“Nesta vida pode-se aprender três coisas de uma criança:
Estar sempre alegre;
nunca ficar inativo;
e, chorar com força por tudo aquilo que se quer.”
Paulo Leminski
Jornalismo com Opinião
“Nesta vida pode-se aprender três coisas de uma criança:
Estar sempre alegre;
nunca ficar inativo;
e, chorar com força por tudo aquilo que se quer.”
Paulo Leminski
Nas nuvens
Tem impressionado a quantidade de pousos e decolagens de determinadas aeronaves oficiais, no Aeroporto Governador Dix-sept Rosado – Mossoró, nos últimos meses.
Às vezes, o vaivém entre Natal e Mossoró é frenético.
Necessariamente, não é preciso que haja algum compromisso oficial em Mossoró ou região. Basta a vontade de ir e vir, levar e trazer compadres, familiares etc.
Queimar querosene de aviação com o dinheiro alheio é muito bom.
Bom demais.
Decifra-me ou te devoro.
A deputada federal Fátima Bezerra (PT) renovou o apelo ao Governo do Estado para que seja encontrada uma solução para o impasse que envolve as greves dos profissionais de Educação, policiais civis e servidores públicos da administração indireta no Rio Grande do Norte. Foi hoje na tribuna da Câmara Federal.
Ela fez um apelo à governadora Rosalba Ciarlini (DEM) para que apresentasse contra-propostas aos funcionários – os profissionais de Educação estão parados há mais de 50 dias.
Antes, ela havia dito que o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) e o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PNM), tomaram a iniciativa de criar uma comissão para servir de ponte entre o governo e os servidores, mas o governo manteve-se insensível.
“O que mais nos espanta é que, passado esse tempo todo, o governo Rosalba Ciarlini demonstra um imobilismo, uma paralisia (…) O que os servidores públicos do meu estado estão lutando é por direitos. Eles não estão pedindo nada demais. Eles estão pedindo que o Estado cumpra a lei”, relatou.
Fernando Mineiro afirmou, no plenário da Assemleia Legislativa, tendo apenas o líder da bancada governista Getúlio Rego (DEM) a rebatê-lo, que nunca antes na história política do RN, um governo tinha se apresentado tão recalcitrante nas relações com o servidor. Sequer se manifesta para dar um sinal à proposta dos grevistas. Para ele, também um desrespeito à própria AL, que entrou no caso para intermediar entendimento, mas é ignorada também.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta (PMN), entregou à governadora Rosalba Ciarlini(DEM), na manhã desta quinta-feira (30), a minuta de um projeto de lei instituindo a política estadual de apoio ao cooperativismo para análise técnica do Executivo e posterior envio para apreciação do Legislativo.
Pela proposta, a nova legislação criará mecanismos de incentivo a esse modelo econômico, como Conselho e Fundo estaduais, política educacional para o cooperativismo e sistema tributário específico.
Também participaram da reunião, na Governadoria, o presidente da Agência Internacional de Promoção e Defesa da Economia Social e do Sistema Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/RN), Roberto Coelho, o assessor da Sescoop/RN Maurício Pandophi e o secretário chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes.
Com informações da Assessoria de Imprensa da AL.
Saúde realmente não é prioridade em Mossoró, a “metrópole do futuro”.
Vou citar uns exemplos superficiais, para não ser enfadonho.
O equipamento de eletroencefalograma do “PAN do Bom Jardim” está sem utilização há cerca de dois meses. Quebrou uma peça, não houve reposição.
E assim fica.
O Raio X do mesmo PAN do Bom Jardim está sem funcionar.
Só existe um para atender ao corre-corre entre as Unidades de Pronto-atendimento (UPA) do Santo Antônio e São Manoel.
E haja festa!
Do Nominuto.com
O depoimento do ex-prefeito de Almino Afonso, Bernardo César de Amorim na tarde desta quinta-feira (30) foi rápido e considerado esclarecedor pela pouca quantidade de perguntas feitas ao depoente. O ex-prefeito explicou em depoimento ao juiz federal Mário Jambo, qual o seu grau de relacionamento com o empresário Lauro Maia, réu do processo na Operação Hígia.
