Está sendo anunciada com pompa, uma audiência da bancada federal do RN com o ministro da Justiça, Tarso Genro, na quarta, 12.
Na pauta do encontro, manifestação unânime de apoio – em forma de pressão velada, para que seja nomeada a norte-rio-grandense Maria do Perpétuo Wanderley para ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Sinceramente, algo desse nível não deveria sequer ser divulgado. Cheira a perniciosa promiscuidade, no relacionamento entre política e justiça especial. Os poderes precisam ser harmônicos, claro, mas nunca ao ponto de se revelarem parceiros e camaradas.
Não vi igual zelo, união e empenho, quando o deputado federal Henrique Alves (PMDB) conseguiu, praticamente sozinho, a nomeação do ex-deputado estadual Elias Fernandes (PMDB) para diretor-geral do Dnocs.
Num país com razoável nível de textura democrático-republicana, esse tipo de notícia seria sintoma de associação para o crime, nunca de solidariedade e espírito público.
Francamente…