segunda-feira - 24/04/2017 - 04:08h
brasil

A química repetitiva do “rouba, mas faz”

O bordão “rouba, mas faz” nasceu em São Paulo, nos anos 50.

Barros: roubava (?), mas fazia (Foto: arquivo)

Os cabos eleitorais de Adhemar de Barros, do PSP, o mesmo do potiguar Café Filho (que chegou à Presidência da República como vice de Getúlio Vargas), o disseminavam como antídoto contra denúncias e ataques da oposição.

Veneno feito com veneno, antídoto lógico.

Paulo Maluf da Arena, PDS etc. fez o mesmo.

Nos dias atuais, continuamos a ver a propagação desse escárnio e muita gente esclarecida o considera normal.

Justificável, digamos.

Há poucos anos, virou bordão o “roubado é mais gostoso”, para se justificar vitória no futebol com ajuda da arbitragem.

É, insisto: o problema do brasil (minúsculo mesmo) é o brasileiro.

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Categoria(s): Artigo / Política
domingo - 23/04/2017 - 23:59h

Pensando bem…

“Para conhecer os homens, torna-se indispensável vê-los agir.”

Jean-Jacques Rousseau

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domingo - 23/04/2017 - 14:48h

Promessas novas e oportunismo de sempre com a Porcellanati

Por Carlos Duarte

Não dá para acreditar nas promessas feitas pelo Gerente de Reestruturação do grupo Itagrês (veja AQUI), a qual pertence a Porcellanati Revestimentos Cerâmicos Ltda.

Vários créditos de confiança já foram dados a esse grupo empresarial, que sempre teve o apoio de políticos e gestores públicos locais e do Estado. Contabilizam-se inúmeros incentivos fiscais concedidos e de dezenas de milhões de reais tomados em empréstimos, com carências e juros baixos, mas o grupo empresarial nunca conseguiu mostrar a real viabilidade de seu projeto.

A Porcellanati veio para Mossoró atraída, em 2002, pela então prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP). Seu governo tratava a chegada da unidade fabril como a panaceia do desenvolvimento econômico de Mossoró e, todos os esforços foram concentrados nesse sentido, expurgando-se qualquer outro projeto de empreendimento local, por mais bem concebido que pudesse parecer.

À época, a mídia oficial do governo “Adoro Mossoró” explorou bastante esse feito, enfatizando a promessa de geração de milhares de empregos, renda e arrecadação.

O tempo mostrou que tudo não passou de má-fé, incompetência e utopia.

A Porcellanati nunca produziu o que prometeu, não gerou os milhares de empregos projetados e jamais promoveu arrecadação ou teve qualquer impacto na renda e/ou na balança comercial do município. Ao contrário, aumentou sua dívida contraindo novos contratos de empréstimos, deu calote nos fornecedores e prestadores de serviços e não pagou os direitos trabalhistas de seus funcionários, deixando diversas famílias desamparadas e com sonhos frustrados.

Agora, o governo da prefeita Rosalba Ciarlini ocupa outra posição nessa história, mas vai na mesma direção utópica. Não tem qualquer participação na atual fase de entendimentos. Porém pega carona num movimento iniciado por grupo de ex-empregados da empresa, que tem pressionado a  Justiça do Trabalho para recebimento de direitos trabalhistas e suposta reabertura dela em Mossoró.

Se os trabalhadores receberem esses direitos e a empresa for reaberta, veremos nova onda de propaganda irreal, atribuindo ao governo municipal esses novos “feitos”. Se der tudo errado, a culpa é transferida. Mas temos aí as redes sociais vigilantes.

O Blog Carlos Santos é um dos raros órgãos de imprensa da cidade e do estado que tem coberto esse enredo, dando a sua real situação.

SECOS & MOLHADOS

Reforma – O parecer do relator da Reforma Trabalhista, deputado Rogério Marinho (PSDB), altera, entre outros pontos, a concessão de férias dos trabalhadores – que poderão gozar férias em até três períodos diferentes; a contribuição sindical – que ficará restrita aos trabalhadores e empregadores sindicalizados; e a prestação de serviços – que poderá ser de forma descontinua, cabendo ao empregador o pagamento pelas horas efetivamente trabalhadas.

Boff – O teólogo Leonardo Boff, antes ferrenho defensor de Lula, abre os olhos dos míopes e dos que preferem distorcer a realidade dos fatos a qualquer custo, fugindo da realidade do lamaçal da corrupção brasileira. Veja o que ele escreve em sua página na Net:

“Formou-se entre nós, praticamente, uma sociedade de ladrões e de bandidos que assaltaram o país, deixando milhões de vítimas, gente humilde de povo, sem saúde, sem escola, sem casa, sem trabalho e sem espaços de encontro e lazer. E o pior, sem esperança de que esse rumo possa facilmente ser mudado. Mas tem que mudar e vai mudar. É crime demasiado. Nenhuma sociedade minimamente humana e honesta pode sobreviver com semelhante câncer que vai corroendo as forças vitais de uma nação”. Leia restante do texto e artigo que ele avaliza, da jornalista espanhola Carla Jiménez (El Pais), clicando AQUI.

Placar – De acordo com um levantamento do jornal “O Estado de São Paulo”, até a última sexta-feira (21/04), o número de parlamentares contrários à Reforma da Previdência subiu para 186, enquanto o número de parlamentares que se posicionaram a favor subiu para 70. Ainda 43 estão indecisos e 89 não quiseram responder. Os demais não foram encontrados.

Pesar – Mossoró perde uma das figuras humanas mais decentes que este articulador já conheceu. Perde um grande homem. Que Deus conforte toda a família do Dr. Milton Marques.

Ranking – Um levantamento atualizado do Instituto Igarapé, divulgado pela revista The Economist, aponta Mossoró como a 18º cidade mais violenta do mundo (veja AQUI). O que está ruim vai ficar ainda pior, se o governo da “segurança”, Robinson Faria, insistir nas práticas ineficazes e medidas paliativas de combate à violência pública. Já foram contabilizados 81 homicídios (até o último dia 22). Nesse ritmo, infelizmente, daqui a alguns meses, poderemos disputar a liderança do ranking da violência com a cidade de San Salvador – campeã de violência em todo o mundo.

Palocci – A disposição do ex-ministro Antônio Palocci em fazer um acordo de delação premiada com a Operação Lava-Jato aumenta o temor de muita gente envolvida no esquema. Palocci foi captador de recursos das campanhas dos ex-presidentes Lula e Dilma. Como titular das pastas da Fazenda e Casa Civil, ele editou várias medidas de governo que podem ter beneficiado empresas, em troca apoio partidário. Também foi consultor de bancos e empresas importantes do País. Se realmente abrir o bico, não deixará pedra sobre pedra.

Veja a coluna anterior clicando AQUI.

Carlos Duarte é economista, consultor Ambiental e de Negócios, além de ex-editor e diretor do jornal Página Certa

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Categoria(s): Artigo
domingo - 23/04/2017 - 09:41h

O menino do Poré

Por David Leite

E o Menino do Poré chega à Academia Mossoroense de Letras!

