“Há na pura amizade um prazer a que não podem atingir os que nasceram medíocres.”
Jean de La Bruyére
Jornalismo com Opinião
“Há na pura amizade um prazer a que não podem atingir os que nasceram medíocres.”
Jean de La Bruyére
Por Túlio Ratto (Pelo Twitter)
O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) é tão ruim, tão ruim, que Wilma de Faria (PSB) acha que o dela foi bom.
Nota do Blog – Quanta clareza, meu querido Túlio.
O Estado de São Paulo
A primeira pesquisa completa sobre a estrutura burocrática dos Estados, realizada pelo IBGE, revela que os 27 governadores empregavam em 2012, em conjunto, um contingente cerca de 105 mil funcionários que não fizeram concurso para entrar na administração pública. Apenas na chamada administração direta, da qual estão excluídas as vagas comissionadas das empresas estatais, o número de funcionários subordinados aos gabinetes dos governadores ou às secretarias de Estado sem concurso público chega a 74.740.
Do total de 105,5 mil servidores sem concurso nos Estados, quase 10% estão em Goiás. O governador Marconi Perillo (PSDB) abriga em sua burocracia 10.175 funcionários nessa situação, o que o torna líder no ranking desse tipo de nomeações em números absolutos. A Bahia, governada pelo petista Jaques Wagner, vem logo atrás, com 9.240 não concursados.
Ao se ponderar os resultados pelo tamanho da população, os governadores que saltam para a liderança do ranking são os de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), com 937 e 263 cargos por 100 mil habitantes, respectivamente.
Os oito governadores do PSDB controlam, em conjunto, 37,6 mil cargos ocupados por servidores não concursados. Os quatro governadores do PT, por sua vez, têm em mãos 23 mil vagas. Logo atrás estão os quatro do PMDB, com 21,6 mil.
O peso dos partidos muda quando se pondera a quantidade de cargos controlados por 100 mil habitantes. Nesse caso, o PT passa para o primeiro lugar (75), e o PSDB cai para o quinto (41).
Em teoria, os cargos de livre nomeação servem para que administradores públicos possam se cercar de pessoas com quem têm afinidades políticas e projetos em comum. Na prática, no entanto, é corrente o uso dessas vagas como moeda de troca.
Além de abrigar seus próprios eleitores ou correligionários, os chefes do Executivo distribuem as vagas sem concurso para partidos aliados em troca de apoio no Legislativo ou em campanhas eleitorais.
“Os critérios e métodos de composição de governo que servem para a esfera federal se reproduzem nos Estados”, observa o cientista político Carlos Melo.
“A grande reforma política que poderíamos fazer seria reduzir ao mínimo esses cargos, tanto no âmbito da União quanto no dos Estados e municípios. Faremos? Creio que não. Não interessa ao sistema político.”
Veja AQUI os números em cada governo estadual e capitais.
Por Elio Gaspari
Veio do professor Antonio Delfim Netto a boa resposta aos sábios que defendem uma freada na economia. Numa breve declaração à repórter Gabriela Valente, ele disse o seguinte:
– A empregada doméstica virou manicure ou foi trabalhar num call center. Agora, ela toma banho com sabonete Dove. A proposta desses “gênios” é fazer com que ela volte a usar sabão de coco aumentando os juros.
Aos 84 anos, com 13 de ministério, durante os quais mandou na economia como ninguém, mais 20 de Câmara dos Deputados, Delfim diz que o Brasil vive um “processo civilizatório”.
Graças ao restabelecimento do valor da moeda por Fernando Henrique Cardoso e ao foco social expandido por Lula, Pindorama passa por uma experiência semelhante à dos Estados Unidos durante o governo de Franklin Roosevelt. Em poucas palavras: ou tem capitalismo para todo mundo, ou não tem para ninguém.
Ao tempo dos gênios, um ministro do Trabalho disse que o Brasil não tinha desemprego, mas gente sem condições de empregabilidade.
Em 2002 havia no país seis milhões de desocupados. Entre eles estivera o engenheiro Odil Garcez Filho. Em 1982, quando Delfim era ministro do Planejamento, ele fora demitido, decidiu abrir uma lanchonete na avenida Paulista e batizou-a de “O Engenheiro que virou Suco”. No vidro da caixa colou seu diploma. Garcez morreu em 2001 e não viveu uma época em que faltam engenheiros no mercado.
A doméstica que virou manicure da metáfora de Delfim Netto não tem identidade, mas é um contraponto ao Brasil de Garcez, de uma época em que os gênios viriam a atribuir a falta de absorventes femininos a um “aquecimento da demanda”, como se o Plano Cruzado tivesse interferido no ciclo biológico das mulheres.
Com seu sabonete Dove a manicure de Delfim entrou num mercado de higiene pessoal que em 2012 faturou mais R$ 30 bilhões.