Bernardo foi arrolado como testemunha de defesa de Lauro Maia no processo e durante o depoimento, contou que seu contato com Lauro vem desde a época em que ele era Chefe de Gabinete de Lavoisier Maia, quando este assumiu o cargo em Brasília.
O ex-prefeito disse que tratava de assuntos em relação à liberação de verbas. “Ele [Lauro] não fazia tráfico de influencia com o governo”, afirmou.
O intuito do depoimento de Bernardo foi esclarecer a relação de trabalho com Lauro Maia. Nos detalhes do depoimento, o ex-prefeito disse que não conhecia Anderson Miguel, nem a empresária Jane Alves – que estava presente durante todo o depoimento – na sede da Justiça Federal.
Bernardo informou que foi intimado há dez dias e que a intimação foi enviada primeiramente para sua residência em Almino Afonso, contudo, ele disse que estava em Natal nesse período. “Fui pego de surpresa, pois nem conhecia o processo”, frisa.
O ex-prefeito informou que esteve reunido com o advogado de Lauro Maia no final da manhã desta quinta-feira (30). Questionado se o motivo do encontro foi para ser orientado em seu depoimento, Bernardo respondeu que apenas queria saber o motivo da intimação.
Ainda de acordo com Bernardo, a última vez em que viu Lauro Maia foi durante as eleições do ano passado.
Às 19h30 de hoje, na Câmara Municipal de Areia Branca, lanço o livro “Só Rindo 2 – A política do bom humor do palanque aos bastidores”.
A iniciativa foi desencadeada pelo vereador Aldo Dantas (PMDB), presidente da Câmara de Areia Branca.
O livro mostra situações inteligentes, embaraços e acontecimentos jocosos ambientados na política. Tudo é narrado em 160 histórias, com ótimo conteúdo gráfico-editorial.
O evento é aberto ao público em geral, não apenas de Areia Branca, mas de cidades circunvizinhas como Grossos, Tibau, Porto do Mangue e Serra do Mel, além de Mossoró.
Em Mossoró, o lançamento aconteceu no último dia 21, na TV Cabo Mossoró (TCM), com sucesso considerável.
Então, até lá.
P.S – Um grupo de amigos de Mossoró já avisou que sai em comboio, “boquinha” da noite, para reforçar a confraria em torno do “Só Rindo 2”. Òtimo. Já me sinto em casa, em Areia Branca, imagine com esse reforço afetivo.
A deputada estadual Larissa Rosado (PSB) reforça pleitos das polícias Militar e Civil e reivindica, na Assembleia Legislativa, mais investimentos em segurança pública. Esta semana, requereu reforço de policiais e viaturas para a Polícia Militar de Mossoró.
O comando do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM) informa dispor de 605 policiais para 13 municípios da região, dos quais 250 para Mossoró, enquanto são necessários 500 homens, no mínimo, segundo o comandante, tenente-coronel Túlio César. “Além disso, os 250 policiais não estão nas ruas, porque existem férias e escalas de folgas”, observa Larissa, também preocupada com insuficiência e sucateamento de viaturas.
“São apenas vinte veículos, mas a PM precisa de quarenta, no mínimo”, alerta. Larissa também requer modernização da comunicação da Polícia Militar. O sistema ainda é analógico. “A PM de Mossoró precisa de um sistema digital, como em uso na região metropolitana. Também necessita ampliar o monitoramento com câmeras”, defende.
A deputada defende ainda convocação de delegados, agentes e escrivães aprovados no mais recente concurso público da Polícia Civil, a fim de diminuir a carência histórica de pessoal na corporação. Larissa também requer estruturação da polícia Civil em Mossoró.
“Mossoró precisa de mais duas delegacias distritais, porque 1ª e 2ª DPs estão mais do que sobrecarregadas, divididas em Centro de Detenção Provisória, Denarc, Delegacia Regional. Os prédios são antigos e se tornaram obsoletos”, lamenta.
