Jornalismo com Opinião
"Jório vai ser o presidente."
A frase eu ouvi ontem à noite do lojista Joá Nogueira, irmão do vereador mossoroense Jório Nogueira (PDT).
E emendou: "Não tem Claudionor, não", numa referência ao vereador reeleito Claudonor dos Santos (PDT), nome trabalhado pelo Palácio da Resistência, nos bastidores.
O duelo é pela presidência da Câmara de Mossoró.
A empresa que se denomina "Arte e Lazer" passou a administrar o acesso ao "Parque da Criança", equipamento da Prefeitura de Mossoró.
Segundo panfleto distribuído na cidade, é necessário que seja feito cadastramento prévio, para entrega do "Cartão Verde". Esse ingresso teria número limitado e sem ônus para o cadastrado – garante plantão de atendimento.
Os contatos para obtenção do cartão estão liberados, em horário comercial, pelo fone (84) 3061-8610.
Então tá.
A Rádio Difusora de Mossoró deverá instalar seus novos transmissores até o final de dezembro. São dois equipamentos.
Os transmissores de 1 e 10 Kwatts serão instalados no antigo Puxa-boi, imóvel campestre à saída para Fortaleza (CE), BR-304.
Veja AQUI.
O poeta Ivanildo Vilanova deverá participar do lançamento do livro "Uma aventura na Amazônia", do cordelista Marcos Mairton. O evento será na quinta (27), às 19h30.
Será no restaurante "Travessia".
Quem me contou essa notícia foi o próprio Mairton, ontem (quinta, 20). Ele foi entrevistado por Jota Belmont na Rádio Difusora, às 15h30. Hoje retorna à emissora ao meio-dia.
O autor é juiz titular da 8a Vara Federal de Mossoró.
Ainda nesta sexta (21), ele deve falar sobre essa obra, um cordel ilustrado, em outros veículos de imprensa da cidade. Estará na TV Cabo Mossoró (TCM) às 7h, na FM 93 por volta das 9h e na Rádio Rural às 11h.
A senadora Rosalba Ciarlini (DEM) vai estrear programa de rádio na Rede Potiguar de Comunicação (RPC). Será na segunda (24).
O Programa "Dito e Feito" vai ao ar em duas edições, às 6h30 e 12h30, de segunda a sexta-feira.
A RPC é formada pelas rádios Tapuyo – Mossoró; Farol – Alexandria; Centenário- Caraúbas e Ivipanim-Areia Branca.
Nota do Blog – Mais do que um espaço à prestação de contas, Rosalba terá em mãos um canal de forte inserção popular, para sedimentar caminho à disputa ao governo em 2010.
Em Fortaleza (CE), a novidade em segurança não é a polícia em Hilux, como vende o governo. Conto outra.
"Seguranças" privados, em esquinas, acompanhados de cachorro, reforçam o combate à criminalidade. Lojistas bancam essa milícia, metade gente, metade bicho.
Logo a gente copia.
Todas as vítimas de sequestro, no caso de tentativa de roubo contra a Caixa Econômica Federal (CEF), agência Centro (Mossoró), não estão mais na cidade.
Elas foram removidas pela própria instituição, para receberem cuidados especiais. São cerca de 12 pessoas, em sua maioria gente da família do gerente Ciro Leite.
A intervenção da Polícia Federal (PF) no dia passado impediu a consumação do roubo.
Ninguém foi preso até o momento.
"Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras ficarão para trás. "
Sabedoria oriental
Faltando menos de 15 dias para a solenidade de abertura da Festa de Santa Luzia, a paróquia dedicada à Virgem de Siracusa promove a oitava edição da já tradicional Caminhada da Paz.
A proposta é percorrer mais uma vez as ruas da cidade, em data próxima ao início dos festejos da Padroeira, fazendo um apelo em favor da paz nas famílias e na sociedade.
O programa da VIII Caminhada da Paz terá início na capela de São Paulo, na Nova Betânia, com a concentração dos fiéis a partir das 16h desde domingo (23).
Às 16h30min terá início uma celebração eucarística, com participação de vários padres da Diocese. Após a missa, por volta das 17h30min, começa a Caminhada, que vai percorrer ruas e avenidas da capela de São Paulo à Catedral de Santa Luzia.
Em réplica à postagem "Fafá agrada entidade dirigida por Renato Fernandes", o Simorsal pronuncia-se. Manda e-mail.