Nesta saudação, é imperioso lembrar um pouco de tal trajetória. Exitosa trajetória, essa de Milton Marques de Medeiros. Porém, sem grandes alardes. Na medida em que ele, como protagonista, sempre a conduziu “sem ruídos, ou precipitações, tal qual um rolamento SKF”, parafraseando o velho alcaide Dix-huit Rosado, que gostava de usar tão singular figura de imagem em sua eloquente oratória.

O garoto de dona Luiza Freire, muito cedo órfão de pai, com sonhos e tenra determinação, deixou a sua pacata Upanema pela cidade grande, Mossoró, sendo abraçado por Seu Né e Donana. Juntando-se, pois, à grande prole do casal, compartilhando, com seus “novos irmãos”, daquela rotina onde se intercalavam tarefas escolares com o esfregar do chão do Café… Sim, o famoso Café de Seu Né, de quente e memorável fogão.

Numa segunda fase de estudos, Paraíba foi o seu destino. Paraíba feminina, acolhedora, sim senhor. Na terra de José Américo de Almeida, Delfina Freire materializou esse acolhimento materno. E o jovem Milton transpôs os umbrais da Faculdade de Medicina, com a mesma fleuma com que tangia animais sob a nuvem de poeira das veredas do Poré.

Nas férias universitárias, ele sempre regressava a Mossoró, para, durante tal período, ajudar seu irmão Mário no bar da ACDP. A elite mossoroense, habitué do elegante Clube da Manoel Hemetério, como dizia Ivonete de Paula, a Pequena Notável, talvez nem percebesse que, entre os garçons de Mário, de quando em vez, havia um acadêmico de medicina equilibrando bandejas. Existia nesse labor, registre-se, uma “discreta” retribuição à ajuda que Mário desembolsava para contribuir com o sustento de Milton em João Pessoa.

Nos dois últimos anos da faculdade, aprovado em concurso, Milton ingressou no serviço público paraibano, precisamente na Secretaria da Fazenda, e, mesmo como escriturário, o bolso do acadêmico ganhou um considerável reforço pecuniário. Vínculo esse que Milton seria obrigado a romper, por optar pela residência médica em São Paulo.

Na jornada de especialização em psiquiatria, encontrou outro apoio maternal na Terra da Garoa: dona Catarina Solano. O resguardo daquela pensão tornou-se uma espécie de locus amoenus para o nordestino que conduzia outro “sonho feliz de cidade”, mas que estava determinado a cumprir tal jornada tendo como foco principal a mente humana. Isto, naquele mundo que já era “o avesso do avesso do avesso do avesso”.

O retorno às terras potiguares estava com os seus dias contados: Mossoró, encontro e destino certos. Era final da década de sessenta, do século passado, Zilene o esperava. A vida profissional do jovem médico se inicia de forma intensa.

Ele logo percebe que os doentes mentais sofriam em demasia. Faltava-lhes atendimento digno. Milton foi tomado de espanto ao saber que costumavam levar os casos graves para a Cadeia Pública. A falta de estrutura resultava num cenário dantesco: familiares viam seus pacientes serem tratados como réus, cujos alaridos clamavam inocências de crimes jamais cometidos.

Nesse diapasão, surge a Casa de Saúde São Camilo de Lellis. Milton junta-se a um grupo de médicos já atuantes na terra de Santa Luzia. Grupo vanguardista na ideia de dotar a cidade e a região de um nosocômio para seus “doentes mentais”: Cesar Alencar, Vicente Morais, Leodécio Fernandes Néo (ah, Leodécio!… Mossoró ainda não lhe tributou o devido reconhecimento).

Também é nesse período correspondente que o timoneiro João Batista Cascudo Rodrigues assume o leme da jornada que resultaria no surgimento da nossa UERN. E o jovem psiquiatra é um dos convocados para contribuir com a luta específica de edificação de um dos pilares do novo Templo do Saber, qual seja: a Faculdade de Enfermagem.

Paralelamente à rotina de médico e de professor, nos anos subsequentes, outras atividades são agregadas quase que naturalmente à sua performance multifacetada: vive e compartilha conhecimento e fé entre irmãos maçons e cursilhistas. Nesse interregno, brota nele, também, o viés de comunicador.

Milton Marques marcou época como um dos apresentadores do Programa Ponto por Ponto, na Rádio Rural. Em seguida, empreendeu, em parceria com o ex-governador Tarcísio Maia, a edificação de emissoras radiofônicas em Mossoró e Assu.

Tudo isso perpassado pelo tão propalado cortejo por sua entrada na vida política. A “mosca azul” zumbia e voava, como no poema de Machado de Assis. Milton resistiu a tais “encantos”. E tudo com o já característico tom fleumático.

Houve, sim, passagem pela gestão pública. Nos anos oitenta, na presidência do Instituto de Previdência do Estado, depois, Secretário de Saúde de Mossoró e, mais recentemente, na reitoria da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

Mesmo correndo o risco de eclipsar outras tantas iniciativas, não seria justo, de minha parte, deixar de citar pelo menos outros dois empreendimentos, como realce em seu perfil biográfico: a atuação no ramo salineiro e a edificação da própria TCM (TV Cabo Mossoró), árvore frondosa que nos abriga e nos acolhe nesta noite.

E confluímos ao que poderíamos considerar como leitmotiv da sua chegada à AMOL: o seu ofício de cronista. Longos anos sustentando a semanal Déjà vu, na brava, e bravia, Gazeta do Oeste.

Arrimado numa aparente linguagem coloquial, Milton foi construindo sua marca indelével nas páginas do periódico. Como se estivesse conversando sobre psiquiatria, urdia textos onde cavaqueava (e enxertava) assuntos mil. Nada escapava a tão vigilante olhar: política, religião, fatos, pessoas e tipos de Mossoró. Tudo com perspicácia e lírico aprumo.

Para nosso regozijo, agora eternizamos essas crônicas, ou parte delas, em livro. Elevando-as e perenizando-as. Dando-nos oportunidade de leituras e releituras, com vagar e redobrada atenção. Ofertando-as aos pesquisadores. Àqueles que já estão (ou estarão) contagiados pelo exemplo comovente, singular e gigantesco de Raimundo Soares de Brito, a quem Milton sucede na Academia Mossoroense de Letras.

Recentemente, vale destacar, Milton ingressou no Instituto Cultural do Oeste Potiguar – ICOP, e na Academia de Ciências Sociais e Jurídicas de Mossoró – ACJUS.

Agora, o “revolucionário silencioso”, como bem o definiu uma das suas filhas, chega à Casa de Vingt-un, Raibrito, Dorian Jorge Freire e de outros tantos abnegados da cultura.

Junta-se, pois, a esta confraria que sonha o sonho utópico das letras. Agrega-se a essa onírica viagem em prol da cultura. Compartilhando desse anseio coletivo e muito bem-intencionado de querer edificar algo que possa perpetuar nossa cultura literária para as gerações futuras. Algo que peleja para se contrapor às avalanches de iniquidades que assolam a nossa juventude, infelizmente um tanto vulnerável.

Pois bem, sem falsa modéstia, não me creio inteligente; porém, a argúcia mediana, que zelo por ser merecedor, é-me suficiente para entender da impossibilidade de apresentar Milton Marques a quaisquer agremiações de Mossoró. Saudar foi o verbo que usei no início das minhas palavras. E o reafirmo agora.

