A Câmara de Mossoró ferveu outra vez. Na sessão ordinária de hoje, com maciça presença de grevistas do município, os ânimos estiveram exaltados.
Usando palavras de ordem, vaias, aplausos e um nariz vermelho postiço (de palhaço) os manifestantes participaram ativamente da sessão.
Já em plenário, a oposição levou um xeque-mate em cima do discurso de defesa dos grevistas. Atordoou-se com a reação da bancada governista que resolveu sair da defensiva.
A moção de solidariedade do oposicionista Lahyrinho Rosado (PSB) aos grevistas, que em quatro sessões seguidas não tinha sido votada, terminou atropelada. Pedido de vista dos nove vereadores da bancada do governo a tirou de pauta.
A estratégia foi esses mesmos vereadores conseguirem aprovar requerimento de apoio aos servidores em geral. O autor da matéria retirada, Lahyrinho, ficou perplexo. Apesar disso, votou a favor da "novidade" mais ampla.
De lambuja, o oposicionista Francisco José Júnior (PMN) fez requerimento oral em que a Casa prestava solidariedade ao Sindicato dos Servidores (SINDISERPUM).
– Algumas máscaras de vereadores e vereadoras começam a cair para a população mossoroense – desabafou Genivan Vale (PR), da bancada da oposição.
– O servidor municipal, em greve ou não, quer algo mais consistente do que receber apoio por escrito ou tapinhas nas costas. A câmara deve agir de forma concreta, intermediando essa crise de forma diplomática – retrucou a líder governista, Cláudia Regina (DEM).
* Aguarde comentário do Blog sobre esse episódio e o papel da Câmara nessa crise.

