Gilgamés Melo, que atua na entidade, presta explicações.
Leia-o abaixo:
Amigo Carlos Santos,
O Simorsal é o Sindicato que congrega os Moageiros e Refinadores de Sal do Rn. A doação do terreno para construção da Sede Própria, foi um pleito do Ex-Presidente Senhor Evandro Praxedes ao Vereador Renato Fernandes (PR), que através de Requerimento aprovado na Câmara Municipal, solicitou a doação.
O pedido ocorreu antes de Renato ter retornado à Presidência do Simorsal. A doação não tem fins políticos ou politiqueiros, e beneficiará exclusivamente um Sindicato Empresarial, com já beneficiou vários outros sindicatos em Mossoró que receberam terreno da Prefeitura para construção de sua Sede Própria.
Obrigado pela atenção de sempre.
Gilgamés Melo.
Aproveitei minha estada em Mossoró no sábado (15), para acompanhar a eleição no Baraúnas, na “Toca do Leão” (postagem feita no mesmo dia).
Não conhecia essa estrutura do clube.
São oito hectares à margem da “Estrada de Alagoinha”. É protótipo para um centro de treinamento e pequeno estádio.
O tricolor sonha com os pés no chão. Já no Potiguar, há muita faz firula e produz miolo de pote, apesar de dispor historicamente de muito mais condições para ter avançado à profissionalização.
Ouço atentamente o relato de notívagos, que fazem de noites e madrugadas, um tempo de orgias. Mas não recomendo o roteiro.
De qualquer modo, confesso que os invejo pela coragem ao circularem numa Mossoró tomada pela insegurança.
Quem quiser uma pequena reprodução de Sodoma e Gomorra, é só pegar veredas, vielas, estradas vicinais e a camuflagem do céu estrelado. Bom proveito e sorte.
Tem o “Bar do Tanque”, na saída da BR-405 (Mossoró-Apodi); há o “Bar do Téo” à saída para Tibau, BR-304, pertinho da indústria Aficel.
Existe ainda o “Bar da Gorda” (próximo ao Eros Motel), bem como o “Bar da Viúva” na Avenida Integração (entre o Parque das Rosas e conjunto Resistência).
Como dizia o velho Tim Maia, “vale tudo…”
O movimento Encontro de Jovens Católicos (EJOC) promoverá entre 19 e 21 de dezembro deste ano, o “Cristo Folia”. O evento será no Hotel Villa Oeste (Mossoró).
A iniciativa é uma espécie de micareta cristã, com bandas que apostam em temáticas católicas, além de espaço à adoração do Santíssimo. A programação consta de dois dias de animação de bloco com trio-elétrico e o último dia com pagode.
Protectori (Mossoró), Sacrário Vivo (Mossoró), Divina Luz (Natal) e a cantora de axé music Jake (Salvador-BA) são as atrações.
Mais informações neste número (84) 9146-7708.
Natal vai sediar o I Encontro Internacional do RitoYork. Será a partir das 18h30 de sexta (21).
A promoção acontecerá no Auditório Lavoisier Maia do Centro de Convenções.O número de inscrito passou de 600 pessoas.
O encerramento da programação será no sábado (22), com jantar de confraternização às 19h30 na Cervejaria Via Continental.
Vários estudantes e pessoas com outras atividades pedem socorro, via Blog. De novo é a questão da segurança pública.
Um pequeno terminal de passageiros em frente à empresa Uvifrios (centro, Mossoró, pertinho da Central de Abastecimento), é ponto de passagem de assaltantes. Esta semana ocorreu mais um assalto à mão armada, enquanto alguns circunstantes esperavam coletivo.
Nota do Blog – Olha, ainda não inventaram melhor tática para combate ao avanço marginal, do que policiamento nas ruas. Ocorre que Mossoró não tem policiais em número que atenda à sua comunidade e população flutuante.
Deveríamos possuir um efetivo da ordem de 1.200 homens ou mais. Talvez não tenhamos a metade disso. Assim mesmo, uma parte considerável fica em trabalho administrativo, outros são cedidos à segurança ao Ministério Público, Judiciário, políticos, além das folgas necessárias, licenças e férias.
Sobra quase nada para o combate aos marginais. Sair por aí assaltando é vantajoso.
Para ser preso, só se for azar (do bandido, claro).
Um projeto de resolução de 2002 é que assegurou a “Verba Indenizatória”, ou “Verba de Manutenção de Gabinete” para vereadores em Mossoró.
