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domingo - 21/12/2008 - 10:51h

Henrique é foco de embaraços e destaque em Mossoró

Em sua passagem por Mossoró nessa sexta (18), o deputado federal Henrique Alves (PMDB) viveu fortes emoções.

A senadora Rosalba Ciarlini e a prefeita Fafá Rosado (DEM) que o digam.

Depois trago detalhes exclusivos de bastidores. Imperdíveis.

Aguarde.

São fatos que a mídia convencional não vê.

Veja também nas próximas horas:

– Itagrês, Alcanorte e Álcalis e suas semelhanças;
– Juiz deverá se transferir para Natal;
– Auxiliares demitidos por Fafá Rosado evitam manifestações;
– Carlos Eduardo Alves pode sofrer implicações penais;
– Chapa para Câmara de Mossoró tem nomes definidos;
– Rosalba Ciarlini aposta em campanha e já tem o vice "dos sonhos";
– Rádio FM poderá ser vendida a consórcio político;
– E muito mais.

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domingo - 21/12/2008 - 10:40h

Senadora viaja para o Seridó

Depois de participar de almoço em sua casa, em Mossoró, com um grupo fechado de vereadores, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) viajou. Foi na direção do Seridó.

O almoço de confraternização (veja matéria mais abaixo) terminou mais cedo, para que Rosalba pudesse fazer a viagem para compromissos políticos.

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domingo - 21/12/2008 - 10:39h

Carlos e Rosalba reunem vereadores: Fafá não é convidada

Terminou por volta de 14h20 de sábado (20), no Sítio Cantópolis, centro de Mossoró, um almoço de confraternização muito especial. Regado à política.

Foi oferecido pelo ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) e a senadora Rosalba Ciarlini (DEM), nesse seu endereço na cidade. Compareceram apenas convidados “especiais”, como classificou Carlos no bate-papo com 11 dos 13 vereadores da atual legislatura.

Faltaram apenas Benjamim Machado (PTB), não-reeleito, e Francisco José Júnior (PMN).

Em torno da mesa ainda estiveram a assistente social Fátima Moreira, a vice-prefeita eleita Ruth Ciarlini (DEM), seu marido Eduardo Medeiros (Dudu), além de Rosângela Ciarlini – outra irmã da senadora. O casal prefeita Fafá Rosado (DEM)-deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) não foi convidado. 

A justificativa é de que se tratava de um ágape (é o novo!) mais fechado, entre o casal e os vereadores (mesmo os da oposição).

Depois trarei mais detalhes de bastidores.

Aguarde aí.

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domingo - 21/12/2008 - 10:32h

“Zé Agostinho” morre em acidente de carro

O empresário José Agostinho, diretor-presidente da "Zé Agostinho Transportes", com sede em Mossoró, morreu hoje. 

Foi vítima de acidente de carro. 

As primeiras informações – não-confirmadas – indicam que ele dirigia uma picape S-10 entre Baraúna e Quixeré (CE), quando teria perdido o controle do veículo.

No curso do dia trarei mais detalhes, além de dados sobre velório e sepultamento.

Aguarde.

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Categoria(s): Nelson Queiroz
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sábado - 20/12/2008 - 11:14h

Carlos Eduardo tem final de governo sob pressão

O jornalista Diógenes Dantas analisa os últimos dias de governo do prefeito Carlos Eduardo Alves (PSB). Uma via crucis.

Em sua coluna do semanário "Na semana", ele destaca esse e outros assuntos.

Veja AQUI.

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Categoria(s): Paulo de Tarso Fernandes
sábado - 20/12/2008 - 11:13h

“Consolo” causa revolta

Um dos auxiliares demitidos pela prefeita Fafá Rosado (DEM) ficou irascível, apesar de sua fleuma britânica. Não exatamente pelo comunicado.

A revolta deveu-se ao uso do telefone e de um intermediário, além de certo consolo:

– Depois a gente lhe dá uma compensação.

