domingo - 05/01/2014 - 23:24h
Amistosos

Potiguar e ABC empatam; Baraúnas perde

Corintians e Potiguar se enfrentaram na tarde deste domingo (5), no estádio Marizão, em Caicó. A partida amistosa acabou empatada em 1 a 1. Fabinho Cambalhota abriu o placar para o time mossoroense e Diego Bahia marcou o gol de empate, dando números finais ao duelo.

O jogo fazia parte da preparação de pré-temporada para os clubes potiguares. O Time Macho estreia na Copa do Nordeste no próximo dia 17, quando enfrenta o Treze-PB, no estádio Nogueirão, em Mossoró. O Galo do Seridó entra em campo para sua primeira partida oficial na temporada no próximo dia 12, no domingo, quando enfrenta o Santa Cruz no Iberezão.

ABC

No primeiro amistoso da temporada, o ABC apenas empatou com o CSP/PB, por 1×1, na tarde desse domingo (5), no estádio Nazarenão, em Goianinha, e deixou seus torcedores irritados com o desempenho abaixo da média do time dentro de campo.

Os gols, marcados no segundo tempo, foram de Williams, para o alvinegro potiguar, enquanto Robertinho, de pênalti, empatou para os paraibanos. Sábado (11) estreia contra o Palmeira, em Goianinha, no Estadual 2014.

Baraúnas

Em Sousa, na Paraíba, o Baraúnas fez primeiro amistoso do ano. Perdeu por 0 x 2 para o Sousa.

Os gols foram de Paulinho Mossoró e Agostinho.

Com informações da Tribuna do Norte On Line.

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Categoria(s): Esporte
domingo - 05/01/2014 - 22:43h
Tibau

Vereadores põem conversa em dia com Sandra e Larissa

Os vereadores Cícera Nogueira (PSD), Tomaz Neto (PDT), Ricardo Nogueira (PTB), Soldado Jadson (Solidariedade), Genivan Vale (PROS) e Jório Nogueira (PSD) estiveram demoradamente hoje com as deputadas Sandra e Larissa Rosado, ambas do PSB.

A conversa informal com ambas aconteceu na casa da deputada federal Sandra Rosado, em Tibau.

Política e amenidades na pauta, em encontro que tinha ainda o vereador Lahyrinho Rosado como um dos anfitriões.

Em meio à brisa praiana, uma declaração de Jório Nogueira alargou o sorriso de Larissa, candidata a prefeito de Mossoró, ano passado:

– Nosso lugar é aqui.

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Categoria(s): Política
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domingo - 05/01/2014 - 22:11h
Apelo

Volta, Zequinha!

O irrequieto Zequinha desapareceu hoje de casa. Deixou para trás uma família em lamúrias.

Ele é um chato, tá certo. Mas é sua natureza.

E, assim, conquistou a todos. Sua chatice faz falta.

Zequinha é um Poodle de pelagem caramelada, que desapareceu neste domingo no bairro Nova Betânia, proximidades da Rua Duodécimo Rosado.

Além dessas características, estava pomposamente com uma gravata. Sério. O “cara” é abusado.

Se você o encontrou ou sabe seu paradeiro, por favor ligue para este número: (84) 9663-0190. Fale com Ricardo Maia.

Zequinha pertence à sua mãe, Dona Têca Maia. Ricardo garante boa gratificação, até porque a maior recompensa será reanimar o sorriso dela.

Volta, Zequinha!

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Categoria(s): Gerais
domingo - 05/01/2014 - 10:39h

Pequenas lições para 2014

Por Gaudêncio Torquato

O ano que se inicia será um dos mais competitivos das últimas décadas. Principalmente na esfera da política. As razões apontam para o esgotamento do nosso modelo de fazer política, a partir de velhas práticas de campanhas eleitorais.

O desenho é carcomido pela poeira do tempo: são raros os perfis identificados com mudanças; formas de cooptação eleitoral inspiram-se nos eixos históricos do fisiologismo e do corporativismo, sendo tênue o engajamento do eleitor pela via doutrinária; os eleitos, de forma geral, acabam se distanciando das bases, deixando de lado compromissos assumidos; a representação parlamentar, em razão do poder quase absoluto do presidencialismo, torna-se deste refém, obrigando-se a repartir com o Poder Executivo funções legislativas; em decorrência da ausência de programas doutrinários, imbricam-se interesses de lideranças e partidos, não se distinguindo diferenciais entre eles, condição essencial para qualificar o voto.

A impressão final é de que o retrato desfigurado está a merecer urgente retoque, se não em todas as nuances da moldura, ao menos em partes que ofereçam aparência asséptica ao edifício político. Fichas-sujas, por exemplo, não podem continuar no mapa eleitoral.

Os ingredientes que entrarão na composição da nova tintura hão de absorver a química de setores e categorias mais participativas, exigentes e dispostas a enfrentar a resistência de defensores de obsoleta arquitetura política. É oportuno lembrar que o corte da pirâmide social não mais se assemelha a um triângulo estático.

Os lados que o integram, a partir da base, mostram-se dispostos a sair da letargia, depois de décadas convivendo com a batelada de vírus políticos. Os movimentos sociais e a ocupação das ruas, no ano que findou, sinalizam a intenção de reencontrar o tempo perdido.

