"A verdadeira generosidade em relação ao futuro consiste em dar tudo de si no presente."
Albert Camus
Jornalismo com Opinião
"A verdadeira generosidade em relação ao futuro consiste em dar tudo de si no presente."
Albert Camus
O Grupo Arruaça de Teatro, apresenta nesta sexta (28), o recital "Surdos Sons", dentro do projeto "Recitando no Cafezal", no Memorial da Resistência em Mossoró, a partir das 20h.
O recital encenado a partir do poema "O Navio Negreiro" do poeta Castro Alves, pretende facilitar o encontro do público com a história e cultura Afro-Brasileira, como forma de projetar a imagem do povo negro, relegada ainda, a um segundo plano nas sociedades ocidentais.
Pela referência de Mossoró, como cidade libertária, fato que já faz parte da memória coletiva dos mossoroenses, o recital assume o papel de e a função teatral de fazer refletir. O texto aparece para fomentar a discussão sobre a histórica do racismo, em relação ao negro em nossa sociedade.
Em reunião realizada na manhã desta segunda (24), a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprovou o projeto que aumenta o percentual de remanejamento de verbas do Orçamento Geral do Estado de cinco para 11,85%.
Depois de votado e aprovado por unanimidade, o projeto foi encaminhado à Comissão de Finanças da Casa. Passará por nova votação, antes de ir ao plenário.
Participaram da reunião os deputados Fernando Mineiro (PT), Wober Júnior (PPS), Gustavo Carvalho (PSB) e Luiz Almir (PSDB). Os deputados que compõem a Comissão discutiram sobre a importância do debate sobre o orçamento.
“O Rio Grande do Norte é um estado pobre, que precisa dessas verbas aprovadas. O estado dispõe dos recursos, mas não pode usar, porque o projeto ainda tramita na Assembleia, mas o debate é necessário”, declarou o deputado Wober Júnior, que acredita na aprovação do projeto no plenário.
Para o presidente da Comissão, deputado Fernando Mineiro, a sociedade ganha com o debate sobre o orçamento. “O bom de toda essa discussão é que o tema orçamento ocupou muito espaço nos meios de comunicação e foi muito discutido pela sociedade, que ganha com o debate”, afirmou Mineiro.
O valor do remanejamento é de cerca de R$ 530 milhões.
Com informações da Assessoria de Comunicação da AL.
Vi a estreia do programa Essencial, na TV Mossoró, às 11h de hoje, sob apresentação da jornalista Aline Linhares. Acertou na escolha dos entrevistados, o radialista Jota Belmont e o repórter social e cerimonialista Warterlin Lopes. Sucesso. Tem tudo para agradar.
O pastor Martins Alves aniversaria e ganhará mobilização em torno do seu nome na próxima quinta (27), a partir das 19h, no Templo Central da Assembleia de Deus em Mossoró. Delegações de vários municípios deverão prestigiar a liturgia social e religiosa.
O jornalista Nilo Santos está internado no Hospital Wilson Rosado em Mossoró. Recupera-se de uma pneumonia e outras complicações de saúde. Nossa torcida para que retorne rápido às atividades normais, com seu impagável bom humor.
Obrigado a leitura deste Blog a Alexandre Azevedo da empresa Zenitech (Mossoró), Karl Leite (Natal) e Almir Farias (Assu).
Estórias Gerais é o livro adotado pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) para seu vestibular. O autor é Jaime Hipólito, um dos melhores textos que conheci, parceiro de talento do também enorme Dorian Jorge Freire.
O Juca´s Bar, localizado no bairro Doze Anos em Mossoró, vai marcar seus 50 anos de existência no próximo dia 5, reunindo freqüentadores e amigos em festa no próprio local. A atração musical é a banda “Os tremendões”. Reserve logo uma mesa para mim no beiço do palco, João Bosco (proprietário).