O “processo civilizatório” incomoda. Empregada doméstica com hora extra e acesso à multa do FGTS, o sujeito de bermuda e chinelo no check-in do aeroporto, cotistas e bolsistas do ProUni na mesma faculdade do Júnior, são um estorvo para a ordem natural das coisas.
Como o foram a jornada de oito horas, os nordestinos migrando para São Paulo e o voto do analfabeto.
Quando Roosevelt redesenhou a sociedade americana, a oposição republicana levou décadas para entender que estava diante de um fenômeno histórico. Descontando-se os oito anos em que o país foi presidido pelo general Eisenhower, ela só voltou verdadeiramente ao poder em 1969, com Richard Nixon, 36 anos depois.
Por Florbela Espanca
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento…
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo <<Pedro Sem>>,
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre… desfaz-se…
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida…
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!
Florbela Espanca (1894-1930) – Poetisa portuguesa
Dois apostadores, um de Manaus e outro de Mossoró (RN), acertaram as 20 dezenas do concurso 1.335 da Lotomania especial de Páscoa, realizado em Gramado (RS), e irão dividir a maior parte do prêmio de R$ 46.034.029,50.
Cada um deles receberá R$ 20.626.601,34.
Veja AQUI.
Nota do Blog – Aviso aos “amigos”, conhecidos, familiares, metidos e bandidos: eu não sou o ganhador de Mossoró dos mais de R$ 20 milhões (R$ 20.626.601,34) da Lotomania.
Continuo em ótima situação econômico-financeira: sou um “liso estável”.
Nem quebro nem fico rico.
Amém!
Cancela aberta à pobreza
O coronel João Pereira, liderança política do Patu, estica as pernas e esparrama o corpo em sua espreguiçadeira.
À sua frente, a filha estudiosa que há tempos está na Escola Normal – de Mossoró – chega ao seu casarão com uma companhia estranha e novidades para o futuro.
Pensa e faz planos de casamento.
– Meu pai, ele não bebe, não fuma, não é dado a raparigagem ou jogo…
Impassivo, João Pereira em sua sapiência sertaneja é todo ouvidos, antes de se pronunciar. O candidato a marido parece sem fôlego. Não se manifesta.
– Ele só tem um defeito, meu pai: é pobre – completa a filha.
Aí, finalmente o coronel intervém no monólogo, diante do casal de pombinhos apaixonados:
– Minha fia (sic), se você quiser sofrer, pode abrir a “cancela”, mas esse defeito supera todos os outros…
Estou de volta a Mossoró. Passei algumas poucas horas em Tibau (a 42 quilômetros de Mossoró), onde não existe um único caixa eletrônico.
O equipamento mais próximo está em Icapuí-CE, a 20km.
O remanescente funcionava num supermercado da cidade. Papel tamanho ofício em seu visor tem dizeres que indicam bem o futuro do lugar: “(…) Não vai funcionar mais.”
Patético.
A importante obra de estrada duplicada para Tibau parece ligar Mossoró à “Neverland” (Terra do Nunca).
Tibau, lamentavelmente, teima em regredir.
Enxota riquezas e extravia suas belezas naturais, que poderiam render farta renda advinda do turismo.
Por Honório de Medeiros
Já estive em Portugal, antes, por pouco tempo. Desta vez, entretanto, a demora está sendo longa. E aprofundada, horizontalmente, pois estou flanando também no seu interior, e verticalmente, pois puxo conversa onde chego, desde o taxista ao garçom, passando por balconistas de lojas, vendedores de jornais e revistas, e quem danado, segundo meus padrões, represente o povão.
A conclusão é simples, mas dolorosa, porque resulta, sempre, de uma comparação com o Brasil.
Para começo de assunto Portugal é lindo, sua história é muito interessante, e, ao contrário do que se supõe, o povo é educado e a nova geração muito bonita e bem cuidada. E alegre, nada melancólica.
E tudo funciona, aqui, bem, muito bem, se comparado com o Brasil: educação, saúde, segurança e infra-estrutura.
As cidades são limpas, sem mendigos, pastoradores de carro ou lavadores de parabrisas; o asfalto das ruas e das estradas é de primeira qualidade; os ônibus são novos e disciplinados; o trânsito flui normalmente e sem estresse.
Como viajamos de carro pelo interior, pude perceber a limpeza das laterais das estradas, das cidades e dos lugares onde se para para uma visita ao tualete. A sinalização é perfeita.
Quanto à segurança, o contraste também salta aos olhos: as pessoas andam pelas ruas, à noite, despreocupadas.
Esqueci de falar do metrô: em termos de limpeza e regularidade, supera em muito o de Paris.
Há senões? Claro que há!
Como ainda volto, e por um período maior, a Portugal, escreverei algo acerca disso um pouco mais adiante.
Enquanto não, quero confessar: ando muito surpreendido, e agradavelmente, com as terras lusitanas…
Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e Estado do RN
Por Cézar Alves (Pelo Twitter)
Devido a paralisação do Hospital da Mulher (Mossoró), a UTI da Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR) tem dez crianças/mães no espaço projetado para seis.
