Aconteceu o que estava se desenhando há considerável tempo e este Blog vinha antecipando em filigranas: o vice-prefeito Luiz Carlos Martins (PT) resolveu formalizar rompimento político. Passa a ser dissidente e deixa o prefeito Francisco José Júnior (PSD) ainda mais à vontade para ser o que tem sido: ele.
Em sua nota, denominada de “Indignação e Solidariedade, ele disseca a gestão municipal conduzida por “Silveira”. Faz uma espécie de autópsia, tratando-a como antidemocrática, centralizadora, sem transparência e distante das demandas sociais. Vai mais além.
Veja abaixo a íntegra da nota:
Na condição de Vice-Prefeito de Mossoró, venho a público reafirmar nosso distanciamento político e administrativo diante à condução da gestão do Prefeito Silveira Júnior (PSD), que ao optar por um modelo de gestão centralizador e indiferente às demandas sociais da cidade, assume uma feição autoritária na relação com os mais diversos segmentos sociais e se mostrou incapaz, ao longo do curto mandato, de manter uma relação institucional e respeitosa com a Vice-Prefeitura.
Ademais, destacamos ainda a falta de transparência dos atos do Executivo e ausência de uma agenda política e programática capaz de enfrentar a crise econômica e administrativa, bem como o quadro de insolvência que o município vivencia. Nestes trinta anos de vida pública, sempre pautei minha conduta com seriedade, respeito e transparência.
Mossoró inteira conhece as minhas concepções de manter-me fiel aos meus princípios cristãos, éticos e políticos. Exerci mandato de vereador em três Legislaturas e fui alçado à condição de Vice-Prefeito, por consequência da cassação justa e inquestionável da Prefeita eleita em 2012.
Atendi prontamente à indicação do meu partido, o PT, e também o convite do então Prefeito Interino Silveira Junior. Mas atendi, sobretudo, a necessidade da minha cidade que vivia momento de instabilidade institucional e exigia dos seus cidadãos e cidadãs espírito público.
Renunciei ao mandato de vereador e me coloquei à disposição de uma gestão, que se iniciava com amplo apoio popular e esperança de uma nova cultura política na gestão da cidade. Os fatos subsequentes ao ato de posse foram marcados por tratativa nada aceitável para um Vice-Prefeito, que não almejava um emprego, pois já era professor aposentado da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e exercia o mandato de Vereador.
Apresentamos ideias e propostas galgadas na concepção construída ao longo da nossa militância. Mas todos os sinais da gestão iam de encontro aos nossos princípios. Veio o desconforto quando cobramos mudança de rumo da gestão.
Ao tomar posse na condição de Vice-Prefeito, passei dois meses sem gabinete e nenhuma assessoria/servidores. Em seguida, ocupei por mais de um ano, juntamente com meus assessores, uma sala cedida pela Controladoria do Município, no edifício Rômulo Negreiros.
Somente, no mês de setembro de 2015, portanto, dezoito meses do exercício da função pública, que me foi outorgada pela vontade soberana do povo, a Vice-Prefeitura passou, mesmo sem identificação visual, a ter endereço. Contudo, sem a mínima estrutura para dar cumprimento às prerrogativas institucionais e que espero não serem revogadas por decisão do Senhor Prefeito, a exemplo do que vem ocorrendo unilateralmente com pessoas, que dividem comigo responsabilidades e compromissos em bem servir ao Povo de Mossoró, através das ações e iniciativas, dentre as quais destaco, o projeto Escuta popular, Fórum Pensando Mossoró, GT Orçamento Democrático, efetiva participação nas Conferências Municipais, posicionamento público em todos os momentos de impasses em defesa dos direitos dos estudantes, servidores municipais e terceirizados, categorias dos camelôs e taxistas, dentre outros.
Diante destas responsabilidades, manifesto meu compromisso na defesa dos interesses da cidade, reafirmando a agenda de trabalho que tenho executado com minha assessoria e o posicionamento político programático assumido publicamente em relação à gestão, que por não se coadunar com o modelo de gestão pública pelo qual lutei e pedi respeitosamente o voto de cada mossoroense, não é mais merecedora do meu apoio.
Fizemos uma escolha que não nos restam dúvidas: Entre uma gestão calcada em métodos antidemocráticos, na falta de transparência com os recursos públicos e na falta de respeito à centenas de trabalhadores e trabalhadoras, assumimos manter nossa trajetória de compromisso com as classes populares.
Por último, quero manifestar o meu irrestrito apoio e solidariedade à toda minha assessoria, que vem sendo vítima de retaliação pelo Executivo, o que se caracteriza em ato de absoluto desrespeito às prerrogativas e à autonomia de gestão que o Vice-Prefeito exerce constitucionalmente e sobre a qual, ao nosso entender não cabe ingerência unilateral do Chefe do Executivo.
Ao incidir sobre as minhas prerrogativas, esquece o Senhor Prefeito de zelar pelas de si próprio, o que, aliás, reflete de forma velada o descompasso dos seus atos com as reais necessidades da população e a sua opção em perpetuar uma agenda política reprodutora dos costumes e vícios que marcam a administração pública de Mossoró.
Mossoró, 14 de Dezembro de 2015.
Luiz Carlos de Mendonça Martins
Vice-Prefeito
“Mossoró inteira conhece as minhas concepções de manter-me fiel aos meus princípios cristãos, éticos e políticos.”