Moradores do conjunto Santa Delmira (Mossoró) manifestam, através desta página, agradecimento ao prefeito de fato Gustavo Rosado (PV). Após mobilização popular, cobrando cumprimento do compromisso de restauração do acesso ao residencial, no domingo (23), a prefeitura deu início à obra aguardada há quase dois anos. O povo, unido, é realmente uma fera.
A Escola Estadual Dom Costa até o momento continua sem professor para a disciplina de Ciências. Pais buscam este Blog à manifestação de sua revolta e pedem providências. Educação é prioridade?
A ex-governadora Wilma de Faria (PSB) defendeu o nome do deputado federal João Maia (PR) para vice do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), pré-candidato à reeleição.
Ela disse acreditar que o nome do republicano seria “ideal”, porque iria “somar” à candidatura majoritária do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Para Wilma, o anunciado acordo entre PMDB, PR e PV para as eleições proporcionais não seria impedimento para o partido de João Maia indicar o vice de Iberê.
Ela previu uma mudança na aliança, com o deslocamento dos republicanos para a coligação majoritária com o PSB. “Há possibilidade desta aliança permanecer com outros partidos e o PR se deslocar para a candidatura majoritária, com alguém do partido sendo escolhido para vice-governador. A gente tem sentido que isso é possível”, declarou, em entrevista ao Jornal 96 (96 FM) desta segunda (24).
As três legendas anunciaram um pacto para disputar a eleição de deputado estadual e federal, além do apoio à candidatura do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), mas decidiram que cada uma ficaria livre em relação ao candidato a governador.
Wilma disse que, em política, “tudo pode acontecer” e enfatizou que acredita no “compromisso” de João Maia com a candidatura de Iberê.
Nota do Blog – Há uma "matreiragem" da ex-governadora na defesa dessa proposta.
Primeiro, termina por vincular de vez o PR e João Maia à chapa majoritária fechada do governismo, ou seja, não apenas a Iberê. Ela, Wilma, ganharia apoio ao seu projeto de chegar ao Senado.
Ao mesmo tempo, tornaria a chapa à Câmara Federal mais viável para seu pupilo, ex-chefe da Casa Civil Vagner Araújo (PSB), ser eleito.
É uma questão de semanas, talvez poucos meses, o desligamento da engenheira Kátia Pinto da equipe do primeiro escalão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), em Mossoró.
Titular da Secretaria do Desenvolvimento Territorial, Kátia tem confessado a pessoas muito próximas, que está em seu limite. Em diversos momentos conteve o ímpeto à saída.
O redemoinho em que vive a gestão de Fátima, na verdade conduzida de forma centralizadora por seu irmão e chefe de Gabinete, Gustavo Rosado (PV), desaponta Kátia Pinto. Com razão.
Ela é reconhecida como executiva competente, bem-articulada e com trânsito livre. Graças a esse perfil, é que desobstruiu barricadas burocráticas e abriu caminho a projetos importantes do interesse do município.
A secretária é remanescente da equipe deixada pela ex-prefeita Rosalba Ciarlini (DEM). No meio político, em seus intramuros, é vista como nome certo em equipe de Rosalba, em caso de sua eleição ao governo estadual.
Foto – Gerência de Comunicação da Prefeitura
Se multidão é sinônimo de força, eis que o governador Iberê Ferreira (PSB) deu demonstração de força hoje à tarde no Vila Folia. Fez número e amealhou nomes.
A mobilização denominada de "Amigos de Iberê", sob a justificativa de comemorar recuperação da saúde do governante, foi expressiva. São os relatos que ouço. É o que ecoa.
O encontro atraiu caravanas de todas as regiões do Estado, deputados estaduais, federais, prefeitos, vereadores, lideranças comunitárias, ex-prefeitos, ex-vereadores, ex-senador-governador Geraldo Melo (PPS) e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB).
O deputado federal Henrique Alves (PMDB) foi a quase-ausência justificada, que pareceu onipresente, em face de mensagem que mandou dos Estados Unidos (EUA), onde passa final de semana.
Os dados são desencontrados quanto ao total de prefeitos presentes. Uns contam-me e contabilizam cerca de 100, há quem fale em pelo menos 120.
