Por Augusto Frederico Schmidt
A poesia fugiu do mundo.
O amor fugiu do mundo —
Restam somente as casas,
Os bondes, os automóveis, as pessoas,
Os fios telegráficos estendidos,
No céu os anúncios luminosos.
A poesia fugiu do mundo.
O amor fugiu do mundo —
Restam somente os homens,
Pequeninos, apressados, egoístas e inúteis.
Resta a vida que é preciso viver.
Resta a volúpia que é preciso matar.
Resta a necessidade de poesia, que é preciso contentar.
Augusto Frederico Schmidt (1906-1965) – Escritor, poeta, editor de livros, empresário e amigo-assessor do presidente Juscelino Kubitsheck.
Carlos.
Sem poesia falta sonho ao mundo. Sem amor, nada resta. É como viver no deserto, pq não conversamos com construções nem com casas. Homens apressados não param para nos ouvir e nem param para atender e dar carinho à sua própria família. Visualizei aqueles soldadinhos de chumbo…
Um abraço. Naide.
Outro assunto.
Fiquei sem o “nosso” blog desde o dia 11. Houve algo?
Abraços.
Naide.
NOTA DO BLOG – Bom dia, Naide. Tivemos problemas com equipamentos e precisei viajar. Na estrada, mesmo com equipamento móvel (iPad), ficou difícil produzir. O editor desta página precisa correr mundo para se manter vivo e garantir que as crias caminhem com os próprios pés. Esse “nosso” Blog é válvula de escape, terapia e paixão. Não posso largá-lo, mas prometo mais empenho para evitar vácuos dessa ordem. Abração.
Atualíssimo.