Projeto de resolução trata-se de uma decisão normativa de ordem interna, que alcança questões político-administrativas do legislativo. Sua eficácia tem efeito apenas no âmbito da própria Casa.
Dispor sobre a remuneração do vereador, sobre cassação de um parlamentar e modificação do Regimento Interno são próprios desse instrumento legal.
Já o decreto legislativo, por exemplo, difere desse – principalmente – porque seus efeitos vão além da câmara, sendo uma lei que se materializa sem intervenção do executivo.
Como leigo que sou e assim me pronuncio, não creio que o Ministério Público derrube a Verba Indenizatória. A forma como é usada, como se o dinheiro público parecesse a fundo perdido, é que deve sofrer reparos e cobrança legal à prestação de contas.
A denominada “Verba Indenizatória”, ou “Verba de Manutenção de Gabinete” promete ser outra dor de cabeça para a Câmara de Mossoró.
O procedimento investigativo aberto pelo Ministério Público (veja matérias postadas ontem, quarta, 19), conforme publicação no Diário Oficial, deve ensejar muita polêmica.
O MP sustenta sua pressão em dois pontos: primeiro, considera ilegal esse benefício que atende aos vereadores financeiramente. Segundo, dados revelam que boa parte dos gastos não possui prestação de contas e existem serviços e compras absurdas.
O dinheiro por gabinete (R$ 8 mil/mês) em certos casos nunca tivera comprovação legal de gastos, em se tratando de pelo menos dois vereadores, nos anos de 2005, 2006 e 2007.
A Câmara de Mossoró está disposta a prestar todos os esclarecimentos ao Ministério Público, sobre eventual problema quanto à "Verba indenizatória", que é questionada por esse órgão.
Essa é a posição do presidente da Casa, vereador Júnior Escóssia (DEM). "Estamos à disposição e abertos a qualquer informação", afirma Júnior.
Segundo depoimento dele ao Blog, a Verba Indenizatória da câmara segue os mesmos critérios de congênere na Assembléia Legislativa, Câmara Federal e até Senado. Foi criada por projeto de resolução em 2002.
O valor bruto da rubrica é de R$ 8 mil/mês por vereador (Mossoró possui 13). Os parlamentares devem utilizar esses recursos para "manutenção de gabinete", forma como a Verba Indenizatória é conhecida usualmente.
Com esse dinheiro podem ser contratados assessores para áreas técnicas, que não estejam contemplados no rol de assessorias diretamente cobertas pela câmara, além de compra de móveis, equipamentos como computador, fax etc. Porém tudo deve ter prestação de contas perante o próprio poder.
O imbróglio entre câmara e MP foi preliminarmente conversado em várias oportunidades, em meio às investigações denominadas de "Operação Sal Grosso", desencadeada pela Promotoria do Patrimônio Público há mais de um ano.
O impasse concentra-se mais quanto à origem de criação da verba do que quanto à sua essência. Para alguns estudiosos do direito, o ordenamento de despesa deveria ter sido estabelecido por projeto de lei, nunca por projeto de resolução.
O secretário do Planejamento do estado, economista Wagner Araújo (PSB), tenta explicar com atitute pirotécnica (que não saiu do lerolero), o que deveria esclarecer em números. Não é fácil sua tarefa.
O Ministério Público quer que haja repasse da Conta Única do estado, que está sob sua responsabilidade, de mais de R$ 64 milhões para a Conta da Secretaria da Saúde. A grana está contingenciada (retida, para simplificar a linguagem técnica).
Ocorre, querido internauta, que esse dinheiro existe apenas em papel contábil e em números virtuais. A tese das "dez garrafas e cinco tampas" a que me referi no final de semana, continua valendo. Não há dinheiro suficiente para cobrir todas as despesas regulares e novas do estado. É um tira daqui, para colocar ali.
Wagner reagiu à pressão afirmando que visitaria todos os hospitais do estado, para acompanhar o trajeto do dinheiro. Factóide. Só isso. Até agora ele sequer botou os pés fora do seu gabinete para esse "tour" patético.
A resposta para o que é cobrado é em "money", dinheiro vivo, só isso. Tem ou não tem?
O imblóglio está só começando. Já disse e repito: o estado quebrou.
Veja AQUI comentário anterior sobre o caso.
