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segunda-feira - 10/02/2014 - 09:51h
Natal

Itep registra 12 homicídios entre sábado e domingo

Blog do Jacson Damasceno

Natal continua registrando finais de semana com números espantosos.

Conta aí doze casos de homicídios que deram entrada no Itep entre o sábado e este domingo. Dos quais, doze ocorridos na Grande Natal e um que não sei por que cargas dágua lá das bandas de Mossoró.

Também onze homicídios foram por arma de fogo e um por arma branca (faca). Não estou contando com o caso da senhora de 80 anos que morreu queimada em casa, e que pode ter sido um homicídio também, cometido pelo próprio filho. Daí seriam 13.

Um outro dado que pode ser constatado é que todas as vitimas eram homens, entre 15 e 31 anos. Em Natal as mortes ocorreram em Pajuçara, Santarém, Felipe Camarão, Dix-Sept Rosado, Redinha, Alecrim e Lagoa Azul.

É muito homicídio, gente. Não é possível que um dia nossas autoridades política não despertem para a barbárie que vem ocorrendo nesta cidade.

Pernambuco fez um trabalho fantástico de investimento nas polícias e baixou muito os números de homicídios. O estado de São Paulo, a mesma coisa. Mas os homens e mulheres que ocupam os cargos públicos por aqui – em sua maioria – só tem titica de galinha na cabeça, algumas vezes misturada com mau caratismo.

Aí fica difícil. eleição está vindo aí. E temos que aprender que é a nossa hora.

 

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segunda-feira - 10/02/2014 - 08:45h
Costura política

Chapa com Henrique e João Maia facilita reeleição de Felipe

Na hipótese de ser candidato a vice-governador, numa composição com o PMDB, o deputado federal João Maia (PR) desafogaria a chapa. Na verdade, as costuras vão mais além.

O deputado federal Henrique Alves aplaina terreno para ser ele, ele mesmo, o candidato do peemedebismo ao Governo do Estado.

Com os dois deputados federais deixando de lado o projeto de reeleição, o espaço aberto na chapa proporcional à Câmara Federal facilitaria a reeleição do deputado Felipe Maia (DEM).

As conversas e costuras passam por esse apoio a Felipe Maia, filho do senador José Agripino (DEM).

Tudo muito factível.

Pelo menos no papel.

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segunda-feira - 10/02/2014 - 08:10h
Política de alianças

PMDB evita avançar em definições políticas em Mossoró

Está em compasso de espera e até de gélido interesse, um entendimento entre PMDB e o PSB em Mossoró, com vistas a possível eleição suplementar para prefeito e vice.

Chapa que possa envolver os dois partidos é possível, mas não pode ser tratada como única opção ou preferência – hoje – do comando e bases locais do PMDB.

Descartada, totalmente, é nova aliança com o DEM da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Como o próprio líder estadual Henrique Alves (PMDB) antecipou neste Blog, no dia 21 de dezembro de 2013 (veja AQUI), “o PMDB não estará no palanque em que estiver a governadora Rosalba Ciarlini.”

Se houver pleito municipal este ano em Mossoró, ele estará umbilicalmente ligado à campanha estadual.

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segunda-feira - 10/02/2014 - 07:53h
Cláudia Regina

Prefeita cassada procura sobreviver e mobiliza ex-auxiliares

A prefeita cassada e afastada de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), reuniu seu grupo e militantes mais próximos. Quer continua “viva”.

Mas praticamente admitiu que um retorno à prefeitura, mesmo episódico, ficou praticamente impossível com recente decisão no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – veja AQUI.

Hora de se virar.

A seara escolhida para esse fim é a Internet, através das redes sociais (Internet e Facebook), com os cabos eleitorais cibernéticos – a grande maioria formada por ex-auxiliares da municipalidade.

Mãos à obra.

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segunda-feira - 10/02/2014 - 07:02h
Estadual 2014

Dupla Potiba perde, ABC empata e América vence

Por Miguel Medeiros (Portalnoar)

O Alecrim estreou na Copa Rio Grande do Norte com vitória por 2 a 1 sobre o Potiguar de Mossoró, no estádio Nogueirão, nesse domingo (9). Os primeiros três pontos na tabela de classificação vieram de virada.

Logo aos 17 minutos do primeiro tempo o time mossoroense abriu o marcador com Giovanni. Não demorou muito e o Periquito respondeu com Felipe Moreira. O jogador aproveitou cruzamento de Luiz Carlos e encobriu o goleiro. A virada veio ainda na etapa inicial, quando Pedro Ivo tocou para Felipe Moreira, que marcou seu segundo gol no jogo e decretou a vitória alviverde.

Com os três pontos na tabela de classificação, o Alecrim retorna aos gramados na quarta-feira (12), às 20h30, no Ninho do Periquito, diante do Corintians de Caicó. Um dia antes, o Potiguar visita o ABC, às 19h30, na Arena das Dunas. As duas partidas serão válidas pela segunda rodada da Copa Rio Grande do Norte.

Globo massacra Baraúnas

O debutante Globo continua surpreendendo no Campeonato Potiguar. Após conquistar o título da Copa FNF, fase preliminar do Estadual, e garantir a inédita vaga na Copa do Brasil, a equipe do técnico Higor César estreou na Copa RN com goleada por 4 a 0 sobre o Baraúnas, no estádio Barrettão, em Ceará Mirim.

As duas equipes haviam se encontrado no Estadual por duas vezes, sendo dois empates, o primeiro por 0 a 0 e o segundo por 1 a 1. Na tarde deste domingo (9), a Águia permaneceu invicta na temporada com gols de Didi Potiguar e Ricardo Lopes no primeiro tempo e Robson e Rael na etapa complementar.

Na liderança da Copa Rio Grande do Norte, o campeão da Copa FNF retorna aos gramados na próxima quarta-feira (12), diante do Santa Cruz, às 20h30, no estádio Iberezão. Enquanto isso, a equipe mossoroense recebe o América, no mesmo dia e horário, no estádio Nogueirão, em Mossoró.