A coletividade parece descer do céu da abstração para ser uma força na paisagem, fazendo valer sua determinação, princípios e valores voltados para qualificar a vida política.

O curto dicionário abaixo poderá servir de baliza para milhares de candidatos na tentativa de aprimorar suas relações com a comunidade nacional.

Estado e Nação – O Estado, infelizmente, está bastante distante da Nação com que os cidadãos sonham. A Nação é a Pátria que acolhe os filhos, que se irmana na fé e na esperança de um futuro melhor; é o habitat onde as pessoas constroem os pilares da existência, constituem o lar, prezam antepassados, cultivam tradições. O Estado é a entidade técnico-jurídica, com seu arcabouço de Poderes, pressionada por interesses díspares e dividida por conflitos. Aproximar o Estado da Nação, formando o espírito nacional, constitui a missão basilar da política. Essa meta precisa ser o centro da agenda do homem público.

Representação – A representação política é missão, não profissão. É a lição de Aristóteles. Resgatar o verdadeiro papel da política – trabalhar pela polis – significa clarificar o papel do representante, as demandas das comunidades, as soluções para a melhoria dos padrões da vida social. A política não é um balcão de negócios. As angústias urbanas expandem-se na esteira do crescimento populacional. As periferias não constituem massa de manobra para exploração por siglas, líderes popularescos e oportunistas. Carecem de ações de efeito duradouro, não de quinquilharias e coisas improvisadas. Migalhas poderão alimentar o povo por certo tempo, nunca por todo o tempo. Um representante do povo se preocupa com metas, programas permanentes, medidas estruturantes.

Identidade – A identidade é a coluna vertebral de um político. É a soma de sua história, de seu pensamento, de suas percepções e de seus feitos. Um erro, que o tempo corrigirá, é construir a imagem incongruente com a identidade. Camadas exageradas de verniz corroem perfis. Dizer a verdade dá credibilidade. Os novos tempos condenam a hipocrisia, a simulação. Corretos são conceitos como lealdade, fidelidade, coerência, sinceridade, honestidade pessoal e senso do dever.

Discurso – O discurso deve abrigar propostas concretas, viáveis, simples. E, sobretudo, factíveis. A população dispõe de entidades que a representam. Resta ao político procurar tal universo. O povo quer um discurso sincero. Promessas mirabolantes, planos fantásticos, obras faraônicas, de tão banalizadas, já não despertam interesse. Até as monumentais arenas esportivas entram na lista de suspeições.

Grito das ruas – O grito das ruas faz-se ouvir nos espaços dos Poderes em todas as instâncias. Expressam a vontade de uma nova ordem social e política. Urge abrir os ouvidos e a mente para interpretar o significado de cada movimento. Quem não fizer esse exercício sairá do cenário. Uma linguagem comum se forma nos centros e nos fundões do País. O povo sabe distinguir oportunistas de idealistas.

Sabedoria – Sabedoria não significa vivacidade. Mescla aprendizagem, compromisso, equilíbrio, busca de conhecimentos, capacidade de convivência, racionalidade. Não é populismo. “Espertos” que procurarão vender gato por lebre poderão ser cozidos no caldeirão do voto.

Transparência – A era do esconderijo está agônica. Esconder (mal)feitos é um perigo. A corrupção, mesmo dando sinais de sobrevida, é atacada em muitas frentes. Grandes figuras foram (e continuarão a ser) punidas. Denúncias sobre negociatas agora são objeto da lupa dos sistemas de controle. O público e o privado começam a ter limites controlados.

Simplicidade – Despojamento, eis um apreciado conceito. Lembrem-se do papa Francisco. Ser simples não é pegar crianças no colo, comer cachorro-quente na esquina ou gesticular para famílias nas calçadas. A simplicidade está no ato de pensar, dizer e agir com naturalidade. Sem artimanhas nem maquiagens.

Lição final do filósofo e sociólogo José Ingenieros: “Cem políticos torpes, juntos, não valem um estadista genial”.

Gaudêncio Torquato é jornalista, consultor político e de comunicação, além de professor titular da Universidade de São Paulo (USP)

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 05/01/2014 - 10:21h

A tirania da opinião

Por François Silvestre

A brutalidade do stalinismo, a estupidez do império soviético e sua derrocada, mesmo garantindo aos adeptos, onde eu me incluía, que era um processo irreversível, não me dá o direito de reconhecer legitimidade ou dignidade humana ao império americano. Os desvios ditatoriais da Revolução Cubana, que escorraçou um balneário de prostituição e drogas, ilha prostituta do gigolô Fulgêncio Batista, não me dá o direito de defender o embargo punitivo ao povo cubano pelo império capitalista.

As ditaduras islâmicas, que torturam e matam em nome de Deus, não me dá o direito de reconhecer legitimidade ao império americano para interferir e decidir, em nome dos povos, o destino das nações.

O resultado do renascimento da Democracia brasileira, produzindo aberrações que vão de Sarney, Collor, Renan, tucanagem e licenciosidade petista, não me dá o direito de esquecer ou justificar a violência, covardia e brutalidade da Ditadura Militar, que transformou a Pátria num vasto esgoto de sêmen e sangue.

