"O sucesso sempre foi a criação da ousadia".
Voltaire
Jornalismo com Opinião
O Oba Restaurante, na BR-304, Km 35, em Mossoró, mantém funcionamento normal neste veraneio. Cardápio e programação em dia.
O restaurante, à saída para Fortaleza e Tibau, aposta em pratos regionais a partir das 18h, de terça a sábado.
Aos domingos, o atendimento ao público acontece com pratos à la carte e self-service, com início às 11h.
Às segundas-feiras o Oba manté-se fechado.
O juiz federal Barros Dias vai assumir vaga no Tribunal Regional Federal (TRF), em Recife (PE). Será no próximo dia 12.
Ele é natural de Olho D´água do Borges, na região Oeste do RN.
Saiu do seu torrão sertanejo para estudar em Natal em dezembro de 1967, dividindo carroceria de um caminhão com porcos. Daí aos dias atuais, Barros detém uma carreira forense das mais vitoriosas.
Um exemplo.
Abordado por este Blog à tarde dessa quinta (1º) para uma entrevista, no saguão do Teatro Dix-huit Rosado, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) esquivou-se. Escafedeu-se.
– Eu não falo sobre política – excomungou.
À insistência, emudeceu. Parou de exibir o sorriso sob dentes cerrados e saiu ziguezagueando, para se misturar a circunstantes que esperavam a prefeita Fafá Rosado (DEM) e a vice Ruth Ciarlini (DEM), à solenidade de posse.
Carlos não gostou de ser lembrado que há pouco mais de dez dias, um de seus mais próximos amigos, economista Elviro Rebouças (na foto de quinta, sentado atrás de Carlos), adiantara um segredo guardado a sete chaves: o deputado federal João Maia (PR) era o seu nome preferido para chapa ao governo, como vice da senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
À imprensa, João logo tratou de ratificar que continuava como pré-candidato a governador. Mantinha-se no páreo, a exemplo de Rosalba, mulher de Carlos.
Veja AQUI a postagem com Elviro Rebouças, veiculada dia 22 de dezembro último.
Veja AQUI, esta matéria no portal Nominuto.com, com o qual o Blog tem parceria.
Foto: Raul Pereira (cedida).
A prefeita Fafá Rosado (DEM) reune na próxima quarta-feira, 7, no Hotel Thermas, os novos secretários, gerentes e presidente de fundação para discutir a execução do "Programa de Governo Pra Mossoró Seguir em Frente".
Também quer definir prioridades para o início da nova administração.
No encontro será debatido também o reordenamento do Orçamento Geral do Município, já que o documento aprovado na Câmara Municipal de Mossoró não comtempla as novas secretarias e gerências criadas na reforma administrativa.
A reunião começa pela manhã. A Gerência da Comunicação não adiantou o horário.
O fato do presidente eleito da Câmara de Mossoró, Claudionor dos Santos (PDT), derivar da legislatura passada, não deve limitar seus direitos políticos na atual. Visão diferente é discriminatória.
A vitória de Claudionor é legítima e inquestionável.
Claro que pesa sobre ele muitas dificuldades, ainda decorrentes do período investigado pelo Ministério Público. Contudo, o vereador não pode ser condenado apenas por eventuais suspeitas ou o “ouvi dizer”.
O Ministério Público não ingressou ainda com qualquer ação contra Claudionor, oferecendo denúncia quanto à sua passagem pela câmara. Mesmo aí, ele terá o amplo direito à defesa.
Claudionor é vítima de uma exigência milenar, que chegou ao nosso tempo, herdada dos romanos: “À mulher de César não basta ser honesta, precisa parecer honesta”.
Portanto, não basta ser presidente.
A imagem de cidade pacata, transformada nos últimos anos num pólo de oportunidades, com a pujança de sua economia, não combina mais com Mossoró.
Distante 280 km de Natal, com quase 250 mil habitantes, o município convive com uma explosão nos índices de violência. Só até o dia 15 de dezembro, o ano de 2008 teve o registro de mais de 112 assassinatos à bala. Praticamente uma morte a cada quatro dias.