Deus, são vidas!!
Jovem com 29 semanas de gravidez vai parir nas próximas horas e nao tem UTI onde ela e o bebê ficarem.
Hospital da Mulher é uma farsa. Não tem mais onde nascer criança em partos de alto risco em Mossoró. Socorro!
Este quadro de desespero foi anunciado pelos médicos durante toda a semana que iria acontecer e nã0 se importaram.
Deixaram acontecer.
Nota do Blog – Aflitivo o relato de Cézar Alves, um jornalista combativo.
Imagine se o Governo da ex-prefeita de direito de Mossoró – Fátima Rosado (DEM), a “Fafá” – tivesse conseguido fechar a CSDR, como tentou durante quase oito anos, com fins politiqueiros…, com apoio de parte considerável de uma imprensa inconsequente.
Por Francisco Edilson Leite Pinto Júnior
Sempre que posso, leio “As mil e uma noites”. Acho incrivelmente fantástica a artimanha de Xerazade, que para se livrar da ira do sultão (traído pela primeira esposa, resolve casar, a cada noite, com uma mulher diferente, para matá-la a cada amanhecer), começa a contar histórias “agradáveis e belas”, cujo desfecho, permanece sempre em aberto:
“Isso não é nada comparado ao que irei contar-lhe na próxima noite, se eu viver e for preservada”…
Jorge Luis Borges, no ensaio sobre este livro, faz questão de destacar a beleza do título: “É um dos mais belos do mundo… pois está no fato de que para nós a palavra ‘mil’ é quase sinônima de infinito. Dizer mil noites é dizer infinitas noites, as muitas noites, as inúmeras noites. Dizer ‘mil e uma noites’ é acrescentar uma ao infinito…”.
Nietzsche dizia que a arte existe, para que a verdade não nos destrua. E a verdade é que todos nós, um dia, morreremos. Esta é a mais certa de todas as verdades! A não ser que consigamos fazer como Xerazade, que contando histórias, consegue vencer Tânatos, consegue viver eternamente… A não ser que consigamos fazer como Beethoven, que através da sua Nona sinfonia, mesmo surdo – consegue enganar a morte – e continua vivo até hoje; a não ser que consigamos fazer como Cristo, que veio ao mundo apenas para amar e dizer a mais bela e simples frase, que resume toda a nossa existência:
“Amai o próximo como a ti mesmo!”.
Portanto, caro leitor, todas essas pessoas – que conseguiram driblar a morte e enganá-la-, tinham em comum a mesma coisa: amavam o que faziam… Veja a mensagem que Drummond, no inicio do seu belo poema “A quadrilha”, quis passar: “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.”.
Enquanto havia amor entre os personagens, não havia necessidade de vírgulas ou pontos, pois não havia pausa e nem fim: a vida era eterna! Mas aí, Lili resolveu não amar ninguém e o Poeta de Itabira teve que colocar um ponto final. A corrente se desfez, e o fim chegou.
Ensinar é um ato de amor. “Não é possível ser professor”, alertava Paulo Freire, “sem amar os alunos e sem gostar do que se faz!”. Por isso, acredito que Amor e Fé, talvez sejam as únicas coisas que, verdadeiramente, valem a pena passar para os nossos alunos.
Como?! Vou explicar, caro leitor! Vou explicar… Era domingo à noite. Estava de plantão no Hospital Luiz Antônio, toca o telefone: “Dr. Edilson, tem um médico do interior querendo falar com o senhor!/ Alô?!/ Pois não!/ Eu gostaria de falar com o medico de plantão…/ Pode falar, é Edilson Pinto!/ Professor!!!/ Quem falar?!/ É João Carlos!/ Oi, meu caro, a que devo a honra?!/ Sabe o que é professor: estou aqui no interior, com o paciente da LIGA, portador de neoplasia de próstata, com diabetes descompensada e já fiz tais e tais condutas, mas ele precisa de internamento, como devo proceder?!/ Olha, pode encaminhar que eu vou reservar um leito, para interná-lo./ Muito obrigado, professor!/ Até a próxima, João!”.
Até aí não há nada demais nessa história, não é caro leitor? Mas, duas horas depois, chega o paciente, ao CSO da LIGA.
E antes mesmo de começar a anamnese e exame físico, os familiares se dirigiram a mim, dizendo: “Doutor, o médico lá do interior diz que conhece o senhor, é verdade? Olha, vou falar… até hoje não vi médico mais atencioso… espero que o senhor seja parecido com ele”. Após, ter prometido aos familiares que iria me esforçar para não decepcioná-los, ri e chorei de alegria, afinal, estava também compondo o meu poema: “ERNANI Rosado ALDO Medeiros FRANCISCO de Lima CELSO Matias CARLOS Formiga FERNANDO Suassuna LUIZ Alberto IAPERÍ Araújo CARLOS Dutra STÊNIO Silveira e Francisco Carlos LA GAMBA que amavam Edilson Pinto que amava João Carlos que amava seu José”…
Pensas que o poema parou aí, caro leitor?! Não! Quarta-feira, da mesma semana, toca o celular e aparece, no WhatsApp, uma foto com a seguinte mensagem:
“Professor! Veja o que sua aluna Karol foi capaz de fazer… É a sua aula de ontem, sendo colocada em prática. Abraços, Rafael Rosas (Professor da UnP)”.