A admiração que tenho pela obra literária de Jorge Luis Borges não me dá o direito de aplaudir sua convicta defesa da Ditadura argentina. Assim como não posso nem devo desmerecer sua obra apenas por opor-me à sua opinião.

Saddam Hussein não inocenta George W. Bush. Stalin não salva Médici. Cuba não justifica Guantánamo. O mal de uns não abona a maldade dos outros.

A degeneração da Esquerda não obriga ao reconhecimento da Direita. Até porque o grande erro de uma foi querer imitar a outra. Imitação tentada, resultado impossível. A Direita é a mesma, ruim e inteligente. A Esquerda mudou pra pior; deslumbrou-se com o lustre da Direita. Oprimida, contratou pra fazer com algodão mocó o mesmo alfaiate que talhou de seda o paletó do opressor.

O julgamento de corruptos de esquerda não é o julgamento da Esquerda. Assim como o bom caráter de pessoas de direita não é o caráter da Direita.

A nossa Corte Suprema já agasalhou ilustres onde essa palavra carrega o seu brilho natural. Porém, nem sempre é a regra. Um Ministro, Luiz Fux, que diz ter feito “campanha” pra chegar lá, inclusive pedindo apoio de um processado, usando expressões do futebol, “bati na trave três vezes”, “esse processo eu mato no peito”, não dignifica a história do Supremo. Nem a traição aos “cabos eleitorais” salva sua biografia.

O ato de condenar desvios de conduta não pode alçar ninguém à condição de herói. Formação acadêmica não é biografia. É currículo. E condenar culpados não é heroísmo. É dever.

Mudo de opinião ao mudarem de azimute as circunstâncias. Mudar de ideia, pelo convencimento, evita que a minha opinião seja o meu tirano. Como ensinou Stendhal. Mas não permito à velhice o assassinato da revolta que justificou as ilusões da mocidade.

mais.

François Silvestre é escritor

* Texto do Novo Jornal

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Categoria(s): Artigo
domingo - 05/01/2014 - 10:18h

Florescer

Por Caio César Muniz

Eu, cactus do sertão
tentei ser pedra,
luta vã,
não consegui.

Nasceram flores
ao amanhecer
do primeiro inverno.

e lágrimas brotaram
da pedra em plena
seca.

Descobri:
sou cactus,
tenho espinhos,
mas não posso negar
minhas flores.

E pedra é pedra,
chora, mas não ama.

Caio César Muniz é poeta e escritor cearense há muitos anos radicado em Mossoró

 

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domingo - 05/01/2014 - 09:38h

Senhor Alguma Coisa

Por Cid Augusto

A arqueologia filosófica de Michel Foucault, um dos grandes pensadores do século XX, destrói o poder como algo onipotente, onisciente, monolítico, exercido do centro para as extremidades por força soberana implacável, única, o senhor frente aos escravos, o governo que domina cidadãos por meio de seus aparelhos repressores e ideológicos.

Segundo ele, as relações de poder são heterogêneas e se realizam em níveis complexos atravessados por outros níveis coletivos e particulares. A imagem que me vem à mente, lendo Michel Foucault, é a de uma teia de aranha, ou melhor, de uma teia social em que todo fio e cada conexão são pontos instáveis de reflexo e refração de vários poderes.

Há, no entanto, quem se deixe iludir pela interpretação errônea do poder absoluto e tente exercê-lo pela força institucional dos cargos, até perceber – se tiver sorte – a ingenuidade da pretensão. O poder é cachaça envelhecida em barril de sândalo, que domina tanto pelo cheiro quanto pelo álcool, e embriaga até os homens que se declaram sóbrios.

Conheço excelentíssimos camaradas de fino trato, equilibrados nas feições, fiéis à palavra de Deus, que, contrariados, encarnam a besta-fera. Os menos tarimbados lançam mão do relho, e batem, e berram, e berram, e batem, enquanto as raposas fustigam sem perder a serenidade, mas com o mesmo objetivo de humilhar demonstrando quem manda.

A propósito, ouvi de Ariano Suassuna, numa aula espetáculo, como é triste a redução do indivíduo à condição de autoridade. Meu avô materno, passado na casca do alho na lida com seres humanos em “estado de cargo”, prevenia quem arrotava intimidade com figurões, para ter cuidado com as mudanças que a giroflex promove no espírito do sujeito fraco.

Quando me deparo com um tolo inebriado pelo poder que exerce, estilo Luís XIV, incorporando-o como algo intangível, lembro-me na hora de Pateta. Pateta, aquele cachorro Bloodhound do desenho animado de Walt Disney, no episódio inspirado na obra “Strange Case of Dr. Jekyll & Mr. Hyde”, para nós “O Médico e o monstro”, de Robert Louis Stevenson.

Brilhante metáfora das mudanças de comportamento das pessoas, conforme os aparelhos de poder disponíveis, a animação descreve os conflitos morais da personagem central. É a história do Senhor Andante, cidadão honrado, gentil, incapaz de machucar uma mosca, que, ao entrar no carro, vira o Senhor Volante, um monstro infernal, incontrolável.

Igual Pateta na armadura automotiva, muita gente se transforma no Senhor Alguma Coisa no breve e efêmero contato com instrumentos de exercício de poder, até ser consumido e desmoralizado. Aprendi com Foucault que o poder não existe, sendo a figura do plenipotenciário uma falsa percepção da realidade, e aqui digo eu, que embriaga os idiotas.

