Muitos já fizeram um inventário sobre a crise política no Rio Grande do Norte, que expurgou o vice-governador Robinson Faria (PMN) do governo estadual. Daí vem as previsões as mais variadas, oscilando entre o possível e o pouco provável.
Ninguém ou quase ninguém tem observado, que se forma um modelo de oligarquia, integrada, com gigantismo capaz de varrer do mapa tudo ou qualquer coisa que cheire a oposição. O que é péssimo para a democracia. Um atraso.
Um exemplo está na Assembleia Legislativa, em que o governo logo formou maioria folgada e pode ampliar mais ainda essa margem.
Maia e Alves juntam-se no governo. O grupo Rosado é hegemônico e os têm como sócios por lá. Sócios minoritários, que se diga. Em sua cidade-base, Mossoró, os Rosado conseguem até o feito de ser oposição e governo.
No governo estadual, esse clã começa a expandir seus tentáculos, mas o faz com a força de um blindado alemão, sem medir conseqüências. Passa por cima de tudo.
Se antes tínhamos pelo menos com o extremismo entre Maia e Alves, o que se avizinha é angustiante: um cartel do poder. Clube de poucos, em detrimento da maioria. Robinson Faria (PSD) e Wilma de Faria (PSB) que o digam.