quinta-feira - 03/04/2008 - 15:34h

Wilma e Rosalba fazem acordo de ocasião

Alguns webleitores indagam-me por e-mails e também em contatos pessoais:

– A dobradinha entre a governadora Wilma de Faria (PSB) e a senadora Rosalba Ciarlini (DEM), em Caraúbas, é um ensaio para 2010?

Olha, necessariamente não é esse o significado. Trata-se de outra "joint-venture" política, ou seja, acordo de ocasião, sem qualquer base ideológico-partidária. Em 2010 elas poderão estar no mesmo palanque. Depende da aspiração de cada uma àquele momento. Simples.

Estão em jogo tão-somente os interesses privados de ambas. Nada mais. Nenhum apreço, mesmo que superficial, por programas partidários ou aspirações populares.

A senadora, falando com este Blog, justificou que apoiaria quem a apoiou em 2006 ao Senado. Do ponto de vista das relações interpessoais, perfeito. Será grata. Em se tratando de princípios partidários, não existe o mesmo significado.

Muito mais coerente o retorno à época da República Velha (1889-1930). Nesse período, houve garantia, constitucional, à "candidatura avulsa". O indivíduo podia ser candidato a cargo eletivo sem uma legenda. Era ele e pronto.

O que testemunhamos é de embrulhar o estômago: os próprios dirigentes partidários fazem o troca-troca paroquial de apoios, um toma-lá-dá-cá, por cima de alianças nacionais ou estaduais.

Na prática, a candidatura avulsa existe de fato. Falta ser legalizada.

Pura balela.

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