Carlos Santos,
Nauseante acompanhar o noticiário sobre a Câmara Municipal de Mossoró. Nosso parlamento local, com honrosas exceções, virou um armazém de secos e molhados. Para grande parte de seus membros, mercadejar parece ser o único objetivo.
Cumprir as obrigações constitucionais legiferante, e, sobretudo, fiscalizadora, não passa de letra de lei morta. A função julgadora, então, nem se fala. Muitos até que cumprem a função de assessoramento ao Executivo. Mas a que custo? A sociedade mossoroense, num silêncio leniente, sabe qual.
Grande parte dos nossos vereadores, ridicularmente, se recusa até a debater as propostas apresentadas pelo governo que apoiam. Ou não acredita nas propostas ou no governo.
Incrível que não se deem conta da importância do cargo para o qual foram eleitos. Para alguns, mostrar bravura – ou bravata – é ficar discutindo, pelas redes sociais, com blogueiros, jornalistas, eleitores ou quaisquer outras pessoas, num diálogo pedestre que, muitas vezes, apenas revelam o tamanho a que se acostumaram a ter.
Temos, sem sombra de dúvidas, uma das piores legislaturas na história da Câmara Municipal de Mossoró. É minha opinião como eleitor e cidadão. Quiçá, a pior.
Na sua grande maioria, demonstram alienação excessiva, subserviência desmedida, apego demasiado ao poder e desídia para com as funções do cargo.
Pode ser de menos – talvez o seja – mas não ter sessões por falta de quórum revela a importância que os ausentes – muitas vezes de forma reiterada – dão ao Legislativo. Esquecem que são detentores de cargo em que detém um poder, e que estes lhe apresentam como ônus, um dever.
Finalizo com um pedido, sem querer parecer simplista demais: não apequenem nosso Legislativo.
Márcio Alexandre, professor e servidor público
Faltou o professor dizer que, quem paga os salários dos vereadores é o povo.
O patrão paga salario ao funcionário para vê-lo trabalhando de segunda a sexta, e as vezes ate aos sábados e domingos. Nunca para vê-lo desfilando e ostentando riquezas pelas ruas da cidade durante o expediente.
Professor, o Brasil tem sido assim desde que foi descoberto. E digo mais: se melhorar estraga.
Deveriam descontar o dia não trabalhado como é feito com o trabalhador que os sustentam.
Concordo,sem dúvida a pior que já em 28anos que trabalho na cmm.