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sábado - 20/12/2008 - 11:10h

Comunicado do Jornal Página Certa

Convalescendo de uma pequena, mas delicada cirurgia, o diretor-editor do Jornal Página Certa, Carlos Duarte, não teve como editar o semanário. Fica para a próxima.

Ele utiliza este endereço para cientificar leitores regulares, avulsos e assinantes sobre a questão. Que se recupere logo e volte a mandar ver.

Saúde.  

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sábado - 20/12/2008 - 11:09h

Pensando bem…

"Não pode ser seu amigo quem exige seu silêncio ou atrapalha seu crescimento."

Alice Walker

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sábado - 20/12/2008 - 11:06h

Pedro Carlos reforça Comunicação da Prefeitura de Mossoró

O jornalista Pedro Carlos, do Correio da Tarde e do saite Pedro Carlos Ponto Com, é o novo reforço da Comunicação da Prefeitura de Mossoró. O anúncio ocorreu ontem.

A equipe, ainda sob o "comando" do jornalista Carlos Skarlack, foi cientificada da chegada de Pedro, que recentemente se desligou da FM 95.

Sucesso, meu caro.

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sábado - 20/12/2008 - 10:59h

Mudança no TJE

Será no dia 9 de janeiro de 2009, uma sexta-feira, a posse do novo presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJE).

Vai sair o desembargador Osvaldo Cruz, para assunção do desembargador Rafael Godeiro. A gestão é de dois anos.

Sucesso.

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sábado - 20/12/2008 - 10:56h

Hospital mossoroense poderá ser vendido

Um importante e tradicional hospital mossoroense poderá ser vendido. A proposta é vista como tentadora.

A negociação ainda não foi fechada, mas existe proposta à mesa.

O grupo interessado está em franca expansão na região Nordeste.

Depois trago detalhes.

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Categoria(s): Gilson Cardoso
sábado - 20/12/2008 - 10:44h

Justiça faz sessão, mas praticamente é ignorada

A sessão ordinária promovida pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJE) ontem, em Mossoró, passou em brancas nuvens. Quase não foi notada.

Houve notória falha na comunicação. A cidade não percebeu a iniciativa e sua importância. A própria mídia e o meio forense quase a ignoraram.

Lamentável.

A Câmara de Vereadores sediou a sessão pela manhã.

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Categoria(s): Blog
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sábado - 20/12/2008 - 10:41h

Abatedouro, equipamento viável e necessário – Conclusão

Frigorífico aproveita tudo do boi O ditado “do boi só não se aproveita o berro” ganhou força a partir de um estudo da Scot Consultoria sobre a remuneração que o boi gordo proporciona aos frigoríficos que comercializam carne com osso ou sem osso no mercado interno e mostra a importância de aproveitar tudo o que o animal pode oferecer.

“O boi é uma verdadeira fábrica de matéria-prima”, afirma o zootecnista e consultor da empresa, Leonardo Alencar. A pesquisa considerou toda a composição do animal: carne, couro, sebo, miúdos e outros subprodutos bovinos.

“A partir do boi ‘desmontado’, verificamos em alguns frigoríficos os preços de referência de cada uma dessas partes”, explica. De acordo com o zootecnista, está enganado o pecuarista que acredita que a composição do preço da arroba é apenas fornecida por carne, couro e sebo.

Ele diz que o frigorífico aproveita 100% do animal e ainda consegue, com isso, uma boa margem de lucro. “São vendidos crina, cascos, chifres e vísceras”, diz. “Os itens que não alcançam preços interessantes no mercado, como ossos, sangue e órgãos que não são aproveitados, viram farinha para alimentar suínos, frangos e peixes.”

