Cá com meus botões: como faz falta o ex-vereador Cleodon Bezerra de Oliveira. Despediu-se de nós dia 1º de março de 2019, na UTI do Hospital Wilson Rosado (HWR), em Mossoró.
Tinha 77 anos e Areia Branca era sua cidadela, sendo universal em sua província.
Coisa escassa na política nativa, o compromisso, ele era uma dessas exceções que valorizavam mais ainda a raridade.
E não fazia nenhum esforço para honrar slogan que ostentava em campanha e fora dela: “Mantendo a palavra.”
Sim, sim, desse jeito.
Por décadas foi aluizista, foi PMDB, foi MDB. Sempre. Nos quatro mandatos como vereador, antes deles; além dos cargos públicos. Nunca mudou. Respeitado no seu time e por adversários – jamais seus inimigos.
Empresário, político, prático da navegação, amante do rádio, Cleodon era um homem de muitos amigos. Fácil escalá-lo para qualquer prosa ou tê-lo próximo num passeio pela poesia de Manuel Bandeira, por exemplo.
Amava a música, se encantava com a boa escrita.
Até ouço aqui e ali, aquele vozeirão fazendo bico e me dando um tamanho que sempre gostei: “Carlinnn!”
Trazendo boas novidades, ou nem tanto, a gente terminava gargalhando por qualquer coisa, por qualquer razão.
Ah, Cleodon! Você faz muita falta, sim.
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