quarta-feira - 05/09/2007 - 18:11h

Venda do Hotel Thermas começa a “andar”

Nas entranhas dos meios forenses, é algo a espantar a velocidade com que nos últimos dias avança um rumoroso processo: a venda do Hotel Thermas de Mossoró.

O equipamento público foi à leilão em 1990.

De lá para cá, a cobertura financeira da aquisição ficou emperrada, construindo um débito que até bem pouco tempo era superior a R$ 9 milhões. Pelo que se comenta, as contas estão sendo batidas pela merreca de R$ 2,2 milhões.

O bem público é realmente muito pouco valorizado.

Será que os companheiros do PT vão se exasperar com o assunto, como fazem até hoje com a privatização de empresas da União negociadas na era FHC? Ou vão fazer de ouvidos de mercador?

Depois volto ao assunto.

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Comentários

  1. Antonio Pedro da Costa - advogado diz:

    É vergonhoso o resultado do processo de privatização pelo qual passou o País, onde o patrimônio público foi entregue de mão beijadao ao capital privado sob a alegação da ineficiência do poder público para administrá-lo. A rede de hotel construída nesse Estado em nome da expansão do turismo, endividou o erário, obrigando a populção, notadamente os mais pobres que necessitam da presença do Estado para atender aos serviços básicos de saúde, educação, moradia, etc, a pagar um preço alto pela omissão. Toda Mossoró e região oeste do RN deveria se mobilizar para cobrar uma solução razoável para esta zorra. Não se trata ser do PT ou de qualquer outra agremiação político partidária, mas é uma questão de cidadania, para ser mais franco: de vertgonha na cara.

  2. Ramirez Fernandes - Advogado diz:

    Infelizmente, verdade seja dita, o processo de privatização já provou a este país que o Poder Público é ineficiente, pesado e irresponsável, como percebe-se dos casos de sucesso empresariais pós privatização, tais como, EMBRAER, VALE DO RIO DOCE, TELEFONIAS (TELEMAR, EMBRATEL…), COMPANHIAS DE ENERGIA ELÉTRICA, dentre outras mais, que somente foram e são sucessos graças a administração privada, que investem o capital e se esforçam com competência, investimentos, responsabilidade e experiência empresarial para o desenvolvimento das empresas, gerando empregos, aumento de arrecadação trtibutária, riqueza nacional, prestígio nacional e internacional, profissionalização do mercado. Ou seria mais cômodo abandonoar a privatização e nos conformarmos com o país atrasado e ficar assistindo a ineficiência estatal? Concordo que não seja a saída ideal, no entanto, devemos esperar de braços cruzados “um dia” em que o enfadonho Estado encontre uma solução “menos drástica”, se assim consideram os opositores da idéia? Sou simpatizante da idéia de que cada um deve ter um “norte” a seguir, sem querer abarcar o “mundo com as pernas”. O Estado deve se preocupar com o Social, que é deficitário e possui uma gama ampla de atribuições, bem como, garantir os direitos básicos aos cidadãos, delegando para a iniciativa privada o que melhor ela sabe fazer: DESENVOLVER O PAÍS.

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  1. […] 1979 e, como outros empreendimentos estatais, sofreu com a má administração; foi posteriormente privatizado e a partir daí passou por grandes melhorias), em uma área que havia sido desapropriada para […]

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