Posso embasar tal assertiva com uma singelíssima constatação que os senhores e senhoras haverão de concordar: como o saudoso Monsenhor Américo representou em passado recente, Milton, Padre Sátiro, Edir Moura, as Irmãs Zelândia e Elen… simbolizam unanimidades nesta Mossoró de tantas divergências. Unanimidades inteligentes, contrariando o pensamento de Nelson Rodrigues. E, diga-se de passagem, fizeram-no por merecer. Somente isso, pelo emblemático que ressoa em nossa comunidade, seria estandarte e flâmula para qualquer fraterna saudação.

Encerro, em nome de todos os confrades, dizendo ao Menino do Poré (expressão cunhada pela jornalista Lúcia Rocha):

– Entre, Milton, a Casa é sua.

Muito obrigado.

David Leite é membro da Academia Mossoroense de Letras (AMOL)

* Discurso proferido na Sessão Magna da AMOL (Academia Mossoroense de Letras) no dia 2 de dezembro do ano passado, aclamando posse de Milton Marques na cadeira de número 4, que tem como patrono o jornalista José Octávio Pereira de Lima e que fora ocupada até então apenas pelo historiador Raimundo Soares de Brito.

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Categoria(s): Crônica
  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
domingo - 23/04/2017 - 09:10h

Dever de defesa – ridículas bravatas

Por Paulo Linhares

Uma das maiores conquistas jurídicas do gênero humano, de todos os tempos e latitudes tantas, foi a garantia da ampla defesa e do contraditório inserida nas principais constituições do mundo. Aos acusados em processos administrativos ou criminais deve ser assegurada a utilização de todos os meios e oportunidades de defesa, podendo valer-se de todas as provas lícitas e moralmente aceitáveis, além dos recursos (possibilidade de submeter a causa julgada a novos julgamentos por outros juízes) previstos legalmente.

Por seu turno, o contraditório traduz o direito instrumental que tem o cidadão de ser informado sobre todas as movimentações do processo de que é parte, para que nele possa intervir exercitado o seu direito de defesa, que no direito norte-americano é conhecido pela curiosa expressão  my day  in the court (meu dia no tribunal) ou  droit au juge (direito ao juiz) como reconhecido indiretamente pelo Conselho Constitucional, segundo sua reiterada jurisprudência que consagra ao cidadão o droit dagir en justice (direito de agir na justiça).


É útil demarcar, desde logo, que a garantia constitucional da ampla defesa e contraditório  (artigo 5º, inciso LV, Constituição Federal) foi estabelecida apenas em favor daqueles que – autor, réu ou o terceiro interessado como tal admitido – litigam em processos administrativos ou judiciais, não constituindo uma prerrogativa do juízo, ou seja, o juiz não pode compelir as partes de exercitar essa garantia processual, pois, assim, ao invés de faculdade seria mero dever.

Essa noção singela é lembrada a propósito da determinação do juiz Sérgio Moro, da circunscrição da Justiça Federal do Paraná, de que o ex-presidente Lula compareça atidas as audiências de inquirição das testemunhas que arrolou nas ações penais em que foi denunciado. Ao todo, a defesa arrolou 84 testemunhas, o que fez no exercício legítimo da garantia da ampla defesa e contraditório. Nada alarmante ou despropositado. Qualquer ato que impeça a oitiva dessas pessoas, por parte do juiz, configurará cerceamento ao direito de defesa de acusado e poderá ser motivo de nulidade do processo.

Assim, se à primeira vista possa parecer exagerado esse número de pessoas a ser ouvido, devem ser garantidas ao denunciado as mais amplas possibilidades de provar sua inocência, independentemente de ser ele um ex-presidente da República. No entanto, embora os acusados em processos penais devam comparecer obrigatoriamente a certos atos – na audiência em que será interrogado, por motivos óbvios, que até já admite a exceção da videoconferência ou quando sua presença, na fase probatória, for imprescindível, no caso de  acareação sua com testemunha -, isto não se faz necessário nas audiências em que testemunhas sejam ouvidas em juízo.

Ao acusado, por força do contraditório e sob pena de nulidade, deve ser dada a oportunidade de se fazer presente à chamada “instrução processual”, quando as testemunhas são ouvidas, porém, poderá não se fazer presente. Claro, poderá ser representado por seu advogado, embora ausente. Em suma, não há um dever de defesa que possa ser imposto ao acusado, em processo judicial ou administrativo. Contrariamente do que pensa o dr. Moro.

Enfim, embora a bravata do juiz Moro tenha feito sucesso nas redes sociais, fato é que a lei não lhe dá o direito de obrigar o ex-presidente Lula a todas as audiências em que forem ouvidas testemunhas, mesmo porque nem sempre isso o ocorrerá em Curitiba. Bravata ridícula que, aliás, deixa no ar um forte odor de suspeição daquele magistrado para processo e julgamento desse acusado. Isto sem falar no ridículo que é a busca de Moro e dos membros do Ministério Público Federal, da tal força-tarefa da Lava Jato, por holofotes e espaços midiáticos, sem qual ganho efetivo para uma boa administração da Justiça.

Ao contrário, atitudes desse jaez terminam por fragilizar a tarefa inafastável e urgente de combate à corrupção, sobretudo, pelo cunho político que deixa transparecer essa preocupação de impor  situação humilhante ao ex-presidente Lula, inclusive sua prisão, para atingir a sua pretensa candidatura à presidência da República às eleições de 2018.

O exercício da judicatura, entre outros requisitos técnicos e morais, requer serenidade e discrição. Isto não impede que o agir dos juízes possa ser transparente, bem naquela visão de Eduardo Couture que, referindo-se ao princípio da publicidade, em certa feita defendeu fossem translúcidas e cristalinas as paredes dos tribunais, de modo que tons os cidadãos pudessem ver o que ali se passava. Por certo, isto está longe de ocorrer no Califado de Curitiba, onde pontifica o juiz Moro, que já ultrapassou todos os limites do razoável numa atuação que mescla o abuso de prisões temporárias para forçar delações, vazamentos ilegais de informações para certo veículos da imprensa, estrelismo e algumas decisões temerárias que vêm destroçando importantes segmentos da economia brasileira, seja na área petrolífera quanto na da indústria pesada da construção civil.

Grave é que “num mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível”,  para usar as palavras de  Zygmunt Bauman (“Amor Líquido, iBook)”, arroubos como esse do juiz Moro podem ganhar foros de verdade absoluta e impor prejuízos às instituições jurídico-políticas nacionais, inclusive quando faz tábula rasa daquelas garantias constitucionais referidas à liberdade do cidadão.

Enfim, escudar-se na lei para negá-la em sua essência, transformar-se em estrela midiática e travestir-se de paladino da moralidade pública são predicados indesejáveis àqueles que abraçarem a relevante tarefa de julgar seu semelhante, com independência e imparcialidade, porquanto segundo consta da Declaração Universal dos Direitos do Homem, artigo X:

Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele”.