Segundo ela, a população e os crimes aumentaram, mas a estrutura da polícia continua a mesma, adequada à realidade de Mossoró de vinte anos atrás. “Também precisamos de uma Delegacia de Homicídios, com urgência”, reitera.
Com informações da Assessoria de Imprensa de Larissa Rosado.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a proposta para fim das coligações nas eleições proporcionais. Decisão coerente.
Bem, mas a peleja está só começando. Não tem poder de se transformar em norma, numa lei inclusa de imediato na legislação eleitoral.
A decisão foi por maioria de votos, em forma de emenda constitucional (PEC) que acaba com as coligações eleitorais nas eleições proporcionais (vereadores, deputados estaduais e federais). A PEC integra o conjunto de propostas da Comissão de Reforma Política do Senado.
Para efetivar a nova regra, a PEC ainda precisa passar pelo plenário do Senado e pela Câmara dos Deputados. Dois terços de cada casa precisam endossá-la.
Difícil, muito difícil que venha a vingar.
O relator da matéria foi o senador Valdir Raupp (PMDB-RO).
Para ele, essas alianças “constituem uniões passageiras, estabelecidas durante o período eleitoral por mera conveniência, sem qualquer afinidade entre os partidos coligados no tocante ao programa de governo ou ideologia”.
“A principal necessidade de nossas vidas é alguém que nos obrigue a fazer o que podemos fazer. Eis a tarefa do amigo.”
Ralph Emerson
Num ponto o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) precisa ser aplaudido, até de forma efusiva: tem mexido nos calos de alguns poderosos e “intocáveis”. Cutuca alguns assuntos delicados.
Mesmo que em alguns momentos morda e assopre, sem dúvidas que a opinião pública observa como é difícil governar com o erário garantindo tantos privilégios a “iluminados”, em detrimento da maioria.
Tudo é acobertado pelo princípio do “direito adquirido”, costurado em movimentos de omissão e conivência nos bastidores, num passado recente da vida pública estadual.
Realmente não é fácil bater de frente com esses “encouraçados” que, melindrados, podem reagir contra o governo, encontrando “chifre” em cabeça de cavalo.
Deus ilumine a “Rosa”.
Amém!
A Agência de Fomento do RN (AGN), órgão da estrutura do Estado, passou a ser ambiente para ampliar remuneração de alguns auxiliares da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Por lá, o adicional os torna diferenciados salarialmente, em relação aos demais.
Ou seja, temos uma equipe de “primeira classe”.
A AGN é uma Instituição Financeira de economia mista, capital fechado. O Estado é acionista majoritário, com participação de sócios minoritários privados, como a Federação da Indústria (FIERN).
Criada pela Lei Estadual nº 7.462 de 2 de março de 1999 e autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil em 5 de abril de 2000, seu foco é fomento às atividades econômicas localizadas no Estado, através de programas de financiamento e de investimentos, além da gestão de fundos e da prestação de serviços financeiros.
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Do Blog Radar On-line (Lauro Jardim)
Hoje, na posse de Flávio Dino na Embratur, Henrique Eduardo Alves (PMDB) postou-se em lugar de destaque.
Para deixar claro que o ministério do Turismo, cujo ministro balança, tem dono – o PMDB.
Movimento nacional dos policiais militares deve repicar no Rio Grande do Norte. A luta pelo piso nacional salarial da categoria cheira a greve.
Mais uma paralisação.
Com a Polícia Civil em greve, imagine só como vai ficar o Rio Grande “Sem Sorte”, também com os PM´s de braços cruzados.
Deus nos livre e guarde.
Com o período de festejos juninos chegando ao fim, a Assessoria de Imprensa do Governo do Estado vai se desdobrar para manter a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) “no ar”.
Não está fácil.
Com o fim da maratona de quentão, pamonha e quadrilha matuta, o jeito é aparecer em velório, festa de padroeiro, batizados e aniversário de algum prócer interiorano e depois distribuir fotos à imprensa, blogues e sites.
Enquanto isso… o Estado está aí, quase parando.