Diante de criaturas dessa ordem, recomendo a humildade destemida, pois, voltando às lições do meu saudoso avô, por vezes precisamos abrir os braços para não sermos engolidos. Na maior parte do tempo, contudo, basta observá-las piedosamente, enquanto, a exemplo do catoblepas, animal da mitologia etíope, comem os próprios pés. E caem.

Cid Augusto é jornalista, advogado e escritor (cronista, poeta)

* Do Blog Canto de Página

 

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domingo - 05/01/2014 - 09:07h
Mossoró

Samu passa por mudanças; prefeito mexe com coordenadorias

Mais mudanças na área de Saúde de Mossoró.

No apagar das luzes da semana passada, o prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD) deu uma mexida no sistema de urgência móvel do Município, o Samu.

Alterações na Coordenadoria Geral e na Coordenadoria de Enfermagem.

Sai o médico Luiz Gomes da Coordenadoria Geral e entra o também médico Abraão Diógenes.

Já Benedito Viana de Lira foi substituído da Coordenação de Enfermagem pela também enfermeira Antônia Iraídes.

Nomeações devem aparecer no Jornal Oficial do Município (JOM) na próxima segunda-feira (6).

 

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Categoria(s): Administração Pública / Saúde
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domingo - 05/01/2014 - 08:43h

O bem-estar social e a aposta no servidor público

Por Carlos Santos

O genial Albert Einstein cunhou uma frase lapidar, que a cada dia prova ser irrefutável: “A necessidade é a mãe da invenção”.

Simplificando: na pressão, a gente encontra saídas e se reinventa. O “achado” provoca em nós aquela sensação de alívio, tão expressa na exclamação eternizada pelo grego Arquimedes:

Eureka! (encontrei!)

É, em essência, o que ocorre com o prefeito provisório de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD).

Pressionado pela conjuntura e, pelo visto, por estratégia adversária de esvaziamento em massa de cargos comissionados, para provocar instabilidade administrativa, “Silveira” (como é tratado desde a infância) tem encontrado a solução para os vácuos. Seu capital de nomes está no próprio funcionalismo de carreira da prefeitura.

E não são soluções com características de remendos, tapa-buracos. É uma gente praticamente anônima, excluída, mas com biografia, qualificação e respeitabilidade na sociedade e entre seus colegas de trabalho.

Contudo, estranhamente, nunca antes eram lembrados ou sequer notados. Pareciam leprosos, punidos por terem se preparado à melhoria pessoal e do próprio serviço público. Um paradoxo.

As manifestações dos mais variados segmentos sociais, através da Net ou, ao vivo, atestam como são bem-recebidas as nomeações de vários servidores de carreira à equipe, com base em conceito ético, experiência e conhecimento de causa.

Certamente não é o fim do compadrio, da indicação por força política e por lobby plutocrata, partidário ou de esquemas familiares.

Aliados de primeira hora e outros que colaram instantaneamente, no novo prefeito, torcem o nariz. Preferem pressa na nomeação de aliados e familiares.

Não percebem que a própria administração ganhando fôlego e musculatura, valorizará mais ainda as indicações políticas. Quem ganha com isso é o próprio político, que comporá um “time vencedor”,  além do cidadão como um todo e o município.

Ao longo de anos e décadas, as forças tradicionais da política mossoroense têm desperdiçado um importante capital de trabalho/intelectual e ético, apenas para atender às demandas politiqueiras. Acomoda um aliado aqui, outro compadre acolá, sem priorizar as necessidades do coletivo ou exigir minimo preparo dos ungidos.

Basta cumprir ordens sem pestanejar e ter os joelhos encardidos (sinal de vassalagem), para ter o emprego bacana. Uns fingem que trabalham; nós pagamos a conta. Sempre.

É um modelo de gestão que desaponta, refreia e desperdiça talentos. É uma fórmula que se for utilizada na iniciativa privada, quebra qualquer empresa.

Não é por acaso, que a máquina estatal vive fragilizada e sem atender às necessidades da população. As prioridades têm sido outras.

Muitas vezes, o público é convertido em bem privado, não sobrando muito à sociedade.

A passagem de Silveira pela prefeitura pode ser fugaz. Talvez não se arraste por muito mais dias. Porém é certo que já tem uma marca própria e questionadora do que tem sido feito na Prefeitura de Mossoró, fruto do continuísmo oligárquico, que privilegia sobrenomes e apaniguados.

Militantes de campanha recebem o “soldo” do erário, como pagamento pelo que fizeram por seus candidatos, e não pelo o que devem fazer pela comunidade. Isso precisa ser corrigido.

Num novo pleito municipal, que deverá ocorrer – ainda este ano – ele pode ter a chance de ser candidato e ser avaliado por esse mandato-tampão. Derrotado ou não, no mínimo deixará inoculada uma necessidade de reflexão sobre o arcaico sistema político-administrativo que temos há muitas décadas.

O mérito, a organização, a ética, o planejamento, a qualificação, o trabalho em equipe, a punição à incompetência e à indolência não podem ser características apenas dos que fazem sucesso na iniciativa privada. A coisa pública precisa dar “lucro” e, seu lucro maior, é o bem-estar social.