É perverso e indigno negar esse direito a qualquer cidadão, inclusive, se seu nome for Lula, retirante nordestino, torneiro mecânico, sem  o dedo mínimo da mão esquerda e que, persistentemente, aparece, em todas as pesquisa de opinião até aqui realizadas, como favorito às eleições presidenciais de 2018…

Paulo Linhares é professor e advogado

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domingo - 23/04/2017 - 08:48h
Estadual 2017

ABC vence Globo fora de casa e está a um empate do título

Do site F9

Com um gol de Echeverria, aos quatro minutos do segundo tempo, o ABC venceu o Globo na noite deste sábado (22), no Estádio Barrettão, em Ceará Mirim, pela primeira partida das finais do Campeonato Potiguar.

O placar de 1×0 foi pouco em relação às chances criadas e desperdiçadas pelo time alvinegro neste confronto.

O artilheiro Nando e seu reserva imediato, Caio Mancha, que entrou na segunda etapa, desperdiçaram chances claras que poderiam dar uma maior tranquilidade ao ABC para o jogo da volta.

Mesmo assim, a vitória na casa do adversário deixa o clube da capital a um empate do título de 2017, o 54º de sua história.

A partida final está marcada para o próximo dia 1 de maio, às 17 horas, no Frasqueirão, em Natal.

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  • Repet
domingo - 23/04/2017 - 08:06h

A realidade distorcida nas leis orçamentárias e seus números

Por Gutemberg Dias

A prefeitura de Mossoró enviou para a Câmara Municipal a LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias para que seja apreciada pelo legislativo e, se os vereadores assim quiserem, fazerem as propostas de alteração que acharem necessárias.

A LDO é parte de um processo maior para se organizar o orçamento municipal, vejamos o que diz o portal da Câmara dos Deputados: “compreende as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento”.

Com base na definição podemos dizer, sem medo de errar, que a LDO vai estabelecer os objetivos e metas para gestão do ano de 2018 e, geralmente, segue as principais linhas estabelecidas no Plano Plurianual (PPA) e as propostas que fazem parte do plano de governo do gestor, claro que estabelecidas de forma técnica para não se ferir o ordenamento jurídico.

A outra parte do orçamento está assentada na LOA – Lei Orçamentária Anual que segundo Erick Resende é “o instrumento de planejamento utilizado pelos governantes para gerenciar as receitas e despesas públicas em cada exercício financeiro. Também conhecida como Lei de Meio, representa elemento fundamental na gestão dos recursos públicos, uma vez que sem ele o administrador não recebe autorização para executar o orçamento”.

Essas duas leis mais o Plano Plurianual Participativo (PPA) definem como os recursos do município podem ser aplicados. Agora será que essas peças jurídicas são bem elaboradas ou, mesmo, utilizadas de forma coerente na administração pública?

Primeiro, é bom lembrar que os orçamentos são de domínio público. Pergunto aos leitores, quanto de vocês tiveram acesso a essas peças? Quantas vezes a prefeitura de forma organizada e clara convidou a sociedade civil para ajudar na formulação dessa leis?

O orçamento participativo seria um caminho, mas não pode ser um arremedo como gestões passadas em Mossoró fizeram. Uma maquiagem para poder publicar nos jornais e blogs que ouviu a população e que a elaboração do orçamento teve a participação popular.

Digo sem pestanejar que as  peças orçamentárias são em sua maioria uma colcha de retalhos e, sobretudo, cópias dos anos anteriores. Pode pegar uma peça orçamentária de 10 anos e comparar com a atual, existem poucas mudanças.

Essa falta de cuidado com a peça orçamentária, em Mossoró, está embasada na falta de uma cultura de planejamento. Primeiro, para o fechamento da LOA as secretarias deveriam apresentar todo um planejamento dos investimentos. Sabe quantas enviam? Nenhuma. Geralmente a SEPLAN – Secretaria do Planejamento monta as planilhas com base no entendimento dela. Segundo, o fechamento deveria ser feito de forma integrada com as demais secretarias, já que os secretários titulares é que irão efetivamente desenvolver o orçamento.

Por essa falta de sinergia, quando o orçamento é aprovado e aberto no inicio do ano, podem observar que o Jornal Oficial do Município – JOM começa a ser carregado com uma enxurrada de remanejamentos. Isso é uma prova cabal que não houve planejamento orçamentário e, a partir desse momento, se inicia o chamado exercício acrobático para que o orçamento dê certo.

Outro ponto que gostaria de trazer nesse artigo é a falta de compreensão do gestor quanto à definição do valor final do orçamento. O que Mossoró vem fazendo ao longo dos anos é aplicando as correções inflacionárias e acrescentando, por vezes, a perspectiva de aumento de arrecadação.

Na realidade, isso está correto em parte. Veja que vendo a série histórica dos orçamentos municipais eles nunca foram menores que o ano anterior, mesmo nos momentos de crises econômicas, salvo o de 2017 que apresentou uma diferença para baixo de algo próximo a R$ 11 milhões.

Essa engenharia de não reduzir os orçamentos, repousa na perspectiva do gestor poder gastar (leia-se investir), ou seja, ele ou sua equipe sabe que não terá arrecadação suficiente no ano seguinte, mas resolve manter um orçamento alto, pois garante ao prefeito a manobra para contratar obras/serviços, mesmo não tendo dinheiro em caixa para os pagamentos. Isso é um dos problemas dos rombos que passam de gestão para gestão.

Vamos exemplificar isso com dados reais. No ano de 2016 o município de Mossoró arrecadou algo próximo a R$ 550 milhões de reais, o orçamento que estava aprovado pela CMM era de R$ 685 milhões, ou seja, houve um frustração na arrecadação de R$ 130 milhões, mas certamente o gestor utilizou todo o orçamento disponível, mesmo não tendo o dinheiro em caixa.

Já o orçamento de 2017 o valor aprovado foi de R$ 674 milhões. Pergunto: por que não houve uma redução, já que houve uma frustração da receita em 2016 e a projeção para 2017 não é muito diferente?

Quando das primeiras reuniões para definição do orçamento de 2016, participei na condição de Secretário de Planejamento. Minha recomendação foi analisar os últimos três períodos e fazer uma projeção para os dois períodos subsequentes, como diz a lei.

Acreditava que o orçamento não poderia ser muito superior a R$ 550 milhões. Não levaram em consideração e não fiquei no governo para lutar por essa certeza.  Esse ano teremos mais uma frustração orçamentária e, consequentemente, se a atual gestora não segurar o contingenciamento, já anunciado por ela, não será muito diferente do seu antecessor.

Infelizmente, nos moldes que o orçamento municipal em Mossoró é elaborado, posso afirmar que ele está mais para uma peça de ficção onde a realidade é distorcida pela vontade do gestor.

Uma coisa que contribui sobremaneira para que o orçamento não tenha a devida função é a falta de estrutura da Secretaria Municipal de Planejamento que, desde seu nascedouro, não tem um elenco de pessoal adequado para gestar um orçamento de qualidade e nem condições de coordenar, efetivamente, as gerências avançadas de planejamento e finanças nas demais secretarias. Destaco que  nenhum gestor que passou pelo Palácio da Resistência investiu nessa pasta, inclusive a atual gestora em seus últimos três mandatos e no início do atual.