Quem visivelmente sobrou, em termos de manifestação de apoio, foi o PR do deputado federal João Maia.
Em seguida passo mais detalhes do evento e a mensagem de Henrique.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa tem reunião marcada para as 10h de hoje. Decisiva, que se diga.
– Espero que o líder da oposição devolva o projeto de suplementação orçamentária para que a CCJ o analise e vote. Esta devolução deveria ter ocorrido deste sexta-feira (21) – comenta o deputado Fernando Mineiro (PT), referindo-se ao deputado Getúlio Rego (DEM).
"Cozinhando o galo" há vários dias, a oposição cria um impasse com odor de politicalha, relacionado indiretamente à sucessão estadual.
– Solicitei, por ofício, que o presidente da Casa, Robinson Faria (PMN) tomassse providências para que o projeto fosse devolvido à Comissão. Também, por ofício, solicitei que a TV Assembleia trasmita, ao vivo, a reunião da Comissão, para dar mais transparência – alerta Fernando Mineiro.
Nota do Blog – Já ouvi meio-mundo de gente dizer que o dinheiro da suplementação é para "comprar os prefeitos".
Que coisa!
E os órgãos de fiscalização do dinheiro público? A própria oposição vai cruzar os braços?
Politicalha, só isso.
Hà poucos meses emperraram votação para endosso a projeto de recursos à melhoria do abastecimento e reordenamento do serviço de água de Mossoró. Com pressão de fora para dentro, aprovaram o projeto.
Na sexta-feira (21), a prefeita de Mossoró – Fátima Rosado (DEM) – foi à comunidade rural do Hipólito para inaugurar um "bueiro".
Não, não é piada. A informação está na página oficial da prefeitura (Veja AQUI).
* Com informações do Blog do Tio Colorau AQUI.
Nota do Blog – Se o dramaturgo Dias Gomes fosse vivo, seria obrigado a escrever nova versão do clássico "O bem-amado".
Mossoró seria a nova "Sucupira".
Personagens como "Nezinho do Jegue", prefeito "Odorico Paraguaçu", as "Irmãs Cajazeiras", o pistoleiro "Zeca Diabo", o secretário "Dirceu Borboleta" e outros parecem se multiplicar na Mossoró contemporânea.
Desde que a própria prefeita-enfermeira Fátima Rosado disse há cerca de quatro anos que era "ninfeta", numa solenidade no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, ninguém de bom senso tem mais dúvida: "Sucupira é aqui!"
Nesse ritmo, de bueira em bueira, logo logo Fátima e sua patota vão chegar a "milóbras" como emendava o falecido prefeito Dix-huit Rosado.
Expofruit – A coordenação da Expofruit 2010 (Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada) inicia essa semana os serviços de limpeza do espaço reservado para realização do evento, que ocorrerá em Mossoró no Expocenter, de 9 a 11 de junho. A Expofruit 2010 será montada num espaço de 15.000 m2, com 300 estandes, cada um medindo 12 m2.
Ceará – O tradicional "Armazém Ceará", localizado à Rua Meira e Sá (Centro-Mossoró), com 46 anos de atividades, está mudando de endereço. Vai se instalar num amplo imóvel à Rua Maria Salem (Abolição II), dentro de cerca de um mês. Seu imóvel foi adquirido pela Caça e Pesca (Rua Coronel Vicente Saboya-Centro).
João – O maestro João Carlos Martins foi a grande entrela, entre os palestrantes, da XIV Convenção do Comércio e Serviços do Rio Grande do Norte, ocorrida no final de semana em Mossoró, Teatro Municipal Dix-huit Rosado. Deu depoimento revelando poder de superação, com caráter motivacional à plateia. Veja uma interessante entrevista com ele AQUI.
Cândidu´s – O tradicional Restaurante Cândidu´s confirma para a próxima quarta (26), a abertura de sua segunda unidade. Fica localizada no cruzamento da Avenida Diocesana com Rua João Marcelino, no Show Auto Mall.
