‘Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos.”
Albert Einstein
Jornalismo com Opinião
‘Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos.”
Albert Einstein
Por Gaudêncio Torquato
Três em cinco eleitores brasileiros estão nas redes sociais, algo em torno de 84 milhões de votantes. O dado é expressivo. Indica que a campanha eleitoral entrou bem nos corredores eletrônicos.
De julho até dias atrás, o Facebook registrou 58 milhões de mensagens relacionadas às eleições, propiciando curtidas, compartilhamentos, comentários a favor e contra.
O monitoramento tem sido acompanhado pela cientista política norte-americana Katie Harbath, estudiosa do uso das redes em campanhas políticas, em passagem pelo país.
A situação merece destaque pela introdução das ferramentas da era tecnotrônica em nossa seara política, até então afeita a rudes costumes e velhas práticas, particularmente na metodologia de cooptação eleitoral.
Do centro aos confins do território, que ainda dão guarida ao balcão de recompensas para se obter o voto, a chave eletrônica começa a abrir a cabeça de um eleitor cada vez mais antenado nas maravilhas do aparato ao seu redor, a começar do celular.
A par da planilha de grandes números, como 9 milhões de interações com conteúdo relativo aos últimos dois debates entre presidenciáveis, convém destacar os significados que esse novo ciclo expressa na vida das Nações, como explica Zbigniew Brzezinski, ex-conselheiro de segurança nacional dos EUA e mentor de planos da CIA, no livro “A Era Tecnotrônica”, cujas características comportam a escalada das classes médias, a expansão do setor terciário, o gigantismo dos núcleos universitários, as indústrias de ponta, o incentivo às modernas tecnologias e os trabalhadores bem formados e informados, entre outras.
A importância da absorção do ferramental tecnológico pela política, em estágio avançado por aqui – eis que o Brasil está entre os cinco principais consumidores mundiais das redes – reside no fato de que este aparato eletrônico funciona como extensão da liberdade de expressão, um pulmão a oxigenar os fluxos institucionais, ampliando os circuitos da participação social, propiciando o deslocamento do discurso eleitoral para a esfera dos participantes.
Sob esse aspecto, ajuda a reforçar a expressão individual, valor central da democracia, e a dar vazão às demandas dos novos polos de poder que se formam na sociedade, no caso, as entidades de intermediação que se formam na esteira do declínio dos mecanismos tradicionais da política (parlamentos, representantes, etc).
A crise da democracia representativa, cujos sinais aparecem até no estrambótico desfile de pedintes de votos nos programas eleitorais, acaba promovendo a descrença social.
Uma locução de indignação emerge. As manifestações das ruas traduzem esse espírito.
As redes sociais, nesse vácuo, constituem o ancoradouro natural para acolher o clamor geral, as pontuações de um eleitor que se acha mal representado, a insatisfação do pagador de impostos que cobra pelos serviços que o Estado lhe deve. Descobre ele que, pela via eletrônica, sua voz pode chegar aos ouvidos de milhares de outros.
Ancorado no valor da pertinência social, exige o que é seu, defende pontos de vista, manifesta opinião sobre fatos, atos, e, nesse momento, sobre os candidatos, com direito de ser até malcriado.
Mais um dado citado pela pesquisadora Harbath explica o estrondoso sucesso da rede no Brasil: registra-se uma média de 1 bilhão de visualizações diárias, 65% das quais por internet móvel.
Não é de admirar que as redes se transformem em correias de transmissão do clima social.
A linguagem é a das ruas, inclusive no palavrório desbocado, nas interpretações maldosas de situações, na defesa, xingamentos e acusações a candidatos, o que deixa transparecer exércitos de um lado e de outro, a puxarem (sob soldo?) o cabo de guerra de candidaturas.
NESTA fase de experimentação, exacerbam-se os ânimos e o verbo resvala pelo terreno da calúnia e difamação, a demonstrar que se há certo descontrole nos meios tradicionais – como programas eleitorais no rádio e na TV – imagine-se a falta de controle nas novas mídias, mesmo sabendo que há mais de 100 solicitações exigindo a remoção de conteúdos nas redes.