ABC escapa da derrota

Atuando no estádio Marizão, em Caicó, o ABC não conseguiu passar pelo Corintians e ficou no empate em 1 a 1, pela primeira rodada da Copa RN (veja mais AQUI). Os caicoenses abriram o placar já no primeiro tempo, com Paulão de cabeça. O jogador subiu mais alto que toda a zaga abecedista no escanteio e mandou para o fundo das redes. O prejuízo só não foi maior para o Alvinegro de Natal porque Gilmar aproveitou sobra na área e decretou a igualdade no placar.

Com o primeiro ponto na tabela de classificação, o Alvinegro de Natal retorna aos gramados na quinta-feira (13), às 19h30, contra o Potiguar de Mossoró, na Arena das Dunas. Enquanto isso, o Alvinegro de Caicó joga um dia antes, às 20h30, contra o Alecrim, no Ninho do Periquito. As partidas serão válidas pela segunda rodada da Copa Rio Grande do Norte.

América estreia bem

Após três empates consecutivos na Copa do Nordeste, o América enfim reencontrou o caminho das vitórias (veja mais AQUI). Em sua estreia no Campeonato Potiguar, o Alvirrubro derrotou o Santa Cruz por 2 a 0 e continuou invicto na temporada. A partida foi válida pela primeira rodada da Copa Rio Grande do Norte. Os gols foram marcados por Alfredo, artilheiro da equipe com quatro no ano, e Adalberto, ambos no segundo tempo.

Com os primeiro três pontos na tabela de classificação, o próximo compromisso do Alvirrubro será na quarta-feira (12), às 20h30, diante do Baraúnas, no estádio Nogueirão, em Mossoró.

 

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domingo - 09/02/2014 - 23:59h

Pensando bem…

“Não ser amado é falta de sorte, mas não amar é a própria infelicidade.”

Albert Camus

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domingo - 09/02/2014 - 13:52h
Política e história

Carlos Lacerda, o político do tudo ou nada

Golpismo foi banido da vida pública. Mas seria bom exumarmos intransigência com vícios da República

Por Fernando Schüler (revista Época)

“Não gosto de política… gosto é do poder. Política para mim é um meio para chegar ao poder”, diz Carlos Lacerda, em Depoimento, publicado em 1978, um ano após sua morte. De fato, a paciência não era sua maior virtude. Em 1955, Juscelino Kubitschek eleito presidente da República, Lacerda defendeu a anulação das eleições. Juscelino não havia feito maioria, seu meio milhão de votos sobre Juarez Távora eram votos dos comunistas.

Lacerda em 1963, governador da Guanabara, tramou golpes para chegar ao poder (Folhapress)

Às favas com o jurisdicismo da ala legalista da UDN. O caso era apear Juscelino, e logo João Goulart, seu vice, do poder. Lacerda tinha pressa.

Em abril deste ano, Lacerda faria 100 anos. Nos manuais de história, ele é o corvo da Terceira República. O apelido foi dado pelo jornal Última Hora, de Samuel Wainer. Pegou. Lacerda incorporou o pássaro negro a sua propaganda. Proscrito da vida pública ainda relativamente jovem, assim prossegue. Nenhuma comissão da verdade pede o reexame de sua morte.

Seu arqui-inimigo, Getúlio Vargas, chefe de um regime de exceção de década e meia, que fechou o Congresso, extinguiu os partidos, prendeu e torturou com sua polícia política, prossegue como herói da historiografia oficial.

Em parte, isso se dá pela sina incontornável da história: Lacerda foi um político derrotado. Nos 19 anos da “república populista”, andou sempre no avesso do poder. Terminou derrotado pelo regime militar – que apoiara e, depois, o baniu da vida política. Lacerda chegava à maturidade de seus 50 anos em 1964. Aspirava à Presidência, queria ser o candidato da “revolução”, nas eleições de 1965. Errou feio. De certo modo, terminou como Leonel Brizola, tolhido da chance de deixar um legado, como o fizeram Juscelino e Vargas. Brizola, longevo, ainda sobreviveu. Teve sua chance, na redemocratização. Lacerda se foi em 1977, inglório, morto de uma complicação cardíaca.

Vem daí o mérito do livro recém-lan­çado de autoria do historiador Rodrigo Lacerda, A república das abelhas. Rodrigo é um escritor premiado, doutor em história pela Universidade de São Paulo. É também neto de Carlos Lacerda. De cara, isso o livra do debate sobre o “distanciamento”. “Tentei tirar partido disso”, diz Rodrigo. E conseguiu.

Rodrigo toma o avô como narrador de sua própria história e produz um livro cativante. Algo que ele chama, “por falta de definição melhor”, um “romance histórico”. Não gosto da expressão. Um livro de história sempre será uma obra de ficção. A ficção sobre o tempo que se foi e do qual recolhemos os pedaços. Rodrigo recolhe os cacos da história dos Lacerdas, desde o avô de Carlos, Sebastião, abolicionista e republicano, e estabelece seu ponto de vista.

>> O Brasil das placas…e o Brasil das ruas

Rodrigo conta a história do atentado da Rua Tonelero, em 1954. Daria um bom hobby colecionar versões sobre o acontecido, naquela madrugada, em Copacabana. Conheço livros de história que asseguram tudo não ter passado de uma jogada para incriminar Getúlio: a confissão do negro Gregório, o ferimento de Lacerda, tudo mentirinha.

História? Talvez seja melhor ficar com o romance, mas não faz muita diferença. Rodrigo escreve um livro cuidadoso, como devem ser os livros de história. Seu maior achado foi transformar Lacerda num homem ponderado.

Na classe média carioca, com alguma informação e bastante idade, Lacerda é lembrado como governador enérgico e competente, o primeiro do então recém-criado Estado da Guanabara, na primeira metade dos anos 1960. Seu governo universalizou o acesso ao ensino primário e chegou a publicar um decreto prevendo processo para os pais que não matriculassem seus filhos na escola.

Modernizou a gestão, tornou obrigatório o concurso público, investiu como nunca em saneamento básico, investiu em obras estratégicas, como a estação Guandu, os túneis Rebouças e Santa Bárbara, mandou fazer o Parque do Flamengo.

