Em 21 anos, pela primeira vez o ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não será candidato a presidente da Repúbica. Isso, desde 1989.
Mas não deverá ficar distante do pleito em si. Ele tem a titular da Casa Civil do seu governo, Dilma Roussef, como eventual candidata.
Que Lula é um nome carismático, popular e predestinado, ninguém duvida. Porém o seu poder tem limites, como na transferência de votos. As eleições do ano passado mostraram isso.
Lula perdeu as eleições de 1989, 1994 e 1998 sob o mesmo discurso. Com a repaginação no laboratório do marqueteiro Duda Mendonça, ele venceu em 2002. Em 2006 veio a reeleição.
Mesmo com toda a popularidade atual, em que a forma de governar é aceita por 80% dos brasileiros, o presidente terá um desafio ainda maior em 2010: Dilma não é Lula.
Até aqui ela tem sido puxada para cima, quase atingindo a margem histórica de intenções de votos de Lula nas três primeiras disputas. E olha que estamos longe da competição de forma oficial. Entretanto até o topo a jornada é ainda mais difícil.
Agora é impossível calcular o peso de Lula e da máquina no governo para fazerem de Dilma a sua sucessora. A ministra é a vontade do presidente, nem tanto a do PT. É uma aposta de Lula. "O cara".
Veja AQUI a mais recente pesquisa sobre o quadro sucessório e avaliação do governo.























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