As trombadas, pois, fazem parte deste iniciante capítulo que se desenvolve nas diferentes teias sociais e mídias, particularmente pelos jovens que registram elevado índice (85% deles) de consumo da internet.
É evidente que a maior parcela dessa participação se dá na vertente da distração e do entretenimento e não na vereda da política. Mas não é desprezível o contingente de usuários que sobem à tribuna eleitoral para acusar, defender, fazer campanha aberta por seus candidatos.
Se a lenga-lenga nas redes não chega a alterar os mapas eleitorais – são poucos os que mudam de posição – pelo menos consegue salpicar o desértico jardim político com respingos de querelas entre grupos.
O ensaio de politização nas redes é um bom sinal, a indicar que a política está mexendo com o ânimo social.
Já os candidatos precisam aprender a usar melhor os canais tecnológicos. Em vez de autoglorificação, deveriam se propor a interagir com os eleitores e a debater ideias com adversários.
É possível supor que na próxima campanha, o confronto entre candidatos seja intenso, mais frequente e direto. Um benefício que a eletrônica oferecerá à democracia, como se constata nos Estados Unidos.
Qualquer movimento na direção da meta de amplificar a locução social merece reconhecimento.
Urge, como diz a expressão, “democratizar a democracia”, ou seja, fazer um esforço para aperfeiçoar os mecanismos de participação social no processo decisório; propiciar o encontro da democracia representativa com a democracia participativa; revigorar os instrumentos por esta usados ( plebiscito, referendo, projeto de iniciativa popular); fortalecer os novos núcleos de poder( entidades de intermediação social); e incentivar novas modalidades de comunicação.
A engrenagem democrática, aqui e alhures, é um permanente exercício de retoque em suas ferramentas e peças.
Gaudêncio Torquato é jornalista, professor titular da USP, consultor político e de comunicação
Por François Silvestre
O poema terrível de Bertolt Brecht fala de um tempo sem sol, de guerra, onde se comia no meio da batalha. O grande poeta se via personagem ativo desse tempo, que o obrigava a não silenciar.
Hoje, o Brasil conserva seu tempo de sol, no céu e no mar; mas o tempo institucional é brumoso. Desmerecedor de confiança. E quando não há confiança institucional, estremece o destino da liberdade.
Todos os tempos obrigam seus viventes. Cada um assume a sua obrigação, sem exceção. Até a omissão, pior das ideologias, obriga-se, mesmo fugindo. Não adianta esconder-se, que o tempo baterá em sua porta.
Cada tempo com sua face. E como o nosso tempo é de bruma, assim brumoso se faz o nosso caráter. Em alguns, líquido, como ensinou Jussier Santos, ao falar de um amigo comum. É aquele caráter que toma o formato da bacia.
Noutros, gelatinoso. Aquele oscilante; meio tudo, meio nada. São os tetranetos de Macunaíma. Aquele que ao fazer a sacanagem, debulha-se em lágrimas com pena do sacaneado.
Esse é o retrato mal disfarçado do nosso tempo. Uma Esquerda fugindo da autocrítica, disputando espaços entre a erudição e a esmola. Marcando passo de ganso, numa ordem unida de quartel abandonado. A ela se opõe uma Direita sempre esperta e desonesta, que é do seu feitio, a colher os frutos da incompetência da oponente.
E pra completar a comodidade da patifaria geral, o discurso de que não há mais Direita nem Esquerda. Enquanto as razões da História aí estão a mostrar que as mudanças estão muito longe de sepultarem essa dicotomia.
Esse embate que põe de um lado os senhores da exploração e do outro os deserdados do que se explora. Esses estão à míngua dos dois lados. Da Direita, que os quer dominados. Da esquerda, que os quer aliados. E tanto uma quanto a outra, sacanamente, rouba-lhes a esperança. Ou oferece a esperança que ficou presa na Caixa de Pandora.