Lacerda disse, no fim da vida, que sempre quis ser escritor. Foi dramaturgo, traduziu 30 obras (de Shakespeare a Tolstói) e escreveu um livro de memórias, A casa de meu avô, que lhe valeu a frase de Carlos Drummond de Andrade de que bastava o livro “para garantir-lhe esse lugar que importa mais do que os lugares convencionalmente tidos como importantes”. Mas deixou sua melhor memória como gestor público.

Sua paixão definitiva foi o jornalismo de combate, o articulismo enragé, tradição hoje desaparecida, pois nenhum governante perde o sono em função de um artigo de jornal.  Escreveu um livro apresentando sua visão sobre o jornalismo, A missão da imprensa, em que faz uma candente defesa da independência do jornalismo diante dos governos e grupos de poder, a profissionalização do jornalista, o rigor na verificação das fontes. É evidente que esse não foi o caso de seu jornal, a Tribuna da Imprensa, fundada por ele.

Nem foi o caso da publicação da Carta Brandi (uma carta forjada do deputado argentino Antonio Brandi a Jango, apresentada pelo jornal como a prova de uma conspiração para implantar uma “república sindicalista” no Brasil). O Lacerda reflexivo, saído da mente de Rodrigo, “fora do jogo, lembrando o campeonato”, quem sabe teria checado se aquela assinatura era mesmo verdadeira, antes de publicar a carta. Lacerda levou a contradição entre a palavra e a vida ao estado da arte.

Jovem comunista, Lacerda virou conservador e incorporou o
personagem do moralista da República

Nos anos 1930, foi comunista. Nunca foi formalmente aceito no partido, mas se tornou orador estudantil da Aliança Libertadora Nacional. Em 1935, fez a leitura do manifesto de Luís Carlos Prestes, que levaria ao fechamento da ALN. Rodrigo sugere um jovem Lacerda incomodado com a verborragia lunática de  Prestes, que entre outras coisas convocava os índios brasileiros a aderir à causa proletária. É possível. De todo modo, seu divórcio com o comunismo vem apenas no final dos anos 1930.

Escreveu um artigo, “A exposição anticomunista”, segundo Lacerda com o conhecimento do partido, em que fazia crer que o PCB não tinha mais influência relevante na política brasileira. Foi expurgado. Seus amigos comunistas o largaram, sob o efeito do Artigo 13 do estatuto do Partidão, que proibia seus integrantes de falar com os inimigos do partido. Foi sua experiência pessoal com a ideia totalitária.

>> Segredos de Jorge Amado

Da crítica ao comunismo emerge, nos anos 1940, o Lacerda conservador. Por volta de 1948, converte-se ao catolicismo, sob influência de Fulton Sheen, líder católico americano, carismático e tele-evangelista (atualmente em processo de beatificação), e de intelectuais, como Alceu Amoroso Lima. Lacerda lapida sua concepção do universo político, segundo a qual “o liberalismo só pode funcionar em uma sociedade dotada de base moral”. Base moral que, por suposto, subordina qualquer ideia de pluralismo político e social. Não é um acaso que a Tribuna da Imprensa surge, no final de 1949, com o objetivo explícito de “cristianizar a sociedade”.

No ambiente da Guerra Fria, o discurso conservador encontrava uma tradução fácil: o anticomunismo, mistura de “medo real com uma espécie de indústria do pavor”, na definição de Elio Gaspari. O comunismo, hoje, é um espantalho, e o moralismo católico saiu de moda. À época, dava audiência e um bom bocado de votos. O mundo andava em transição, nos anos 1950 e 1960. A juventude lia Jack Kerouac e experimentava a liberdade sexual que a pílula oferecia, mas expressões como o “perigo vermelho” e a “destruição do nosso modo de vida”  mexiam com a cabeça das senhoras de Copacabana. Lacerda soube ser seu porta-voz.

Larcerda discursa em São Caetano do Sul, em 1968 (Folhapress)

Suas posições, naqueles anos, são bem conhecidas – e não são isentas de contradições. Em 1947, agiu como um liberal, reagindo à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cancelar o registro do PCB. Diferentemente dos trabalhistas e da máquina sindical atrelada ao governo, avessos à concorrência.

Em 1954, foi o pivô da crise de agosto, que levou ao suicídio de Vargas. Em seguida, defendeu o adiamento das eleições, alegando a necessidade de um “estado de exceção”, um período de reforma constitucional para corrigir os males de nossa democracia. Em 1955, zarpou no Cruzador Tamandaré, com o presidente interino Carlos Luz, acossado pelos canhões do Forte de Copacabana, em oposição à posse de Juscelino.

Em 1961, opôs-se à posse constitucional de Jango e, em 1964, liderou a mobilização golpista no Rio de Janeiro, com sua metralhadora INA a tiracolo, desde o Palácio Guanabara.

Sempre desconfiei dos que atribuem coerência demais à trajetória dos atores políticos. O jogo do poder frequentemente adquire uma lógica própria, há o erro, há o desvio, o exagero e, por fim, há sempre muita teoria disponível para interpretar e ajustar a realidade. O fato é que Lacerda fez do “golpismo democrático” a marca maior de sua personalidade política. Aquela que produziu o “lacerdismo”, uma arte, um pecado da política brasileira, que consiste em pôr em xeque as instituições da República quando interessa. Uma arte sem ideologia, frequentemente feita de bons argumentos. Pecado que ninguém mais, felizmente, soube cometer como Lacerda.

>> A primeira revolução sexual

Quem sabe o lacerdismo tivesse um componente estético. Lacerda foi, na definição de Rodrigo, alguém com a “trágica incapacidade de aceitar o mais ou menos, na terra do mais ou menos”. O ponto é que a democracia vive, em boa medida, do mais ou menos. Do acordo, da procura pelo consenso. A vida de Lacerda foi a recusa permanente do acordo. Talvez tenha sido seu personagem: o moralista da República. Atores políticos elegem seus personagens. Juscelino escolheu ser o otimista, o democrata, o “sonhador do Brasil”; Tancredo escolheu ser a tradução discreta do bom-senso. Lacerda fez sua escolha. Nunca pareceu arrependido, mesmo na derrota.

