O reitor reeleito da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), professor Milton Marques, confessa preocupação. Admite que a imagem da instituição está em xeque. É preciso reagir à altura.

Entrevistado por este Blog, Milton fala com voz pausada e quase inaudível, mas é firme numa assertiva – sem perder a fleuma: "A universidade é vítima".

Para ele, a denúncia em primeira mão desta página, apontando possíveis fraudes no acesso de vestibulandos ao curso de Medicina, via "Sistema de Cotas", mostra que existem sinais de "má-fé e dolo" de algumas pessoas.

– A universidade não pode ficar assistindo isso tudo acontecer sem fazer nada. Estamos agindo.

Num caso específico, em referência à vestibulanda Ana Sérvula Regalado Ferreira, adianta que a Uern recebeu denúncia e tomou providências. "Mas ela conseguiu uma liminar na Justiça para fazer o curso, que nós estamos contestando", diz.

Sobre outras situações ele diz não ter maior esclarecimento. Contudo, reconhece que o Sistema de Cotas precisa passar por um pente-fino mais rigoroso, para impedir distorções. "É um programa social de larga importância e quem provoca algum tipo de fraude está atingindo a sociedade como um tudo", comenta.

O reitor adianta que a instituição estuda meios mais eficientes ao rastreamento de informações dos vestibulandos. "A informática com o cruzamento de dados está aí para nos ajudar", cita.

A princípio, Milton acredita até em implicações cíveis contra eventuais culpados. Desdobramentos no campo penal podem ser desencadeados pelo Ministério Público.

* Aguarde adiante mais postagens sobre esse caso.

Veja abaixo matérias anteriores sobre essa denúncia que chegou ao Ministério Público:

– Curso de Medicina da Uern pode ter alunos sob fraude (AQUI);
– Denúncia mostra acesso suspeito a curso de Medicina (AQUI);
– Uern diz que acata denúncia contra supostas fraudes (AQUI);

Trabalhador infatigável e pessoa de caráter inquestionável, o jornalista Cézar Alves (Jornal de Fato) teve sua casa roubada à manhã de hoje. Reside no Abolição III.

É mais uma vítima.

Através deste Blog ele apela à piedade cristã do seu algoz e à vigilância da sociedade, para evitarmos a dispersão do que foi subtraído.

Veja abaixo a lista do que levaram de Cézar e sua família. Qualquer informação, é só passar para este número – (84) 8872-1390:

1 – Câmera fotográfica semi profissional Fine Pix 5000 – Fuji

1 – Câmera fotográfica Profissional EOS-3 – Canon

1 – Objetiva Canon 90/300 milímetros

1 – gravadora de DVDirect, marca Sony

1 – TV CCE de 21 polegadas.

Além de roupas e acessórios.

O Blog recebeu e publica na íntegra, correspondência da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), sobre série de reportagens quanto a supostas fraudes no acesso de vestibulandos ao curso de Medicina.

Veja abaixo o que escreve o jornalista Neto Queiroz, da Agência de Comunicação dessa autarquia:

A respeito da nota “Denúncia mostra acesso suspeito a curso de Medicina” A UERN gostaria de fazer o seguinte esclarecimento:

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte cumpre a legislação em vigor ao adotar cota de 50% de vagas destinadas aos alunos que cursaram o ensino fundamental e o ensino médio em escolas públicas.

Para efeito de comprovação desta condição, a UERN acata os documentos públicos oficiais em consonância com a legislação vigente, entre eles, os certificados emitidos por curso supletivos.

Contudo, quando há alguma denúncia formal a respeito destas situações, a UERN abre processo administrativo imediato para a verificação do fato denunciado. 

Cumpre-nos informar, por exemplo, que no caso da estudante Ana Regalado, relatada na sua nota, a UERN recebeu a denúncia, abriu o processo administrativo e suspendeu a matrícula da estudante. Contudo, uma decisão liminar da justiça obrigou a instituição a matricular a referida estudante.

A Uern apresentou à Justiça suas contrarazões para suspensão desta decisão liminar e aguarda a decisão final.

A Universidade não tem como descumprir uma decisão judicial.

Com relação ao comparativo com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob o não recebimento deste documento, diferente do que fez a Uern, é preciso distinguir que a UFRN não tem este programa de cotas para alunos das escolas públicas como a Uern tem, e que também lá os certificados de conclusão do ensino médio em cursos supletivos são acatados normalmente para formalização de matrículas, por se tratar de documento legal.

Informamos, por fim, que a Uern está aberta a receber as denúncias que porventura venham a existir, sobre qualquer acesso indevido ou situação irregular de seus alunos, e nesses casos, decretará abertura de processo administrativo para adoção de medidas legais.

Estimula ainda que a Justiça seja acionada para aplicação das sanções legais. Por outro lado, a Administração Central, também está fazendo a sua Assessoria Jurídica, consulta sobre a possibilidade de restringir o uso dos certificados emitidos pelos cursos supletivos.

Outra consulta está sendo feita junto a Unidade de Processamento de Dados para desenvolvimento de um programa que permita cruzar os dados dos candidatos ao vestibular com outros bancos de dados de vestibulares anteriores e de outras instituições de ensino.

Desta forma a Uern deixa claro que não se furtará a apurar qualquer denúncia formalizada e buscará os caminhos legais para dificultar qualquer tipo de fraude ao seu sistema de acesso.

Sendo estes os esclarecimentos, a Uern se coloca a disposição para o esclarecimento de qualquer dúvida que venha a ser apresentada.

Atenciosamente.

Neto Queiroz – Diretor da Agência de Comunicação da UERN

Nota do Blog – A iniciativa da Uern em se manifestar é louvável. Tem esse dever, ainda mais quando o assunto diz respeito a um tema tão delicado.

Quanto ao comparativo feito com a UFRN, ele se fez necessário porque há casos de vestibulandos que fizeram vestibular na Uern como cotista e na UFRN tiveram registro normal, ou seja, com origem na escola privada.

Outro detalhe, é que a UFRN exige documentação formalizada em cartório, quanto à titulação dos ensinos Fundamental e Médio, para poder fazer matrícula, ao contrário da Uern.

Não informamos por "ouvir dizer", mas em cima de documentos e consultas a setores competentes.

P.S – Ainda hoje o Blog posta entrevista sobre esse assunto com o próprio reitor da Uern, Milton Marques.  Também há mais casos suspeitos que podem tornar a questão ainda mais grave.

Aguarde.

Sem acordo.

O que parecia navegar em águas límpidas e sem tormentas, termina com giro de 180 graus. A Subseccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de Mossoró, terá disputa direta entre duas chapas.

As inscrições à concorrência acontece até o próximo dia 8 de outubro. As eleições serão no dia 20 de novembro.

Fracassou articulação para se formar chapa consensual, que situacionismo e oposição vinham moldando há vários meses. A disputa é inevitável, pois.

Pelo situacionismo, o atual presidente Humberto Fernandes aceitou o desafio da reeleição, instituto normatizado na OAB. 

No bloco que durante vários anos pontificou na entidade, a novidade é Samara Couto. Estreia em campanha como nome à presidência.

Humberto é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), com militância forense. Sua família é oriunda do Alto Oeste, com tradição política.

Samara é advogada e também tem o DNA político, pois descende das numerosas famílias Nogueira-Couto. Além disso é nora da deputada federal Sandra Rosado (PSB) e do ex-deputado federal Laíre Rosado (PSB).

Os bastidores da construção das duas chapas, aspectos da própria campanha e outros ângulos dessa contenda vão ser mostrados, com regularidade, por este Blog.

Aguarde. Participe.