Direita e Esquerda existem sim. E aí estão. Uma, mais esperta e mais cretina continua a explorar. Outra, mais “humana” e falsária, continua distinta entre discurso e arte. Gêmeos palíndromos, que mesmo sem a coincidência de grafia podem ser lidos de trás pra frente e vice-versa.
A “ordem” constitucional de 88 faliu. Morreu. Fede. Precisa ser sepultada para dar vida a uma ordem legal que tenha repouso na adequação dos tempos atuais. Ou isso ou o deserto institucional.
Instituições lambuzadas de poderes, sem preparo de recursos humanos para cumprir atribuições adquiridas. Usamos, no Brasil, o volume morto das leis, como se usam as águas da represa do Cantareira. Um dia, isso sairá da lama para o sangue. É a repetição histórica da tragédia e farsa. O triste é que a farsa é agora. Vamos repetir como?
Se não temos a unção da tragédia, que farsa ofereceremos ao futuro? Só a vergonha do que somos.
Té mais.
François Silvestre é escritor
* Textos originalmente publicado no Novo Jornal
Do Portal Noar
Baraúnas encarou o Central na tarde deste domingo (21) no estádio Lacerdão e acabou goleado por 5 a 0.
O resultado eliminou o Leão do Oeste da Série D do Campeonato Brasileiro, que para se classificar precisava de uma vitória e combinação de resultados.
Os gols do confronto foram marcados por Tiago Lima, Sinval, Adriano e Jaílson (2x). Com o resultado, o time pernambucano conseguiu avançar para a próxima fase e agora aguarda o adversário da fase eliminatória. Já o time mossoroense encerrou sua participação na lanterna do grupo com oito pontos conquistados.
Globo avança
O Globo fez o que precisava na tarde deste domingo (21) para avançar na Série D do Campeonato Brasileiro. A Águia bateu o Porto no Barrettão por 1 a 0 e garantiu a classificação na última rodada da fase de grupos. O gol salvador do Tricolor foi marcado ainda no primeiro tempo por Renatinho Potiguar.
Com a vitória em casa, a equipe de Ceará-Mirim chegou aos 16 pontos e assumiu o segundo lugar do Grupo 4, eliminando o próprio Porto da competição nacional.
Ao lado da Águia, o outro classificado é o Confiança, que encerrou a fase na liderança com 18 pontos.
Sem muito tempo para comemorar, a próxima fase já terá início no domingo (28) com os jogos de ida. A ordem dos confrontos será definida pela classificação final.
Fátima Bezerra (PT) abriu vantagem de mais de 10 pontos percentuais em relação a Wilma de Faria (PSB), principal adversária da petista, aponta Seta/Nominuto divulgada neste domingo (21). Na estimulada, Fátima tem hoje 38,2%, contra 27,3% de Wilma.
Na semana passada, o confronto entre as duas marcava 33,9% para Fátima e 29,8% para Wilma.
Roberto Ronconi (PSL) tem hoje 1,2%. Ana Célia (PSTU) e Lailson Almeida (PSOL) não pontuaram.
Brancos e nulos somaram 21,2%, e não sabe ou não respondeu 11,1%.
Espontânea
Na pergunta espontânea, a vantagem de Fátima cai um pouco. A petista fica com 28,5% das intenções de voto, contra 20,2% dados a Wilma de Faria.
Ronconi tem 1%. Os demais não pontuaram.
Brancos e nulos somam 19,2%, e não sabe ou não respondeu fica em 29,8%.
Rejeição
No quesito rejeição, Wilma lidera com 27,2% das citações. Fátima é rejeitada por 14,4% dos entrevistados.
Ronconi tem rejeição de 10,7%, Lailson Almeida tem 4,3%, e Ana Célia tem 3,2%.
Brancos e nulos somam 20,1%, mesmo percentual de não sabe ou não respondeu.
O Instituto Seta de Pesquisa ouviu 1.700 eleitores entre os dias 16 e 18 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 3% para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TRE é o RN-00029/2014.
Veja em boxe contido nesta matéria, gráfico da série de pesquisas (pergunta estimulada) para o Senado da Seta/Nominuto desde o final de agosto.