De Fato – O Jornal de Fato mobiliza-se para comemorar seus dez anos de existência em agosto próximo. O periódico alcança marca expressiva para um órgão informativo impresso no país e região, na condição de diário. É tecnicamente muito bem feito, sob a direção-geral do jornalista César Santos e editorial do jornalista William Robson.
Junina – A Prefeitura de Mossoró organiza programação voltada para jornalistas especializados em Turismo de Natal e do Ceará. Deverá acontecer na primeira semana de junho, na cidade, com a finalidade de divulgar a programação do "Mossoró Cidade Junina". A municipalidade aposta em sua reativação, depois do elenco de críticas, queixas e problemas o ano passado, que até hoje gera lacunas de débitos financeiros.
Em nossa seção "Letra e Música" de hoje, eis o som pop da banda mineira Patu Fu.
A voz suave de Fernanda Takai brinca com uma letra fácil, em Sobre o Tempo.
(…) Tempo, tempo mano velho,
falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio
Como zune um novo sedã.
Tempo amigo seja legal
Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final.
Tenha uma ótima semana. A minha promete ser excelente.
Em dois encontros sociais e políticos deste domingo, os pré-candidatos e adversários Iberê Ferreira (PSB) e Rosalba Ciarlini (DEM) expressaram o atual momento da pré-campanha.
Os dois reconhecem dificuldades, mas manifestam confiança na vitória.
Em encontro com amigos médicos em Natal, de sua turma de formandos, a senadora discursou (veja postagem bem mais abaixo) e admitiu:
– Agora é muito mais difícil a campanha!
Ela lembrou que antes da campanha ao Senado em 2006, o médico Nelson Solano defendera seu nome à disputa, numa outra confraria do grupo de amigos. "Nem pensava em ser candidata, logo depois que saí da Prefeitura de Mossoró", rememorou.
Já no Vila Folia, diante de um público de consideráveis proporções, o governador Iberê reiterou confiança em êxito eleitoral, associando o desafio à luta por sua saúde.
Entretanto o que talvez tenha melhor definido sua expressão de nítida alegria foi uma faixa com os seguintes dizeres:
– Que venham os tempos da disputa: eu os encararei como o faz o semeador que confia e planta.
Com o amontoado de processos judiciais protocolados contra mim, é provável que esta semana eu tenha que organizar fila de oficial de Justiça à porta do meu moquiço.
A patota e sua estratégia de processos em escala industrial, por "danos morais" e "danos psíquicos", tem pressa em conseguir pelo menos uma condenação em primeira instância. Tentarei ajudá-la.
Em relação aos meus amigos oficiais de Justiça, o interesse que manifesto é de estreitarmos contatos e afinidades.
O primeiro que chegar à minha porta com citação de processo da patota, nessa segunda (24), ganha um livro autografado. Processo também é cultura.
Portanto, apressem-se.
Até amanhã… Zzzzzz!!!!
A movimentação de hoje no Vila Folia (Parnamirim), do grupo em torno do governador Iberê Ferreira (PSB) dá ânimo à sua militância. Ao mesmo tempo, a oposição tem motivos para ficar ressabiada.
Com certeza, a campanha governista começa hoje. Não é apenas retórica ou peça de marketing eleitoral. É fato.
A mobilização "Amigos de Iberê" marca um divisor de águas.
Empossado na governadoria há pouco mais de 50 dias, Iberê só agora sobe ao pedestal da postulação ao governo. Daqui para frente, tem um alvo preferencial: a senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Em tese, o ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) é seu adversário mais próximo. Na recente pesquisa divulgada pela Band Natal/Vox Populi, Carlos ostentou 16% de preferência popular, contra 15% do governador e Rosalba com 49%.
Mesmo assim, não é Carlos o contendor de Iberê. Até por proximidade e alinhamento com o governo federal, os dois estão no mesmo lado, em reforço à postulação presidencial de Dilma Roussef (PT).