Fiel seguidor do “estilo dos Lacerdas” – herdado de seu pai, Maurício, deputado na República Velha, pioneiro na defesa da legislação trabalhista –, Lacerda foi muito além. Seu poder de atração residia, essencialmente, na palavra, no talento de orador. O maior de todos, na opinião insuspeita de Almino Affonso.

A autoconfiança que o fez entrar sozinho, numa madrugada de dezembro de 1961, no presídio Lemos de Brito, para controlar a rebelião de algumas centenas de detentos, episódio em que teria sido ajudado pelo preso ilustre, Gregório Fortunato.

Exagero ou não, está lá, numa carta de Drummond, de 1976: “Ninguém é indiferente ao charmeur irresistível que você é; e mesmo os que dizem detestá-lo, no fundo, gostam de você. Gostam pelo avesso, mas gostam”.

A vocação de charmeur, quem sabe, fez com que conseguisse, a partir de 1966, uma improvável reaproximação com Juscelino e Jango, para a formação da Frente Ampla, em oposição ao regime militar. Também aí foi derrotado. São muitas as razões. Uma delas era a memória, ainda fresca. Mesmo que pensasse rápido, que não guardasse mágoa, era óbvia, para Lacerda, a dificuldade de ser reconhecido como um democrata pela oposição ao regime. Em 1968, logo após a decretação do AI-5, Lacerda teve seus direitos políticos cassados por dez anos.

Só com a Constituição de 1988, e após o impeachment de Fernando Collor, que a República adquiriu alguma estabilidade. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, foi criado o Ministério da Defesa, que passou a ser ocupado por um civil, e as Forças Armadas retiraram-se por completo da cena política.

Logo que eleito, Fernando Henrique sugeriu que chegara o tempo de superar a era Vargas: a era do Estado empresário, do sindicalismo oficial, do empreguismo público, da cooptação política via distribuição dos cargos e favores públicos.

A lista dos arcaísmos brasileiros é extensa e velha conhecida. Fernando Henrique poderia ter acrescentado que também chegara o tempo de superar a “era Lacerda”. A era do tudo ou nada, do diálogo impossível, do logro permanente das regras do jogo. Havia chegado o tempo da convergência.  Em nome desse aprendizado, haviam sido feitas a anistia, a transição pacífica para o poder civil, a nova Constituição e, finalmente, a normalização econômica do país, com o Plano Real. Nesta Quinta República, é certo que o Lacerda moderno, defensor do fim do imposto sindical, do direito das famílias à escolha educacional, e o Lacerda intelectual teriam algum papel a cumprir. O “corvo”, papel nenhum.

Rodrigo, agora, nos deve um segundo volume, contando sobre seu avô nos anos de 1954 a 1977.

Quem sabe um Lacerda, já veterano, entre suas abelhas, nos conte sobre suas aventuras da maturidade. Não apenas sobre seu governo na Guanabara, sua vitória de Pirro em 1964, mas também arrisque um pouco mais. Que diga se acreditava, realmente, no moralismo udenista e se de fato errou na perseguição que promoveu a Juscelino, como teria reconhecido, num encontro da Frente Ampla. Que fale de suas amizades com os intelectuais, de John dos Passos a Erico Veríssimo, e nos confesse se, nos últimos anos, não fora se tornando mais um liberal e menos um conservador.

E, de passagem, nos conte sobre o que realmente aconteceu entre ele e Shirley McLaine, naquele outono californiano de 1968.

Fernando Schüler é doutor em filosofia, diretor do Ibmec RJ e curador do Projeto Fronteiras do Pensamento

 

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domingo - 09/02/2014 - 13:17h
Que fase!

Edvaldo Fagundes é detido no Maranhão; mais complicação

Do G1 MA

O empresário Edvaldo Fagundes de Albuquerque, suspeito de sonegar mais de R$ 400 milhões em impostos no Rio Grande do Norte , foi detido na noite de sábado (8), na BR-222, próximo a Santa Inês, no Maranhão , segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ele foi flagrado com uma pistola calibre PT-940, de uso restrito da polícia.

Documento de habilitação de Edvaldo: mais problema

Edvaldo dirigia uma caminhonete pela rodovia quando foi abordado pela PRF. Após revista, além da arma, foram encontradas nove munições intactas escondidas embaixo do tapete do motorista.

O empresário foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Santa Inês , onde foi autuado por porte ilegal de arma.

Segundo o delegado Renato Fernandes, como a acusação de sonegação fiscal está sob responsabilidade da Polícia Federal, o empresário vai responder apenas pelo crime de porte ilegal de arma no Maranhão, cuja pena pode variar de três a seis anos de prisão.

Em junho do ano passado, reportagem do G1 Rio Grande do Norte mostrou que a Justiça Federal do estado determinou o bloqueio de bens de 32 empresas e 29 pessoas ligadas ao empresário na cidade de Mossoró e região Oeste potiguar.

Foi bloqueado o valor de R$ 212.517.491,77 em bens referentes à execução fiscal ajuizada pela União.

Veja matéria completa AQUI.

Nota do Blog – Que fase, heim!?

Edvaldo Fagundes não é esse monstro que se desenha, ganhando tamanha notoriedade.

Aparece tão-somente esse lado negro de sua biografia, sendo desconhecida larga atividade filantrópica que faz questão de evitar divulgação.

Mas sem dúvidas paga preço alto por alguns excessos, além de vaidade que não soube frear.

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domingo - 09/02/2014 - 13:07h
Eleições 2014

Final de semana de intensas articulações políticas

Do Blog Panorama Político

Em duas postagens publicadas nesse sábado (8), a jornalista Anna Ruth (Blog Panorama Político) mostrou como foi intenso o dia na política, apesar do final de semana. Formação de chapa, política de alianças, definições de candidaturas majoritárias para o pleito deste ano continuam em aberto.

