O Rio Grande do Norte sapateia, canta loas, faz ode e joga incenso sobre uma planta de refinaria em Guamaré, que processará 50 mil barris/dia de petróleo.

No vizinho Ceará, a refinaria a ser instalada terá capacidade para 300 mil; em Pernambuco haverá outra com potencial de 250 mil e no Maranhão a gigante de 600 mil.

Entre esses citados acima, o Rio Grande do Norte é o maior produtor de petróleo em terra do país. E daí?

Mas não tem sequer um porto para receber grandes petroleiros etc.

O apetite de alguns é mesmo construir um estádio de futebol cinematográfico. Para quê? Quem sabe aproveitá-lo para jogos da Série C do Campeonato Brasileiro, que ABC e América rondam há meses e o valente Alecrim conseguiu chegar.

Pobre RN!

Está reaquecida a temporada de blefes e balões de ensaio na  política norte-rio-grandense. Nem tudo o que parece, é.

É fulano que pode ser vice;

É sicrano que tem simpatia por alguém;

É beltrano que vai romper/aderir…

E nada se move, de verdade, no sentido de definição irreversível.

Nesse terreiro, o mais inocente gosta de ver a mãe do outro tomando banho nua.

Ninguém tira o traseiro da parede.

Se o sabonete cair, por lá fica. 

Os ciclopes do Arena das Dunas

Acompanhando o nhenhenhém sobre o "Arena das Dunas" à Copa de 2014, é fácil perceber que há mais interesse em derrubar do que em construir.

Vá entender.

A prioridade, pelo visto, é botar no chão o Machadinho, o Machadão, o antigo Papódromo e o enorme Centro Administrativo. Tudo patrimônio do povo potiguar.

Por que não fazer esse estádio novo em São Gonçalo, na Grande Natal?

Em terra de cego, quem tem um olho é Ciclope ou rei da esperteza.

Decifra-me ou te devoro.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu – por 17 votos a 7 – que o chamado "jus postulandi", previsto no artigo 791 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e que permite a empregados e empregadores reclamar perante à Justiça do Trabalho desacompanhados de um advogado, não pode ser aplicado quando da apresentação de recursos de revista  ou agravo de instrumento para o TST.

A matéria foi julgada nessa terça (13).

A aplicação ou não do jus postulandi foi apreciada na sessão de julgamento de um incidente de uniformização de jurisprudência (IUJ). Nele se discutiu se a parte pode, desacompanhada do profissional da advocacia, interpor recursos de revista  ou agravo ao TST.

Dezesseis ministros acompanharam o voto divergente apresentado pelo ministro João Oreste Dalazen (pela não aplicação do jus postulandi), ficando vencido o relator, ministro Brito Pereira. 

– Uma Justiça de faz de conta, uma de meras estatísticas ou uma que aplique efetivamente os princípios do acesso à Justiça, do contraditório e da ampla defesa?", questionou. "Esses princípios só são respeitados com a presença do advogado, com a garantia à parte de que ela terá a melhor defesa técnica possível. Só o advogado está preparado para manejar esse tipo de recurso – Arguiu Ophir Cavalcanti Júnior, que fez a defesa da extinção, representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

* Com informações do TST.

Nota do Blog – Muito coerente o arrazoado de Ophir Júnior e a decisão do TST.

A cidade de Areia Branca vai sediar o programa Justiça na Praça na próxima sexta (16), entre 8h30 e 17h. A iniciativa é do Tribunal de Justiça do Estado (TJE).

A programação diversificada deverá contar com a presença de diversos desembargadores, juízes e outras autoridades judiciais, além de segmentos diversos da sociedade.

A Rua Coronel Liberalino (centro) é o local onde serão instaladas as tendas à realização do programa, com alcance do largo onde se localiza a sede da prefeitura, até proximidades da Câmara de Vereadores, a Travessa Joaquim Nogueira. 

O Justiça na Praça ofecerá serviços como Plantão Jurídico, Assessoria Jurídica gratuita, Práticas Jurídicas e emissão de documentos.

A iniciativa é também uma forma prática de aproximar o Judiciário do povo, reduzindo conceitos históricos com o distanciamento do magistrado da sociedade.

O desatino do Governo "Da Gente" (deles), em Mossoró, parece sem limites. A saúde, já destroçada, continua sendo vítima da política de corte de "gastos".

A webleitora Aldenora Queiroz assinala outro desmanche, com sérias consequências à população pobre. Leia abaixo:

Gostaria que fosse registrado que está sendo fechado também o Centro Clinico "Rita Silvana de Moura" no abolição IV.

Neste centro havia atendimento de oftalmologia, otorrino, cardiologia, gastro, endocrinologia, fazia-se ultra sonografia (obstetrícia, transvaginal, abdominal, mamária) eletrocardiograma, além de coletas de material para exames laboratoriais de 2ª a 5ª feira.

Agora as pessoas que moram nos Abolições, Santa Delmira, Redenção etc. terão que se deslocar para o Centro Clinico do Bom jardim. Os moradores do Abolição IV, principalmente, estão revoltados.

Amanhã (hoje, 14 de outubro) às 8h vão fazer um ato público em defesa da continuidade dos serviços prestados pelo Centro Clinico Rita Silvana de Moura.

Aldenora F. de Queiroz 

Nota do Blog – O secretário "Rolando Lero", também conhecido pelo apelido de Chico Carlos (PV), da Secretaria da Cidadania, lugar-tenente do prefeito de fato Gustavo Rosado (PV), vai dizer que é tudo "mentira" e "invenção".

