• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
sexta-feira - 11/03/2011 - 11:18h

Universidades do Brasil ficam na “rabeira” do ensino


O Brasil não tem nenhuma instituição entre as cem universidades com melhor reputação no mundo, segundo ranking elaborado pela organização britânica Times Higher Education, referência na área.

A Universidade de São Paulo (USP) só aparece na 232 posição, e acabou representando todas as instituições da América do Sul. O país foi o único dos Brics — grupo de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China — a não figurar entre as cem melhores do ranking, que colocou a Universidade de Harvard no topo, com pontuação máxima em todos os critérios.

O ranking foi feito com base numa pesquisa com mais de 13 mil professores de 131 países. O resultado reforça a posição dominante das instituições americanas — sete das dez primeiras da lista são dos Estados Unidos —, do Reino Unido e do Japão.

Entre os Brics, a Rússia aparece com a Universidade Lomonosov de Moscou (em 33). A China com as universidades Tsinghua (em 35), Hong Kong (em 42) e Pequim (em 43). O Instituto de Ciência da Índia está entre as dez últimas da lista.

A pesquisa pediu aos acadêmicos para destacar o que eles acreditavam ser o mais forte das universidades para o ensino e a pesquisa em seus próprios campos. Harvard obteve cem pontos.

As outras cinco melhores classificadas foram: Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, nos EUA); Universidade de Cambridge (Reino Unido); Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA); Universidade de Stanford (EUA) e Universidade de Oxford (Reino Unido).

Extraído de "O Globo"

Nota do Blog – Crescimento econômico considerável, como no início dos anos 70, não está sendo convertido em combustível para o principal motor do desenvolvimento humano: educação.

Assim como no passado, o cavalo passa selado, enquanto nos contentamos com celulares, Ipad, TV´s de alta tecnologia e carrões…

E o futuro sem instrução adequada?

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Categoria(s): Terezinha Queiroz

Comentários

  1. kMendes diz:

    A coclocação das brasileiras mostra o nível de domínio tecnológico desse país. Simplismente precário.

  2. jb diz:

    De acordo com este ranking faço minhas as palavras do ex-ministro Marcílio Marques Moreira, segundo o ex-deputado Hélio Duque para Marcílio “O grande “shopping center” do mundo: os Estados Unidos. A “fábrica do mundo”: a China. O principal “escritório mundial”: a Índia. E a “grande fazenda” universal: o Brasil.”

    Destrinchemos aquela sua original caracterização do perfil econômico dos Estados Unidos, China, Índia e Brasil. O grande “Shopping Center” localiza-se naquele que é o maior mercado consumidor mundial, gerador em 2007 de um “déficit” na sua balança comercial de US$ 800 bilhões. A quase totalidade com a “grande fábrica” chinesa que tem naquele mercado a sua galinha de ovos de ouro. Já o “escritório mundial” se localiza na Índia, onde a tecnologia sofisticada e de ponta na área da informática e eletrônicos em geral vem se mundializando. Ao Brasil cabe ser a “grande fazenda”, que tem nas commodities agrícolas e minerais a sua principal base econômica na inserção na economia mundial.

    Fonte: Artigo “A grande Fazenda” Ex-deputado Hélio Duque

  3. WILLIAM PEREIRA DA SILVA diz:

    Este é um trecho de artigo que escreví A GRANDE REVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO publicado no Suplemento Escola da Gazeta do Oeste – //textuariowpereira.blogspot.com/2006/11/grande-revoluo-na-educao.html , no qual mostra o exemplo de como deve ser esta revolução na Educação no Brasil…….
    “Para quem atua na educação por mais de vinte anos tem uma sensação que esta revolução passa por uma volta aos sistemas de ensino do passado onde a educação funcionava plenamente. A revolução da Educação na China e em outros paises da América Latina foi necessariamente um alto investimento dos governos juntamente com uma rígida disciplina no funcionamento das escolas e Universidades, importando cientistas nas diversas áreas do conhecimento Humano, salários dignos aos professores e funcionários envolvidos nos sistemas educacionais. Somente impor a revolução educacional sem estes ingredientes é jogar dinheiro fora como vem sendo feito a décadas no Brasil. Tudo passa pelos altos investimentos e alto controle dos gastos e disciplina no funcionamento do sistema expulsando todos que estão na educação apenas como meio de ter um emprego fazendo da escola um mero local de trabalho sem dar a importância devida que ela tem.”

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