Dobrei a madrugada e nada de uma resposta definitiva. A série de reuniões que envolveu a cúpula do governismo não fechou o nome do vice de Iberê Ferreira (PSB).
Arrisquei até umas ligações telefônicas pela madrugada. O que colhi foi inconsistente e parcial.
Até à noite de sábado (ontem, 26), a deputada estadual Larissa Rosado (PSB) era tida como certa, depois passou a ser "quase" e em seguida fui informado de que descartara peremptoriamente o convite.
Entrou em cena o PT. De novo. O partido tem interesse, topa, acha importante, costura para si o lugar, mas não oferta nenhum de seus melhores quadros.
Ou seja, os deputados Fernando Mineiro e Fátima Bezerra, nem pensar. Hugo Manso será mesmo candidato ao Senado e estamos conversados.
Chapa "puro sangue" é ainda possível, com Iberê e outro nome do PSB? Sim. Mas quem? Talvez o pastor Cìcero Miranda da Assembleia de Deus em Assu, já especulado há algumas semanas.
O PR de João Maia está descartado? Nâo. Porém é pouco provável que vingue.
Em sua ata convencional, fechada ontem, o partido do deputado federal João Maia (PR) deixou brecha para indicar o vice. Só que tem um porém considerável. Fica no "se colar, colou". Está na dependência de um fato fora do seu controle.
Tudo depende do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – terça (29) – decidir que as alianças podem funcionar no ritmo de "abre-alas", quebrando princípios de coerência. Sendo assim, o PR desembarca na chapa majoritária sem embaraços com a aliança feita com PMDB e PV. O próprio João estaria a postos.
Simplificando (se for possível): Iberê chega a convenção no Ginásio Machadinho, na manhã deste domingo (27), sem vice. Ou fará surpresa à maioria, apresentando-o na hora, num estranho estilo "fast-food" de ocasião.
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