A frase em tom de alerta é do promotor da Saúde e da Cidadania de Mossoró, Guglielmo Marconi de Castro. A recomendação é às mulheres gestantes, que podem gerar crianças que necessitem de uma UTI neonatal, indisponÃvel na cidade.
"É o que estamos aconselhando", insiste.
Mossoró testemunha uma sequência de mortes de recém-nascidos, devido à falta de socorro especializado. A única UTI neonatal credenciada há cerca de sete anos, na prática não presta o serviço, reconhece o promotor ao Blog e ao Jornal do Meio Dia, da FM 95.
"É uma questáo de Ãndole polÃtica que só acontece no Brasil", identifica o promotor. O direito à vida é simplesmente ultrajado.
Para ele, o Judiciário também tem sua parcela de culpa nesse cenário tétrico, numa cidade com mais de 225 mil habitantes. "A Justiça não tem privilegiado as demandas coletivas," afirma. (…) "O poder Judiciário está devendo isso à população", reforça.
O MP ajuizou uma ação com pedido de liminar em maio deste ano, esperando sanear o problema. Até aqui, a petição não foi despachada.
O Estado, responsável pelo serviço denominado como de alta complexidade, foi intimado para se pronunciar e sequer se manifestou.
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