Veja abaixo:

Reunião entre líderes

A sede do PMDB, no bairro do Tirol, está sendo palco, neste momento, de uma reunião com os principais líderes do PMDB, PROS e PR.

Em discussão o pleito eleitoral. Estão no encontro o deputado federal Henrique Eduardo Alves, o deputado federal João Maia e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ricardo Motta. As lideranças discutem alianças e nomes para a composição da chapa majoritária.

Robinson sonha com apoio

O vice-governador Robinson Faria, candidato ao Governo pelo PSD, dá mostras que ainda espera que o PMDB apóie o seu pleito. Neste momento, na casa de veraneio em Porto Brasil, na praia de Pirangi, ele recebe o ministro da Previdência Garibaldi Filho e o deputado federal Henrique Eduardo Alves.

Coincidentemente, o encontro ocorre horas depois do PMDB ter reunido os prefeitos e ratificado que terá candidato próprio ao Governo.

 

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domingo - 09/02/2014 - 11:56h

De tirania e servidão

Por Honório de Medeiros

Finalmente expulsos da Terra Santa pelos Sarracenos em 1302 d.c., os Templários passaram a ter sua imensa riqueza cobiçada no Ocidente por soberanos e nobres, e seu prestígio e privilégios, assegurados até então pelos papas, invejados pelo clero.Dentre eles, entretanto, nenhum chegou ao extremo de Filipe, o Belo, neto de São Luis, Rei da França.

"O belo": mestre do mal

Com o tesouro esgotado pelas lutas contra os barões feudais na tentativa de fortalecer seu reino e impor sua vontade, Filipe, para muitos o precursor do Estado-Nação, percebeu que muito próximo de si havia riqueza suficiente para saciar sua ambição e desenvolver seus projetos hegemônicos. O primeiro grande obstáculo a vencer era a Igreja, no seio da qual fora criada a Ordem do Templo, sob as bênçãos de Honório II.

Conta Charles G. Addison, historiador inglês, em seu acurado “A História dos Cavaleiros Templários e do Templo”, que “quando da morte do papa Bento IX (em 1304), ele conseguiu, por meio das intrigas do Cardeal Dupré, elevar o arcebispo de Bordéus, uma criatura sua, ao trono pontifical. O novo papa transferiu a Santa Sé de Roma para a França; convocou todos os cardeais a Lyon e ali foi consagrado (1305 d.c.), com o nome de Clemente V, na presença do Rei Filipe e seus nobres.”

O primeiro passo fora dado.

A seguir o papa convoca os cavaleiros templários a Bordéus.

Em 1307 o Grão Mestre do Templo e sessenta cavaleiros desembarcam na França e depositam o tesouro da Ordem no Templo de Paris. Jamais sairiam de lá.

Entrementes o Rei francês fazia circular diversos boatos sinistros e notícias odiosas a respeito dos Templários por toda a Europa, acusando-os de terem perdido a Terra Santa por não serem bons cristãos. Depois, com base no depoimento de um cidadão condenado que viria a receber, posteriormente, o perdão real, mandou capturar, no reino, secretamente, todos os membros da Ordem, ao mesmo tempo em que determinava uma devassa nos bens dos Templários.

A seguir Filipe endereçou correspondência aos reis europeus exortando-os a acompanhar seu exemplo. E, então, os acusou dos mais esdrúxulos e inverossímeis crimes, tais como satanismo, sodomia, depravação herética e outros mais.

Esses mesmos Cavaleiros Templários que durante centenas de anos derramaram seu sangue nas areias escaldantes da Palestina a serviço da Igreja, com as bênçãos e reverências dos reis da cristandade…

O resto pertence à história.

Torturados, espoliados, dizimados, os templários desapareceram de cena enquanto Filipe de França, e Eduardo, da Inglaterra, bem como o papa Clemente, passaram a mão em sua riqueza. Saliente-se que o Rei de Portugal, à época, não somente se recusou a fazer o mesmo, como deu guarida aos templários fugitivos que para lá se dirigiram.

Em tempos mais recentes, nos famosos expurgos realizados na União Soviética, a criação de crimes imaginários por parte da máquina do Estado a serviço de Stalin conduziu milhares de russos ao pelotão de fuzilamento ou aos campos de concentração. Quem desejar ler acerca do “modus faciendi” da máquina de acusação recomendo “O Zero e o Infinito”, do hoje esquecido Arthur Koestler, uma crítica contundente ao despotismo estalinista.

Esses fatos demonstram algo: em primeiro lugar, no que diz respeito à luta pelo Poder e sua manutenção, nada é novo, tudo é contemporâneo da existência do Homo Sapiens na face da terra; em segundo, não podemos permitir a concentração de Poder nas mãos de quem quer que seja; e, em terceiro, seja qual seja o credo ou ideologia, se favorecemos a concentração de Poder nas mãos de um, ou de alguns, muitos irão sofrer as consequências no futuro.

Tais afirmações dizem respeito a qualquer agrupamento no qual o Homem viva em Sociedade. Tanto pode ser em família quanto, por exemplo, em uma Sociedade como a dos Estados Unidos da América, onde os métodos utilizados pelos seus serviços secretos, hoje em dia, aos poucos vão estrangulando as liberdades civis sob o falso argumento de proteção da segurança do País e seus habitantes.

Na verdade o grande profeta dos últimos tempos acerca do exercício do Poder e suas decorrências foi George Orwell, em “A Revolução dos Bichos”; quanto à falta de legitimidade dos que o exercem, é de se render homenagens a Étienne de la Boétie e seu fabuloso “Discurso Acerca da Servidão Voluntária”.

Quão imensa é a vocação do Homem para a tirania e a servidão…

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN

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domingo - 09/02/2014 - 11:40h

Amanhecer

Por Chico Xavier

Quero nascer de novo em cada dia que nasce.
Quero ser outra vez novo, puro, cristalino.
Quero lavar-me, cada manhã, do homem velho,

da poeira velha, das palavras gastas, dos gestos rituais.
Quero reviver a primeira manhã da criação,

o primeiro abrir dos olhos para a vida.
Quero que cada manhã, a alma desabroche do sono

como a rosa do botão, e surja, como a aurora do oceano,

ao sorriso dos teus lábios, ao gesto de tua mão.
Quero me engrinaldar para a festa renovada

com que cada dia nos convidas e desdobrar as asas como a águia em demanda do sol.