Por isso, deixo o seguinte questionamento: como queremos ter uma cidade bem planejada se nossos gestores não investem maciçamente para estruturar a Secretaria Municipal de Planejamento?

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) terá três anos e nove meses pela frente. Acredito que nesse espaço de tempo, obviamente, se ela quiser, dará para fazer dessa secretaria seu braço direito. Esse é o caminho que apontei no período em que estive por poucos meses nessa pasta, mas infelizmente não tive acolhido o meu apelo.

Gutemberg Dias é formado em geografia, mestre em recursos naturais e ex-candidato a prefeito de Mossoró.

P.S. Informo ao webleitor que em breve vamos iniciar uma série de artigos discutindo um modelo de gestão pública que possa garantir um lastro para um crescimento ordenado e planejado de nossa querida Mossoró.

Vamos utilizar recursos multimídias para deixar a apresentação bem didática.

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Categoria(s): Administração Pública / Artigo
domingo - 23/04/2017 - 07:44h

Inesquecível “Milton”

Flagrantes do talentoso Fotógrafo Ricardo Lopes, em 2011, de uma noite inesquecível e de vitória para mim, família e amigos

Por Carlos Santos

Em 2011, eu lancei meu segundo livro na TV Cabo Mossoró (TCM) – o “Só Rindo 2 – A política do bom humor do palanque aos bastidores”.

Uma noite inesquecível!

Sofria perseguição feroz dos inquilinos da prefeitura, que chegaram a ponto de tentar sabotar de todas as formas o evento.

Tive de Milton Marques – dirigente desse complexo de comunicação – muito mais do que um lugar à noite de autógrafos.

Inesquecível “Milton”, como sempre o tratava, pelo prenome, sem pompas.

Obrigado.

Descanse em paz!

Veja AQUI como foi o lançamento do livro no dia 21 de junho de 2011;

Veja AQUI crônica que escrevi à época sobre a sensação de lançar novo livro.

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 23/04/2017 - 06:56h

F.P.T.

Por Francisco Edilson Leite Pinto Junior

“O que me cabe aqui embaixo, faço. Não sou juiz, sou parte ou sou testemunha. Meu juiz sabe tudo, vê tudo. Lá em cima, é instância superior”.

(Carlos Lacerda)

Sou um caso sem solução. Apesar de não gostar dessa expressão, mas, como dizem alguns oncologistas: sou um FPT (FPT, caro leitor, não significa Fora PT! Mas sim Fora de Possibilidade Terapêutica). E olha que minha doença foi diagnosticada há tanto tempo.

Dia 25/12/1989, isso mesmo, dia de natal. Dia da minha aula da saudade. A oradora da turma, minha querida colega de curso, Dra. Maria das Vitória disse em alto e bom tom o meu diagnóstico: “Pinto, sempre do contra!”.

Pois é! 28 anos já se passaram e é sempre assim: quando todos estão indo para o mesmo lado, lá vou eu na direção contrária… Não sei se é por influência do meu guru Nelson Rodrigues que dizia que toda unanimidade é burra, mas o fato é que eu pareço até aquele personagem do poema de T. S. Eliot: “Numa terra de fugitivos, aquele que anda em direção contrária parece estar fugindo”… E parece que eu estou mesmo fugindo da mesmice, fugindo da multidão que só enxerga sob o mesmo prisma, fugindo da música que tem uma nota só. E sozinho, fico eu vendo todos do outro lado.

A minha última crise aguda de solidão está acontecendo agora. Enquanto todos pedem a prisão do ex-presidente Lula, lá vou eu implorar para que o juiz Sérgio Moro não faça isso. E olha que ninguém, absolutamente ninguém, nesse país queria mais essa prisão do que eu.

Porém, bastaram chegar as mensagens no WhatsApp dizendo que com a delação devastadora de Leo Pinheiro (ex-presidente da OAS) indicando que Lula tinha solicitado a destruição de provas da corrupção, e assim já poderia ser preso, para eu começar a mudar de lado. Virar a casaca…

Eu sei que o ordenamento jurídico brasileiro no seu artigo 305 do Código Penal afirma: “Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor: Pena – reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é público, e reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é particular”… No entanto, a minha dúvida é: pra que prender alguém que já se encontra preso na sua própria consciência?

No livro Dom Casmurro, Machado de Assis coloca muito bem o que significa a terrível prisão feita pelo nosso juiz interior:

A ideia saiu finalmente do cérebro. Era noite, e não pude dormir, por mais que a sacudisse de mim. Também nenhuma noite me passou tão curta. Amanheceu, quando cuidava não ser mais que uma ou duas horas. Saí, supondo deixar a ideia em casa; ela veio comigo. Cá fora tinha a mesma cor escura, as mesmas asas trépidas, e posto avoasse com elas, era como se fosse fixa; eu a levava na retina, não que me encobrisse as coisas externas, mas via-as através dela, com a cor mais pálida que de costume, e sem se demorarem nada”.

Esse terrível juiz interior não permite a ampla defesa e nem muito menos espera que o processo esteja transitado em julgado para realizar a prisão. Lula carregará até o seu túmulo o remorso de que poderia ter feito um país diferente, mas não fez… Ambição, cobiça, vaidade, ingenuidade, mostrar que todo homem tem seu preço, não sei quais as razões do ex-presidente…

Volto a pergunta que não quer calar na minha consciência: Pra que prender Lula se ele nos deu a verdadeira imagem de como funcionam os bastidores pútridos da nossa política? Tudo bem! Alguns vão dizer que sempre foi assim. Carlos Lacerda no seu livro “Rosas e pedras de meu caminho” alertava que “Os políticos são tolerados para salvar as aparências em troca da fisiologia, isto é, do toma-lei-me-dá-verba”…

Mas como homens de pouca fé, como um São Tomé incorrigível de que somos, precisávamos ver para crer… Se não fosse Lula e a escolha “desastrosa” da sua sucessora, que não conseguiu dar suficientemente a verba para obter a lei, nada disso estaria acontecendo.

Concordo plenamente com Carlos Lacerda quando ele dizia que se a vida fosse falada era bem melhor do que escrita… As imagens da delação dos Odebrecht, rindo em alguns momentos e afirmando que tudo sempre foi feito assim de forma natural, nos choca. Ferem-nos. Agridem-nos. Mais uma vez Carlos Lacerda tem razão: “Nada mais perigoso para uma nação do que homens públicos que se portam em relação a ela como se não temessem o julgamento de seus próprios filhos”…

Pois bem! Nem a rainha das telenovelas Janet Clair escreveria um enredo tão interessante: de pedidos inusitados de camarotes para assistir o carnaval a pequena bagatela de trinta milhões de dólares em propina. Tudo sendo feito debaixo do sol, nesse país tropical e abençoado por Deus.