Com base na remuneração total, que é quanto o frigorífico recebe pelo boi gordo inteiro, e na remuneração de alguns índices, separadamente, a Scot criou dois índices: o equivalente-carcaça – cuja referência é o preço da carne (dianteiro, traseiro e ponta de agulha), couro e sebo, mais o valor de venda dos órgãos internos e subprodutos bovinos – e o equivalente-desossa, que é igual ao anterior, mas considera a carne sem osso, ou seja, os cortes vendidos no varejo.

Segundo Alencar, os índices já conhecidos do mercado, o equivalente-físico – que se refere ao preço da carne com osso – e o equivalente-Scot, que considera os preços da carne, do couro e do sebo, indicam quase sempre que os frigoríficos não têm margem de remuneração satisfatória.

Já os índices equivalente-carcaça e equivalente-desossa, mostram, ao contrário, que os frigoríficos têm um lucro interessante. Conforme explica, no equivalente-carcaça, a margem de lucro fica, em média, 10% acima do preço de compra do boi gordo, e no equivalente-desossa, ultrapassa 20%.

Ele explica que a margem é a comparação dos preços entre o que o frigorífico vende (equivalentes) e o quanto ele paga pelo boi gordo, que representa 70% de seu custo de produção. (O Estado de S. Paulo). 19 nov de 2008

Do Instituto de Economia Agrícola (IEA).

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Categoria(s): Fred Mercury
sábado - 20/12/2008 - 10:36h

Abatedouro, equipamento viável e necessário – II

Felizmente, aos poucos, a sociedade brasileira tem tomado consciência deste problema. Atualmente, existem algumas instituições públicas, entidades de classe e empresas privadas, que estão se mobilizando para mudar este quadro.

A portaria 304 do Ministério da Agricultura, publicada em 22 de abril de 1996, foi o primeiro e importante passo para resolver esta situação. Estamos certos de que o problema será totalmente solucionado quando o consumidor adquirir consciência dos riscos que corre ao consumir carnes provenientes deste tipo de abate, dando preferência àquelas carnes de origem comprovadamente segura, obtida de abatedouros legais.

Os frigoríficos tecnicamente construídos seguem as orientações do Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal (RIISPOA), oferecendo ao consumidor carnes de ótima qualidade e produtos seguros para saúde humana.

Eles tem, ainda, a vantagem de comercializar também os subprodutos comestíveis, conhecidos como vísceras vermelhas, que são: o rim, o coração e o pulmão; e as vísceras brancas que são: as tripas e o bucho. Além destes, são comercializados, ainda, a rabada e o mocotó, os quais podem ser utilizados para comercialização direta como carne ou na formulação de produtos derivados, obtendo-se bons preços por estes produtos.

Pode-se produzir, também, rações com a farinha de osso ou carne. Muitos produtos farmacêuticos são produzidos com a bile, com as glândulas de secreção interna, com as placentas e outros. Adubos podem ser fabricados com as fezes e as pelancas, além de muitos tipos de artesanatos confeccionados com couro, chifres, cascos e cerdas.

O sangue dos animais, desde que recolhidos em condições higiênicas, pode ser usado para a formulação de subprodutos cárneos e em laboratórios.

Desta forma um abatedouro "legal", com uma política agressiva de comercialização dos seus produtos, tem a sua rentabilidade e viabilidade econômica garantidas.

Concluindo, podemos afirmar, com segurança, que todos ganham com o fim dos abatedouros clandestinos:

– A população de menor poder aquisitivo, justamente a parcela mais atingida por zoonoses, estaria livre de doenças transmissíveis através da carne sem inspeção.

– Os postos de saúde reduziriam substancialmente seus custos com a queda de doenças causadas por carne contaminada. Os recursos poderiam ser direcionados para outras prioridades.

– Com o fim da concorrência desleal dos abatedouros clandestinos, os frigoríficos desativados poderiam reiniciar suas atividades e os frigoríficos em atividade aumentariam sua participação de mercado gerando empregos e impostos.

– A prefeitura aumentaria a arrecadação e diminuiria os gastos com saúde, com uma conseqüente melhoria para o município e seus habitantes.

