Por Ney Lopes
O mundo começa a conhecer, o verdadeiro perfil de Xi Jinping, 69, presidente (talvez vitalício) da China, nação com quase 2250 anos de existência, uma potência que os EUA já consideram como o seu grande rival.
Sabia-se, que prevalece na China o regime comunista.
Porém, o “estilo” de Xi Jinping, discreto e todo-poderoso é mais duro do que Mao Tsé-Tung (1949-1976), que defendia uma visão revolucionária do comunismo.
Xi Jinping, a exemplo de outras lideranças globais, usou para chegar ao poder uma campanha anticorrupção.
Eleito, centralizou um poder, que recorda o dos antigos imperadores da China.
Ele percebeu o enorme sentimento de insatisfação da população chinesa, em relação à galopante corrupção, que existia no país e fez disso a base de suas articulações.
Há quem suspeite, que assim agiu por sofrer de um complexo de inferioridade, pois sabe que tem pouca formação política em comparação com outros líderes do Partido Comunista Chinês (PCC).
Desde que tomou posse como presidente da China, em 2013, Xi Jinping tornou-se, em apenas dez anos, o líder mais poderoso do país.
A China é uma ditadura.
O Presidente ocupa a Secretaria-geral do PCC e também preside a Comissão Militar Central.
A ditadura chinesa tinha certa divisão interna de poderes, o que Xi Jinping acabou.
Quando foi nomeado pela primeira vez, em 2013, os delegados do Congresso Nacional do Povo receberam um boletim de voto, em que só constava o seu nome.
Tudo correu coimo esperava, 2952 membros votaram a favor da sua eleição, um votou contra e três abstiveram-se.
Em 2015, reformulou a estrutura do exército, dividindo-a em várias e pequenas agências, que passam a obedecer diretamente à Comissão Militar Central, que Xi Jinping controla com mão de ferro.
Estas mudanças permitiram ele anular qualquer tipo de deslealdade que pudesse surgir no exército, o segundo mais poderoso do mundo.
A campanha anticorrupção prometida por Xi Jinping levou mais 4,7 milhões de pessoas investigadas, com muitas e pesadas condenações.
Esta “caça ao corrupto” serviu para afastar os seus rivais.
Xi Jinping conseguiu, em março de 2023, ser eleito pelo Congresso Nacional do Povo, para um terceiro mandado, garantindo-lhe o poder até 2027.
Mais uma vez, era o único da lista.
Todos 2952 delegados votaram nele.
Na prática, Jinping poderá eternizar-se na presidência do país.
Diante do ambiente global de crescentes tensões, a China terá papel preponderante na política internacional.
O risco é o país moldado ao jugo totalitário de Xi Jinping.
Isso faz com que, o futuro do planeta terra dependa muito do que fizer este homem, o que gera inquietações e apreensões
Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal
O velho, decrépito, reacionário e obscurantista Ney Lopes de Souza em suas ilações e maviosas versões, acerca do que seja ditadura, democracia e totalitarismo, claro, tudo sob o viés supostamente democrático envolto na alienação tão recorrente em suas falas, originária da sua conhecida e manjada máquina de propaganda do.mundo dito ocidental.
No bojo do suposto e imaginário mundo democrático objeto de encantos e loas de parte do Sr. Ney Lopes de Souza, este, como sempre, esquece , tão somente, quantas e quantas não foram, os golpes de estado patrocinados, as invasões, as prisões, torturas e mortes, realizadas, perpetrandas e ocorridas em nome da suposta democracia estadunidense..?!?