Se o Governo faz bem a poucos, certamente é porque não cumpre seu dever com a maioria.

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domingo - 05/01/2014 - 07:39h

Só Rindo (Folclore Político)

O apoio alheio

Alta madrugada, o telefone celular do candidato a vereador Flávio Tácito – de Mossoró – acorda-o de forma estridente. É o ano de 2008, pleito municipal.

Do outro lado da linha, uma liderança comunitária que o apóia, secretamente, pede socorro para sanar problema de saúde. Um parente precisa de atendimento de urgência e falta um transporte para o translado, além de outros cuidados ($$!!).

Ainda zonzo, balbuciando palavras ininteligíveis, “Flavinho” tem dificuldade de compreender melhor a fala do interlocutor. Alguns segundos depois, espichado na cama, consegue concatenar as ideias e arranja solução cômoda para si:

– Ligue para Arlindo (candidato concorrente Arlindo Fulgêncio). Ele pensa que você vai votar nele e num instante vai resolver seu problema… zzzzzz!!

E assim foi feito.

Aflito, vestindo bermuda e camisa às pressas, com remelas ornamentando os olhos, Fulgêncio manda-se em seu carro para socorrer o “aliado”.

Já Flavinho… segue em seu sono tranquilo, certo de que tudo será resolvido.

Bom para ele e para seu cabo eleitoral.

Só muito tempo depois é que Arlindo descobriu que perdera o sono e os votos.

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domingo - 05/01/2014 - 07:18h
Mossoró

Nova secretária agradece sugestões e promete agir

Prezados Carlos Santos, Dr Lair Solano e Webleitores:

Todas as contribuições para o aprimoramento da gestão em saúde serão sempre bem vindas e certamente serão analisadas e consideradas pela Secretária e seu Conselho Gestor, pois entendemos que são importantes para a tomada de decisões.

Agradecer especialmente hoje ao doutor Lair Solano pelas sugestões (veja AQUI), pois ditas por alguém com experiencia médica e em gestão são muito bem vindas.

Leodise Cruz – Secretária Municipal da Saúde de Mossoró

Nota do Blog – Secretária, o Blog está à sua disposição, como esteve sempre à disposição dos interesses públicos, dos interesses da sociedade.

Este é um espaço plural, democrático, dialético, onde a crítica tem o sentido construtivo e a participação de nossos webleitores mais bem-intencionados pode oferecer o bom debate.

Sucesso. Nós precisamos do seu êxito e do sucesso da gestão municipal.

 

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Categoria(s): Saúde
domingo - 05/01/2014 - 03:48h

A nenhuma chamarás Aldebarã

Por Rubem Braga

Eu vinha de não sei que tristes sonhos, nefastos pesadelos. Despertei, ansiado, no meio da noite, e olhando a escura parede senti que as imagens torvas que me povoavam os olhos ainda tontos ali vagamente se moviam. Voltei-me, então, sobre o meu flanco direito; a janela estava aberta para a noite. Era uma noite sem lua, que ciciava em árvores e murmurava em águas humildes; e uma grande estrela brilhava.

Haveria outras, esparsas e pequenas, mas aquela era tão grande e cintilava com uma estranha palpitação; era tão distante, mas brilhava tão perto e tão para mim como se fosse uma lanterna que mão amiga houvesse pendurado em minha janela para me dar alento no fundo da treva.

Eu vagara tanto pelo mundo que, ao despertar, não sabia em que leito, casa, país e tempo; e mesmo tinha de recompor minha idéia para lembrar se era feliz ou infeliz. Apenas senti que estava agora voltado para o norte, e do fundo de meu coração saudei a estrela com a palavra que me veio aos lábios: Aldebarã!

Lera essa palavra em velhos, cansados livros que falam de astros e mistérios do céu; mas somente agora percebia que era uma palavra mística, feita de muitas outras, querendo dizer, em antigas secretas línguas: a Nova Esperança, a Alegria Amiga, o Esquecimento das Mágoas, a Alegria da Noite.

Aldebarã, Aldebarã! – disse eu, com estranho ardor; e foi como se a sua palpitação se fizesse mais fremente e pura. Então uma voz suave me disse, e era como se a minha melancólica mãe ou, ainda mais distante, a minha irmã e madrinha me passasse a mão pelos cabelos.

“Descansa, dorme em paz, Aldebarã é tua amiga; e como soubeste dizer seu nome ela é para sempre tua amiga; dorme em paz, homem da noite solitária e cruel e dos fatigados, tristes pesadelos; dorme. E se amanhã, na tua inquieta fantasia, quiseres dar esse nome a algo que ames, podes dá-lo sem remorso à égua fidalga que no galope deixa que o luar lhe beije as negras crinas, ou à mais bela flor no pélago marinho; e até podes chamar Aldebarã a uma nuvem que se doira no momento em que o céu, para o ocidente, já toma a cor da triste violeta; mas promete que nunca darás esse nome, nunca, a nenhuma filha dos homens, por mais ansioso te faça a sua beleza peregrina”.

Eu disse apenas, humilde: “Prometo”.

E então pela primeira vez em muitos e muitos anos de longas noites, eu pude adormecer sorrindo, porque meu coração era puro como o de um menino.