– O meio-ambiente ficaria protegido dos dejetos e resíduos deixados ao relento ou atirados nos rios e nascentes. O Estado de São Paulo)

Aguarde a terceira e última parte deste artigo. 

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Categoria(s): Fred Mercury
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sábado - 20/12/2008 - 10:31h

Abatedouro, equipamento viável e necessário – I

Um abatedouro "legal", com uma política agressiva de comercialização de seus produtos, tem a rentabilidade e viabilidade econômica garantidas, além de evitar sérios problemas à saúde do consumidor causado pela carne contaminada dos abatedouros clandestinos.

Muito se tem discutido a respeito da qualidade da carne vermelha consumida no Brasil. Volta e meia são produzidas matérias jornalísticas, com denúncia de aberrações assustadoras de doenças e da clandestinidade, mostrando o descontrole sanitário, escancarados na maioria dos matadouros privados ou mantidos pelas prefeituras municipais, com a evidente falta de regras de higiene.

Segundo o serviço de Inspeção Federal, em 1996, quase 50% da carne consumida no Brasil teve origem nos abatedouros clandestinos, onde não possuem qualquer tipo de fiscalização ou condições técnicas para o abate de animais, contrariando todas as regras de higiene, o que coloca a população em risco permanente de consumir carne contaminada, com sérias conseqüências para a saúde.

Os abatedouros clandestinos estão provocando sérios problemas na saúde do consumidor e na indústria da carne, que não tem como competir com os "frigomatos", responsáveis pela disseminação de inúmeras doenças que consomem grande parte dos recursos públicos. Só isso já justificaria medidas urgentes, drásticas e rigorosas contra tais empresas.

Estudos realizados por órgãos da saúde pública comprovaram que existem, atualmente, mais de 30 doenças transmissíveis via carne contaminada. Entre as principais zoonoses, encontram-se a tuberculose, cisticercose, brucelose, botulismo, aftosa e raiva.

A mais grave doença que pode ser transmitida pela carne bovina e suína é a cisticercose, uma fase intermediária da "solitária" que se instala no cérebro das pessoas provocando cegueira, surdez e outros distúrbios neurológicos. A doença pode ainda atacar a musculatura do coração, o fígado e os pulmões.

Mas, os prejuízos que os clandestinos trazem à comunidade não se resumem nisso. Os abatedouros clandestinos agridem o meio-ambiente, uma vez que os dejetos são atirados nos rios e córregos próximos à região em que estão instalados ou simplesmente deixados para apodrecer ao ar livre, sem qualquer tipo de tratamento.

Assim, trabalhando na clandestinidade, eles não recolhem qualquer tipo de imposto, nem contribuem com benefícios para a sociedade. Outra transgressão é a desumanidade com que os animais são abatidos.

Nos frigoríficos legalizados, o atordoamento do animal se dá entre 100 a 200 milésimos de segundo, ao passo que, nos clandestinos, o animal agoniza por longos minutos, uma vez que é impiedosamente abatido a golpes de facão, machado ou marreta. (O Estado de São Paulo).

Aguarde a segunda parte deste artigo.

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Categoria(s): Fred Mercury
sábado - 20/12/2008 - 10:27h

“Estadão” mostra importância e viabilidade de abatedouros

Vou mostrar um amplo artigo publicado recentemente pelo jornal "O Estado de São Paulo", focalizando a importância e viabilidade dos abatedouros frigoríficos. Merece ser lido.

O material revela nas entrelinhas, o porquê do Abatedouro Frigorífico e Industrial de Mossoró (AFIM) ser levado ao fechamento. Mas não explica tudo, lógico.

No caso de Mossoró, há também alguns componentes até aqui impublicáveis. Depois enveredaremos por esse caminho.

Aguarde as postagens ainda hoje. 