No Rio Grande do Norte, em sua corrida política paroquial, os dois esgrimam num esquema 2-1. Se Iberê Ferreira "engolir" Carlos sem avançar sobre a própria Rosalba, não acrescentará muito à própria candidatura.
Pela mesma pesquisa da Band/Vox Populi, é fácil perceber que os dois podem evoluir, sem que necessariamente partam à autofagia. Ocorrendo o "canibalismo", só quem ganha é Rosalba.
Iberê, Carlos e Rosalba, conforme a mesma pesquisa, têm muito espaço a crescimento, pois mais de 74% dos eleitores estão ainda sem definição. Até aqui, não optaram por qualquer um deles.
Como em toda e qualquer campanha, cada detalhe será decisivo. É a reprodução de um jogo de xadrez.
Não é recomendável, tão longe do pleito de outubro, transpirar "já-ganhou" ou "jogar a toalha".
Durante o movimento político denominado de "Amigos de Iberê", em torno do governador Iberê Ferreira (PSB), hoje à tarde na Grande Natal (Vila Folia-Parnamirim), foi lida mensagem do deputado federal Henrique Alves (PMDB).
O parlamentar está nos Estados Unidos. Justifica a ausência e faz pregação à luta, reiterando apoio ao "amigo e governador".
Leia abaixo o teor, na íntegra, das palavras de Henrique:
Amigo e Governador, Iberê: Sei Perfeitamente como você está se sentindo aí, e agora. E por isso lamento não poder estar ao seu lado.
Porque, você sabe, que passei exatamente por preocupação igual à sua. E em momentos que achamos, eu também e você, absurdamente injusto. Na hora em que mais precisamos de nossa saúde, ela nos assusta!
Mas, como em tudo na vida tem seu lado ruim e bom, é nessa hora que temos de ser heróis de nós mesmos. Sem fraquejar. Sem medo. Com fé, muita!
Pois, que venham as pedras.
Sabemos deixá-las pelo meio do caminho. Por que também sabemos onde queremos chegar.
Imagino, amigo Iberê, o tamanho e a qualidade de sua alegria. Hoje. Aí. Agora. A vitória pessoal. Íntima. Abençoada. Esta já é sua.
Você, assim, renova o exemplo de coragem que foi toda a sua vida. Nos Estados Unidos, acompanhando o presidente nacional do PMDB Michel Temer, e participando de eventos políticos ao lado de nossa candidata Ministra Dilma e do presidente do Banco Central Henrique Meireles, vou aproveitar o dia de amanhã para, como faço todos os anos, uma revisão das minhas cordas vocais. Cuidar.
Até porque vou precisar muito delas quando voltar… Por isso não estou aí.
Mas, a sua caminhada apenas começa. É momento de somar forças, buscar colaboradores, convencer amigos, organizar as idéias. Arrumar o time.
Quanto a mim, Iberê, e ao meu PMDB, pode contar. Se não todo ele, o seu sentimento todo porque fomos MDB. Começamos juntos. Resistimos juntos. É reencontro. É refazer. É acertar o passo, apenas.
Um abraço fraterno, e até breve.
Essa sua bonita e forte emoção de hoje, há de ser o começo da nossa vitória. Tem muito Rio Grande do Norte pela frente!
Henrique Eduardo Alves – Deputado Federal
Os candidatos Sidrônio Freire (PMDB) e Padeca (DEM), respectivamente nomes a prefeito e vice à Prefeitura do Tibau, promovem mobilização agora à noite.
A principal atração do movimento político de carreata e comício é a senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Ela sairá de Paraú (festa do padroeiro Espírito Santo) para reforçar à campanha da chapa homologada à semana passada.
Um grupo de médicos, da mesma turma de formatura da senadora-pediatra Rosalba Ciarlini (DEM), reúne-se agora em Natal.
Os médicos Antônio Leite, Gilvanda Peixoto (ex-vereadora) e João Bosco, entre outros, que militam em Mossoró, também aportam no evento.
Reúnem-se à casa de doutora Virgínia em Lagoa Nova.
