A BR-304, que cruza Mossoró, continua vários trechos obstruídos e confusos, que comprometem a fluidez do trânsito na zona urbana da cidade.

Pórtico de sinalização está quase desabando sobre leito de uma das pistas (Foto: Blog Carlos Santos)
A obra do chamado Complexo Viário da Abolição, em cerca de 17 quilômetros, com seus cinco viadutos (ou rampas de qualidade duvidosa), é um monumento à incompetência fiscalizadora do Estado.
É também símbolo do desperdício do dinheiro público e garantia de impunidade. Todos os viadutos (ou rampas), sem exceção, apresentaram sérios problemas antes mesmo de serem “inaugurados” pateticamente pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que não tem praticamente nada a mostrar em sua cidade-berço.
Em mais de quatro anos de obra, repleta de paralisações, onde foram consumidos mais de R$ 72 milhões, tudo parece velho e confuso, improvisado e arranjado.
“Bolas”
Um dos exemplos é o que mostra essa foto, em que um “pórtico” com sinalização na antiga pista original da BR, proximidade do Oba Restaurante, está quase desabando e ninguém faz nada, antes que o pior ocorra.
Parte de sua fundação, em ponto já existente, está sobre leito de uma das pistas duplicadas. Foi feito assim, talvez para “economizar” algumas “bolas” a mais.
Falta fiscalização, falta cobrança da sociedade, falta vergonha na cara do Governo do Estado, mas falta sobretudo consciência cidadã de todos nós.
Aceitamos ser roubados e recebemos sorridentes um empreendimento que só serviu para alimentar campanhas eleitorais e encher o bolso de espertalhões.
Pobre Mossoró!
Essa obra Complexo do Abolição foi projeto do governo Wilma e iniciado por ela.
NOTA DO BLOG – Cláudio, bom dia. Essa é uma “obra delegada”. Obra da União, que delegou ao Estado o papel de geri-la. É um monstrengo cheio de problemas, com muitas mães e pais, mas ninguém assume seus erros. Abraços
Eu disse que foi iniciado no governo WILma. O projeto é de seu governo..
NOTA DO BLOG – Cláudio, novamente um esclarecimento: o projeto primário é do município. Passou por reformulações e ajustes no plano estadual e virou esse monstrengo. Abraços
Carlos e Luis Claudio, bom dia. Onde fica o MP nesse caso?
NOTA DO BLOG – Boa pergunta. Todo o trecho do Complexo Viário da Abolição está inundado de falhas, arranjos, gambiarras. Uma pouca vergonha.
independente de ser de ótimo nível como esta, eu sempre comemoro a publicação de fotos neste blog!
NOTA DO BLOG – Obrigado, amigo. A autoria da “chapa” é desse redator, repórter, revisor, editor e retratista que vos fala, utilizando um modesto aparelho de Smatphone da Samsung. Estamos lhe aguardando por aqui. A propósito, pretendes demorar por aqui?
É profundamente LAMENTÁVEL. Os interlocutores esqueceram de mencionar que no trecho que compreende todo o do Complexo do Abolição, a sinalização inexiste ou está colocada de forma errada. É simplesmente HORRÍVEL. É algo nunca visto em lugar nenhum.
Meu medo é esse troço cair na cabeça (carro) de alguém.
So no papel.
Do PAC
O valor previsto para essa obra era de R$ 57.888.700, 91
O prazo de entrega: 18 meses
Construção: EIT
As informações acima, estão em um outdoor no canteiro de obras.
Daí concluo que as informações ali contidas não merecem crédito.
Somos enganados na maior cara de pau.
Lamentável.
Bem que o blogueiro poderia sair em campo e procurar saber quem é o PAI desses “sobes e desces”, já apelidado pelos natalenses de “Gangorras Mossoroenses”. Claro que o projeto inicial tem uma assinatura e o povo bem que poderia saber quem assinou o projeto de uma obra “quase” sem sentido.
Veja bem: Quando uma Avenida de grande movimento é cortada por varias ruas e o transito começa a ficar confuso, instala-se primeiramente os semáforos. Ao longo do tempo, talves décadas e com o aumento da frota de automóveis na cidade, os semáforos começam a provocar grande engarrafamentos. Dai, surge a necessidade de construir viadutos ou tuneis. Não era o caso daquela Estrada. Os semafaros ainda estavam dando conta do recado e nunca se viu por la engarrafamentos, sequer em pequenas proporções. Nem na hora de pico.
Na minha ótica, o PAI do projeto quis, acima de tudo, “enfeitar” e dar um ar de desenvolvimento a cidade, imaginando que viaduto é sinônimo de desenvolvimento.
Esqueceu algo simples e fundamental: o transito fluir e conforto para os motoristas.
Vale ressaltar que a duplicação era necessária sim. Mas no lugar das Gangorras, fossem construídos vários tuneis sob a Estrada do Contorno, exceto na rotula do Hotel Thermas e no Liberdade II, saída para Natal. O custos das obras seriam extremamente inferiores e o dinheiro daria para construir tuneis em todas as ruas que cortam a referida Estrada. Inclusive, a entrada da Estrada de Upanema.
A Gangorra construída no Conj. Liberdade 2 ainda não deu o ar de sua graça, ainda não “disse” pra que veio ao mundo. Por isso, a necessidade da população saber quem é o PAI do projetasso, haja vista que, falar mal de quem gasta o dinheiro do contribuinte a tôa, é preciso. “Malhar” sobre aquela asnice, também.
Dai o conjunto da obra se chamar “Complexo”… Aprendeu???
O pior é que a população continua votando nos mesmos, quando achava que teríamos uma pequena mudança nessa eleição, estou ficando desanimado. Acordem pessoal, precisamos de mudanças bruscas tanto no executivo, como no legislativo.
Meu caro Bosco! O pior é que as vezes…”saimos dos mesmos”, como Luiza FONTENELLE no Ceará, Geraldo MELO, aqui, Tinoco em Natal, e Micarla “SOUZA”.
E vc sabe no que deu!