E assim, o poema continuou, não é caro leitor: “SÍLVIA Fonseca BERNADETE Cordeiro FÁTIMA Azevedo ANA Maria DALVA Araujo MARIA do Carmo MARIA Willions YVELISE Castro e IARA Marques que amavam Edilson Pinto que amava Rafael Rosas que amava Karolynne que amava seu João”…
Pensas que o poema parou aí, caro leitor?! Não! No dia seguinte, na quinta feira, recebo o email, do meu fiel e bom companheiro, Bruno Pessoa: “Caro professor, segue o texto inaugural do nosso novo blog: Veredas Médicas. Espero que aprecie a empreitada:(//veredasmedicas.blogspot.com.br/2013/03/boi-com-sede-bebe-lama.html)”; e assim, o poema continuou: “COQUINHO (História) HELDER e AUGUSTO (Matemática) JOCA (Biologia) PONTES (Física) Reinaldo RONDINELLI (INCA) Francisco REZENDE (INCA) e Alfredo GUARISCHI (INCA) que amavam Edilson Pinto que amava Bruno Pessoa que amava o seu pequenino paciente”…
Caro leitor, eu poderia passar toda a eternidade contando essas histórias de ex-professores e ex-alunos meus… E o mais interessante é que eu nunca poderia imaginar que, no dia 25 de março de 1993, há exatos 20 anos, ao assinar o meu contrato de Professor auxiliar I na UFRN, estava conseguindo driblar a morte, pois estava colocando mais um dia, nas minhas “mil noites”; colocando mais um dia ao infinito…
P.S. Dedico esse artigo a todos os meus mestres do Colégio Salesiano, da Faculdade de Medicina da UFRN, das residências médicas dos hospitais de Bonsucesso/Instituto Nacional de Câncer e, principalmente, aos meus mais de 2000 mil alunos, que tive o privilégio e o prazer de ensiná-los, nestes 20 anos de magistério…
Francisco Edilson Leite Pinto Junior – Professor (que enganou a morte), médico e escritor.
“Quando tudo nos parece dar errado, acontecem coisas boas, que não teriam acontecido, se tudo tivesse dado certo.”
Renato Russo
Amigo Webleitor, um pouco de paciência com o editor desta “nossa” página.
Tiro algumas poucas horas de quase descanso, estrada, boa prosa e depois retomo o ritmo normal de trabalho neste espaço.
Tenho expectativa de contemplar a natureza e desfrutar do contato com o ser humano ao vivo e em cores – nesse tempo que me cabe.
Tibau (42 quilômetros de Mossoró) e outras plagas estão no roteiro.
Inté mais tarde.
Fui.
“Se sou amado, quanto mais amado mais correspondo ao amor. Se sou esquecido, devo esquecer também, pois amor é feito espelho: tem que ter reflexo.”
Pablo Neruda
Mossoró continua violentíssima. Não param os relatos de assaltos e outros crimes.
Há dois dias, o “Restaurante de Zaqueu”, no Posto Lago Azul (Nova Betânia), foi visitado por assaltantes.
Mas ontem os bandidos foram presos. É provável que já estejam soltos outra vez.
Há uma semana, uma professora que esperava carona no Abolição I, logo cedo da manhã, para ir ao trabalho, foi abordada por um homem armado em moto. Ele obrigou-a a levantar a blusa, servindo os seios à sua tara sexual.
Há poucos minutos, o professor e sindicalista Rômulo Arnaud também entrou para as estatísticas numa das praças do Conjunto Santa Delmira.
Dois rapazes Tnuma moto Traxx levaram um celular seu. Um deles empunhava arma de fogo.
– Alguns jovens de carro vinham correndo à procura deles, pois já tinham feito outros assaltos hoje, fazendo arrastão – conta Arnaud.
Além do uso de motos para assaltos, agora Mossoró convive com uma quadrilha que utiliza carro para abordagem de vítimas à saída ou entrada em casa.
Pelo menos três casos foram relatados ao Blog, ocorridos nos últimos dias, no bairro Ulrick Graff e arrabaldes.
Homens num carro encarceraram moradores em suas próprias casas, fazendo o “rapa” geral.
Também chegaram a levar um dos reféns a saque de numerário em agência bancária.
Salve-se quem puder em nossa Mossoró do Presente.
Quem continua internado no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM) é Jaci Rêgo, 87. Está há cerca de uma semana em tratamento de uma recidiva, mas com claros sinais de recuperação e lucidez plena. Ele foi contador geral da poderosíssima S/A Tertuliano Fernandes e sócio-proprietário da firma R. Benjamim e Cia. Saúde, saúde, meu caro.