Rubem Braga (1913-1990) era cronista

 

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sábado - 04/01/2014 - 08:09h
Nova secretária

Médico dá sugestões à melhoria da Saúde Pública em Mossoró

Carlos Santos, bom dia.

Como cidadão e médico desejo sucesso à nova secretária de Saúde de Mossoró, Leodise Maria Dantas Soares Cruz.

Abaixo, apresento-lhe algumas sugestões:

1 – Autonomia de gestão financeira;

2 – Revisão do número de funcionários nas unidades de Saúde. Vai deixar vereador sem dormir;

3 – Solicitar ao Ministério Público um representante para acompanhar licitações e conferência na entrega de produtos e serviços (Mais Rivotril, por favor);

4 – Reunir todos os profissionais da Saúde e ouvir sugestões;

5 – Revisar o Programa Saúde da Família (PSF). A maioria faz que trabalha e a Prefeitura faz que paga (Salário que não compensa para seguir as diretrizes do programa);

6 – Samu com dificuldades (Parceria com grandes empresas do município);

7 – Auditoria permanente nos protocolos de tratamento de câncer. Vai economizar e retirar muita ‘gordura”;

8 – Chamar os que querem fazer um hospital de trauma aqui e fazer parceria urgente. Com a falta de educação no trânsito e o número crescente de motos e carros, é impossível termos um atendimento de qualidade no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).

Lair Solano – Webleitor e médico

Nota do Blog – Muito salutar sua intervenção, Lair.

É esse tipo e esse nível de participação que enriquece esta página, fortalecendo nosso papel de fórum de debates.

Não basta apenas denunciar e criticar, ou mesmo resmungar. Colaborar, partilhar ideias, oferecer sugestões e debatermos em alto nível criam diferenciais muito positivos à melhoria de nossa sociedade.

“Nosso Blog” é bem diferente por isso. Pela contribuição de vocês, webleitores.

 

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sexta-feira - 03/01/2014 - 23:56h

Pensando bem…

“Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e [agora] sono.”

Clarice Lispector

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sexta-feira - 03/01/2014 - 23:09h
Mossoró

Escolha de secretária é bem-recebida por Ministério Público

A escolha da nutricionista de larga qualificação técnica e ótimo conceito moral, Leodise Maria Dantas Soares Cruz, para ocupar a pasta da Saúde da Prefeitura de Mossoró, pegou muita gente de surpresa. Não chega a agradar a lobbystas, por exemplo.

Leodise: técnica austera e reconhecida

Mas no Ministério Público, que tem travado cruzada até certo ponto inglória, à melhoria da qualidade dos serviços em Mossoró, Leodise é a pessoa certa para o lugar certo.

Em essência, uma técnica.

Avessa ao tititi politiqueiro, holofotes e a pressões de donos de hospitais, laboratórios, clínicas e serviços de alta complexidade médica, Leodise chega bem-recomendada.

Nenhum grupo – ou político – a indicou. O que é ótimo para a população.

Conheça abaixo o perfil da nova secretária.

Leodise Maria Dantas Soares Cruz possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e especialização em Auditoria em Serviços de Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande. Atualmente é professora da Universidade Potiguar(UNP); auditora-nutricionista da Prefeitura de Mossoró e nutricionista do Governo do Estado, onde exerce a função de chefe da Divisão de Nutrição do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). Tem experiência na área de produção de alimentos, nutrição clínica, nutrição enteral e auditoria em saúde.

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sexta-feira - 03/01/2014 - 22:51h
Apelo e denúncia

Um clamor em favor da Saúde; mais uma cobrança necessária

Carlos Santos,

Leio todos os comentários desta página, e tenho lido muitas asneiras.

Eu trabalho na UBS (Unidade Básica de Saúde) da Alameda dos Cajueiros, e já falei para a primeira diretora, para a segunda, para a ex-prefeita, para a prefeita cassada, para o Ministério Público, para o Prefeito Francisco José Jr tudo que se passa com o funcionalismo Municipal, todos sabem; e sabe por quê?

Porque eu levei a todos eles um raio X do funcionamento das UBS.

Falei na Tribuna Popular da Câmara Municipal, fui ao MP, e sabe até agora o que aconteceu?

Nada.

E sabe Por quê?

A corrupção é generalizada no serviço público, o que predomina é o corporativismo, e o MP (Promotoria de Saúde) quando é informada passa seis meses, um ano para ir comprovar a denúncia, quando vai comprovar.

Tempo suficiente para os infratores corrigirem os problemas.

Não acredito que o Ponto Eletrônico resolva o problema, porque a questão é moral, e acho que vai ser mais um grande desperdício de dinheiro. Existe uma solução muito mais barata que resolve o problema e só precisa de um prefeito que faça com que a lei se cumpra. O prefeito já demonstrou que não tem coragem e nem pretende moralizar o serviço público.

Nesse momento de turbulências administrativas, (porque o povo apoiou a corrupção, caso contrário não estaríamos vivenciando essa situação). muitos servidores se aproveitam da fragilidade da administração e comparecem ao serviço na hora que quer e no dia que podem.

Portanto deixem de falar o que não sabem e falem só com conhecimento de causa.