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Categoria(s): Administração Pública
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sexta-feira - 19/12/2008 - 12:25h

De amigos e decepções

Tenho recebido opiniões favoráveis aos textos Rafael Negreiros, em cartas a Diran Amaral, o que me estimula a continuar a sua transcrição.

“Diran, abraços: sua carta é pródiga em elogios que eu, evidentemente, não mereço, mas de coração agradeço, pois mesmo assim prova que nós, os estabanados, estouvados, sangüíneos, talvez ganhemos melhor as graças extra-terrenas que os abúlicos, os insossos santarrões, os que rezam uma missa ao diabo e outra ao Criador, adulando aqui e pleiteando ali, chorando acolá, como se afinal de contas o mundo fosse apenas um imenso curral de pedintes e doadores.”

“As cartas fazem bem à alma e evidentemente nos sentimos tranqüilos quando sabemos que alguém pergunta por nós, sem interesses subalternos, sem os protocolares ‘como vai o Rafael?’ que muitas vezes encerram tanta falsidade que Judas, na frente de tais fariseus, coraria de vergonha, nojo e tédio.”

“Você felizmente não faz parte desse time de cretinóides endêmicos, dos que se transformando apenas em piadistas, não passam de uns infelizes, sem o menor calor humano, uns desgraçados que pretendem ser céticos e não passam de fossa imensa, onde deveria ser descarregada grande parte do produto fecal da população, no caso Mossoró.”

“Ah, Diran, e quando a infelicidade nos bate à porta, os falsos amigos surgem protocolarmente, exatamente quando precisamos, numa eventualidade, de algum dinheiro, uns negam, outros exigem cheques, alguns se transformam em pedintes, outros, ah, os outros, dizem que ‘não podem’, quando em tempos idos, em priscas longínquas eras nos pediam até a benção, ‘a benção meu padrinho e meu chefe…’. É de lascar, mas que fazer, sair matando gente a torto e a direito? O velho Confúcio – filósofo chinês (551 a.C. – 479 a.C.) – já dizia: ‘Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.’ Tinha toda razão.”

“E criou-se, de forma preconceituosa, a fama de que todo indivíduo inteligente é rico, balela estúpida e sem graça, pois Pirandello, Proust, Anatole France e, mais recentemente, Papini, Maritain, Romain Rolland, eram homens de pouquíssima pecúnia, embora suas inteligências continuem a desafiar a humanidade, como astros que iluminaram toda uma época, de forma imperecível. Que dizer de Thomas Hardy com seu triste ‘Judas, o obscuro’ carregando nos ombros a tragédia de toda uma humanidade sofrida e atormentada, que mal sabe que na morte encontrará o descanso final.”  

“É por isso que encontrei, aqui no apartamento dos meninos, uma caveira humana e vou levando-a, para colocá-la exatamente em frente à minha estante, lá no meu quarto, para que, quando eu chegar aí, possa vê-la e, diariamente, detendo-me nela, lembrar-me de quanto tempo aquilo ali abrigou um cérebro, que se preocupou com filhos, com mulheres, com doenças, com bancos, com o diabo, enfim, mas que hoje descansa, porque na vida toda preocupação é passageira. E é isso que muito pavão enfunado não entende, que a morte nivela tudo e que o falso poderoso de hoje, amanhã não passará de um monte de ossos, de uma ossada desnuda e fétida e esquecida por todos. Os exemplos estão aí, diariamente, mas parece que muitos esquecem com uma facilidade terrível.”

“Volto a citar Confúcio, que dizia: ‘jovem, que bem te fiz para me desejares tanto mal?’ e eu agora quero é fugir dessa politicagem porca e imunda, não só de Mossoró, mas de todo o mundo, isolando-me por completo e fugindo, fugindo se necessário, pois no fim todos, sem exceção, calçam quarenta, o que é uma lástima. Estou com o filósofo Evilásio Leão que, certa vez, ao pedir carona a Benício e este negá-la, disse: ‘por favor não fale mais comigo’, ao que o dito cujo perguntou: ‘Mas, por quê?’, quando o mais conspícuo e melífluo elemento da família Leão teria respondido: ‘porque amigo para bom-dia e boa-tarde não me interessa…’ e o indigitado agredido disse: ‘você tem razão, vamos que eu vou levá-lo para casa…’ E ali mesmo encerrou-se o mal-entendido.”