Há tempos em não via e falava com o deputado federal Betinho Rosado (DEM). Ontem, numa agência bancária de Mossoró, deu para trocarmos alguns dedinhos de prosa, enquanto ele cofiava a barba e alargava o sorriso. Tempo até para ‘elogiar’ meus contornos de decatleta “sarado”. Abração, meu caro.
Quem levanta voo nesse dia 2 de abril é o casal Ana Raquel-Eudson Lacerda, amigos queridos, rumo à luta medonha no Sul do país, precisamente em Gramado-RS, com direito a perambular pelo Rio de Janeiro. Com eles, outro par que gosto demais: Mara Rocha-Thiago. Boa viagem.
O Hotel VillaOeste será o endereço de lançamento do livro “Administração Pública Dialógica“, que tem como autor o mestre em Direito Raimundo Márcio Ribeiro de Lima. Será no dia 18 de abril, às 20h. A obra sai pelo selo Juruá Editora.
Nesta sexta-feira (29), a partir das 21h, o Restaurante Tenda (Mossoró) repete o hábito da boa música com a cantora Kekelly Lira. Encerrando a programação no sábado (30), Robinho também cantará para o público em igual horário.
Para o Presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Mossoró, Alexandrino Lima, a expectativa de aumento de vendas no comércio local neste período do ano é bastante considerável. Uma Páscoa gorda para o setor. “A estimativa é que o comércio mossoroense acompanhe as vendas do resto do país. Esperamos um aumento de cerca de 18%”, afirmou.
A Comunidade Católica Shalom vai completar seus 15 anos em grande estilo. Dentro da programação comemorativa, haverá uma missa em ação de graças no dia 07 de abril de 2013 e haverá ainda um show de Bruno Camurati (RJ) e Banda Clave de Céu (CE), no dia 21 de abril, a partir das 18h, ambos no Centro de Evangelização do Shalom.
A maior fonte de pesquisa sobre a história do Estado do RN está agonizando. É a sede do Instituto Histórico e Geográfico do RN (IHGRN), construída em 1906. É uma viagem ao passado, mas hoje sofre a falta de apoio para se manter funcionando. Por isso, esta semana a diretoria do IHGRN reuniu-se extraordinariamente para discutir os graves problemas enfrentados pela entidade. Na ocasião, a diretoria recebeu a visita do Presidente da Assembléia, Ricardo Motta (PMN), que, juntamente com sua assessoria, averiguou de perto o estado físico e patrimonial da Casa, que está em precário estado de conservação. Ele ficou impressionado com a situação e firmou um compromisso de apoiar o IHGRN no que for possível.
Graças a interveniência de Pedro Alcântara Alves Lopes, o Pedrinho da Flama, ex-dirigente da Junta Comercial do RN (JUCERN), reencontrei ontem em Mossoró o advogado e pesquisador Francisco Maniçoba. Conheci-o em abril de 2009. Oportunidade renovada de um ótimo papo, com reminiscências que o transportaram desde a infância em Alexandria aos dias atuais em Martins. O aniversário de sua neta, Maria Clara, num buffet mossoroense, ensejou essa renovação de apreço mútuo. Compromisso firmado: vou retornar à bela Martins. Tempo também para uma manguaça com François Silvestre (guarde uma branquinha da boa no pé do pote, meu caro).
Dublê de professor e roqueiro, Victor Freire (filho da prefeita mossoroense Cláudia Regina-DEM e do bancário Wagner Azevedo) tem conservado uma espessa barba sobre seu rosto juvenil. Há uma razão de ser, justifica-me sorrindo: “É para meus alunos me enxergarem como mais adulto”. Ele é docente concursado da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) e guitarrista da banda de rock, pesadíssimo, “Godhound”. Em breve, salienta, vão estrear novo CD.
Filhos são pro mundo. Concordo e pratico esse exercício de pedagogia e desprendimento. Soube que Luana Cavalcante, filha do artista plástico, chargista, gráfico e um “liso estável” como eu, Laércio Eugênio, estuda em Coimbra (Portugal). Segue o sangue bom do pai, com inclinação às artes, aos traços, à criação. Salve, salve!
Em viagem pelas “Oropas”, o professor e articulista deste Blog, Honório de Medeiros (com sua mulher Bárbara Lima), está sob promessa de enviar aos nossos webleitores uma contribuição diferenciada. Aguardamos um diário de crônicas europeias, com seu olhar telúrico e literato sobre o “certão” de Portugal, Praga (República Tcheca) e outros endereços no Velho Mundo. Trabalhe, faça jus ao cevado “soldo” que lhe pago, homem de Deus.
