Só uma pessoa pode alterar o cenário político em Mossoró, onde as campanhas costumam reunir times A e B da mesma família, os Rosados: Wilma de Faria (PSB), governadora do RN.
Porém, até aqui, ela não se mostra muito aplicada em se engalfinhar numa disputa capaz de mexer com um enredo de faz-de-conta, onde inexiste oposição. A aposta da governadora é no uso de uma velha estratégia sua, a produção de cizânia em sistemas compactados, para se capitalizar.
O foco de Wilma é a prefeita Fafá Rosado (DEM), que continua sendo mero apêndice da liderança do casal Rosalba Ciarlini-Carlos Augusto (DEM).
A “carta de alforria” de Fafá e seu bloco passa pelo wilmismo. Fora esse canal, a sucessão mossoroense em 2008 caminha para um simulacro de disputa.
Mossoró só preserva um tipo de combate sério, sem arrumadinhos, o confronto entre Potiguar e Baraúnas. De lutas sindicais à política partidária, tudo é consenso.
Vale resgatar um pensamento, que resume essa comédia, espécie de ópera-bufa:
– Onde todos pensam da mesma maneira, ninguém pensa grande coisa. Walter Lippmann.
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