Prezado blogueiro-jornalista,
Wilma de Faria (antiga Wilma Maia, que começou no PDS, depois passou pelo PDT, e agora posa de socialista no PSB) e José Agripino Maia (nascido politicamente nos braços da ditadura militar, ex-ARENA, ex-PDS, ex-PFL e agora DEM), estiveram juntos por muito tempo.
Conhecem-se bem.
Tudo o que um disse do outro, tem tudo para ser verdade.
Wilma, por sinal, ainda não se firmou como "terceira força" da política do RN, que vira e mexe está polarizada (infelizmente) entre Alves e Maia. Mas, também, Wilma não seria uma terceira força tão diferente.
Traz consigo, enraizados desde os tempos em que convivia com os dois grupos, vícios de uma política apequenada, sem grandes novidades.
Os dois, em verdade, acabam por se merecer.
Alcimar Antônio – Webleitor e advogado
Olá Carlos Santos!
Não é verdade que Wilma é igual a Agripino…ela não é igual a Agripino, não…quando o Sr. Agripino convidou ela e ela passou um tempinho no atraso político, ela já sinalizava noutro azimute, quando se encontrava prestigiando as visitas de Lula a Natal, Lula ainda um desconhecido do cenário político e somente conhecido no sindicato dos metalúrgicos…Wilma teve a coragem real de romper com Agripino e seguir sua administração, tanto na prefeitura de Natal quanto no governo do RN, com ousadia…
Agripino, quando Wilma ganhou o governo do RN chegou no segundo turno, mas como fez agora no governo Micarla, tentando mandar no governo, controlar as rédeas da administração, à moda dos impérios, fez o mesmo com Wilma…e quando Wilma não lhe deu os espaços todos, ele disse, em Mossoró, que o seu governo era um governo sem cérebro…acredito que sem cérebro é ele próprio que sempre governou à moda dos impérios, sem visão popular e somente na base da suposição e arrogância…
Não defendo por defender Wilma de Faria, mas este governo dela fez o RN avançar…e muito em relação a outras administrações, mesmo com figuras impolutas e conspícuas dentro do PSB…mas eu sempre dizia que tanto Lula era maior que o próprio PT quanto Wilma era maior que o PSB…
Deve=se dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus…e Wilma é, na minha ótica, uma grande administradora e, portanto, merecedora para ir pro senado, fazer parceria com Sávio Hackradt, do PC do B…
Carlos Gomes
//www.avancatibaudosul.blogspot.com e //www.blogdocarlosgomes.blogspot.com
Prezado blogueiro-jornalista,
Depois de ter enviado o comentário anterior, senti a necessidade de esclarecer um ponto. Comentando sobre essa arenga de Wilma de Faria e José Agripino Maia, referi-me apenas às posturas política, administrativa e partidária de ambos, que considero sem grandes avanços para o RN. Em momento algum eu quis me referir a questionamentos sobre processos judiciais e sobre quem é ou não é “ficha limpa”, pois, além de não ser do meu interesse entrar nessa seara, eu não tenho qualquer dado ou elemento para falar do assunto. E por isso eu jamais falaria. Para mim, até prova em contrário, os dois são “fichas-limpas”.
A crítica posta no comentário anterior, repita-se, restringe-se aos campos político, partidário e administrativo. Nada mais.
E, mais uma vez, parabéns pelo Blog, um endereço de leitura obrigatória para quem deseja se manter informado sobre política de Mossoró e do RN, e, além de tudo, um endereço de muita democracia, que sempre permite o debate sadio, em que não haja ofensas pessoais a “A” ou “B”.
Forte abraço.
Candidato ficha limpa homem bom trabalhador, mulher seria e competente gente honesta de valor,candidato ficha suja passado comprometedor quem ja fez fara de novo nunca vote em quem roubo!
Já mencionei aqui, neste espaço, uma manchete sobre Já Já. Vou postar aqui outra vez: Leia a CAROS AMIGOS; ano XII, número 133 de abril 2008. A manchete tá assim entitulada: ” JOSÉ AGRIPINO QUEM É? A POSE DE SANTA DE ALTAR DISFARÇA O NEOCORONEL COM TODOS OS SEUS VÍCIOS”
Que a ex-governadora Wilma de Faria, fez – sem trocadilho, o nosso Rio Grande “sem norte” ou seja: sem guia; sem rumo; sem direção, avançar; é a mais genuína verdade.
Porém, o que não se deve deixar de fazer, é questionar em que sentido.
Sim, posto que, avançar, enquanto verbo, nem sempre tem um significado positivo.
Algumas vezes, pode perfeitamente ser usado pejorativamente.
Particularmente, entendo, que este torrão, dantes habitado pela Tribo dos destemidos índios Potiguares, se realmente avançou, não foi necessariamente em termos positivos.
Nota-se um avanço sem precedentes, no índice de criminalidade; na baixa qualidade da educação; na desestruturação da segurança e saúde públicas; além da total falta de investimento em infraestrutura – condição “sine qua non” para um verdadeiro desenvolvimento.
Não creio que seria esse, o tipo de “avanço” que os sofridos e despretigiados norte-riograndenses almejariam ter.
Entretanto, é preciso esclarecer que, esse “avanço” às avessas, não deve ser debitado apenas à ex-governadora.
Há um substancial quinhão a ser destinado àqueles que a antecederam na chefia do executivo potiguar; inclusive, aos seus contendores na disputa à campanha ao Senado Federal.
A verdade nua e crua, é que Wilma foi, é, e será, só um pouco mais, daquilo que sempre tivemos, temos e teremos, na política desta capitania hereditária, que um dia foi doada a João de Barros – pelo então Rei de Portugal D. João III -, na remota dácada de 30 do século XVI.
Desde então, só mudaram os donatários, porém, os métodos, continuam tão arcaicos quão o foram, desde aqueles tempos primordiais.
Essa é a triste realidade, de um povo humilde, trabalhador, mas que, de dois em dois, ou de quatro em quatro anos, permite-se por ignorância ou insensatez, manter o “status quo” que aqui vigora, há quase cinco séculos.