Ricardo Maia e Santana esmeram-se em novo investimento da grife Restaurante Dona Teca. Essa marca vitoriosa no Mossoró West Shopping vai ser um dos conceitos de qualidade do novíssimo North Shopping Sobral, em Sobral-CE. O empreendimento será inaugurado juntamente com esse equipamento mercantil no dia 25 de abril deste ano. Meus queridos, tudo indica que deverei prestigiá-los no valorizadíssimo sertão cearense. Vai ser muita festa. Já requisitei até meu “BenéCard International“. Kkk!!
SAMBA – O grupo Samba Nobre voltará ao palco com sua formação completa no próximo dia 5 de abril (sexta-feira), a partir das 23h, no Espaço Nobre (Mossoró). Por lá, ainda a atração “de fora” tem o nome de Márcio (ex-Art Popular), e Forró Mais E Darlan Dias.
Grupos de jovens ligados à Igreja, em Mossoró, vão encenar hoje a partir das 21h a peça “A Paixão de Cristo”. Será no Centro Cultural do Santuário de Santa Clara, bairro Dom Jaime Câmara, com a participação de pelo menos 50 integrantes. Faz parte da programação da Semana Santa em Mossoró.
Obrigado a leitura deste Blog ao empresário e ex-vereador Cleodon Bezerra (Areia Branca), empresário Ricardo Silva Neto (Parnamirim) e assessor político César Fernandes (Natal).
É amanhã (sábado, 30) em Tibau, no Álibi, a partir das 21h, a Festa de Aleluia com Renata Falcão e Banda, além do DJ Balinha. Danielson Santos, um dos promotores do evento, me adianta que cada um pode levar seu próprio Judas. Vivo ou morto. O traidor (a) – sem trocadilho – tem entrada grátis. Então, tá!
“Imposto de Renda: a Delagacia da Receita do Brasil em Mossoró“. Esse é o título de palestra a ser ministrada por Clayton de Oliveira Carlos, auditor fiscal da Receita Federal em Mossoró, no próximo dia 8 de abril, no auditório da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC), da Universidadade do Estado do RN (UERN), às 19h.
A Vaquejada 2013 do Porcino Park Center (Mossoró) tem atmosfera cativante para multidões entre os dias 12 e 14 de abril. As atrações de peso no campo musical e a tradição das disputas em sua arena garantem o êxito. Por lá vão passar Aviões, Dorgival Dantas, Forró do Muído, Forró dos Plays, Toca do Vale, Pegada de Luxo, Solteirões do Forró e Forró Pegado. Sucesso.
Feliz Páscoa para você, caro webleitor. Com tolerância, moderação e um tempinho para refletir sobre nosso papel nesse mundão de meu Deus.
Carlos Santos,
Essa nota do Governo do Estado (Veja AQUI) se enquadra naquela situação em que se fala muito e não se diz nada.
Ora, destacar que é difícil encontrar um parâmetro para analisar se um salário é pequeno ou não soa como balela.
Dizer que o fato de as cargas horárias variarem também não convence.
Se existem Estados que a carga horária é de 20, 25, 30 ou 40 horas, não há dificuldade de se mensurar. Basta fazer uma conta proporcional. Pior ainda é afirmar que em alguns Estados estão embutidas algumas vantagens.
Ora, se estão embutidas e se o professor os recebe, também é salário. No caso do Rio Grande do Norte, com “embutimento” ou não, o salário de um professor em início de carreira é R$ 1.644,00. Ou seja, um embuste, já que é este o único valor recebido.
O problema é que o Estado do Rio Grande do Norte se nega a pagar as vantagens a que cada profissional tem direito. Um exemplo: em qualquer empresa ou nível de governo, os seus funcionários ou servidores são remunerados de acordo com a função que desempenham e seguindo-se o que determina o plano de carreira de cada um. Assim, um funcionário ou servidor de nível médio ganha um determinado salário, o de nível superior outro, o especialista outro, e assim sucessivamente.
No caso do Rio Grande do Norte, os professores que concluíram Especialização não recebem, por parte do Governo do Estado, os 20% de diferença salarial pelo título. Em algumas situações, o Estado os “agrada” com a astronômica quantia de R$ 40,00 a R$ 50,00. Em alguns casos, nem isso.
Façamos a conta: se um professor de nível superior ganha R$ 1.644,00, o Especialista deveria receber no mínimo R$ 322,00 a mais. Ou seja, seu salário deveria ser de R$ 1.996,80.
A meu ver, o Estado do Rio Grande do Norte não deveria se vangloriar por supostamente ter encontrado outros Estados que pagam menos que ele, mas encontrar meios para se equiparar àqueles que pagam mais.
Quando ao parâmetro que o Governo do Estado diz não ser possível utilizar, há um meio simples. Basta comparar com outras profissões de nível superior. A grande maioria tem um piso maior de que o de um professor. E todas, com o devido respeito, com um trabalho menos importante o desenvolvido por um docente.
P.S: Não satisfeito em pagar um salário baixíssimo, o Governo do Estado ainda apronta das suas. Ainda não pagou aos concursados o proporcional de férias referente ao ano passado e ontem, último dia útil do mês, também não havia pago o salário de março.