Do portal Nominuto.com
Henrique Eduardo Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD) estão tecnicamente empatados no 1º turno da eleição para o governo, aponta a Seta/Nominuto divulgada neste domingo (21). Na pergunta estimulada, o candidato do PMDB tem hoje 34% das intenções de voto, contra 31,2% de Robinson.
A diferença entre os dois caiu para menos de 3%, margem de erro da pesquisa. Na semana passada, Henrique tinha 35% e Robinson estava com 28,2%.
Robério Paulino (PSOL) tem hoje 2,3%. Simone Dutra (PSTU) e Araken Farias (PSL) não pontuaram.
Brancos e nulos somaram 21,3%, não sabe ou não respondeu totalizou 10,1%.
Espontânea
Na pergunta espontânea, o empate técnico entre Henrique e Robinson se mantém. O candidato do PMDB tem 26,6%, seguido por Robinson com 23,7%. Robério fica com 1,9%. Os demais não pontuaram.
Brancos e nulos somaram 18,4%, e não sabe ou não respondeu totalizou 27,6%.
Segundo turno
O Instituto Seta simulou o cenário de segundo turno entre Henrique e Robinson Faria. O candidato do PMDB lidera com 37,4%. Robinson aparece com 33,8% das intenções de voto.
Brancos e nulos somaram 20,3%, e não sabe ou não respondeu totalizou 8,6%.
Rejeição
Henrique Alves tem a maior rejeição: 27,1%. Em seguida vem Robinson com 16,4%.
Robério é rejeitado por 8,2% dos entrevistados da Seta/Nominuto, seguido por Simone com 5% e Araken com 4,9%.
Brancos e nulos somam 18%, e não sabe ou não respondeu fica com 20,4%.
O Instituto Seta de Pesquisa ouviu 1.700 eleitores entre os dias 16 e 18 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 3% para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TRE é o RN-00029/2014.
* Veja em boxe nesta matéria o gráfico da série de pesquisas (pergunta estimulada) para o governo da Seta/Nominuto desde o final de agosto.
Por Paulo de Tarso Correia de Melo
Vive no subúrbio, a moradia
alugada, o trabalho extraordinário,
o ônibus, o dia a dia
e a aventura do crediário.
A novela-poesia
ao alcance do salário.
A televisão-fantasia
e a mágica do mobiliário.
Restos de infância e graça:
cinema de bairro, carrossel na praça
e o mar, quatro festa do ano.Mas o corpo é belo e passa:
frágil alvenaria, perecível massa.
Hoje te amo.
Paulo de Tarso Correia de Melo é poeta potiguar
“A grandeza das obrigações não me levará, como a certos corações, à ingratidão. ”
Honoré de Balzac
O que está ruim pode ficar pior.
Os diretores do Hospital da Mulher, médicos Inavan Lopes e Manoel Nobre, chegaram à exaustão.
Semana deve começar com eles fora do comando da instituição, em Mossoró.
Governo Rosalba, Prefeitura, Justiça e Ministério encontrem um caminho.
Difícil.
Vamos fazer um passeio na história e nos números?
Lanço-o, webleitor, à campanha estadual de 2006.
Abaixo está uma matéria publicada no dia 30 de setembro de 2006, às 21h40, há quase oito anos, na página que foi o protótipo deste Blog – o Carlos Santos On Line.
Disputavam o Governo do Estado, diretamente, governadora Wilma de Faria (PSB) contra senador Garibaldi Filho (PMDB).
Veja abaixo os números de três pesquisas do Ibope, divulgadas no último mês de campanha (setembro). A matéria foi publicada às 22h30. Trazia também a última sondagem, veiculada naquele mesmo dia 30 de Setembro pela InterTV Cabugi.
Serve de subsídio para o bom debate, a boa análise, a boa prosa política civilizada e construtiva que o Blog Carlos Santos tenta fomentar com seus webleitores:
Ah, só para lembrar: quem venceu as eleições foi Wilma de Faria.
A matéria na íntegra está abaixo. Leia.
