Dois promotores de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte desabafam, nessa ainda nublada manhã de segunda-feira (2). Usam as redes sociais contra o cerco que o Ministério Público vem sofrendo na esfera institucional.
Forças atrasadas e parceiras (ou participantes) da corrupção, não querem esse órgão exercendo seu poder fiscalizador e investigativo.
– Querido Congresso Nacional, acabe com o crime de Caixa 2 para que o Ministério Público e a Polícia Federal não percam tempo e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não nos envergonhe mais. Obrigado. – afirmou o promotor Peres Filho.
E acrescentou: “Pior é o desconforto de ler que Justiça Eleitoral acha que papeis entregues dão direito à quitação de contas. Deviam usar outra palavra.”
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– MP é tão perseguido pelo Congresso Nacional que surgiu a Frente Parlamentar em Defesa do Ministério Público. Todos os anos MP enfrenta diversas tentativas no Congresso Nacional de castração de suas atribuições. Não somos pop no Congresso Nacional. Nossos inimigos também definem quem somos – reage a promotora Ana Ximenes.
“Perseguição da PEC da Impunidade é prova de como investigações do MP incomodam poderosos. MP tem uma fibra e uma essência nascidas no movimento pela redemocratização do país, que jamais vai abandonar a luta por justiça para todos. Não é à toa que a nossa lei de ação civil pública data de 1985, o último ano da ditadura. Somos a síntese de um movimento social sólido”, argumentou.





