Pobre Rio Grande “Sem Sorte” .
Pesquisas começam a pipocar atestando o óbvio ululante sobre o Governo Rosalba Ciarlini (DEM): reprovação.
Está mal visto aos olhos da sociedade.
É o que a gente sente no perambular nas ruas, nos mais diversos municípios em que aportamos. Misto de decepção e falta de perspectiva.
Conversei com alguns deputados, inclusive da base governista. Preservo seus nomes, a pedidos.
Existe censura ao jeito de governar empreendido pelo grupo de Rosalba. Deputados governistas estão isolados, desinformados quanto ao que acontece no poder.
Fica até difícil esboçar ou apresentar argumentos em sua defesa.
Repetindo, só pra refrescar a memória: “O Estado não é a Prefeitura de Mossoró e o Rio Grande do Norte e não é Mossoró”.
Em Pau dos Ferros, não há dúvidas quanto ao duelo marcado para o próximo ano, na política paroquial.
Seus principais protagonistas são conhecidos logo agora.
Está escrito.
O atual vice-prefeito Fabrício Torquato (PMDB) e o médico Bráulio Figueiredo (PP) devem se enfrentar à prefeitura.
Nilton Figueiredo (PP), pai de Bráulio, está praticamente descartado. Soterrado por problemas legais, não deverá tentar outra vez chegar à prefeitura.
Bráulio é seu sucessor natural.
Fabrício, filho da ex-vice-prefeita Maria Rego (PMDB), é o nome de maior visibilidade no governismo, já que o prefeito Leonardo Rego (PMDB) não pode concorrer a um terceiro mandato consecutivo.
O suplente de deputado estadual Pio X (PSB), ex-prefeito por três vezes de Luís Gomes, é um nome sempre comentado para entrar no páreo numa faixa própria, na oposição. Mas ele tem dificuldades intestinas para administrar em seu principal reduto, com o prefeito e sobrinho Carlos José Fernandes, o “Dedezinho” (PP) – seu sobrinho.
Os dois não falam a mesma língua há bom tempo.
Da coluna de Eliana Lima (Tribuna do Norte)
Para prestação de serviço interno da Consult, Paulo de Tarso Teixeira mandou suas equipes para as ruas de Natal.
Pranchetas nas mãos, o questionário foi para avaliar o Governo Rosa(do).
Na esteira da Gestão Borboleta, a governadora Rosalba Ciarlini também amarga desaprovação na capital dos magos-desiludidos.
No termômetro, 59.2% dos mil entrevistados – entre os dia 20 e 22 últimos – desaprovam o governo de Rosalba.
Dos que aprovam: 21.5%.
19.30% não têm opinião formada sobre.
Das quatro zonas da capital-potengi, a maior concentração de decepcionados fica na Leste – coisas do Plano Palumbo: Tirol, Petrópolis, Morro Branco, Alecrim…
A classe média está cética quanto ao governo que prometeu durante a campanha um mar de rosas.
Os da classe C, que ganham entre 4 e 10 salários mínimos, foram no item desaprovação.
Na faixa etária, os jovens são os mais desacreditados. Os que têm até 24 anos seguem a linha de que a primavera não tem rosas. Coisa de juventude politizada com ânimo reforçado nas redes sociais.
O “Mossoró Cidade Junina” literalmente “bombou”, como é comum se proclamar na linguaguem do festim. A promoção bancada pela Prefeitura de Mossoró, neste 2011, talvez tenha conseguido sua melhor performance.
Mais do que a quantidade de público, conseguiu se notabilizar pela diversidade e a capacidade de finalmente se transformar num evento atraente aos olhos do turista. Agradou a gregos e troianos, como o adágio diz.
Em essência, a festa continua a mesma, com aposta na aglomeração de multidões na Estação das Artes Elizeu Ventania, em torno de bandas de forró e outros gêneros.
Entretanto o Cidade Junina foi mais além. Bem mais além. E pode avançar muito mais, se o poder público não tiver medo de soltar as rédeas, tornando a iniciativa menos dependente de sua intervenção – além de menos personalista.