Boa parte dos crimes fica “insolúvel” ou não tem o desfecho esperado pelas famílias das vítimas, ou seja, a prisão dos culpados. Na grande maioria dos casos, há uma relação do crime com consumo e tráfico de drogas.
Sobrecarregada, desaparelhada, com delegacias transformadas em presídio, a Polícia Civil está longe de ser uma Scotland Yard. Pouco pode fazer.
As causas da escalada geométrica da delinqüência são encontradas no somatório de vários fatores. Nenhum, isoladamente, explica a banalidade com que assaltos à mão armada, assassinatos (várias execuções sumárias), roubos e o poder do narcotráfico estão se multiplicando.
A cidade incha e agrega mazelas em escala proporcional. Com mais de 50 estradas pavimentadas, carroçáveis e vicinais em sua malha viária, situada entre duas capitais (Fortaleza-CE e Natal-RN), pólo de uma região com mais de 1 milhão de habitantes e a poucos quilômetros do litoral, Mossoró está no olho do tufão. Impossível não conviver com um quadro ambivalente: a euforia do desenvolvimento e suas chagas.
ELDORADO
Diariamente circulam mais de mil veículos alternativos, ônibus, táxis e vans de outros municípios em Mossoró, conforme pesquisa realizada há dois anos pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A população flutuante pode oscilar entre 10 e 20 mil pessoas em certos dias a cada mês.
Além disso, mais de 700 caminhões cruzam a cidade todos os dias, só no transporte de sal.
O ufanismo desenvolvimentista também ajuda na ocupação urbana desordenada, puxando imigrantes dos mais diversos municípios e estados, em busca do “Eldorado.” A grande maioria sem qualificação profissional, amplia a multidão de desempregados.
Vendo a estrutura de segurança pública de Mossoró, é fácil descobrir por que os fora-da-lei triunfam. O Segundo Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), que tem jurisdição sobre 14 municípios, hospeda contingente incompatível com as exigências contemporâneas.
Mesmo aguardando novos 150 policiais para o próximo ano, atualmente o efetivo é de 600 homens. A metade fica em Mossoró. Seria preciso pelo menos o dobro para cobrir tecnicamente a necessidade populacional.
As queixas da população só aumentam. Faltam viaturas (às vezes combustível), policiamento ostensivo, trabalho de inteligência e equipamentos (armas, munição etc.) para que o crime seja enfrentado à altura.
A cidade possui uma delegacia da Polícia Federal há pouco mais de quatro anos, tem um presídio federal pronto para ser ocupado, uma Penitenciária Agrícola e um presídio estadual superlotado.
Claro que Mossoró não é um caso isolado em termos de Brasil e, sobretudo, de Nordeste. O Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA) identifica aumento nos números de assassinatos na região em 2008. Mesmo ainda por serem fechados, eles devem superar os 11.448 de 2007.
A chamada “capital do Oeste potiguar” dá sua contribuição à estatística. É top de linha. Infelizmente.
* Reportagem especial publicada no jornal Na Semana.
Diante da eleição de Claudionor dos Santos (PDT) à presidência da Câmara de Mossoró, com delicados incidentes durante a sessão que o consagrou, um frasista emérito sapeca profecia:
– O sal grosso agora vai ser refinado.
A referência é ao processo de investigação da Câmara de Vereadores, que deriva ainda da legislatura recém-encerrada, da qual Claudionor fez parte na condição de vice-presidente de Júnior Escóssia (DEM).
A “Operação Sal Grosso” veio à tona em novembro de 2007, pelas mãos do titular da 11ª Promotoria do Patrimônio Público, Eduardo Medeiros.
O deputado estadual Robinson Faria (PMN), líder político a quem o ex-deputado estadual Francisco José (PMN) segue desde o fim de seu mandato, também participou da eleição à presidência da Câmara de Mossoró. Outro sujeito oculto.
Ele tentou convencer Francisco José Júnior (PMN) a ficar no bloco oposicionista, o que fatalmente implicaria na derrota do esquema da prefeita Fafá Rosado (DEM). A voz de Robinson foi risco n’água.
O filho de Francisco José, Júnior, terminou somando-se aos demais votos do governismo em prol de Claudionor.