Há parâmetro para medir incompetência?
Há parâmetro para mensurar falta de respeito?
Será que o Estado do Rio Grande do Norte, ao invés de pagar aos profissionais vai apresentar uma desculpa estapafúrdia, como dizer que em outros Estados o atraso é bem maior?
A que ponto chegamos?
Márcio Alexandre – professor
Na opinião de um dos mais vitoriosos empreendedores mossoroenses ligado ao setor petrolífero, nos últimos 30 anos, Vilmar Pereira, há um superdimensionamento do recuo de investimentos da Petrobras na região RN/CE, em especial na área de Mossoró. Mesmo assim, a preocupação é devida.
Ele conversou à tarde dessa quinta-feira (28) com o Blog, num restaurante da cidade.
Segundo Vilmar, é indisfarçável que a economia de Mossoró passa por turbulência, com fatores internos e externos concorrendo para esse quadro. Concorda que o Blog tem feito abordagens com dignósticos incisivos e coerentes sobre o tema, mas “a situação não é tão grave assim”.
Vilmar Pereira afirmou que “o ciclo do petróleo não chegou ao fim”, existem muitas empresas em dificuldades e empresários fora do mercado nessa relação complexa do segmento petrolífero e com a Petrobras. Entretanto, há muito ainda a ser explorado.
Segundo ele, os campos maduros fazem parte de uma densa discussão de ordem econômica e também política. A produção em terra na região está com perfil de declínio, algo visto como natural.
Muitas pequenas e médias empresas – associadas ou não – ainda apostam nessa produção, a partir de cessão deles pela Petrobras.
ENTENDA – “Campo maduro” é aquele, de qualquer tipo, tamanho ou operador, cujo tempo de produção se encontra naturalmente em queda de produtividade rumo à exaustão de sua reserva recuperável. A Petrobras – desinteressada por alguns, abre-os à exploração da iniciativa privada.
Por outro lado, o empresário admite que através de seus negócios no setor de fomento empresarial e sua própria experiência, é fácil perceber que não é apenas o petróleo que causa instabilidade na economia de Mossoró. Pode existir um desdobramento em cadeia, com efeito dominó nefasto à economia.
– Funcionários da Petrobras e terceirizadas, com seus familiares, talvez respondam por cerca de 30 mil ou mais planos de saúde em Mossoró. É um número considerável – mediu.
– O segmento imobiliário passa por dificuldade; o ramo salineiro também – identificou.
A seca, os reflexos disso nas cidades e em prefeituras que vivem transição de poder, além de indicadores inflacionários, têm espectro inquietante.
O Blog tem “martelado” nesses pontos. O empresário não discorda.
Mesmo assim, Vilmar avaliou que a pujança de Mossoró pode superar o sismo conjuntural. E ratificou: “A Petrobras não está saindo de Mossoró”.
Acrescentou ainda que as riquezas da região são múltiplas, citando uma em especial:
– Nós temos o calcário com reservas fantásticas na região e com crescente exploração em Mossoró, Baraúna/Vale do Jaguaribe, Chapada do Apodi.
Classe política e empresarial estão no epicentro do caso e precisam dar uma resposta à crise. É o cerne de sua reflexão.
“Com trabalho”, apontou, tudo poderá ser superado.
Na quarta-feira, dia 27 de março, o executivo Carlos Fabián, do grupo argentino Indalo, esteve no 22o andar da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, para fechar o negócio de sua vida. É lá que funciona a Gerência de Novos Negócios da Petrobras, a unidade que promove o maior feirão da história da estatal – e talvez do país.
Sem dinheiro em caixa, a Petrobras resolveu vender grande parte de seu patrimônio no exterior, que inclui de tudo: refinarias, poços de petróleo, equipamentos, participações em empresas, postos de combustível.
Com o feirão, chamado no jargão da empresa de “plano de desinvestimentos”, a Petrobras espera arrecadar cerca de US$ 10 bilhões. De tão estratégica, a Gerência de Novos Negócios reporta-se diretamente à presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster.
Ela acompanha detidamente cada oferta do feirão.
enhuma causou tanta polêmica dentro da Petrobras quanto a que o executivo Fabián viria a fechar em sua visita sigilosa ao Rio: a venda de metade do que a estatal tem na Petrobras Argentina, a Pesa.
A revista Época teve acesso, com exclusividade, ao acordo confidencial fechado entre as duas partes, há um mês. Nele, prevê-se que a Indalo pagará US$ 900 milhões por 50% das ações que a Petrobras detém na Pesa.
Apesar do nome, a Petrobras não é a única dona da Pesa: 33% das ações dela são públicas, negociadas nas Bolsas de Buenos Aires e de Nova York. A Indalo se tornará dona de 33% da Pesa, será sócia da Petrobras no negócio e, segundo o acordo, ainda comprará, por US$ 238 milhões, todas as refinarias, distribuidoras e unidades de petroquímica operadas pela estatal brasileira – em resumo, tudo o que a Petrobras tem de mais valioso na Argentina.