Avalie as três pesquisas Ibope (veja texto original AQUI)
Quadro de sondagens ao governo do RN ajuda a entender disputa
A pesquisa divulgada hoje pela InterTV Cabugi e em seguida pela própria Rede Globo de Televisão é a terceira do período de campanha, no RN, feita e registrada pelo Ibope.
Abaixo apresento o resumo numérico de cada uma, com as respectivas datas. A partir desse levantamento, é que vou postar em seguida outra matéria fazendo uma análise do comportamento dos números e candidatos, segundo o que foi apresentado pelo Ibope.
A estimativa do próprio Ibope é de que haveria segundo turno, conforme a pesquisa veiculada hoje.
Veja o resultado das três pesquisas ao governo este ano:
Governo (23/agosto):
Garibaldi Filho (PMDB) – 49%
Wilma de Faria (PSB) – 41%
Geraldo Forte (PSL) – 1%
Xeque Humberto (PTC) – 0%
José Bezerra (PCB) – 0%
Marcônio Cruz (PSDC) – 0%.
Indecisos – 3%
Brancos e Nulos – 6%
Governo (15/setembro):
Garibaldi Filho (PMDB) – 46%
Wilma de Faria (PSB) – 42%
Geraldo Forte (PSL) – 2%
Marcônio Cruz (PSDC) – 1%
Xeque Humberto (PTC) – 1%
José Bezerra (PCB) – 0%
Sandro Pimentel (PSOL) – 0%
Indecisos – 4%
Nulos/Brancos – 4%
Governo (hoje, 30/setembro):
Garibaldi Filho (PMDB) – 48%
Wilma de Faria (PSB) – 48%
Xeque Humberto (PTC) – 0%
Geraldo Forte (PSL) – 1%
Sandro Pimentel (PSOL) – 1%
Zé Bezerra (PCB) – 1%
Marcônio Cruz (PSDC) – 1%
Brancos/Nulos/Indecisos – 7%.
* Nota do Blog Carlos Santos – Resgatamos outra matéria publicada na mesma noite daquele dia 30 de Setembro de 2006, em que fizemos análise dos números, da disputa ao Governo do Estado em si, apontando projeção de vitória para um dos disputantes e caminho do segundo turno, como realmente aconteceu.
“Wilma agora é favorita ao Governo”, era o título. Veja AQUI.
Estreia neste domingo (21) o projeto Ouvidoria Itinerante, desenvolvido pela Secretaria da Transparência Pública e Relações Interinstitucionais.
A proposta é aproximar a população da gestão, dando voz ao cidadão que poderá avaliar e dá sugestões sobre o desenvolvimento de vários serviços realizados pela prefeitura.
“É um trabalho pioneiro e importante, através do qual ouviremos a população, que terá oportunidade de opinar sobre as ações da administração municipal”, falou o ouvidor Fábio Bento.
A primeira experiência acontecerá no Projeto Viva Rio Branco a partir das 16h. A identificação da Ouvidoria Itinerante será fácil, pois tendas estarão montadas e devidamente identificadas ao lado da Praça de Esportes.
No Viva Rio Branco, a população poderá avaliar, fazer críticas, elogiar e dá sugestões sobre o projeto. Todas as participações serão avaliadas e implementadas de acordo com a viabilidade técnica, operativa e orçamentária.
Extraído do portal da PMM.
Por Vicente Serejo (O Jornal de Hoje)
Ainda tem munição pesada nas casamatas dos dois candidatos (Robinson Faria-PSD e Henrique Alves-PMDB) para sustentar a guerra em fogo alto.
O problema é saber as bombas de bom efeito positivo daquelas que às vezes explodem dentro do quintal.
O Reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Pedro Fernandes, assinou na manhã de sexta-feira, (19), convênio com a direção da TV Cabo Mossoró (TCM) para que a Uuern passe a fazer parte da grade da emissora, através do Canal 21. A estreia ocorreu à tarde deste sábado (20).