Quero crer, a cada nova aurora, que esta é a definitiva,

a do encontro com a felicidade,

a da permanência assegurada,

a de teu sim definitivo.

Chico Xavier (1910-2002) – Médium e filantropo brasileiro

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domingo - 09/02/2014 - 11:29h

Não é que acaba mesmo!

Por Francisco Edilson Leite Pinto Júnior

Oh, We close our eyes
The perfect life, life
Is all we need
(Moby)

De tanto roubar frases – o único roubo que a minha mãe ainda me permite fazer-, estou começando a me esquecer de onde e de quem foi feito o furto… Ah, viva o esquecimento! O que o cérebro não lembra; o coração não sente, não é mesmo?!

Pois bem, acho que foi Shakespeare quem disse: “Os gregos inventaram de tudo, até mesmo o homem”. Então, se o escritor inglês tiver mesmo razão, ao inventar o homem, eles inventaram também uma forma de explicar o amor e o desamor.

E está lá na mitologia grega a história de Orfeu e Eurídice: após ser picada por uma cobra, no dia do seu casamento, ao andar sozinha na floresta… (aqui abro um parêntese: o que danado Eurídice, com tanta coisa melhor para fazer, no dia do seu casamento, foi andar sozinha na floresta? Interessante é que a mesma pergunta eu faço a Eva: com tantas frutas para serem comidas, foi logo comer a maçã? É… caro leitor: a literatura é machista!

A culpada é sempre a mulher… fecho aqui o parêntese!). Volto a Eurídice. Morta pela picada da cobra.

Orfeu inconsolado e extremamente apaixonado, pega sua lira, vai ao mundo dos mortos, tentar convencer Hades a deixá-la voltar ao mundo dos vivos. E não é que Orfeu consegue. A música tem esta magia. Encanta até o sujeito que é ruim da cabeça e doente do pé…

Hades libera Eurídice. Ela pode voltar. Mas… Se… então, houve duas condições: “Eurídice pode voltar, mas você vai à frente e ela vai logo depois; se você olhar para trás, Eurídice morrerá novamente”… e lá se foi Orfeu, sem celular, sem WhatsApp, para mandar uma mensagem: “E aí, meu amor: tudo beleza aí atrás?!”. E Orfeu não resiste! Orfeu olha para trás. Eurídice morre! Pois para os gregos, ao olhar para trás, Orfeu mostrou a sua desconfiança em Eurídice… a desconfiança é uma arma mortal para o amor.

Interessante é que Padre Antônio Vieira, que considero um dos maiores escritores, colocou a distância, o tempo e a ingratidão, como armas mortais para destruição do sentimento maior, e real sentido da vida: o amor. Mas se esqueceu de colocar a desconfiança como a mais mortal delas…

Viver é negócio muito perigoso, já dizia Guimarães Rosa. E quem vive apaixonado, amando ao que faz, corre um risco terrível de ao olhar para trás, tornar o seu amor algo sem sentido. Pois a desconfiança, do olhar para trás, leva a racionalização do amor. E o amor não pode ser nem visto, nem explicado e nem entendido (leiam Eros e Psiquê), sob pena dele ser destruído. Era por isso que Eros (Cupido) andava com uma venda nos olhos…

Portanto, sem tirar a venda dos meus olhos, consigo enxergar outra coisa interessante: Nelson Rodrigues, meu outro guru na literatura, afirmava que se o amor acabou era por que não era amor. Discordo! Amor acaba sim!

Em 16/05/1964, Paulo Mendes Campos escreveu uma crônica para a revista Manchete, cujo título era “O AMOR ACABA”. E para o escritor mineiro, não é que acaba mesmo… Acaba em “apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadeza, onde há mais encanto que desejo; acaba em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero (aqui caro leitor, qualquer semelhança com os nossos hospitais de urgências é mera coincidência); na usura o amor se dissolve; o amor acaba e em Brasília, o amor pode virar pó; às vezes, o amor acaba como se fosse melhor nunca ter existido… a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba: para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba”…

Ensinar, eu já disse e vou repetir milhões e milhões de vezes, é um ato de amor. E ensinar medicina (a arte de amar ao próximo) é duplamente um ato de amor. Portanto, pelo amor de Deus: não nos obriguem a olhar para trás! Não nos façam – além de voltar o nosso pescoço para trás-, retirar a venda que cobre os nossos olhos. Deixem-nos continuar cegos!

“Não existe nada mais aborrecido no mundo do que a ida ao oftalmologista para que ele nos avalie o grau dos óculos e escolha as novas lentes”… pois, o  professor vive de sonhos. Vive de ilusões. Vive na certeza ingênua que vai mudar o mundo; vai mudar as pessoas. O professor pode sim, como escreveu Francisco Azevedo, no seu livro “O Arroz de Palma”, ser aquele farmacêutico a passar o algodãzinho com álcool, soprar a bunda da terra e lhe aplicar à injeção que nos aplacará todas as dores..

Eu sei que tudo isso não passa de um romantismo barato e louco – e que as bolsas de valores, as relações on line, etc. etc. são o que interessam-, mas não se esqueçam: “louco é aquele que perdeu tudo, menos a razão”… e ai daquele que desejar viver sem uma ilusão. Pagará um preço muito alto por isso!

Pois AMOR “é um prato que, quando se acaba, nunca mais se repete!”.

Francisco Edilson Leite Pinto Junior – Professor, médico e escritor.

 

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sábado - 08/02/2014 - 23:57h

Pensando bem…

“A perseverança é a mãe da boa sorte.”

Miguel Cervantes

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sábado - 08/02/2014 - 23:41h
Números complicados

Candidaturas e contas, contas, contas…

Haja dinheiro para o grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB) neste ano. Por quê?

