O Rio Grande do Norte vive um verdadeiro extermínio de jovens. É isso o que demonstram os dados sobre a violência, tanto aqueles disponibilizados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) como os números levantados pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH).
De acordo com matéria da Tribuna do Norte (edição 06/03), a média chegou a 3,7 homicídios por dia no RN (aumento de 41,76% em relação à média registrada em 2012, que foi de 2,61).
O Itep registrou 235 homicídios no estado de 1º de janeiro até 5 de março. Apenas no final de semana passado (8, 9 e 10/03), foram registrados 22 homicídios em todo o RN, segundo levantamento feito junto às delegacias pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos.
Ainda de acordo com o CEDH, até 14 de março, apenas em Natal, o número de homicídios chegou a 115. Levantamento feito pelo nosso mandato no sistema do Itep, com informações complementares colhidas junto ao CEDH, identificou 22 homicídios ocorridos de 6 a 15/03.
As estatísticas apontam, ainda, que o perfil das vítimas é, predominantemente, de adolescentes e jovens entre 15 e 27 anos de idade. Essa faixa etária concentra 75% dos casos de mortes violentas. Os números, por si só, comprovam o extermino em curso da juventude potiguar.
Para discutir esse tema, o mandato do deputado Fernando Mineiro (PT) programou um debate na próxima segunda, 18, às 18h30, na sala 60 do IFRN de Cidade Alta (Avenida Rio Branco). O objetivo é sensibilizar e mobilizar os movimentos sociais, em particular os movimentos juvenis, para exigir medidas concretas dos poderes públicos em todos os níveis (municipal, estadual e federal).
O debate é livre e aberto ao público.
Carlos,
veja abaixo o que Zé Agripino disse hj no G1, será que tem a mesma opinião sobre o Rn da Rosa.
José Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado
“É uma peça de campanha, não é uma reforma ministerial. Ela está fixando o apoio dos partidos com inquietações internas. No caso do PDT, politicamente ela garante apoio desse partido. E com relação ao PMDB, ela troca peças sem critérios técnicos, com critérios eminentemente políticos. Com o lançamento da candidatura dela pelo ex-presidente Lula e essa reforma política, o que eu temo é que os próximos dois anos de governo sejam voltados paro o interesse na reeleição e não o interesse da sociedade brasileira. Ou seja, temo que nos próximos dois anos as ações do governo tenham cunho eleitoreiro em vez de atender as demandas da sociedade.”
Zé Agripino falando isso me causa calafrios e indignação. Um político de mão cheia, grande influência entre os pares e nosso estado empobrecendo a cada dia que passa nas mãos de vários incompetentes, enfim perdeu a chance de ficar calado.
Nota: não defendo ninguém, todos tem defeitos e qualidades, contudo em matéria de Gestão Pública o governo de rosalba ensina tudo o QUE NÃO DEVE SER FEITO quase de forma didática.
É uma pena para o futuro de uma naçaõ vê essa juventude morrer dessa forma.Algo tem que ser feito prá estancar essas mortes tao precoces.
São as coisas acontecendo no RN.
O senador José Agrepino nao tem moral,é o pior dos políticos,porque se acha cem por cento limpo.
Debater o que?
Até o Zé Doidinho sabe de cor e salteado que a morte destes jovens está ligada ao consumo de drogas.
Como não tem coragem de fazer um combate duro ao tráfico de drogas ficam se comportando como os ratos da fábula do La Fontaine.
Acabem com o tráfico de drogas!
Na Tailândia estão conseguindo acabar.
PENA DE MORTE para os traficantes foi o que fizeram lá.
Deu resultado e outros países estão seguindo o exemplo da Tailândia.
Na Indonésia o porte de drogas é agora punido com PENA DE MORTE.
Mas aqui o traficante é preso de manhã e de tarde já está solto.
Não desejo que o Brasil adote PENA DE MORTE para os crimes de tráfico de drogas. Mas PRISÃO PERPÉTUA ficaria de bom tamanho.
Em que outro país do mundo os traficantes são conhecidos pelos nomes e as suas bocas de fumo tem endereço certo e sabido?
Outro dia li num jornal do Maranhão que um ladrão tinha sido preso perto da BOCA DE FUMO DO LOURO.
Boca de fumo servindo como referência para situar o leitor do local da prisão do assaltante.
Breve leremos notícias semelhantes nos jornais de Natal e de Mossoró.
Sobre esta notícia publicada no jornal maranhense eu escrevi uma crônica.
Que Deus abençoe a todos nós.
Prisão Perpétua, CONCORDO PLENAMENTE!
Parece Até Mentira
Inácio A. Almeida
No jornal, leio: Bandido preso perto da boca de fumo da Rua do Peixe, no Bairro de Fátima. Isto em São Luís do Maranhão. Só faltou dar o CEP da boca de fumo.
Meu Deus será que boca de fumo agora serve como referência para localização?
A que ponto chegamos?
Estou pensando seriamente em mandar uma carta ao Bom Boêmio e endereçar a missiva dando como referência esta boca de fumo.
Seria mais ou menos assim:
Ao Bom Boêmio
Rua do Peixe
Perto da Boca de Fumo da Rua do Peixe
Bairro de Fátima
São Luís – MA
CEP: Tal e tal e tal.
Com certeza a correspondência chegará. Qualquer dúvida basta o carteiro perguntar a algum policial onde fica a boca de fumo da Rua do Peixe, no Bairro de Fátima.
Sabemos que o costume se instala pouco a pouco, de uma forma até mesmo tímida, mas que com o tempo cresce, ganha força, agiganta-se e passa a mostrar-se em toda a sua plenitude, de uma forma imperiosa sem que tenhamos mais coragem sequer de encará-lo.
O que está acontecendo nada mais é do que o resultado de uma tolerância alimentada pela covardia que, eufemisticamente, rotulamos de complacência. E assim terminamos por criar e manter uma sociedade apodrecida que se acostuma a toda sorte de mazelas. Ou será que alguém fica indignado ao saber que o marginal perseguido e preso já responde a vários processos por latrocínios, estupros e tudo o mais que o código penal capitula? Nem mais nos perguntamos porque um bandido com esta periculosidade estava solto. Lemos o jornal com estas notícias e jogamos num canto qualquer. Nem nos tocamos mais com esta impunidade que se institucionalizou na sociedade brasileira. Outro dia vi na televisão, num grande tele-jornal, em horário nobre, um CORONEL DA POLÍCIA afirmar candidamente que SOLICITOU permissão aos traficantes para prestar socorro às vítimas de um deslizamento de terra num morro carioca.
E assim seguimos, aceitando os maiores absurdos como fatos naturais. Naturais, sim, pois de tão corriqueiros passaram a ser aceitos como parte do nosso dia-a-dia.