No encontro que firmou a parceria, representaram a TCM os diretores da TV Cabo Mossoró Milton Marques de Medeiros Zilene Medeiros. A solenidade de assinatura de convênio entre a UERN e TCM aconteceu na sala de reuniões da TCM, contando ainda com as presenças do Pró-Reitor de Extensão, Etevaldo Almeida Silva, do Pró-Reitor Adjunto, Adalberto Veronese, do Diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC), Ailton Siqueira, da Diretora da Agência de Comunicação (AGECOM), Aglair Abreu, do Chefe do Departamento de Comunicação Social, Fabiano Morais, do Sub-chefe do Departamento de Comunicação, professor Esdra Marchezan Sales, da técnica em Audio-Visual, Edileusa Martins, da professora Ana Lucia Gomes e do estudante de Radialismo do curso de Comunicação, Vonúvio Praxedes.
Pedro Fernandes lembrou que este projeto sem a TV Cabo Mossoró não seria viabilizado e aproveitou para parabenizar os dirigentes Milton Marques de Medeiros (ex-reitor da UERN) e Zilene Medeiros pelo apoio, viabilizando, assim, que a universidade passe a contar a partir deste sábado com o Canal 21 na grade da emissora para a TV UERN.
Com informações da Agência de Comunicação da Uern (AGECOM).
Nota do Blog – Excelente iniciativa. Excelente!
A Uern é a maior obra humana de Mossoró.
Sua inserção no elenco de canais do sistema cabo é mais uma forma de ela sair dos seus muros e reforçar papel importante que tem para nossa sociedade.
Será na próxima terça-feira (23), às 9h, no auditório da reitoria da Universidade Federal do RN (UFRN), mais um debate com os candidatos ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, realizado pelo Sintest/RN e pelo Sinasefe.
Terá apoio do Sindsaúde, do Sinpol e do Sinai.
O debate será mediado pelo jornalista Alexandre Othon, com duração de aproximadamente duas horas.
Em partida realizada na tarde deste sábado (20), no estádio Castelão, em São Luís, capital do Maranhão, o ABC foi derrotado pelo Sampaio Corrêa por 2 a 1. Edgar e Eloir marcaram para os maranhenses, enquanto João Paulo descontou para o Alvinegro. O confronto foi válido pela 24ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
O time potiguar permanece na 13ª posição com 29 pontos. Com mais esse resultado negativo, a equipe soma quatro jogos sem vitórias, sendo dois empates e duas derrotas. O time do Maranhão chegou aos 36 pontos e subiu para a 6ª colocação, sete pontos atrás do Vasco, que é o 4º colocado.
Na próxima rodada, o ABC recebe o Atlético/GO, às 19h30, no estádio Frasqueirão, na terça-feira (23). Já o Sampaio Corrêa terá pela frente o Vasco da Gama, no estádio Castelão, às 21h50, também na terça-feira. Os duelos serão válidos pela 25ª rodada da Segunda Divisão.
Veja mais detalhes AQUI.
O América recebeu a Portuguesa na noite desta sexta-feira (19), na Arena das Dunas, e saiu de campo novamente sem a vitória. A equipe americana, desta vez, empatou por 1 a 1. Os gols do duelo foram marcados por Paulinho, a favor dos rubros, e Jean Mota, para os paulistas. Agora, o time potiguar acumula oito jogos sem vitória pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Com o empate na partida válida pela 24ª rodada da competição, o Alvirrubro chegou aos 26 pontos e subiu para a 15ª colocação, com a mesma pontuação do 16ª, o Bragantino, levando vantagem no saldo de gols. A equipe paulista continua na zona do rebaixamento, ocupa a 18ª posição com 19 pontos.
Na rodada seguinte, o América enfrenta o Ceará, às 21h50, na Arena Castelão, na próxima terça-feira (23). Já a Portuguesa tem pela frente o Náutico, no estádio Canindé, no mesmo dia e horários. Os duelos serão válidos pela 25ª rodada da Segunda Divisão.
Veja detalhes AQUI.
Sem alardes, com a boa conversa ao pé do ouvido, puxando o tamborete, tomando cafezinho, com abraços e sorriso (quando possível).