Veja matéria completa AQUI.
A Secretaria de Estado da Educação do RN emite Nota de Esclarecimento sobre reportagens veiculadas nos mais diversos endereços na Internet e na Revista Educação, sobre salários comparativos de professores entre os estados da Federação brasileira.
Leia abaixo:
Sobre as recentes reportagens publicadas comparando os salários dos professores das redes estaduais de todo o país, a Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Norte esclarece que:
1. é difícil encontrar um parâmetro para elaborar uma tabela correta de comparação dos vencimentos entre estados, uma vez que as cargas horárias diferem de um ente federativo para outro. As jornadas variam entre 20h, 25h, 30 e 40 horas. Outro ponto que interfere na fiel comparação é que muitos estados agregam ao valor dos salários alguns benefícios, que não estão incorporados ao vencimento real e que também variam de estado para estado.
2. é preciso entender que não é possível fazer a comparação de um estado que paga determinado valor por quarenta horas de trabalho, embutindo no piso a remuneração por benefícios de carreira, com um estado como o Rio Grande do Norte, que tem uma carga de 30 horas semanais, paga o piso integral no vencimento, sem embutir os valores de benefícios.
3. tantas peculiaridades dão margem para que os dados sejam utilizados da maneira que melhor convier aos interessados, gerando injustiças, divulgação de informações inverídicas e, por vezes, levianas. Portanto, para uma real comparação, sugerimos a utilização de um método que trate os vencimentos igualitariamente, no caso, o valor da hora atividade.
4. como os dados apresentados pela tabela publicada no site da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, não estão atualizados (são de agosto de 2012) e foram repassados pelos sindicatos regionais, sem o devido cuidado com a atualização da informação, iniciamos uma pesquisa junto às secretarias estaduais de educação de todo o país, buscando os valores reais, estado por estado.
5. como exemplo de estado que paga menos do que o Rio Grande do Norte, podemos citar o Rio Grande do Sul. Os professores gaúchos, com nível médio, recebem um piso de R$ 977,05, por 40 horas de jornada. Já os professores graduados, recebem um piso de R$ 1.807,54, pelas 40 horas semanais. De acordo com esses números, no Rio Grande do Sul, os professores de nível médio recebem R$ 6,10 pela hora atividade e os graduados, R$ 11,30.
6. no Rio Grande do Norte, onde a carga horária é de 30 horas semanais, o valor do piso pago ao grupo remanescente de 700 professores com nível médio é de R$ 1.175,27, enquanto o professor graduado, em início de carreira, recebe R$ 1.644,00. Logo, o valor da hora atividade paga ao professor potiguar de nível médio é de R$ 9,7, e ao professor graduado é de R$ 13,7, valores bem acima dos que são pagos no Rio Grande do Sul. Essa é apenas uma das comparações que podemos fazer com outros estados que pagam menos que o Rio Grande do Norte.
7.a Secretaria de Estado da Educação reforça que o reajuste acumulado de 76,8% (2011: 34%; 2012: 22,22%; 2013: 7,97%) concedido pelo atual governo aos professores é o maior da história recente do Estado. Para comprovar, basta que os professores comparem seus contracheques entre setembro de 2011 e janeiro de 2013. Enfatiza, ainda, que não reajustou apenas o valor do piso, mas aumentou na mesma proporção, os salários de todos os professores, independente dos níveis e tempo de serviço.
8. ressaltamos, também, que nesse governo, os professores voltaram a receber benefícios represados há mais de 10 anos, como pecuniárias, quinquênios, aposentadorias, promoções verticais e horizontais, numa política de valorização dos educadores que o Estado tem a intenção de dar continuidade. Apesar dos avanços, a Secretaria de Estado da Educação reconhece que ainda é preciso fazer mais, valorizar mais, para que o professor sinta-se cada vez mais estimulado a contribuir para o desenvolvimento da Educação, pois é na escola que as grandes mudanças acontecem. As perspectivas são animadores.
Natal, 28 de março de 2013.
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Norte
“O Homem quando perde a sua capacidade de indignação perde a própria razão de ser.”
Miguel Torga
A Prefeitura de Mossoró “recolheu” seus agentes de trânsito, depois do acidente ocorrido à semana passada (quarta-feira, 20), em cruzamento das ruas Sérvulo Marcelino e Deuzanira Deuza de Lima, bairro São Manoel.
No episódio, a versão proeminente até aqui aponta para imprudência de um agente de trânsito que pilotava viatura da Gerência de Trânsito (GETRAN).
Ocasionou a morte de Édson Ramon de Oliveira, 21, que pilotava uma moto.
Veja AQUI.
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
Torçamos para que essa situação seja superada com equilíbrio pela sociedade e o poder público, mesmo com a perda irreparável de uma vida.