Vendo as imagens das delações veio-me um sentimento de revolta. Lembrei-me de quando dava plantão na emergência do maior hospital do Estado e via milhares de pacientes morrerem por falta de condições de trabalho. Morriam porque uma sala cirúrgica estava interditada há meses por falta de material. Enquanto isso, “a nossa pátria mãe tão distraída, sem perceber era subtraída em tenebrosas transações”. Agora, todos nós sabemos a resposta da dúvida cruel que Cazuza levou para o túmulo: o nome do sócio do Brasil é…

Portanto, mais uma vez imploro ao juiz Sérgio Moro: não prenda o homem! Deixem-no ainda “trabalhar” e nos ajudar. Lula poderá mostrar quem verdadeiramente alimenta todo esse círculo vicioso. Um personagem tão nocivo ao nosso país que, curiosamente, ainda não se encontra nem na lista do Ministro Fachin e nem muito menos na lista do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot: o povo brasileiro.

Esse mesmo povo que tanto critica a reforma trabalhista e a terceirização, mas não se constrange de continuar terceirizando as suas mazelas para os políticos, e que se der uma única oportunidade, faz o ilícito, afinal “tudo que eu gosto é ilegal, é imoral ou engorda”.

Esse mesmo povo (estou aqui me incluindo também) que no auge da sua capacidade intelectual quer se aposentar, para viver teclando mensagens inúteis nas redes sociais, enquanto deveria estar prestando contribuição ao seu país… Deixem Lula solto! Deixem-no se candidatar e ser eleito já no primeiro turno, aí veremos quem – que por sua omissão e inconsequência-, são os verdadeiramente responsáveis pelos políticos que temos…

Por fim, faço minhas as palavras de Mario Sérgio Cortella e Marcelo Tas: “Basta de cidadania obscena!”.

Francisco Edilson Leite Pinto Junior – Professor do Curso de Medicina da UFRN e UnP. Médico cirurgião e escritor. Aluno do terceiro período de Direito da UnP.

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sábado - 22/04/2017 - 23:56h

Pensando bem…

“A partir de certa idade, a glória chama-se desforra.”

George Bernanos

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sábado - 22/04/2017 - 16:40h
Definido

Sepultamento de Milton Marques será às 16 horas de amanhã

O corpo do médico e ex-reitor da Universidade do Estado do RN (UERN) Milton Marques, que faleceu hoje em Fortaleza-CE (veja AQUI), ficará sendo velado de hoje à noite até às 13 horas de amanhã (domingo, 23), na Loja Maçônica 24 de Junho.

Daí em diante, o corpo estará na Capela do Seminário Santa Terezinha, onde acontecerá Missa de Corpo Presente às 15h.

O sepultamento vai ocorrer às 16 horas, no Cemitério São Sebastião, centro de Mossoró.

O corpo tende a sair de Fortaleza por volta das 18 horas de hoje, para o velório em Mossoró.

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sábado - 22/04/2017 - 16:33h
Milton Marques

Sistema Oeste de Comunicação emite Nota de Falecimento

Nota de Falecimento

É com imenso pesar que o Sistema Oeste de Comunicação informa o falecimento do nosso superintendente, professor Milton Marques de Medeiros, que estava internado no Hospital Monte Klinikum, em Fortaleza-CE.

Milton Marques faleceu por volta de 13 horas de hoje em Fortaleza (Ceará), no Hospital Monte Klinikum (Foto: divulgação)

Dr. Milton Marques não resistiu a um grave quadro de pneumonia e teve sua morte confirmada por volta das 13h.

O translado do corpo de Dr. Milton Marques para Mossoró acontecerá ainda no final da tarde de hoje.

Inicialmente o velório será realizado na Loja Maçônica 24 de Junho.

Mais informações sobre os ritos divulgaremos em breve pela assessoria e demais veículos do Grupo TCM.

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sábado - 22/04/2017 - 16:25h
Conversando com... Milton Marques

“Eu acho que sou um homem simples… em paz!”

Abaixo, o Blog Carlos Santos apresenta a íntegra de entrevista feita pela jornalista Ana Paula Cadengue, para o jornal O Mossoroense, em julho de 2007.

Ela conversava com o professor Milton Marques de Medeiros, falecido hoje (veja AQUI). Leia:

Nascido em Upanema no dia 9 de julho de 1940, filho de pai tabelião e mãe doméstica, Milton Marques de Medeiros é casado com Zilene e  tem quatro filhos e três netos.

Médico, advogado, professor, empresário e atual reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), ele veio para Mossoró aos seis anos de idade para estudar e considera o apoio da família, a educação da família fundamental.

Nesta entrevista, Milton Marques nos conta um pouco sobre a sua vida e seus desafios, e se define como “um homem a serviço”.

Por: Ana Paula Cadengue

O Mossoroense – Com quantos anos você veio para Mossoró?

Milton Marques – Vim cedo, aos seis anos de idade, para estudar porque minha cidade era pequena e meu pai e meu irmão mais velho tinham interesse que eu estudasse…  Aqui, fui morar com uma tia, Donana Bezerra. Uma santa, que teve 12 filhos e ainda me acolheu dentro de casa. Era um grupo de muitas crianças e jovens.

OM – Como foi a experiência de sair de casa tão cedo?

MM – Essa é uma experiência que com o tempo é que a pessoa vai percebendo que há diferenças, principalmente na tolerância, na questão de suportar situações novas, sem que isso pareça tão estranho.

Eu vim  de um lar com bastante afeto, amor por parte de meu pai e de minha mãe e fui morar numa residência que tinha muitos irmãos, um prole muito numerosa, e foi uma experiência muito boa e dolorida algumas vezes, porque a gente sai de um contexto  muito individual, já que era o filho mais novo, para um contexto onde você passa a ser semelhante aos demais e tem que aprender a dividir a atenção. Mas, ela e seu Né Bezerra, que foram meus orientadores, meus tutores, eram muito bons, delicados, afáveis, queriam muito bem aos filhos e eu acho que nós nos criamos num ambiente muito bom, sadio.

OM – Ficou em Mossoró até quando?

Milton Marques faleceu hoje em Fortaleza (Ceará) - Foto: arquivo

MM – Eu fiquei até terminar o segundo científico no Colégio Diocesano Santa Luzia. Como eu pretendia fazer vestibular para Medicina e aqui em Mossoró não tinha esse curso, eu me desloquei a João Pessoa, na Paraíba.

OM – Estudar Medicina numa outra cidade e desta vez sem família… O senhor tinha quantos anos?

MM – Eu estava com vinte e poucos anos, vinte e dois, mas também fui morar na residência de outra família. Porque naquele tempo existiam poucas chances, a não ser através das famílias. Era muito comum os jovens que queriam estudar e as famílias acolhiam com facilidade. Era uma família daqui de Mossoró que já estava morando há algum tempo em João Pessoa, a família Leite.

Depois eu fui para São Paulo, onde fiz especialização na USP, Universidade de São Paulo, em psiquiatria.

OM – Por que psiquiatria?

MM – Quando chegou determinada fase da evolução do curso, lá pelo terceiro ano do curso, começam a surgir os pendores e eu comecei a ver… a cirurgia eu achava que era muito repetitivo, muito comum, um parto era sempre o mesmo parto, aí fui para outras especialidades e fui parar na psiquiatria. A psiquiatria era uma especialidade que, na época, exigia bastante.

OM – São Paulo nos anos 60, como foi a experiência?

