A linguagem da Internet é um processo em construção. Mesmo assim, não parte do zero. Nasce dos próprios princípios da comunicação como a conhecemos de outros veículos, sobretudo o impresso.
Em se tratando de comunicação numa campanha eleitoral, é tolice se imaginar que Blog-Twitter vai decidir campanha. Mas é certo de que o mau uso de instrumentos como eles podem dar efeito contrário.
No Rio Grande do Norte, por exemplo, nos primeiros dias de campanha ainda sem a propaganda em rádio e TV ou mesmo comícios e corpo-a-corpo, o que abunda é o aparelhamento da Internet. O vale-tudo ganha dimensão irritante.
Talvez iludidos pela distorção quanto à campanha de Barack Obama (EUA), onde o Twitter e outras ferramentas da Web foram muito utilizados, certos políticos exagerem tanto. Bote exagero nisso.
O Twitter, rede de relacionamentos na Web, formada por microblogs, é a aposta do momento. Alguns candidatos formam desagradável "corrente" de elogios e "incentivos" em torno de si. Querem nos fazer crer que tudo é espontâneo.
Assim, tentam substituir a concentração pública nas praças e avenidas, com seus puxa-sacos ao vivo, pela figura do "sabujo virtual". Novo meio para um velho costume político.
Nos dois casos, algo gosmento e de efeito duvidoso.
A aporrinhação parece infindável. Entretanto começa a pipocar reação.
Aos poucos, muitos internautas excluem endereços de candidatos e aliados que apostam nesse "webcomício". Queixas são feitas no próprio Twitter a esse modelo de propaganda chata.
A expectativa é que políticos e alguns assessores se toquem.
Até água em demasia faz mal. Afoga. Mata.
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