Assim, bem assim, Rosalba Ciarlini (DEM) participa da campanha eleitoral deste ano em Mossoró.
Por esses dias, final da corrida eleitoral, tem intensificado visitas a antigos correligionários (as), fieis escudeiros (as), “rosalbistas” históricos.
Vai à casa de cada um.
Pede voto.
Garante que não está longe da luta, apesar de alijada do processo como candidata.
É estranho: parece um começo, um novo começo nas sombras.
Rosalba!
“É difícil libertar os tolos das correntes que eles veneram”.
Voltaire
A Diocese de Mossoró informa aos ouvintes e à comunidade em geral que a Rádio Rural de Mossoró, emissora oficial da Diocese, está com suas atividades suspensas temporariamente, para que possam ser realizadas melhorias técnicas que possibilitem melhor qualidade em seus serviços.
Há algum tempo seu transmissor vem apresentando problemas, prejudicando o som e sua capacidade de alcance, e deixando sua programação fora do ar. A Diocese tem investido na compra de equipamentos novos para repor as peças danificadas que foram surgindo no transmissor.
Mesmo assim, novos problemas técnicos aparecem com frequência, o que tem prejudicado os serviços e o compromisso que a Rádio Rural tem com o público, que é o de informar e evangelizar.
Diante dessa realidade, a Diocese de Mossoró decidiu que irá adquirir, com muito esforço e urgência, um novo transmissor para a Rádio Rural, pois reconhece a importância do serviço que ela presta à população, e por isso não poderia deixar que sua programação continuasse sendo prejudicada pelos problemas do transmissor atual.
Durante o tempo necessário para aquisição e instalação do novo transmissor, a Rádio Rural continuará com sua programação suspensa.
Ao término desses serviços, a emissora deverá voltar com sua programação normal, que será transmitida a toda Mossoró e demais municípios da Região através de seus 10kw de potência.atenciosamente,
Padre Antonio Carlos
Diretor da Rádio Rural de Mossoró
Blog Panorama Político
Os servidores do Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais do Rio Grande do Norte (IPERN) decidiram pelo retorno à greve na próxima segunda-feira.
A principal reivindicação dos servidores é o fato do Governo não ter cumprido a promessa de implantar as promoções dos servidores do Instituto, acordada em junho deste ano.
A categoria estará reunida, já com mobilização, em frente à sede do IPERN a partir das 8h, dessa segunda-feira.
A audiência pública promovida hoje na Câmara Municipal de Mossoró, sobre caos na obstetrícia no município, deveria ser exibida no guia eleitoral. Voltamos à barbárie.
Segundo o médico Manoel Nobre, do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, por lá estão selecionando quem pode nascer ou morrer.
A intervenção judicial da Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR) agravou a situação. Há casos de óbitos.
As mães abonadas têm seus filhos em Natal ou Fortaleza. As mães sem igual sorte sofrem com seus bebês.
A quem caberá o título de novo “Herodes”?
A audiência foi proposta pelo vereador Tomaz Neto (PDT).
Nota do Blog – Conversei com o jornalista Jacson Damasceno da TV Ponta Negra, à tarde de hoje, sobre essa situação. Ele esteve no Hospital da Mulher.
“Eu nunca podia imaginar que isso tivesse acontecendo em Mossoró em pleno século XXI”, exclamou.
“São mulheres dividindo cama, outras em pé, sentadas, mulher com feto morto e podendo morrer. Meu Deus, o que é isso?” – se indignou.
Levou para Natal uma realidade que a propaganda oficial e parte da imprensa disfarçam ou escondem.
A “Caravana da Liberdade”- da Coligação Liderados pelo Povo – passou pelos municípios de Parelhas, Florânia, Cruzeta e Acari na tarde e noite desta quinta-feira (18). A população fez expressiva movimentação para receber o candidato ao Governo do RN, Robinson Faria (PSD), em todas as cidades, vestindo de vermelho e demonstrando apoio.