MM – Muito interessante. A residência não era de ficar residindo mesmo no hospital, então eu morei com uns amigos numa república. A juventude ajuda bastante a gente, São Paulo não era tão grande como é hoje e o caráter científico prendia muito a gente.

OM – Dos anos 60 para cá, houve grandes mudanças no tratamento das pessoas portadoras de distúrbios mentais. Como foi essa passagem?

MM – O que aconteceu é que naquela época o profissional que cuidava da saúde mental era o médico. Basicamente, existiam muito poucos enfermeiros, não existia o assistente social, o psicólogo, o terapeuta ocupacional… O doente era cuidado só pela medicina e hoje é cuidado por uma equipe multidisciplinar. Conseqüentemente, mudaram todos os métodos de tratamento, que foram sendo acrescidos, humanizados.

Mas, eu quero destacar que a saúde mental ainda continua na mão do médico, os outros profissionais auxiliam, mas na verdade ainda continua na mão do médico porque os quadros profundos continuam os mesmos. Há dois mil anos as pessoas se suicidam. O que acontece com a saúde mental é que falta “o” remédio.

Por que é que não acabam os hospitais de psiquiatria? Porque até agora não apareceu a droga heróica que a pessoa ao tomar fique boa imediatamente, como aconteceu com a tuberculose, com a hanseníase. Não existem mais hospitais de tuberculose e de hanseníase porque apareceu a droga que cuida em casa mesmo. No dia em que aparecer uma medicação que cure a psicose maníaco-depressiva, a esquizofrenia, com certeza os hospitais não vão ter mais necessidade de existir.

OM – Da vida médica para a vida acadêmica…

MM – Eu desde cedo que tenho uma vocação para a academia, para se ter uma idéia, eu nunca deixei de ensinar. Na época que eu era estudante, existia o Colégio Universitário,  em João Pessoa, e eu já dava aulas de química. Em São Paulo, eu não ensinei, mas assim que voltei para Mossoró eu comecei a ensinar na Faculdade de Enfermagem, na FURRN. Depois eu terminei o curso de Direito e comecei a ensinar também no curso de Direito e ainda consegui ser professor do curso de Medicina e, por último, cheguei aqui na Reitoria.

OM – É um desafio?

MM – É. Hoje a Universidade está passando por um processo de reestruturação, consolidação do que foi implantado recentemente. A Universidade implantou 18 cursos novos, faculdades inteiras, campus inteiros. Esses pontos passaram a ser desafiadores porque a demanda para que se tenha estrutura física, laboratórios, equipamentos, transporte, acervo bibliográfico, professores é muito grande. A demanda passou a ser maior do que a oferta orçamentária e financeira. Para este ano nós precisamos de 21 milhões de reais para a estrutura física e operacional da Universidade. Nós estamos com seis milhões de reais. O que tem que fazer?convocar todos e dizer: gente, vamos escolher as prioridades. Mas, é claro, que as pessoas nem sempre estão dispostas a fazer parte desse pacto. Mas eu estou dizendo para a comunidade universitária que em três anos – 2007, 2008 e 2009 –  o nosso projeto é que a Universidade fique pronta. Porque se nós aplicarmos seis milhões este ano, sete no próximo e oito no seguinte, nós teremos exatamente vinte e um milhões de reais.

OM – O senhor considera que houve um crescimento sem planejamento?

MM – É verdade, deveria sempre se fazer o seguinte: quando se fosse criar um curso, deveria ter se criado a área física, salas de aula, laboratórios, equipamentos. Mas não houve isso, a Universidade criou o curso sem a parte física que ficou na dependência de outras instituições.

OM – Médico, advogado, professor, atual reitor, empresário. O senhor também tem pretensões políticas?

MM – Não, eu não tenho essa pretensão política. Há sempre uma posição de estar presente na comunidade. Como médico eu passei 35 anos atuando, atendendo, até que chegou o ponto que eu entendi que tinha que deixar essa parte para a nova geração. Como professor eu também continuei atuando normalmente na Universidade até chegar à Reitoria, onde continuo a fazer a prestação desse serviço público. Quero ver se consigo também fazer parte da comunidade dentro da atividade pública, mas não tenho projeto político.

OM – Essa sempre é a conversa pré-eleitoral…

MM – O que eu vejo é que a atividade política deve ser exercida por quem já está no exercício da política. Quem tem e quem deve ter prioridade para qualquer cargo político deve ser as pessoas que já estão identificadas com a política. Por exemplo nesse grupo nosso, com a governadora Wilma de Faria, quem que aqui em Mossoró tem representação política? É a deputada Sandra  Rosado, é a deputada Larissa Rosado, que além de deputada é secretária de governo, é o próprio secretário Marcelo Rosado, Renato Fernandes… Então eu vejo que tem um leque de pessoas que estão identificadas com a política, que já fazem a sua atuação ligada à política, que tem vocação, que fazem grandes e excelentes trabalhos nas suas áreas. Então, eu só vejo que a comunidade deva primeiro ter que olhar essa parte dos políticos. A parte que me cabe é uma parte mais de trabalho junto à sociedade, da prestação de serviços, seja como privado ou como público.

OM – Escorregadio?

MM – Não. A política precisa que a pessoa tenha um certo histórico… e eu nem sou filiado a partido político.

OM – O senhor trabalha com a gestão pública…

MM – Eu vejo que eu tenho prestado bastante serviços públicos, já fui secretário de Saúde, diretor do Inamps, presidente do IPE e hoje já estou aqui dando a minha contribuição, dentro das milhas limitações, à Universidade. Olhando para trás, não me vejo identificado com parte política propriamente, isso é uma arte, precisa saber fazer, ter o apoio da comunidade, da sociedade. Eu vejo que hoje tem que se racionar em quem já está nesse processo. Eu fico bem acomodado na minha posição de reitor…

OM – Com direito à reeleição?

MM – (risos) Eu juro que não estou pensando… ainda não me apareceu na cabeça isso não…

OM – Como se define o homem Milton Marques?

MM – Eu acho que sou um homem simples, que vem de família humilde, que esteve presente em vários momentos da sociedade como estudante, como profissional, como operador na parte pública e que por isso ganhou  certa capacidade de suportar situações novas, enfrentar desafios. Considero-me dinâmico, não consigo conviver com a inércia, ligado ao pijama. Eu ainda me considero bastante ativo, pró-ativo social e muito em paz, sem maiores ambições, conformado com o processo de vida.

OM – O que vai pedir de presente de aniversário?

MM – Saúde, paz e até certo ponto forças a Deus para continuar esse trabalho. Eu me considero a serviço, a serviço da comunidade.

OM – A pergunta que não quer calar: por que tirar o bigode depois de tantos anos?

MM – Porque ele foi ficando cada vez mais branco (risos) e a tinta começou a não pegar mais, não é por vaidade, mas começou a ficar incômodo, difícil, uma mão-de-obra… Tinha que pintar ou então deixar branco, um branco diferente do cabelo que já está começando a ficar branco…

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sábado - 22/04/2017 - 15:28h
Hoje

Morre em Fortaleza o ex-reitor da Uern Milton Marques

Faleceu agora à tarde em Fortaleza-CE, o professor, bacharel em direito, médico e empresário Milton Marques de Medeiros, 76. Nascido em Upanema, ele faria 77 anos no dia 9 de julho deste ano. Estava internado no Hospital Monte Klinikum desde o início do mês.