Com direito à promoção que o catapultaria à condição de desembargador, o juiz paulista Fausto De Sanctis (6ª Vara Criminal Federal de São Paulo) recusou a primazia. Fica onde estar.
Ele quer manter sob suas rédeas o processo da “Operação Satiagraha”, onde o mega-investidor Daniel Dantas aparece em destaque imundo. Se virasse desembargador, a peça iria para outros mãos.
Já o delegado federal que conduziu a investigação, Protógenes Queiroz, é objeto de implacável perseguição, mas resiste e se mantém firme.
Esses são heróis de verdade, esperança para que efetivamente esse país seja melhor adiante. Apesar da posição privilegiada que ambos detêm, preferiram descruzar os braços. Orgulham o judiciário e a Polícia Federal.
Essa terra ainda vai cumprir seu ideal.
Em qualquer parte do mundo civilizado, o nepotismo (empreguismo de parentes no setor público), é algo abolido. Além de visto como abjeto.
Quanto maior o número de cargos comissionados, de “chefias”, maior é o indício de corrupção e incapacidade gerencial. Faz sentido. Além de representar um privilégio infame, em detrimento da maioria dos cidadãos e servir como moeda eleitoreira.
No Estado francês, por exemplo, só existem pouco mais de 3.500 cargos comissionados em toda a república. Em Mossoró, até hoje, o Ministério Público não conseguiu mapear a quantidade, quem são e onde estão lotados todos os “chefes” da gestão Fafá Rosado.
Pela lei que criou o sistema administrativo em vigor, ainda da “era Rosalba Ciarlini (DEM)”, seriam pouco mais de 840. Mas fala-se que descambou para 3 mil “almas” (sim, algumas nunca são vistas).
Só o concurso público garante oportunidades isonômicas e respeito ao servidor. Sob pressão do MP, a prefeitura tem sido levada a promover alguns certames seletivos. Por sua vontade, não teria ocorrido um sequer.
Uma leva de pessoas é levada a se comportar de forma humilhante, exaltando chefetes, mandarins e outros personagens que por competência não administrariam sequer um carrinho de venda de cachorro-quente. É o caminho que encontraram para garantir emprego e renda.
Em muitos casos, esse servilismo passa de pai para filho, como herança genética. Porém só aquele que ascende por seu próprio esforço pode bater no peito e se proclamar livre. A servidão pode ser voluntária, mas não compulsória, como ocorre com quem sabe que precisa incensar os donos do poder, para não ser demitido.
Entretanto o pior dos casos é aquele, onde o beneficiado teoricamente não precisaria da função, mas recebe até sem trabalhar. A maior culpa por essa postura infame é de quem o emprega, pagando “mesada” com dinheiro alheio. Do povo.
Certa vez, o então prefeito Dix-huit Rosado recebeu um auxiliar em seu gabinete, que defendia a contratação de certo nome. Seria mais um emprego para outro Rosado, na prefeitura. “Aqui já tem Rosado demais”, reagiu o prefeito, percebendo o excesso.
A forma como a dinastia mossoroense vê a coisa pública é semelhante ao período colonial brasileiro, quando os reis de Portugal cediam sesmarias (porções de terras) a quem quisesse. O comum, com o passar dos tempos, é que outras glebas fossem sendo incorporadas como bem de família.
A distorção chegou a tal ponto, que entre os beneficiados apareceram até quem ainda não nascera. Muitos ganhavam latifúndio ainda no útero materno.
Qualquer semelhança com Mossoró não é mera coincidência.
Ufa! Está difícil o governo da prefeita mossoroense Fafá Rosado (DEM) concluir o “censo do nepotismo”.
O Supremo Tribunal Federal decidiu e publicou a súmula 13, que dispõe sobre o assunto, há quase três meses.
Daí até hoje, pouco mais de 14 pessoas foram demitidas, alvejando familiares de alguns secretários sem maior proximidade com o núcleo do poder. Depois, nada mais.
O governo local não teria ainda concluído o levantamento quanto a quem é parente de quem. Engraçado. Seria engraçado, mas é triste mesmo.
O Senado, com 81 “patrões” (senadores) e contingente maior de servidores, já conseguiu esse feito. Governo estadual e até a polêmica Câmara de Mossoró fez isso com brevidade há mais de um ano. Agiram antes mesmo da súmula 13.
A questão não é burocrática. Trata-se de falta de compromisso com a legalidade e a segurança de que a empresa pública é, tão-somente, extensão do bem de família.
