Em resumo, é essa a conclusão de encontro entre lideranças oposicionistas de Caraúbas, à noite dessa quarta (20) – veja matéria postada mais abaixo -, em Mossoró, no restaurante "Travessia". Irmão do empresário Ademus Ferreira (grupo Aficel), Ademar deve enfrentar o prefeito Eugênio Alves (PR). Ele tem um arco de adversários tentando se juntar contra si.
Ademus foi um dos principais endossantes da postulação de Eugênio Alves em 2004. Rompeu com ele. Outros também o fizeram.
Mas é fácil perceber, que o nome de Ademar não congrega. A principal credencial é ser mano de Ademus.
Por vaidade e imposição, os oposicionistas talvez terminem dando a Eugênio o discurso que está se esvaindo entre seus dedos. Ele, isso é indubitável, é um homem de sucesso. Construiu o êxito pessoal com as próprias mãos, trabalho e inteligência.
E Ademar, além de "irmão", levará o quê à campanha? Hein?
Está certo o ex-prefeito Júnior Gurgel (PR), rompido também com Eugênio, que não esteve na reunião de ontem: "Uma boa causa precisa de um bom nome."
Está bem visto que você além de só vê um lado na polÃtica caraubense, só defende a posição deste prefeito que na visão de todo mundo que mora em caraúbas, é um prefeito perseguidor, governa caraúbas com mão de ferro, e cada dia que passa está ficando só e a oposição está sim unida todos sabem da responsabilidade que tem para derrotar este Nogento
Não temos escolha nesse momento, vai qualquer um para derrubar esse Hitler. O sucesso dele só serviu para ele.
A oposição ja têm um nome, e não pode impurrar ninguém de “guela abaixo. È o Júnior Praxedes O JP, Que já está conhecido na cidade como “Junta Povo”!
Tem melhor em Caraúbas, Porque , Ademar ? Porque o irmão tem dinheiro ? Calma , nenhum e nem outro.
CarÃssimo jornalista,
A polÃtica em Caraúbas será um verdadeiro show este ano. Adquiram suas senhas e assistam de camarote. Os Ferreiras apoiaram Eugênio no pleito passado crendo piamente que o poder municipal seria dividido. Não foi. Agora, eles estão mais céticos: poder não se divide, se soma e se multiplica numa só mão. Apoiados nessa filosofia os Ferreira representam ao mesmo tempo o medo e a tranqüilidade de Eugênio Alves. O medo porque tiraram dele uma das principais marcas de popularidade, o atual vice-prefeito Assis de Romão, e ainda estão puxando um cordão que tem se alongado à medida que outubro de se aproxima, o da oposição. Mas, os Ferreira só têm dinheiro e sede de poder, dessa constatação surge suspiros aliviados de Eugênio Alves. Ele sabe que os empresários não têm liderança polÃtica e caminham num sentido que acabará por dividir a oposição e, isso sim, é importante para Eugênio e sua baixa popularidade.
Eugênio não foi mal prefeito. Vá lá, foi até bonzinho, mas nunca se aproximou do povo, nunca foi um articulador nato. Desperdiçou Wilma no último round para 2008, afastou do poder na prefeitura atores importantes no cenário polÃtico local, não pagou as contas de campanha com os Ferreira… Resultado, não tem muitos panos para as mangas, apenas a máquina.
De um lado a máquina pública da PMC, de outro a máquina privada da Grupo Empresarial Ferreira e os polÃticos e seus partidos brigando por uma pontinha. Aposto, vai dar Eugênio de novo, não por sabedoria nem por eficiência polÃtica de sua parte, mas por burrice e ineficiência polÃtica da sua oposição.