Com aquele olhar lombrosiano, dedo em riste e sorrisinho de hiena, Chico é indiferente ao sofrimento alheio, traço comum aos sociopatas. Pensa de verdade que é onipotente e eterno. Até se imagina inteligente e culto, porque decorou meia-dúzia de chavões acadêmicos, extraído da orelha de alguns poucos livros que ensopou debaixo do sovaco.

Alguma coisa de positivo esse governo putrefato tem conseguido: sua arrogância e despreparo chegam a níveis tão insanos, que o povo sozinho se mobiliza. Eles conseguem tirar a massa da inércia.

Nem tudo está perdido. Apenas esse magote de incompetentes e deslumbrados não sabe que direção tomar.

Quebrariam até o monopólio da Coca-cola num verão em Copacabana.

– Não temos o apoio dos governos estadual e federal!

Essa frase de conteúdo descabido é da prefeita mossoroense Fátima Rosado (DEM). Pronunciou-a nessa sexta (9), durante inauguração da Escola Doutor José Gonçalves.

É mais uma tentativa de desviar o foco da sociedade para os reais motivos da crise de gestão da Prefeitura de Mossoró. Outro embuste.

A prefeita nega o próprio conteúdo do que tem sido noticiado há anos, em seu primeiro e segundo governos, relativo à parceria com Estado e União. Ou ninguém aí lembra dos discursos que enalteciam a governadora Wilma de Faria (PSB)?

A maior obra da era Fátima Rosado é a urbanização da Avenida Rio Branco, onde estão equipamentos como a Praça da Convivência. O Estado investiu 70% dos recursos.

Saneamento básico, restauração da malha viária urbana e alguns programas da Educação contam com iniciativa e recursos do Governo Federal, ou seja, do adversário – e presidente da República – Lula da Silva (PT). O Samu deriva da mesma fonte. As UPA´s são programas criados pelo Governo Federal e não idéia "luminosa" da prefeita ou antecessora.

O Complexo Viário do Abolição que deverá ser a maior obra do gênero do interior do Estado, ainda no papel, é projeto do município (gestão da ex-prefeita Rosalba Ciarlini-DEM) com garantia de recursos também do Governo Federal.

O Parque da Cidade – proposição do deputado federal Betinho Rosado (DEM) terá recursos do Orçamento Geral do Governo Federal. Mas é preciso contrapartida mínima do Município. Recursos podem ser perdidos se a prefeitura não fizer sua parte.

Circo do Fuxiquinho

Em diversas oportunidades a prefeita ou representantes do seu governo foram recebidos em Brasília por ministros do governo Lula, acompanhados por políticos aliados ou adversários. Ou será que fotos e textos divulgados pela própria Gerência de Comunicação da Prefeitura mentiam e forjavam tudo?

Conta outra, prefeita. Esse truque de posar de vítima não vinga mais. Chega.

Já culparam a crise econômica mundial, servidores do município, a imprensa que ousa criticar, o modelo tributário brasileiro, quedas nos royalties e FPM e agora Estado e União pela quebradeira da prefeitura. Mas em momento algum apareceu alguém reconhecendo que o problema é a mistura de má-fé, incompetência e arrogância do seu governo.

Sem ajuda dos governos federal e estadual, a administração atual já teria fechado a prefeitura. Fátima e sua patota não têm condições de gerenciar um carrinho de pipoca à porta do "Circo do Fuxiquinho". Nenhum de seus componentes possui histórico como gestor.

A prefeita é formada em enfermagem, mas é difícil encontrar quem tenha recebido, por suas mãos, sequer um curativo no dedão do pé. Desconheço. No máximo aparece alguém que ofereceu uma laranja para testar sua destreza com seringa e agulha. O braço? Nem pensar. Seria muita coragem.

O secretário da Cidadania e faz-tudo, Chico Carlos (PV), chegou a ser destituído de cargo de chefia na Universidade do Estado (UERN), após rastro de intrigas e notória incompetência. É uma espécie de "Rolando Lero", de arrogância doentia e autosuficiência patológica. Sociopata.

O agitador Gustavo Rosado (PV), irmão da prefeita e seu chefe de Gabinete, sequer tem profissão definida. Sempre viveu de mesada familiar e empregos arranjados por primos com mandato eletivo. Hoje faz "bico" como prefeito de fato e tem certeza que é um líder. Doidivanas.

Com um trio dessa envergadura, Mossoró não poderia estar em outro lugar. Segue em frente: para o abismo.

Foto – (Ricardo Lopes) – Fátima Rosado de braços abertos, no papel de vítima, à espera da redenção por tantos pecados.

P.S – (Às 23h55 de 13-10-09) – Onde está escrito nesta postagem que o projeto do "Parque da Cidade" é do deputado federal Betinho Rosado (DEM), que se repare a informação. Na verdade, a proposição é da deputada federal Sandra Rosado (PSB) Emenda de Bancada n°71210002 de 2008, no valor de R$ 17 milhões já empenhada no Ministério do Turismo e não em relação ao Governo Estadual. As desculpas do Blog ao webleitor e à deputada proponente. 

Ex-secretário da Prefeitura de Mossoró na última gestão Dix-huit Rosado (1993/1996), o engenheiro Valtércio Anunciato da Silveira elogia o perfil profissional da gerente da Saúde de Mossoró, contabilista Jaqueline Amaral.

Para ele, ela não pode ser responsabilizada pelo caos no setor. Leia-o abaixo:

Não, não coloquem a senhora Jacqueline Amaral neste emaranhado de desencontros administrativos do governo Da Gente rica. Conheço-a um pouco, com ela trabalhei quando estava secretário e ela trabalhava no assassinado AFIM (Abatedouro de Mossoró).

Não, quem é prefeito que assuma seus atos e não transfira irresponsabilidades para a senhora Jacqueline ou qualquer outro servidor dedicado.

Valtércio Silveira.