O ex-juiz de Direito Luiz Diógenes trocou de espaço domiciliar geográfico. Agora reside em Natal.
Morava em Tibau desde que se aposentou da comarca de Mossoró, há vários anos.
A seguir continuamos a reprodução de trechos da correspondência de seu Rafael Negreiros com Diran Amaral, no ano de 1976. Faz a apologia do valor das cartas.
Infelizmente seu Rafael não pôde desfrutar das benesses da Internet, mas escrevia com uma rapidez enorme e sem consultar nenhuma fonte, tudo de memória.
“Toda carta merece resposta. Dizia Robert Louis Stevenson (autor de ‘The Strange case of Dr. Jekyll and Mr.Hyde’)"
“Dizem que uns vêem a floresta mas não enxergam as árvores, isto é, vêem o conjunto mas não se fixam nas unidades e outros, justamente ao contrário, vêem as árvores mas não enxergam a floresta, presente, onipotente, majestosa, silente, dramática no seu imenso habitat. Comigo, de mim para mim, digo sempre que evitarei entrar em qualquer luta política, pois as decepções são tantas que o melhor é ser ligado aos dois lados, tranquilamente, sem ódios mesquinhos, sem paixões preteridas, relegando os insultos a plano inferior e, com uma risada e um copo de vinho, dizer como Omar Kayam: ‘Ah, encha a Taça: – de que vale repetir Que o Tempo passa rápido sob nossos Pés: Não nascido no amanhã, e falecido Ontem, Por que angustiar-se frente a eles se o Hoje pode ser doce?’"
“Sou mesmo um rico pobre, ou melhor, um pobre com forças de rico, transando e curtindo na praia de Porcabana, andando para cima e para baixo, como se fosse neto de Paul Getty e não devesse a ninguém em cima da terra. Mas o nosso ministro Simonsen diz que o credor é que deve se preocupar com a dívida e jamais o devedor, conselho que adoto, sigo e considero minha meta de sempre, pô.”
“Recomendações a Maria Lúcia, diga a ela que tome parte nas carismáticas às segundas lá em casa com Elizabeth e um cheiro em Frederico e Andréa."
"Bem, dinheiro eu lhe devo, agora, cartas você é quem me deve e eu digo como o poeta: ‘Que me importa que de inúmeras maneiras O amor tenha nascido em minha vida Para morrer num copo de bebida Trespassado de luzes zombeteiras.’"
Armando Negreiros – negreiros@digi.com.br
Quem está de volta a Mossoró é Paulo Maia, engenheiro de petróleo. Curte pequena folga de seu trabalho no Iraque.
Apresso-me em eximi-lo de qualquer culpa no episódio das sapatadas do jornalista iraniano, contra o ainda presidente George W. Bush. Não pesa qualquer suspeita de participação de Paulo no caso.
Ele sempre foi um indivíduo zen.
Certamente não será preso, deportado ou submetido a chibatadas.
Seja bem-vindo!
Cleílma Fernandes, diretora do semanário Jornal Página Certa, prepara um livro visceral. Quer narrar, na primeira pessoa, seu drama como “mãe de UTI”.
Ela esteve por 37 dias internada numa UTI com sua filha Gabriela Vitória, ano passado. Amor e drama.
Em sua ótica, o relato é um testemunho para revelar a dor, mas também apontar caminhos para que a saúde pública não condene a morte milhares e milhões de crianças.
Matreiro como ele só, o senador Garibaldi Filho (PMDB) era um dos inúmeros cinéfilos à fila ontem à noite, no Midway Mall, em Natal. Não se aborreceu por isso.
A multidão no local foi uma ótima oportunidade para que fizesse longa sessão, à parte, de felicitações para o novo ano. E nada de furar fila, claro.
Esse Gari…
O servidor aposentado da Universidade do Estado do RN (UERN), Francisco Tomaz, 55, morreu ontem em Mossoró.
Seu sepultamento acontece hoje em Pau dos Ferros.
Integrante de família numerosa, ele era irmão do ex-vereador em Mossoró Tomaz Neto (PDT).
Que descanse em paz!