O senador Garibaldi Filho (PMDB), apesar de não ser médico, não perde a "boquinha". Também está por lá (foto de sua assessoria).
* O "Encontro dos Amigos de Iberê Ferreira-PSB" no Vila Folia promete ter significativa movimentação. Depois trago enfoques do acontecimento.
P.S – Em viagem aos EUA, o deputado federal Henrique Alves (PMDB) enviou mensagem para Iberê, que será lida no local.
Armorial era o baú onde as antigas nobrezas guardavam os títulos nobiliárquicos, como os de barão, conde, duque, marquês, etc., cuja marca impressionava a todos pelo orgulho que os nobres demonstravam de acordo com a escala hierárquica de cada posição social.
Ariano Suassuna incorporou ao movimento, do qual é o principal representante, apelo para que indisfarçável sugestão de exemplo fosse articulado aos valores dos estamentos superiores da sociedade sertaneja agropastoril.
O movimento armorial através da produção literária de Ariano Suassuna intercala extraordinariamente ficção com a realidade, através da ênfase a personagens reais que tiveram destaque em uma época, distribuindo entre estes títulos de nobreza que demonstram nítido vínculo com interesses e valores das oligarquias sertanejas.
Defesa intransigente da cultura popular parece estar vinculada à necessidade de justificativa do modus vivendi de classe beneficiada pela forma como foram sendo definidas as estruturas de poder elaboradas de acordo com a manipulação da construção social sertaneja, tendo em vista que a contínua divulgação da ênfase à monarquia no semiárido tem como ponto catalisador as formas originais criadas pelo povo simples do sertão, cujas bases foram aproveitadas e estimuladas pela classe dominante.
Princesa (PB) e seu movimento insurrecto, deflagrado em 1930, é fato histórico profusamente presente e defendido na literatura armorial, pois Ariano Suassuna apresenta seus personagens dentro de esquema maniqueista no qual a luta do bem contra o mal.
Verifica-se em diversas produções cordelistas do passado, possui notório apelo à uma vitória imaginária das elites sertanejas e de seus valores e interesses, apresentado-as como personificação da real essência de um povo, o qual deve necessariamente segurar-se ao fio condutor definido através do discurso veiculado pelos “legítimos” representantes de toda sociedade, no caso a voz “irrepreensível” dos oligarcas.
Não é a toa que Ariano Suassuna nunca se refere à capital paraibana pelo oficial topônimo e sim como a velha Parahyba dos tempos de João Urbano de Vasconcelos Suassuna na presidência do Estado. João Pessoa, para Ariano Suassuna, soa como o profanador do “caminho natural” seguido pelo monarca e seus nobres seguidores.
Na verdade, parece que o rei degolado nas caatingas do sertão é inspirado em João Suassuna.
N´O Romance da Pedra do Reino, Ariano Suassuna destaca a simbiose da cultura popular com a estrutura da nobreza sertaneja.
Luiz do Triângulo, célebre facínora da ribeira do Pajeú, incorporado ao exército de Zé Pereira, foi agraciado por Ariano Suassuna com a fidalguia. Reconhecimento pelo esforço na guerra de Princesa quando, ao lado de Pedro Rodrigues, vulgo “Lindu”, comandou grupo de resgate enviado pelo “Coronel” José Pereira Lima, o nobre Dom José I destacado em suas obras, a fim de libertar os Dantas Villar das garras sanguinárias do Tenente Ascendino Feitosa, representante do “maléfico” governo João Pessoa.
Na verdade poucos sabem do que houve na Paraíba antes do governo João Pessoa moralizar o Estado. Havia verdadeiro saque dos cofres públicos, um complô diabólico que envolvia os representantes máximos da elite sertaneja com empreiteiras norte-americanas que foram contratadas pelos oligarcas para construir açudes que nunca foram construídos, bem como portos fantasmas que nunca saíram do papel.