Dizem que os cargos comissionados não comparecem ao trabalho, pode ser em alguns casos; mas a maioria são os primeiros a chegar. Chegam cedo para agradar, chegam cedo com medo de perder o emprego, chegam cedo com medo de serem denunciados.

Tem UBS que mais parece uma empresa particular de vereadores.

Pode ser encontrado lá seus cabos eleitorais e toda parentada.

Não se faz saúde pública de qualidade (PSF) só contratando ASG; precisamos de Técnicos, dentistas enfermeiros e médicos, que tenham compromisso, e respeito pelo próximo.

Raimundo Nonato Sobrinho (Cinquentinha) – Webleitor, servidor público e ex-candidato a prefeito pelo Psol.

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sexta-feira - 03/01/2014 - 22:29h
Eleições suplementares

A hora e a vez dos Nogueira nos bastidores políticos

Os vereadores Ricardo de Dodoca (PTB) e Cícera Nogueira (PSD) passaram a ser bastante assediados nos últimos dias de 2013. No início de 2014, também.

Parentes (sobrinho e tia), eles são sondados para apoio a possíveis candidaturas a prefeito em pleito suplementar mossoroense.

Com o esquema da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que tenta meios legais para habilitar candidatura (devido inelegibilidade), há aceno até de indicação de um vice da família “Nogueira”.

Com o atual prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD), a conversa avançou na casa de praia do governante. Não foi conclusiva.

“Estou ouvindo, estou ouvindo”, diz Cícera, a “Tia Cìcera”, largando um sorriso enigmático.

“Eu tenho liberdade para conversar e estou conversando”, avisa Ricardo, assinalando que a direção estadual do PTB assegura apoio à aliança que a sigla definir em Mossoró.

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sexta-feira - 03/01/2014 - 22:18h
Josivan Barbosa

Uma estrela a menos para o PT

É pouco provável e quase impossível, que o PT volte a fazer uma composição com o PSB e com o grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB), em mais uma eleição municipal. Mas o partido tem racha.

Se ocorrer uma eleição suplementar a prefeito e vice, este ano, o PT sabe que não contará com uma de suas estrelas mais recentes.

Josivan Barbosa, ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) e ex-candidato a vice-prefeito no ano passado, na chapa encabeçada pela deputada estadual Larissa Rosado (PSB), não se mostra disposto a seguir o partido. Sua inclinação é outra.

É provável que esteja em palanque pró-Larissa, mesmo sem novamente ser vice.

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sexta-feira - 03/01/2014 - 22:08h
Prefeitura de Mossoró

Duas servidoras de carreira passam a compor secretariado

O prefeito Francisco José Júnior (PSD) empossou duas novas auxiliares da Prefeitura de Mossoró, em solenidade na tarde desta sexta-feira (3). Foi no Palácio da Resistência, sede da municipalidade.

Leodise e Zuleica: valorização do servidor de carreira, diz prefeito

Leodise Cruz assumiu a Secretaria da Saúde e Zuleica Carvalho, a Secretaria de Planejamento. A primeira substitui à contabilista Jaqueline Amaral; Zuleica vai para o lugar do economista Adonias Vidal. Ambos pediram desligamento de seus respectivos cargos à tarde passada.

O prefeito destacou a experiência e competência das novas gestoras, servidoras de carreira do município. “As duas secretárias tem grande serviço prestado à cidade e assumem as novas funções por méritos próprios. Tenho certeza que farão um ótimo trabalho em suas áreas de atuação”, disse Francisco José Júnior, enfatizando que a saúde é sua prioridade de governo.

Participaram da solenidade de posse os vereadores Manoel Bezerra (DEM), Claudionor dos Santos (PMDB) e Heró (PTdoB); os secretários da Administração, Sebastião Almeida; da Comunicação Social, Mirella Ciarlini; do Desenvolvimento Urbano, Galtierri Tavares; os subsecretários de Trânsito, Charleijandro Marcelino e do Desenvolvimento Territorial, José Couto; a Assessora Especial, Glaudionora Silveira; o Oficial de Relacionamento Institucional, Fábio Bento; e a Oficial de Atos e Expediente, Edna Paiva.

Quem são

Leodise Maria Dantas Soares Cruz possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e especialização em Auditoria em Serviços de Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande. Atualmente é professora da Universidade Potiguar(UNP); auditora-nutricionista da Prefeitura de Mossoró e nutricionista do Governo do Estado, onde exerce a função de chefe da Divisão de Nutrição do Hospital Regional Tarcísio Maia. Tem experiência na área de produção de alimentos, nutrição clínica, nutrição enteral e auditoria em saúde.

Zuleica Maria Carvalho Lima é formada em Geografia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e possui especialização em Antropologia Cultural. É técnica em contabilidade, com experiência de 35 anos no setor de contabilidade da UERN, sendo dois como contadora da instituição. Serve ao município de Mossoró há 21 anos, ocupando cargos sempre na Secretaria de Finanças e Planejamento. Exercia a função de diretora de orçamento na Secretaria de Planejamento.

Com informações da Prefeitura de Mossoró.


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sexta-feira - 03/01/2014 - 21:51h
Mossoró

Mudança em equipe de prefeito deve chegar à Fazenda

Mais mudanças devem afetar a equipe de primeira escalão da Prefeitura de Mossoró. Os ajustes à equipe, conforme perfil desejado pelo prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD), vão chegar à Fazenda.

