Caso não sejam tomadas providencias urgentemente, viveremos logo logo no nosso pais como um todo, um estado de medo, onde os cidadãos de bem, bem como, os policiais, bombeiros, juízes e outras autoridades serão gado, para os lobos devoradores da nossa sociedade.