Se houver confirmação de eleições suplementares a prefeito e vice, é mais do que provável que lance uma chapa à disputa da Prefeitura de Mossoró, mais uma vez.

Já em outubro, a própria deputada federal vai para outro pleito  à reeleição.

Se não houver confirmação de inelegibilidade em julgamento transitado em julgado (quando não cabe mais qualquer  recurso), a atual deputada estadual Larissa Rosado (PSB) também tentará nova reeleição.

Se não for Larissa, a preferência recairá sobre seu irmão, vereador Lahyrinho Rosado Neto (PSB).

Enfim… são três campanhas, sendo duas proporcionais e uma majoritária, num curtíssimo espaço de tempo.

E não devemos deixar de fora da contabilidade, débitos que ainda estão pendurados por aí, da campanha municipal de 2012.

Contas, contas, contas…

 

 

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sábado - 08/02/2014 - 23:14h
Inferno astral

Tempos cruéis para o DEM em Mossoró e no RN

O DEM da governadora Rosalba Ciarlini vive inferno astral no Rio Grande do Norte. Em Mossoró, também.

Berço e  principal bastião demista no Rio Grande do Norte, Mossoró não tem mais o partido como inquilino “perpétuo” da Prefeitura e sua prefeita (Cláudia Regina) foi cassada e afastada.

Na Câmara Municipal, não apita nada.

Numa eleição suplementar para prefeito e vice que se aproxima, o DEM está praticamente sem candidato (a) com musculatura para enfrentar potenciais adversários.

Existem três caminhos à frente e nenhum é animador:

A) candidatura própria com algum nome de pouca densidade eleitoral;

B) Composição com o grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB), selando reunificação Rosado;

C) Apoio subliminar à possível candidatura do prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD).

Enfim, em nenhuma das opções o partido aparece como real protagonista.

Tempos cruéis, muito cruéis!!

 

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sábado - 08/02/2014 - 22:48h
Henrique Alves

Um candidato na boca das bases

Nas reuniões hoje em Natal, na sede do PMDB, com prefeitos de diversas regiões do estado, ligados ao partido, o presidente estadual do peemedebismo – Henrique Alves – ouviu o óbvio: as bases o querem candidato a governador.

Ele sabe disso.

Seu preferido, ex-senador Fernando Bezerra (PMDB), mais ainda.

Os mais de 50 prefeitos do partido vão repetir o que Henrique ouviu neste sábado, nas reuniões que se seguem.

Então…

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sábado - 08/02/2014 - 22:39h
Auditoria

Uma radiografia ampla, geral e irrestrita

A auditoria que se desenha ampla, geral e irrestrita na folha de pessoal da Prefeitura de Mossoró, precisa chegar às empresas terceirizadas e empresa de economista mista.

Um cruzamento de dados é imprescindível, incluindo relação de demitidos nos últimos meses de 2013.

Será capaz de dar ampla radiografia da política de pessoal que há quase duas décadas é aplicada na administração municipal.

Se não for assim, por favor, deixem como estar.

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sábado - 08/02/2014 - 22:32h
Baraúna

Prefeita de Baraúna levanta suspeição contra juiz José Herval

Por Cézar Alves (Defato.com)

A prefeita Antônia Luciana de Oliveira Costa, do PMDB de Baraúna, entrou com ação de suspeição contra o juiz José Herval Sampaio Junior no processo que lhe condenou na prestação de contas referentes à campanha de 2012 julgado pelo magistrado.

Herval já fora questionado por prefeito cassado

No documento, assinado pelo advogado Donni Alisson dos Santos Morais, Antônia Luciana alega que está sendo perseguida pelo juiz Herval Sampaio, que é da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró, que também responde pela Comarca de Baraúna.

Ainda conforme o documento, Luciana Oliveira, que é mulher do ex-prefeito Gilson Oliveira, condenado a 28 anos de prisão por corrupção em Baraúna, diz que o juiz Herval Sampaio ouviu testemunhas como declarantes no processo que lhe cassou o registro de candidatura.

Outro motivo alegado para pedir suspeição do juiz Herval Sampaio foi o fato dele, durante a solenidade de diplomação e posse de Luciana Oliveira e Edson Barbosa respectivamente nos cargos de prefeito e vice-prefeito, ter dito que aquele não era o seu desejo.

Para o magistrado, o correto seria realizar novas eleições em Baraúna.

Defesa

Diante disto, Luciana Oliveira pede ao Tribunal Regional Eleitoral, em Natal, que determine o retorno do processo que cassou o registro de candidatura dela e do vice-prefeito Edson Barbosa para a primeira instância, para que outro magistrado julgue-o.

Luciana e Edson assumiram os cargos respectivamente de prefeito e vice-prefeito com a cassação, em segunda instância, do prefeito Isoares Martins e da vice-prefeita Elizabete. Isoares recorreu da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O juiz Herval Sampaio disse que vai apresentar sua defesa ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) nesta segunda-feira, 10. Evitou tecer qualquer comentário sobre o caso.

Nota do Blog Carlos Santos – A prefeita comete o mesmo erro bobo do prefeito cassado e afastado, Isoares Martins (PR).

Nesse ponto, ambos se nivelam.

Vou antecipar aqui o veredicto do TRE: inocência do magistrado.

Por favor, deixe-me sublinhar: o juiz não é intocável, não está acima da lei e muito menos é infalível. Entretanto, em Baraúna a sua atuação é tão relevante quanto a que imprimiu em Mossoró.

Em Mossoró, a propósito, ele condenou um lado e outro; o mesmo ocorrendo em Baraúna.

Os resultados estão aí, sendo ratificados, reiterados, confirmados, endossados, avalizados.

Aguardemos, pois.

 

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sábado - 08/02/2014 - 18:14h
Em Mossoró

Hospital deverá ter urgência e mais 30 leitos novos

Em visita ao Hospital Municipal São Camilo de Léllis, neste sábado, 08, o prefeito Francisco José Júnior falou sobre algumas melhorias que devem ser implantadas na unidade.