A promoção acertou em cheio ao ampliar e gerar novas “células” de atrações, para preencher tempo, espaço e conquistar outros gostos.
No corredor cultural da Avenida Rio Branco, no entorno da Capela de São Vicente e em áreas pontuais, inflou atmosfera de um arraiá multicolorido, alegre e eclético. Soube receber e cativar os visitantes com rara competência; massageou a auto-estima do nativo.
O slogan “Mossoró Cidade Junina é muito mais do que você imagina” foi de uma concreta sensibilidade. Sua propaganda, a começar pela folheteria, revelou competência e sintonia com os propósitos da festa. Dez com louvor.
O investimento em atrações musicais, do forró de multidões (Aviões do Forró) ao bom gosto de Nando Cordel e Jorge de Altinho, atendeu à vontade dos contrários. O artista local sobressaiu-se no Memorial da Resistência, no espaço Boca da Noite, na Praça da Convivência, Cidadela e Memorial da Resistência.
O circo popularesco galvanizou atenção. A criançada esbaldou-se no parque infantil. Houve shows de humor.
Carroças e caminhão misto ornamentados deslizaram imponentes com crianças e adultos, daqui e alhures.
Até o jegue, “nosso irmão”, brilhou em competição própria.
A disputa das quadrilhas estilizadas ou tradicionais atraiu enorme plateia local e de outros municípios e estados.
Quanto ao espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró”, o diretor João Marcelino e seu timaço deram show. Espécie de ópera sertaneja numa louvação mitológica ao povo mossoroense, esse trabalho arrancará aplausos em qualquer parte do mundo.
A propósito, uma sugestão modestíssima: por que não utilizá-lo nos meses que antecedem o Cidade Junina, para se apresentar noutras cidades e estados, servindo de “isca” para o turista?
Tem mais. Para mim, termômetro do sucesso: senti Mossoró abraçando o Cidade Junina como sua, um bem imaterial, patrimônio de um povo. Gente enfeitada, lojas ornamentadas, carros com adesivos, o povão respirando sua festa. Fogueira nas ruas.
A economia informal, restaurantes, hoteis, prestadores de serviços etc. têm motivos para sorrir. Sem dúvidas temos aumento no meio circulante.
Há muito a ser feito, como já reiterado, sim. Porém o que se viu este ano é animador. Renasceu das cinzas, depois de alguns desgastes nos últimos anos e um claro retrocesso.
Viva o povo mossoroense!
O Governo do Estado tem dois caminhos como opção, na relação litigiosa com pelo menos seis categorias funcionais, que continuam em greve. São excludentes.
Uma é continuar apostando no confronto, para cansar os grevistas, utilizando táticas de terrorismo psicológico como ameaça de corte de ponto e retenção salarial.
Outra é a saída pela via negociada.
O erário capitaliza-se. Ganha tempo, mesmo que a um alto preço em termos de imagem e para o cidadão, que tem serviços importantes sob comprometimento, como segurança e educação.
O “cabo-de-guerra” também precisa ser visto sob outro ângulo: o “day-after” (dia seguinte).
Como milhares de trabalhadores vão retornar ao trabalho, após essa desgastante convivência inicial com o governo empossado no dia 1º de janeiro deste ano?
Conviver com ressentidos é garantia de fracasso.
Pelo menos dois secretários diretos da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) estão num pulo e noutro para sair. Pedir o boné, como se diz por essas bandas do sertão caboclo.
Estão sufocados.
Um, porque não consegue fazer nada que sua função exige, isolado mesmo. Preferia estar em Brasilia, como antes.
Outro porque até tenta fazer algo, mas não tem meios.
No governo há o temor que essa nova leva de debandada produza um clima ainda pior no ambiente de poder, irradiando piores perspectivas no inconsciente popular.
Antes tinham saído Manoel Pereira (Administração e Recursos Humanos), Carlos Lira (Ipern) e delegado Ronaldo Gomes (Delegacia Geral da Polícia Civil).