Os personagens agraciados com títulos de nobreza pelo movimento armorial chegaram a enviar fotografais do porto de Suape, em Recife, como sendo o paraibano que Epitácio Pessoa sonhou em estruturar com dinheiro conseguido com as exportações impressionantes de bens primários que marcaram o término da primeira guerra mundial, direcionadas, sobretudo, para a Europa, via Bolsa de Valores de Nova York, onde eram negociados os Commodities.
Desiludido com o embuste, com o engodo do qual foi vítima, de parte de suas bases de sustentação política, no caso as oligarquias sertanejas que são alçadas ao grau máximo da perfeição pelo movimento armorial, Epitácio Pessoa indicou o sobrinho João Pessoa para governar a Paraíba, pois este se destacou em suas funções no Supremo tribunal Militar pela forma intransigente de agir e punir.
Minha opinião é que a essência do movimento armorial capitaneado pela produção literária de Ariano Suassuna é tendenciosa, parcial e voltada para a justificativa de interesses de classes, dos valores das oligarquias das quais faz parte, fomentando alienação em razão de mostrar-se nitidamente articulada aos projetos históricos elaborados pelos donos do poder na hinterlândia.
José Romero Araújo Cardoso é geógrafo e professor da Uern
"A sorte não existe. Aquilo a que chamas sorte é o cuidado com os pormenores."
Winston Churchill
Não digam que isso passa,
não digam que a vida continua,
e que o tempo ajuda,
que afinal tenho filhos e amigos
e um trabalho a fazer.
Não me consolem dizendo que ele morreu cedo
Mas morreu bem (que não quereria uma morte como essa?)
Não me digam que tenho livros a escrever
e viagens a realizar.
Não digam nada.
Vejo bem que o sol continua nascendo
nesta cidade de Porto Alegre
onde vim lamber minha ferida escancarada.
Mas não me consolem:
da minha dor, sei eu.
Lya Luft
E as palavras, eu que vivo delas, onde estão? Onde estão as palavras para contar a vocês e a mim mesmo que Tostão está morrendo asfixiado nos braços da multidão em transe?
Parece um linchamento: Tostão deitado na grama, cem mãos a saqueá-lo. Levam-lhe a camisa levam-lhe os calções. Sei que é total a alucinação nos quatro cantos do estádio, mas só tenho olhos para a cena insólita: há muito que arrancaram as chuteiras de Tostão.
Só falta, agora, alguém tomar-lhe a sunga azul, derradeira peça sobre o corpo de um semi-deus. Mas, felizmente, a cautela e o sangue-frio vencem sempre: venceram, com o Brasil, o Mundial de 70, e venceram, também, na hora em que o desvario pretendia deixar Tostão completamente nu aos olhos de cem mil espectadores e de setecentos milhões de telespectadores do mundo inteiro.
E lá se vai Tostão, correndo pelo campo afora, coberto de glórias, coberto de lágrimas, atropelado por uma pequena multidão. Essa gente, que está ali por amor, vai acabar sufocando Tostão. Se a polícia não entra em campo para protegê-lo, coitado dele.
Coitado, também, de Pelé, pendurado em mil pescoços e com um sombrero imenso, nu da cintura para cima, carregado por todos os lados ao sabor da paixão coletiva.
Campo do Azteca, nesse momento, é um manicômio: mexicanos e brasileiros, com bandeiras enormes, engalfinham-se num estranho esbanjamento de alegria. Agora, quase não posso ver o campo lá embaixo: chove papel colorido em todo o estádio.
Esse estádio que foi feito para uma festa de final: sua arquitetura põe o povo dentro do campo, criando um clima de intimidade que o futebol, aqui, no Azteca, toma emprestado à corrida de touros.
Cantemos, amigos, a fiesta brava, cantemos agora, mesmo em lágrimas, os derradeiros instantes do mais bonito Mundial que meus olhos jamais sonharam ver.
Pela correção dos atletas, que jogaram trinta e duas partidas, sem uma só expulsão. Pelo respeito com que cerca de trezentos profissionais de futebol se enfrentaram, músculo a músculo, coração a coração, trocando camisas, trocando consolo, trocando destinos que hão de se encontrar, novamente, em Munique 74.