Francisco José (à esquerda) visitou hospital

De acordo com o gestor, uma comissão de estudos foi montada para avaliar a viabilidade da implantação de uma urgência clínica em psiquiatria 24h e criação de 30 leitos para pacientes dependentes de álcool e drogas.

“Nossa intenção é manter uma urgência clínica em psiquiatria, para acompanhar os pacientes e prestar assistência imediata em caso de necessidade. Também estamos vistoriando o Hospital para analisarmos a criação de 30 leitos para dependentes de álcool e drogas”, esclareceu o prefeito.

A secretária da Saúde, Leodise Cruz, explica que estão sendo providenciadas para o São Camilo licitações específicas de medicamentos, alimentação, dieta integral, suplementos alimentares e materiais de limpeza.

“As licitações próprias darão mais autonomia para o funcionamento do Hospital, que não precisará solicitar seus materiais ao almoxarifado da Secretaria. Essas licitações específicas já estão sendo formuladas”, disse a secretária.

O Hospital São Camilo realiza o tratamento e acompanhamento de pessoas com distúrbios psiquiátricos de Mossoró e região. Atualmente, a unidade conta com 160 pacientes internos.

Participaram da visita o diretor do hospital, Edson da Silva, a secretária de Comunicação Social, Mirella Ciarlini, o subsecretário de Desenvolvimento Territorial, José Couto, enfermeiros e funcionários da unidade.

Com informações da Prefeitura de Mossoró.

 

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sábado - 08/02/2014 - 18:00h
Apelo e cobrança

Desvalorização de profissionais concursados pela PMM

Carlos Santos,

Quero expressar minha indignação quanto ao descaso com que a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) vem tratando os 10 fiscais de controle ambiental e urbanístico que ingressaram na carreira pública através do último concurso realizado em 2011/2012.

Esses profissionais de nível superior fizeram um concurso com 4 etapas (prova objetiva/discursiva, títulos, psicoteste e aptidão física) e hoje estão recebendo míseros R$ 760,00 (digo isso pois trabalho no banco que realiza o pgto) quase um salário mínimo, o que tem gerado constrangimento e insatisfação para os mesmos que ao sair em diligência tem o poder de embargar obras, expedir alvarás, multar e etc., mas ganham menos que o motorista que os conduz as diligências e igual aos estagiários e menores aprendizes do órgão.

Eles tem lutado para aprovar seu justo plano de cargos e salários e o que vem acontecendo é que ninguém na prefeitura se pronunciou quanto a aprovação de tal plano. Vale lembrar que o concurso foi para nível superior e não para fundamental.

Em Natal os mesmos profissionais ganham bem mais.

Espera-se que o atual prefeito corrija essa injusta e lamentável situação. Enquanto isso, tantos que nunca fizeram um concurso por essas terras do oeste potiguar, sabemos é claro, ganham muito mais nesta cidade da liberadade e igualdade de direitos.

Grato.

Iggor Narcizo

 

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sábado - 08/02/2014 - 17:55h
Hoje

PMDB começa ouvir bases para campanha 2014

O presidente da Câmara dos Deputados e do diretório regional do PMDB-RN, Henrique Eduardo Alves, iniciou nesta sábado (8), em Natal, uma série de encontros individuais com os prefeitos do PMDB do Rio Grande do Norte. Os prefeitos estão sendo ouvidos sobre as alianças partidárias e a preferência deles por candidaturas.

A situação política de cada município também faz parte das conversas entre o presidente do partido e as lideranças municipais. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho, também participou das conversas, além do deputado estadual Ezequiel Ferreira representando a bancada do PMDB na Assembleia Legislativa.

Os prefeitos opinaram sobre quatro nomes do partido para governador: Henrique Eduardo Alves, Garibaldi Filho, Walter Alves e Fernando Bezerra. Eles ainda foram ouvidos sobre a composição do PMDB com outros partidos para formação da chapa majoritária e alianças proporcionais. Em cada encontro Henrique Alves vai ouvir, em média, 20 prefeitos e outras lideranças do partido.

Chapa majoritária

Na próxima semana deverão ser realizadas mais duas reuniões. Somente após ouvir seus 53 prefeitos, o PMDB deverá compor as alianças e anunciar os nomes que disputarão as eleições deste ano na chapa majoritária e coligações proporcionais.

“É importante para a democracia interna do partido, discutir as alianças  para montar uma chapa que represente a todos e seja vitoriosa”, ressaltou Henrique Alves. Durante o encontro o presidente do PMDB recebeu a vista dos presidentes do PR e do Pros. Os deputados João Maia e Ricardo Motta disseram que desejam fazer uma coligação onde possam participar da campanha e de um programa de governo que contemple a saúde, educação, segurança e geração de emprego e renda.

Neste sábado foram ouvidos 20 prefeitos: kerginaldo Medeiros, de Eloi de Souza; Chico Araújo, de Espírito Santo; Severino Rodrigues, de Monte Alegre; Fabiano , de Serrinha; Chilon, de Timbauba dos Batista; Sérgio Cadó, de Pedro Avelino; Celina, de Santa Maria; Benes Leocádio, de lajes; Daniel Pereira, de Fernando Pedroza; Ivan Padilha, de Pedências; Klaus Rego, de Extremoz; Titico, de Porto do Mangue; Breno Queiroga, de Olho D´agua dos Borges; Beto de Isaias, de Jundiá; Júnior, de Bom Jesus; João Paulo, de Vera Cruz; Arlindo Dantas, de São José de Mipibu; Marcão Pereira, de Pedra Grande; Suely, de Jardim de Angicos;  e Gutemberg Pereira, de São Tomé.

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Categoria(s): Política
sábado - 08/02/2014 - 17:51h
Festa

Dom Bosco reúne gerações diversas hoje nos seus 75 anos

É hoje sábado (8), às 22h, no Requinte Buffet, festa marcante do Colégio Dom Bosco.

Promoverá o Baile do Reencontro, reunindo gerações e gerações, numa festa que promete misturar saudosismo, presente e futuro.

Obtenha sua senha em contato por este número telefônico: 9936-0217.

Vamos!

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