Ponto delicado da gestão, onde há enorme exigência de ordem técnica e cobra-se barreira à ingerência político-partidária, essa pasta é ocupada por José Hélio de Araújo. Chegou ao cargo por indicação de Wagner Azevedo, marido da prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM).

Ampliar a arrecadação direta, garantir uma política fiscal mais justa e promover a ampliação do cabedal de contribuintes, são prioridades indispensáveis à pasta.

É possível que a alteração passe sobretudo pela valorização da própria equipe de carreira da Fazenda.

Aguardemos.

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sexta-feira - 03/01/2014 - 21:13h
Caern

Desperdício de água e abundância de incompetência

Carlos Santos,

Venho expressar a minha indignação em relação à CAERN de Mossoró – RN. É o seguinte: Todos os dias nós escutamos através dos meios de comunicações pessoas desesperadamente implorando para que essa companhia resolva o abastecimento de alguns bairros, Mas, no conjunto Vingt Rosado principalmente na 3ª ETAPA, está mais fácil encontrar água do que gente passando fome.

As Ruas Hamilton Freire de Andrade, Nilton Freitas, Otávio Ferreira e Rosemiro Fontes Carneiro está há várias semanas com canos (ramais) estourados (também tem uma cratera na Rua Cícero Pedro da Cunha) e dezenas de pessoas já telefonaram para a mesma e até hoje os incompetentes que dirige esse órgão não resolveram essa problemática.

Inclusive, já enviei e-mail à Ouvidoria da mesma lá em Natal e me respostaram dizendo que iriam encaminhar a minha reclamação para o setor competente em Mossoró.

Muitos estão clamando para que esse governo sem rumo venda esta companhia.

Estou acrescentando a resposta da Ouvidoria. Man. 12527

Prezado Senhor,

A sua manifestação foi registrada na Ouvidoria da CAERN e encaminhada ao setor responsável para conhecimento e providências. Caso necessite entrar em contato novamente com a Ouvidoria sobre a mesma situação, favor mencionar o nº 12527 da manifestação informado na resposta do e-mail.

Atenciosamente,
Ouvidoria da CAERN.

Água tão pura como a do Conjunto Vingt Rosado sendo desperdiçada por falta de gestão. Só vejo o governo dizer que a Caern está no vermelho. Desse jeito!

Hermiro Filho – Webleitor

 

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sexta-feira - 03/01/2014 - 14:49h
Mossoró Rosado

Uma questão de sobrevivência em três atos

Fechados em si, em seus sobrenomes e em seus princípios de autossuficiência familiar, superioridade genética e divinização política, o clã Rosado está em xeque neste 2014.

Não é o fim, mas há sinalizadores de enormes dificuldades à continuidade do poder que se arrasta há mais de seis décadas.

Rosalba e Sandra; primas, adversárias, mas não tão distantes assim...

Precisará realizar ainda mais contorcionismos para continuar imperando de forma inconteste em Mossoró, sem adversários.

Numa provável eleição municipal em 2014, a família que se dividiu em três partes estará garroteada por escassez de nomes com densidade eleitoral e verniz popular, por barreiras legais e falta de estrutura pública escancarada para financiar suas campanhas.

O esquema da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) não tem candidato. A escapatória pode ser apoiar outro nome de fora  do sistema (como o prefeito provisório Francisco José Júnior-PSD) ou arriscar tudo ou nada com a secretária da Infraestrutura do Estado, imberbe em disputas eleitorais, Kátia Pinto.

No esquema Rosado original, liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB), a situação é delicada também. Sua filha Larissa Rosado (PSB) pode ser candidata a prefeito pela quarta vez consecutiva, com parcos recursos financeiros à campanha e sob peso de concorrer sob uma liminar, haja vista que está inelegível.

Na facção da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), o contorcionismo é para se ter uma sobrevida. Está dividida em três frentes partidárias: DEM, PMDB e PV.

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Cada uma delas deve escolher candidatura distinta para apoiar em eventual pleito suplementar. Em seguida, a lógica ensina que todos ficarão debaixo da árvore frondosa de quem vencer.

Os três blocos Rosado têm sérios problemas à sobrevivência a médio prazo.

Rosalba pode ter inelegibilidade mantida – conforme decisão recente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por oito anos – a contar de 2012.

Fafá Rosado é investigada por deslizes em sua gestão, como negócios estranhos com o chamado Cartel dos Combustíveis.

Larissa tem mandato de deputada estadual mantido por liminar e pode não concorrer sequer à reeleição ou mesmo à prefeitura. São também oito anos de inelegibilidade a partir de 2012.

Chegou o tempo. Na verdade, passa do tempo dos Rosados oxigenarem seus grupos, ofertarem espaços a outros militantes, antigos ou novos colaboradores.

É uma questão de sobrevivência.

Se não ocorreu até hoje por iniciativa própria e sensatez, acontecerá no “tranco”, de forma compulsória.

E, claro, sempre haverá a ponte da reaproximação, fórmula de reunificação que pode ser utilizada em caso mais extremo. Está na pauta, como já esteve antes e até bem poucos meses.

Repito: é uma questão de sobrevivência.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
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