Choremos a alegria de uma campanha admirável em que o Brasil fez futebol de fantasia, fazendo amigos. Fazendo irmãos em todos os continentes.
Orgulha-me ver que o futebol, nossa vida, é o mais vibrante universo de paz que o homem é capaz de iluminar com uma bola, seu brinquedo fascinante. Trinta e duas batalhas, nenhuma baixa.
Dezesseis países em luta ardente, durante vinte e um dias — ninguém morreu. Não há bandeiras de luto no mastro dos heróis do futebol.
Por isso, recebam, amanhã, os heróis do Mundial de 70 com a ternura que acolhe em casa os meninos que voltam do pátio, onde brincavam.
Perdoem-me o arrebatamento que me faz sonegar-lhes a análise fria do jogo. Mas final é assim mesmo: as táticas cedem vez aos rasgos do coração.
Tenho uma vida profissional cheia de finais e, em nenhuma delas, falou-se de estratégias. Final é sublimação, final é pirâmide humana atrás do gol a delirar com a cabeçada de Pelé, com o chute de Gérson e com o gesto bravo de Jairzinho, levando nas pernas a bola do terceiro gol. Final é antes do jogo, depois do jogo — nunca durante o jogo.
Que humanidade, senão a do esporte, seria capaz de construir, sobre a abstração de um gol, a cerimônia a que assisto, neste instante, querendo chorar, querendo gritar? Os campeões mundiais em volta olímpica, a beijar a tacinha, filha adotiva de todos nós, brasileiros?
Ternamente, o capitão Carlos Alberto cola o corpinho dela no seu rosto fatigado: conquistou-a para sempre, conquistou-a por ti, adorável peladeiro do Aterro do Flamengo.
A tacinha, agora, é tua, amiguinho, que mataste tantas aulas de junho para baixar, em espírito, no Jalisco de Guadalajara.
Sorve nela, amiguinho, a glória de Pelé, que tem a fragrância da nossa infância.
A taça de ouro é eternamente tua, amiguinho. Até que os deuses do futebol inventem outra.
Armando Nogueira – (1927-2010) Filho de cearenses, ele nasceu no Acre e foi um dos mais importantes jornalistas e cronistas brasileiros na segunda metade do século passado.
O ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (PCdoB-SP), a deputada Sandra Rosado (PSB-RN), a deputada Tonha Magalhães, o deputado José Genoino (PT-SP), o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), o primeiro secretário, Rafael Guerra (PSDB-MG), o deputado Paes Landim (PTB-PI), a deputada Iriny Lopes (PT-ES). Aparentemente, nenhum deles parece ter se importado em cortar seus cabelos com a moça de longos e exóticos cabelos louros que atende pelo apelido de “Barbie”.
Todos eles, porém, correm o risco de trocar de cabeleireira. Barbie, ou Rozália da Cunha Marcos, deverá deixar de atender no salão que funciona no subsolo do anexo IV da Câmara.
A baiana de 43 aos, divorciada e mãe de duas filhas, reclama que está sofrendo assédio moral de seus patrões no salão, que repetidamente afirmam que ela, por conta de seu visual exótico, não deveria trabalhar na Câmara. A razão do assédio, seria, segundo reclama Rozália, seu aspecto, considerado “pouco distinto” para os padrões do Congresso.
Por ali, já circulou uma deputada que pintava os cabelos para combinar com a cor de seus vestidos (a ex-deputada Ester Grossi, do PT do Rio Grande do Sul).
Circula um deputado que, por questões regionais, de vez em quando trabalha de bombachas (Pompeu de Mattos, do PDT do Rio Grande do Sul). E outro que, também por questões regionais, vai ao Congresso com chapéu de vaqueiro (Mão Branca, do PV da Bahia).
Mas, desgostosa, Rozália afirma que, por conta do seu visual, tem tido conflitos com sua patroa.
Saiba mais AQUI sobre essa inusitada situação nas entranhas da Câmara Federal, focalizada pelo Congresso em Foco.