Acontecimentos de bastidores, depois da “licitação” do Mossoró Cidade Junina, apenas comprovam o que este Blog antecipou. Vão superdimensionar o custo da promoção.
A empresa vencedora da “concorrência” – a A-sim do Recife (PE) – nunca organizou sequer um forró de pé-de-serra com zabumba, triângulo e sanfona. É especializada em consultoria, planejamento e captação de recursos.
Além da exiquidade de tempo para a realização do Cidade Junina, há essa barreira do desconhecimento de causa.
O “prefeito de fato”, agitador cultural Gustavo Rosado, resolveu desencadear uma operação emergencial para evitar o desastre do empreendimento. Caiu na real.
Nos intramuros da prefeitura, as providências envolvem toda a estrutura do município (como sempre ocorreu), além de contratações de serviços e empresas para uma espécie de terceirização dentro da terceirização.
Como o dinheiro é público, tudo é possível.
Quanto aos patrocinadores, em termos de apoio e novas adesões, vão ficar aquém do prometido.
Qualquer pessoa medianamente informada sobre o show business etc. sabe que grandes contratos institucionais costumam ser fechados com meses ou anos de antecedência. São propostas que exigem explanações profissionais, exposição de motivos, justificativas quanto a retorno de imagem e por aí vai.
Normalmente essas proposições passam semanas ou meses em estudos por potenciais anunciantes, até serem liberadas. Depois são cumpridas outras etapas.
A forma como o Cidade Junina é organizada para este ano depõe contra tudo que possa ser tratado como profissional. Porém será assim mesmo, porque os “donos da cidade” assim o desejam.
Por motivos insondáveis, precisam que a festa ocorra "A-sim" mesmo.
Teremos a estatização do custo e a privatização dos lucros, numa terceirização surreal. Quanto mais confuso, melhor.
Depois trago mais detalhes desse esgoto. Tape as narinas.
Pobre Mossoró!