O mais interessante ambiente cultural de Mossoró está outra vez de portas fechadas. O "Sêbado" não conseguiu sobreviver em sua nova tentativa de marchar com suas próprias "pernas".
Quem comunica a decisão é o odontólogo Marcos Almeida, que há anos empina essa ideia em sua própria casa, sempre reunindo pessoas amantes da literatura, música e outras artes, aos sábados.
Do sábado veio o nome de batismo, numa mistura com sebo. O Sêbado.
Nota do Blog – Uma pena, mas compreensível.
Realmente não é fácil assegurar o funcionamento de um projeto dessa natureza, que vai na contramão do consumismo fast-food, do sucesso instantâneo e do glamour passageiro.
Minha esperança é que Marcos Pereira tenha uma recaída…
O Sêbado foi uma idéia “impar” que jamais será esquecida em nosso meio cultural, artístico e intelectual, juntamente, com a alegria, o humor e a tolerância, posto que lá conviviam todas as correntes de pensamentos. Já deixou saudades..
Amigo sempre que estou em Mossoró passo no Sêbado, intimado por minha filha Stéfane de 08 anos de idade que gosta do local e de todos que ali frequentam, ficará muito triste com saudades.
“Todos” falam que gostam de música, artes, enfim, de cultura, mas na hora se ajudar ou simplesmente fazer a sua parte(dinheiro do seu bolso nem que fosse pra comprar um livro), ai quase ninguem chega junto!! De graça cultura é fundamental, ao menos aqui em nossa cidade..
Numa cidade que é “adminini$trada” por uma oligarquia político-familiar há 63 anos, tudo que descamba pela abissal indiferença do próprio povo, se configura como se fora algo normal. Além da indiferença do poder público municipal, houve a falta de cooperação para com o Dr. Marcos, no que consiste aos frequentadores do SÊBADO efetuarem compra no seu vasto acervo cultural. Sem demanda não há comércio que prospere.