"Otimismo é esperar pelo melhor. Confiança é saber lidar com o pior".
Roberto Simonsen
O jornalista Gutemberg Moura, companheiro das antigas, também vai mergulhar na Internet. É outro blogueiro que vem por aí.
Ele está concluindo sua página para colocar no ar nas próximas semanas.
Sucesso.
O jornalista Thurbay Rodrigues sofreu um pequeno acidente com moto. Motocicleta e não moto-serra, que fique claro. O veículo passa bem.
Teve pequenas avarias. O incauto motociclista bissexto está quase inteiro, apesar de sua idade outonal e flagrante imperícia.
Ainda não tenho o enredo completo desse acidente-incidente, mas parece que a moto (propriedade de sua mulher, dona Dorineide), não tivera licença para sair.
Deve ser castigo.
Quem fez a opção pelo reveillon em Tibau e adjacências pagou caro pela escolha. Houve pane na energia, congestionamentos quilométricos e inúmeros outros transtornos. Ou seja, nenhuma novidade. Deve ser um caso típico de masoquismo. Freud explica.
A idéia de que Mossoró é uma cidade turística outra vez não suportou um teste simples: foi quase impossível se fazer uma refeição em restaurante, bar, boteco ou moquiço no dia 31 de dezembro e no dia 1º de janeiro na cidade.
O fisiculturista José Maria Dantas, meu querido amigo “Baiano”, 70, prepara-se para ser homenageado em Natal. Ele é mossoroense e nessa idade continua com prática diária de esporte, levantando peso e “saradíssimo”. Falta Mossoró reconhecer esse valor, que cultua a saúde e é um exemplo de dedicação.
A opinião pública mossoroense não deve se surpreender, se nos próximos dias pipocar o primeiro escândalo da atual legislatura da Câmara de Vereadores. “Combustível” tem.
Os rumores e versão indicam que existe gravação clandestina de diálogo, com voz de um vereador novato, admitindo “acerto” na disputa da presidência da Casa.
Ontem mesmo, em meio à sessão de posse e depois na escolha da mesa diretora da câmara, transpirava em cochichos esse comentário. Espalhava-se como fogo em mato seco.
Não posso afirmar de modo expresso ou tácito que realmente existe a tal gravação. Mas, não custa nada apurar.
O perigo é que isso termine zanzando por aí, em tabuleiros de camelôs. Se pintar, certamente será campeão de vendas.
O grosso da mídia mossoroense abdicou do dever de informar, no processo eleitoral interno da Câmara de Vereadores. Oscilou entre louvação e queimação.
A imprensa fez um jornalismo autárquico, com raríssimas exceções, a serviço do governismo e dos seus interesses. O regime quis assim. E assim foi feito. Nem nos tempos da ditadura militar se via tamanho servilismo.
A opinião pública é colocada ante um enredo de faroeste, com mocinhos e bandidos previamente escolhidos. “É o jornalismo desejoso”, como rotulou há tempos o experiente e decente jornalista Nilo Santos.
Na Câmara dos Deputados, todos os atuais pretendentes à presidência são ligados ao governo, como ocorreu em Mossoró. Mas ninguém é tratado pela imprensa nacional como “oposição” ou “adversário” do presidente Lula. São pré-candidatos.
Por aqui, as penas de aluguel promovem um maniqueísmo laboratorial nauseante, criam pechas e fazem da leviandade remunerada uma matéria comum à distorção da verdade.
Pobre Mossoró!
Um vereador – em especial – sofreu quase que instantaneamente, com a opção de eleger o vereador Claudionor dos Santos (PDT) a presidente da Câmara de Mossoró: Flávio Tácito (PSL).
Vereador em primeiro mandato, “Flavinho” foi interpelado por um eleitor à calçada da câmara, quando saía do prédio à manhã de ontem, após a votação. “Você não disse que ia ser diferente, não ia ter amarras!? Na primeira já faz isso”, desabafou o circunstante. É um conhecido empresário do setor ruralista.
Outros trechos da conversa ficaram inaudíveis ao Blog.
Entretanto, era visível a expressão facial retesada do vereador, que não conseguiu balbuciar nada em resposta.


