Torçamos e colaboremos, para que a sucessão em Mossoró entre duas senhoras, seja respeitosa e decente. São mães de família. Merecem respeito. Representarão as duas faces de um mesmo clã: os Rosado.
Na campanha 2008, o grupo governista fabricou a farsa do “Caso Capitão 40”, envolvendo três pessoas com considerável prontuário e um amante de gente graúda do poder. Tentaram prejudicar adversários. Foram descobertos.
O escândalo deve servir de alerta, mesmo que não tenha produzido nenhuma punição severa contra os autores e mentores.
Com a maior evidência das redes sociais, maior vigilância da sociedade, em esboço de controle social, podemos inibir os excessos. Temos que denunciá-los.
É inaceitável qualquer forma de baixaria, agressão ou fraude.
Os Rosado vão estar unidos num mesmo palanque num tempo menor do que muitos imaginam. Não compensa a ralé ser ‘soldado’ na promoção de canalhices. Os primos Carlos Augusto Rosado (DEM) e Sandra Rosado (PSB) não são inimigos. Têm ótima convivência social e respeito mútuo.
Eles, tenha certeza, não gostam e não se sentem bem com ‘militante’ seu agredindo o outro. Muitos dos militantes de hoje terão que conviver com palanque único amanhã. E aí? Vão engolir o que disseram ou continuar agredindo?
Alguém, por acaso tem aí uma declaração textual, escrita ou gravada em áudio/vídeo com um primo tachando o outro de bandido, desonesto, isso ou aquilo? Difícil encontrar. Quem vive vomitando esse tipo de fúria é o babaquara militante de baixa extração intelectual, sem um pingo de bom senso, que tenta agradar seu chefe – sem perceber o desatino.
Conversei com as pré-candidatas a prefeito Cláudia Regina (DEM) e Larissa Rosado (PSB). Identifiquei forte disposição à luta em ambas. Nenhum traço de ranço; nenhuma rosnou ódio. Não creio que estimulem, participem, defendam ou mandem ‘comandos’ agirem com vilanias contra a honra alheia.
Portanto, não permitamos que uma minoria doentia assuma as rédeas da disputa municipal mossoroense. Chega. Basta!
Em ano de eleições sempre recorro a esta pérola do jornalista Alon Feuerwerker, muita decepção e desencanto com meus candidatos me tem sido evitados.
“Desconfie sempre dos políticos, especialmente em períodos eleitorais. É um exercício saudável. Não compre incondicionalmente as idéias que tentam lhe vender. Pense, raciocine, pondere. Não rompa amizades por causa da paixão política. Deixe sempre uma porta aberta para reconciliar-se com quem pensa diferente de você. Pratique a moderação. Se não por outro motivo, para não se sentir um idiota quando o seu líder decidir que é mais conveniente para ele fazer exatamente o contrário do que disse a você (e a todo mundo) que iria fazer”.