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sexta-feira - 27/01/2012 - 08:28h
Alternativa ao lengalenga

Uma proposta para o futuro de Mossoró

Professor, advogado e suplente de vereador em Mossoró, Tomaz Neto (PDT) acha que a discussão política em Mossoró tem favorecido à manutenção de um modelo nocivo de gestão pública. A sociedade paga caro por isso.

Ele propôs ontem ao vivo, no programa Cenário Político (TV Cabo Mossoró-TCM), uma mudança de foco na cobertura jornalística da imprensa local e de atitude da própria sociedade. Para ele, já que se fala tanto em “Mossoró do futuro, é preciso discutirmos os grandes temas do futuro de Mossoró”.

Ele sugeriu que o próprio programa de televisão e a emissora comandassem um seminário nesse sentido.

Em sua ótica, seria o ponto de partida para a formatação um elenco de propostas aos futuros candidatos a prefeito de Mossoró. “Maçonaria, Lions, movimento estudantil, clube de mães, sindicatos, universidades, conselhos comunitários, CDL etc. apresentariam ao final um documento com síntese desse trabalho”, disse.

Ele explicou ao Blog o cerne de sua proposta: “Minha ideia é que o povo saia dessa posição passiva, sempre esperando que caia do céu algum candidato milagroso. Ele dirá claramente o que quer, apontando um caminho. A sociedade civil organizada dirá o que quer e pensa, em vez de esperar que os políticos façam tudo ou não façam nada”.

Tomaz Neto acha um desperdício de tempo “esse lengalenga se a prefeita (Fafá Rosado-DEM) vai sair ou não do governo, se o PT faz coligação ou não faz, quem é vice de quem, quem é ou não é candidato”.

E cobrou: “Vamos aprofundar o debate sobre Educação, nossa Saúde, a segurança pública, a política cultural, emprego, mobilidade urbana e acessibilidade.” Para o vereador, presidente da ‘Constituinte Municipal’ que elaborou a Lei Orgânica do Município (LOM), no final dos anos 80, “até agora nenhum pré-candidato apareceu com propostas e os partidos estão preocupados em arrumar coligações, deixando de lado o que interessa. Isso é um absurdo!”

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Marcos Pinto. diz:

    É exatamente isso que a oligarquia politico-familiar numerada do tal “País de Mossoró” não quer nem ouvir falar. Debater para despertar a classe ignara ? Anestesiada – digo, um pouco saciada com as migalhas que caem das mesas fartas da oligarquia e de seus apaniguados?. Não há lei que proíbe/impeça o debate nas escolas, nos bairros, nas associações comunitárias, em clubes de mães e demais entidades que congreguem os segmentos sociais. Concordo com o colega Tomaz Neto.

  2. Benilson Silva diz:

    Meu amigo Tomaz, é por ai mesmo. Mas como mudar o foco de nossa midia? Se a pauta é obrigatória, e quem não cumpri-lá (fucionário) é demitido.. Pois os controlores da mesma são hoje quem detem o poder. E o pior, a nossa imprensa (Brasil) tem profissionais viciados (pagos), justamente com objetivo de mostrar apenas o que lhes convém. Também levará uns duzentos anos para mudar.

  3. CALIBRE 50 diz:

    Eu assisti o Thomaz Neto e corroboro com ele totalmente,a família imperial numerada como diz o nosso amigo M.P. trata o mossoroense com tanto desprezo que uma renúncia com conotação de conchavo e arrumado torna-se mais evidente e “importatante” do que os problemas mais graves que passa nossa amada MOSSORÓ,a metrópole do JEITO CERTO tá toda desajeitada e os políticos,principalmente os vereadores em vez de se juntar em MAGOTE para pedir a prefeita que não renuncie,deviam está mostrando serviço e em vez emparedar a prefeita,soluções para os mais graves problemas do nosso quinhão construido não pela família Imperial Numerada mas pelo suor do trabalhador que aqui Habita!é só!

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