Em Parelhas, com o ex-candidato a prefeito, Humberto Gondim, e a liderança Ulisses Potiguar Filho, Robinson fez carreata pelas ruas do município.
Em seguida, a caravana seguiu para Florânia onde o prefeito Júnior de Janúncio e vereadores se integraram à carreata que arrastou uma multidão pelas ruas da cidade. Em comício, Robinson disse que sempre foi municipalista e que vai ser o melhor governador que o Rio Grande do Norte já teve.
A Caravana da Liberdade passou também por Cruzeta, com o apoio do ex-prefeito Sally, e em Acari, com o ex-prefeito Tom.
Estiveram também os candidatos da coligação Fábio Faria, candidato a reeleição, e Amazan, candidato a deputado estadual.
Com informações da Coligação Liderados pelo Povo.
O candidato ao Governo do Estado pela Coligação União pela Mudança, deputado Henrique Alves (PMDB), viveu momentos de fortes e inesperadas emoções em Areia Branca, à noite dessa quinta-feira (18). “Eu não esperava isso”, admitiu ao discursar. “Em plena quinta-feira”, anotou.
Sob o testemunho do pai Aluízio (banner atrás), Henrique e Souza reforçaram aliança também emocional (Foto: Blog Aclecivam Soares)
“Você é muito forte”, comentou ele, agradecendo ao ex-prefeito e candidato a deputado estadual pela região da Costa Branca, Manoel Cunha Neto (PHS), o “Souza”, que articulou mobilização com cerca de 200 veículos.
A expressiva carreata terminou em comício no centro da cidade, onde mais emoção estava reservada. Essa, agora, de ordem afetiva.
Depois do impacto da expressiva movimentação de eleitores, militantes e curiosos, Areia Branca fez o candidato mergulhar no passado.
Souza discursou defendendo a interiorização do desenvolvimento, a partir da produção de um plano estratégico com esse fim. Lembrou, que no início dos anos 60, o pai de Henrique (o então governador Aluízio Alves) inovou e ousou, ao contratar uma consultoria internacional, a Arthur Little Inc, para realizar um Plano de Desenvolvimento para o Rio Grande do Norte.
“Serei deputado para defender os interesses do RN, mas principalmente as oportunidades para o interior”, disse.
Aluízio Alves
Antes que Henrique pudesse falar, irrompeu música da época da campanha de Aluízio, de 1960, no sistema de som do comício (“Aluízio Alves vem do sertão, lá do Cabugi…”). O candidato lançou olhar pro alto e depois curvou a cabeça. Sem palavras.
Atrás dele, um banner reproduzia cartaz da campanha de Aluízio em 1964.
Souza pediu o microfone e anunciou um convidado especial para aquela movimentação.
– É uma voz, uma referência para mim, para você e para o Rio Grande do Norte, uma pessoa que continua presente e influindo – pregou.
Em seguida, todos ouviram áudio com preâmbulo do discurso de Aluízio Alves na Praça Gentil Ferreira, em Natal, no início da campanha de 1960:
“Vim para ficar, vim para lutar, vim para vencer. Aos que dizem que a caminhada é longa, respondo: mais uma razão para dar o primeiro passo. O mar que nos separa, gigante e tenebroso, é uma gota d´água…”´
Segurando um lenço verde pela ponta dos dedos e pondo-o envolto em dois microfones, Henrique admitiu ter sentido o golpe emocional. Agradeceu a Souza, a quem apoia na região, falou da permanente inspiração do pai para governar e endossou as palavras do candidato na defesa da interiorização do desenvolvimento.
Henrique foi mais além: previu sua vitória ainda no primeiro turno, por mais de de 200 mil votos.
Ao lado de Souza, candidata ao Senado Wilma de Faria (PSB), vice-prefeita Lidiane Garcia (PSB), vereadores Dijalma Souza (PMDB), Sandro Góis (PV), Netinho Cunha (PSB), Duarte Júnior (PR) e Aldo Dantas (PMDB), Henrique encerrou movimentação, retornando a Mossoró, onde está baseado nos últimos dias.
Com informações adicionais da Coligação União pela Mudança.