quinta-feira - 08/07/2010 - 17:50h

“Webcomício” no Twitter gera “claque” virtual irritante

A linguagem da Internet é um processo em construção. Mesmo assim, não parte do zero. Nasce dos próprios princípios da comunicação como a conhecemos de outros veículos, sobretudo o impresso.

Em se tratando de comunicação numa campanha eleitoral, é tolice se imaginar que Blog-Twitter vai decidir campanha. Mas é certo de que o mau uso de instrumentos como eles podem dar efeito contrário.

No Rio Grande do Norte, por exemplo, nos primeiros dias de campanha ainda sem a propaganda em rádio e TV ou mesmo comícios e corpo-a-corpo, o que abunda é o aparelhamento da Internet. O vale-tudo ganha dimensão irritante.

Talvez iludidos pela distorção quanto à campanha de Barack Obama (EUA), onde o Twitter e outras ferramentas da Web foram muito utilizados, certos políticos exagerem tanto. Bote exagero nisso.

O Twitter, rede de relacionamentos na Web, formada por microblogs, é a aposta do momento. Alguns candidatos formam desagradável "corrente" de elogios e "incentivos" em torno de si. Querem nos fazer crer que tudo é espontâneo.

Assim, tentam substituir a concentração pública nas praças e avenidas, com seus puxa-sacos ao vivo, pela figura do "sabujo virtual". Novo meio para um velho costume político.

Nos dois casos, algo gosmento e de efeito duvidoso.

A aporrinhação parece infindável. Entretanto começa a pipocar reação.

Aos poucos, muitos internautas excluem endereços de candidatos e aliados que apostam nesse "webcomício". Queixas são feitas no próprio Twitter a esse modelo de propaganda chata.

A expectativa é que políticos e alguns assessores se toquem.

Até água em demasia faz mal. Afoga. Mata.

Veja aqui o endereço do Twitter deste Blog: www.twitter.com/bcarlossantos

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Categoria(s): Paulo de Tarso Fernandes

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