“venho a público reafirmar nosso distanciamento político e administrativo diante à condução da gestão do Prefeito Silveira Júnior (PSD), que ao optar por um modelo de gestão centralizador e indiferente às demandas sociais da cidade”se mostrou incapaz, ao longo do curto mandato, de manter uma relação institucional e respeitosa com a Vice-Prefeitura.”
“destacamos ainda a falta de transparência dos atos do Executivo e ausência de uma agenda política e programática capaz de enfrentar a crise econômica e administrativa, bem como o quadro de insolvência que o município vivencia”
“Nestes trinta anos de vida pública, sempre pautei minha conduta com seriedade, respeito e transparência.”
“o modelo de gestão pública pelo qual lutei e pedi respeitosamente o voto de cada mossoroense, não é mais merecedora do meu apoio.”
“a sua opção em perpetuar uma agenda política reprodutora dos costumes e vícios que marcam a administração pública de Mossoró.”
E ainda tem quem diga que Inácio Augusto de Almeida é quem bate forte neste prefeito.
Ao Luiz Carlos de Mendonça Martins lembro que faltou nesta Nota deixar claro a todos os mossorenses porque se cala ante as acusações do Seu Cinquentinha de que está indiciado em um processo.
Seu Cinquentinha esta é hora de cobrar uma declaração do Luiz Carlos de Mendonça Martins a respeito do processo que você diz ele estar indiciado. Ou cobre agora ou não toque mais neste assunto.
Por que estou me metendo neste imbróglio? Porque Luiz Carlos Martins é minha segunda opção de voto e de apoio em 2016. E por detestar que em maracutaia se mete ou se meteu é que quero ver tudo esclarecido. Dar calado como resposta é próprio dos que não podem responder. Isto você sabe Luiz Carlos.
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SAL GROSSO NÃO VAI PRESCREVER! SAL GROSSO NÃO VAI PRESCREVER! SAL GROSSO NÃO PODE PRESCREVER!
UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER O VÍRUS ZIKA.
TOMAZ NETO NÃO VAI MOSTRAR A CÓPIA DO RELATÓRIO DA AUDITÓRIA QUE CONTÉM FATOS ESCABROSOS? PODE UM VEREADOR ESCONDER RELATÓRIO QUE CONTÉM FATOS ESCABROSOS? PARECE MENTIRA!
Seu Inácio qual é sua primeira opção. O senhor só declarou a segunda. A sua pergunta agora eu transfiro para o Ministério publico e a sétima Vara da Fazenda Pública. Eles tem a resposta. OK.
Seu Cinquentinha, aproveite e transfira também a resposta que até hoje não deu ao NETO VALE sobre a forma como conseguiu os plantões. Você escreveu aqui neste blog que foi escolhido.
MAS JAMAIS DISSE QUAL O CRITÉRIO USADO PARA ESTA ESCOLHA.
Alguém em Mossoró acredita que neste governo de retaliações, governo que não admite sequer sugestões, imagine críticas, um oposicionista pode ser escolhido entre outros profissionais para se beneficiar com plantões.
A minha primeira opção é um nome novo. Alguém que nunca esteve metido na política. Imaginei o Padre Talvacy Chaves ou o Juiz Herval Sampaio. Não sei se um destes será candidato. A segunda é o Luiz Carlos Martins, CASO ELE RESPONDA AOS SEUS QUESTIONAMENTOS. A terceira é Rosalba. A quarta, Josué.
Por que posso falar assim de foma clara e inequívoca? Porque sou independente. Para viver como pobre independo de ser escolhido para isto ou aquilo.
E você, Seu Cinquentinha, pode dizer o que tanto conversa com vereadores oposição de H?Vereadores que ESCONDEM cópia da auditoria realizada na prefeitura e que contém, segundo declarou Tomaz Neto, FATOS ESCABROSOS? Vereadores que fazem uso da LEI DA MORDOMIA DOS VEREADORES e que pregam transparência, mas jamais declaram quantos mil litros de gasolina gastam por mês através desta lei que afronta, fere e machuca todos os mossorenses. Você vai votar em quem? Em Silveira e assim manter os plantões? Ou vai sair mais uma vez candidato para drenar votos da oposição verdadeira?
Eu lhe avisei do efeito osmose. Você não entendeu ou se entendeu preferiu não acreditar. E percebe-se claramente o quanto você mudou. Não mais critica a atual administração. Desvia o foco para cobrar do Luiz Carlos Martins explicações sobre um processo. Não sirva de cavalo do cão para gente que você sabe muito bem quem é. Até porque você sempre viveu em Mossoró. Não destrua todo o seu passado de oposicionista por risinhos e tapinhas nas costas.
AO SR. LUIZ CARLOS MARTINS, QUE ESCLAREÇA DE UMA VEZ POR TODAS ESTAS ACUSAÇÕES DO SEU CINQUENTINHA DE QUE ESTÁ INDICIADO EM PROCESSO E, CASO ESTEJA, QUE PROCESSO É ESTE.
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SAL GROSSO NÃO VAI PRESCREVER! SAL GROSSO NÃO VAI PRESCREVER! SAL GROSSO NÃO PODE PRESCREVER.
..Usando as palavras de Michel Temer ” Vice Decorativo”, ou seja, não é nada; Senhor Luiz, daqui
apouco normaliza, a situação é só a caneta mágica do JOM rascunhar…