“Confundi Andréa, que é filha do Tatá Cascudo, com Daniele e quem sabe se a arteriosclerose não começou a sua tarefa destrutiva em cima de mim? Minha vida aqui no Rio continua ótima, de manhã vendo e andando na avenida Atlântica, para cima e para baixo, com aquelas mulheres de todos os tipos, brancas, pretas, crioulas, lindas, pernudas, feias, sapos de duas pernas e esculturas maravilhosas, de formas que no final de contas o melhor mesmo é que neste Rio tem de tudo e tem somente um vagabundo como eu, que fica para cima e para baixo, até 2, 3, 4 da manhã, que às vezes se mete numa sauna às 11 horas da manhã e sai às 6 da noite e outras fica rua acima, rua abaixo, feito um louco, pode imaginar!

Abração do Rafael Negreiros, Rio 30.06.1976”

Armando Negreirosnegreiros@digi.com.br

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Categoria(s): Nair Mesquita
sexta-feira - 19/12/2008 - 12:21h

Democracia pé-de-chinelo

Rocambolesca a relação entre os poderes no Brasil. De novo estamos diante de uma crise institucional. É assim que a imprensa gosta de alardear.

Na verdade, não se trata de uma colisão entre Baixa Câmara e Alta Câmara o novo enredo de arenga. É coisa pior.

Ontem, a Mesa da Câmara dos Deputados decidiu que não assina emenda constitucional para aumento no número de vereadores pelo país. À madrugada do dia passado, o Senado aprovara a matéria que já fora endossada anteriormente pelos deputados. O caso vai parar no Supremo Tribunal Federal (STF).

Sinteticamente, não é arriscado ratificar o que sempre tenho escrito no Blog e expressado em outras mídias: estamos longe de ser uma democracia. Para que pudéssemos tratar o ambiente político-social brasileiro como tal, precisaríamos de instituições realmente autônomas, fortes, harmônicas e atuando apenas dentro da sua raia legalista. Isso não ocorre no Brasil.

As fontes das normas costumam ser os interesses particulares ou de grupelhos, plutocratas, lobistas. O executivo legisla em lugar do parlamento; o judiciário às vezes faz leis e o legislativo ganha projeção com mensalão e gastos faraônicos, entre outros vícios.

Câmara e Senado agora, por exemplo, não demonstram, cada uma a seu modo, um suposto zelo à lei. Exprimem vaidade pessoal e revelam pouco caso com o papel que deveriam cumprir.  

São uma vergonha.

Poucos escapam. Raramente atendem às aspirações populares no papel de legisladores, costumam representar interesses espúrios e empurram a incipiente democracia brasileira para o quarto de despejo.

Pobre Brasil.

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sexta-feira - 19/12/2008 - 12:09h

Pensando bem…

“Serão sempre coisas muito diferentes, submeter uma multidão e reger uma sociedade.”

Jean-Jacques Rousseau

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sexta-feira - 19/12/2008 - 12:07h

Fafá & Família têm o direito de pensar grande

Perguntam-me o que acho da operação do “fafaísmo” para se transformar em um grupo autônomo. A reforma no secretariado é a parte mais visível dessa manobra.

Na prática, já escrevi sobre o assunto em postagens recentes, analisando esse e outros aspectos da convivência do ramo familiar da prefeita Fafá Rosado (DEM), com seu primo político profissional, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).

Fafá & Família têm o direito de pensar grande. É isso.

Estão com a caneta à mão e um orçamento que no próximo quadriênio deverá passar de R$ 1,5 bilhão. Tentador, não?

