O presidente da Câmara Federal, Henrique Alves (PMDB), recebeu uma chuva de vaias nessa sexta-feira (17) em Natal. Tudo sob o testemunho do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
Henrique compôs mesa de evento de direito na capital do Estado. Na mesa, ao seu lado, o primo e prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT).
O palco desse tititi foi o Congresso Internacional de Direito Constitucional (visto como bastante desorganizado) no Centro de Convenções.
Michel Temer foi um dos palestrantes.
E ISSO AI
Vaiado não foi o Temer.
Vaiado não foi o Henrique Alves.
Vaiados foram os políticos brasileiros.
O povo já não aguenta tanta podridão na política.
O copo transbordou, a paciência esgotou-se.
Não será para mim surpresa se acontecer uma mudança brusca nos rumos deste país.
Movimentos populares estão sendo organizados para protestar contra este estado de coisas.
No final deste mês será no Rio.
Em junho, Brasília.
Na França de Luís XVI a realeza não se deu conta a tempo de que o luxo dos palácios era mantido pela miséria do povo.
Hoje, os políticos brasileiros não estão percebendo que a corrupção é mantida às custas de impostos escorchantes. Sequer sentem o descontentamento que se alastra por todos os setores da sociedade.
Se teremos relâmpagos e trovões em breve, não sei.
Só sei que continuar do jeito que está não continua.
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EXISTE COISA MAIS RIDÍCULA DO QUE UM JABUTI NA COPA DE UMA MANGUEIRA?
Seu filho ainda não recebeu o fardamento escolar?
Ligue 0800 61 61 61.
Ou mande e-mail para o FALE COM A PRESIDENTA.
Hoje estive na Churrascaria Mossoró.
Tinha que buscar aconselhamento com o meu guru, o Grande Piromba.
Relatei ao mestre as sugestões sobre segurança que em vão tentei levar ao conhecimento das autoridades. Falei ao meu conselheiro do crescimento da violência, da falta de transparência dos gestores públicos, da não entrega do fardamento escolar, da falta de água nas escolas.
Falei ao Piromba de muitas coisas que não consigo compreender como acontecem e ninguém se toca.
A tudo o Piromba ouvia calado. Apenas olhava-me cada vez mais fixamente, como se buscasse vislumbrar alguma ironia no meu olhar.
Quando terminei de lhe falar tudo o que me assombrava nesta cidade, apenas disse:
– HOMÊ, AQUI É MOSSORÓ!
Baixei a cabeça e ri.
Que mais podia fazer?
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