Por François Silvestre
..na Segunda do carnaval. Após o pirão de carne na casa de Geraldo e Maria, pais do meu genro Daniel Rocha, voltei à casa de mim mesmo.
Não à casa paterna dos versos românticos de tantos poetas.
Pois bem. Voltei. E das músicas que tanto me moviam e empolgavam tempos atrás ou das troças e blocos passantes, senti enfado. Abri o computador e procurei Carmina Burana, de Carl Orff.Dele a compilação e melodia dos versos “perdidos” de séculos medievais, com a abertura fantástica da busca da fortuna. E o fracasso dessa procura.
Depois, a beleza minimalista em acordes e repetições do Bolero de Ravel. O Maurice celebrizado por este bolero. Cuja empolgação melódica vai num crescendo lento, rÃtmico, suave e repetitivo que consegue ganhar até meus ouvidos rombudos.
Sou péssimo absorvente de música, do ponto de vista da reprodução, mas possuo um ouvido razoável para deleite e descoberta da boa melodia.
Aà fui à quinta dança húngara de Johannes Brahms, um sossego nostálgico. Que se não me trai a memória é um dos compositores preferidos de Laurence Nóbrega. Ou de Florentino Vereda.
Se eu estiver errado é culpa dessa Segunda de carnaval, ou desse carnaval de segunda. Sei lá…
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Magistral, mestre. Aliás, como sempre. Vindo
de sua autoria e de Honório Medeiros é sempre
um deleite.
Saudações!
Obrigado, Odemirton. Uma alegria, para mim, seu elogio. Abração!
O Carnaval de François Silvestre é o dos gênios. Não importa saber reproduzir…seria demais!
Apreciar é dádiva!
Um primor!
Mais um maravilhoso artigo do mestre François. Conheço de cor todos os contos do Livro o Mel de benquerê, mas esse, em qualidade literária, supera todos.
Entre um bloco e outro das ladeiras de Olinda e nas ruas do Recife antigo, fiz uma pequena pausa para a leitura do Blog, e sou contemplado com esse texto. Valeu a pena!