Desculpe-me pela ausência prolongada. Precisei. Era necessário um mergulho no sacrário do meu eu. Impus-me balanço desse itinerário de vida até aqui.
Estou vivo, inteiro, na luta!
Como bem assinalou meu amigo Valtércio Silveira, "agora você começará a aprender a viver com a saudade".
É verdade.
Mas ela (a saudade) não tem o peso da lacuna, de algo que falta. É paradoxalmente a dor do preenchido, mesmo que imaterial.
Talvez minúsculo e imperfeito, eu não consiga perceber – por enquanto – nada além da angústia da subtração. Dói muito. Falta chão. Fôlego.
"Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho", plasmou Carlos Drummond de Andrade.
Eu, o Carlinhos.
Ao trabalho!

