Quem não ambiciona maiores saltos num ofício? É da natureza humana.

Os valores envolvidos – morais, principalmente – nos fazem particulares nesses sonhos e ambições. Melhores ou piores, dependendo de quem analisar fatos e pessoas. Dependendo da autocrítica.

O tentáculo político de Fafá, liderado por seu irmão caçula Gustavo Rosado, seu chefe de Gabinete e tutor, faz o que tantos outros já fizeram: busca espaço próprio, projeção, crescimento e formação de grupo. Nesse caso, há considerável apetite patrimonialista, embutido no projeto político.

Hoje, o fafaísmo é ainda uma facção do “rosalbismo”, esquema liderado por Carlos Augusto e que tem a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) como principal estandarte.

No passado, Fafá & Família eram braço auxiliar do rosadismo, sob o comando do “tio” Vingt Rosado e em seguida da deputada federal Sandra Rosado (PSB).

Foram atraídos por Carlos e Rosalba, sob a promessa de vantagens. Primeiro uma série de empregos na prefeitura (beneficiando até pessoas que sequer moravam em Mossoró). Depois, a oportunidade de ocupação da cadeira de prefeito. E assim aconteceu.

Fafá vai para o segundo mandato no executivo municipal, pavimentando caminho para nova dinastia dentro da oligarquia Rosado. Carlos Augusto já fizera isso antes, descolando-se de Vingt. Agora é a vez dos filhos do “tio” Dix-neuf Rosado, engrossando o cangote.

Entre doutrinadores e filósofos da Ciência Política, a oligarquia é tratada de forma censurável. Pejorativamente. Sempre foi considerada uma “forma impura” de governo, desde Aristóteles em seu célebre trabalho denominado “Política”, há mais de 2.300 anos.

Porém, quem achar ruim que corra atrás.

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sexta-feira - 19/12/2008 - 11:51h

Liga empossa nova diretoria

A Liga Desportiva Mossoroense (LDM) empossa Francisco Manoel Filho e Francisco Simone como presidente e vice. É hoje às 18h.

A solenidade burocrática acontecerá na própria sede da entidade que comanda o futebol em Mossoró, o Estádio Manoel Leonardo Nogueira. Estou na cidade.

Vou me esforçar para esbarrar por aí nesse horário.

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quinta-feira - 18/12/2008 - 16:37h

Melhor esperar por 2012

No âmbito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há uma forte inclinação ao questionamento da PEC dos Vereadores. Sua eficácia é o ponto central de discórdia.

Existe possibilidade dessa corte se opor à matéria. O debate pode se transportar em seguida para o Supremo Tribunal Federal (STF), por se tratar de uma discussão de ordem constitucional.

O porquê disso é simples, apesar da barafunda que se forma. A decisão da Câmara dos Deputados (veja matéria mais abaixo), é que deverá evitar tamanha celeuma.

O projeto endossado no Senado prevê a aplicação da emenda com vistas às eleições deste ano, conforme o artigo 3º.

Em tese, a PEC deveria ter sido votada até o final de junho deste ano e não após as eleições, para neste 2008. As eleições foram regidas sob a normatização baixada pelo TSE ainda em 2004.

Um exemplo: as convenções partidárias em Mossoró aconteceram com base em 13 vagas para vereador, não em relação a 21, como diz a PEC. Os cálculos quanto ao total de candidatos foram feitos em cima desse número.

Quem não pôde ser candidato, por falta de vagas, pode questionar a “exclusão”, considerando-se prejudicado pela lei? Em tese, sim.

Cada partido só poderia apresentar 26 candidaturas a vereador, tomando por base as 13 vagas. Se fossem 21, esse volume passaria para 42 candidaturas.

Ninguém se apresse em arrumar seu tailleur ou paletó para a diplomação e posse. Melhor ficar atento no que está por vir.

O caso não se encerrou com a votação do Senado. Melhor esperar por 2012.

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