Milton: grande perda (Foto: arquivo)

Seu corpo vai ser transladado para Mossoró. Velório acontecerá na sede da Loja Maçônica 24 de Junho.

O sepultamento ainda não tem horário anunciado por sua família, devendo acontecer amanhã no Cemitério São Sebastião em Mossoró, centro da cidade.

Milton Marques foi internado com uma infecção pulmonar atípica e agressiva. Tivera chikungunya  no ano passado.

Esteve consciente a maior parte do tratamento no Monte Klinikum.

Ex-reitor (dois mandatos) da Universidade do Estado do RN (UERN), professor, médico psiquiatra, criador do Sistema Oeste de Comunicação (TV Cabo Mossoró-TCM e outras empresas), industrial do setor salineiro, Milton também atuava no jornalismo e lançou no final do ano passado a trilogia de livros sob o título “Déja-Vu”.

Depois traremos maiores informações.

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sábado - 22/04/2017 - 10:25h
Documento histórico

Veja “Raio X” com “Tudo sobre a delação da Odebrecht”

O portal G1 colocou no ar um documento expressivo em relação à Operação Lava Jato.

Abriu página especial com “Raio X” do caso. “Tudo sobre a Delação da Odebrecht” é o título do material especial que tem permanente atualização para o internauta acompanhar a apuração judicial.

Os políticos citados, apelidos, os pontos-chave das delações, os inquéritos e as petições, os vídeos e perfil da da Construtora Norberto Odebrecht da empresa estão expostos.

No caso do Rio Grande do Norte, é possível colher todas as minudências dos nomes citados até aqui na lista do ministro-relator dessa demanda no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin:

Robinson Faria (PSD) – AQUI;

José Agripino (DEM) – AQUI;

Garibaldi Filho (PMDB) – AQUI;

Felipe Maia (DEM) – AQUI;

Fábio Faria (PSD) – AQUI;

Rosalba Ciarlini (PP) – AQUI;

Wilma de Faria (PTdoB) – AQUI;

Henrique Alves (PMDB) – AQUI;

Iberê Ferreira (PSB, já falecido) – AQUI.

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Categoria(s): Política
sábado - 22/04/2017 - 09:34h
Maia

“Zé Lezin” estará em Mossoró para duas apresentações

“Zé Lezin – 30 anos de humor”. Esse o título do próximo espetáculo do humorista paraibano Nairon Oseas Alves Barreto, que encarna o personagem Zé Lezin, a ser apresentado em Mossoró.

Há programação de duas apresentações nos dias 12 e 13 de maio, a partir das 20 horas, no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.

Nota do Blog – Imperdível!

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sábado - 22/04/2017 - 09:02h
Violência

Mossoró chega ao 80º homicídio este ano

A execução de um adolescente de 17 anos – Lairton Washington de Oliveira Andrade – à noite dessa sexta-feira (21) em Mossoró, no bairro Abolição IV, elevou o número de homicídios na cidade para o total de 80.

Isso, só este ano.

A vítima levou 13 tiros de pistola 380 quando estava à calçada de uma casa próxima à residência de sua namorada.

Recorde de 2016, 217 homicídios, poderá ser batido este ano no município, avaliado como o 18º mais violento do mundo (veja AQUI).

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
sábado - 22/04/2017 - 08:44h
Mossoró

Prisão de policiais há quase um ano é objeto de protesto hoje

Agentes da segurança pública de Mossoró realizam às 9h de hoje (sábado, 22), mobilização no centro de Mossoró. Farão protesto contra a prisão de cinco policiais militares que estão presos desde o dia 22 de junho do ano passado.

Recai sobre os policiais a acusação de integram grupo de extermínio da região de Mossoró.

Foram presos a partir de investigação da Força Nacional, numa operação denominada de “Intocáveis” (veja AQUI).

Essa não é a primeira vez que ocorre esse tipo de movimento. Ano passado aconteceram outros protestos.

Veja AQUI reportagem especial sobre o caso.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
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sábado - 22/04/2017 - 08:30h
Mossoró

“Era Uma Vez Lalo” estreia hoje no telão do Multicine

Filme teve produção local (Foto: divulgação)

O filme “Era Uma Vez Lalo” estreia neste sábado (22), às 13h, no Multicine Cinemas, localizado no Partage Shopping Mossoró. A obra é uma realização da cineasta mossoroense Wigna Ribeiro, com produção totalmente independente.

Foi produzido em parceria com atores e companhias teatrais convidadas, e traz para o público um olhar lúdico sobre o universo circense.

Sessão extra

Além da estreia, haverá uma sessão extra no domingo, 23, também às 13h, no Multicine Cinemas.

Os ingressos possuem valor único de 12 reais, e a venda é antecipada no local da exposição do filme, na sala especial próximo ao Magazine Luíza.

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Categoria(s): Cultura
sábado - 22/04/2017 - 07:10h
Em Brasília

Realista, Beto Rosado diz que não há recursos certos ao MCJ

Do Blog Carol Ribeiro

Além de outros compromissos não anunciados, a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) busca em Brasília recursos para o Mossoró Cidade Junina (MCJ) 2017. Fotografias em reunião com o Ministro da Cultura, ao lado de comitiva, circularam pela internet.

Mas apesar do marketing de divulgação, o deputado Beto Rosado (PP) expôs em suas redes sociais que receber o financiamento não deverá ser simples assim. Em postagem no Instagram, o deputado afirma que o ministro se prontificou a buscar a verba, “apesar de não garantir, devido à crise”.

Nota do Blog – Infelizmente, a prefeita Rosalba Ciarlini e sua máquina de comunicação insistem num modelo de propaganda ficcional de risco, propagando muitas informações inconsistente, na tentativa de criar um clima de ufanismo.

Outra vez insistimos: os tempos são outros.

É preciso que a prefeita e seu grupo acordem para a realidade, enfrentando com ousadia e coragem os problemas, e não apenas tomando decisões protocolares e insistindo em faz-de-conta.

Nesse episódio da Cultura e Cidade Junina, o próprio deputado governista é mais sincero e realista. O erário federal está quebrado. Não existe fartura de antes.

É preciso ousar, é preciso ousar, mobilizar classe política e sociedade, dar o bom exemplo cortando na “carne”.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sábado - 22/04/2017 - 07:08h
Sem jeito

Mossoró e Natal estão entre cidades mais violentas do mundo

O jornal O Estado de São Paulo (O Estadão) veicula matéria com conteúdo de estudo, quanto à violência no mundo, com dados que vão ao encontro da realidade nua e crua que vivenciamos no Rio Grande do Norte. Natal e Mossoró aparecem entre destaque negativo.

De acordo com levantamento atualizado do Instituto Igarapé divulgado pela revista ‘The Economist’ (De Londres, Inglaterra), 43 das 50 cidades com maiores taxas de homicídios são latino-americanas.

Mossoró é a 18ª colocada e Natal desponta em 33º lugar.

El Salvador continuou sendo o primeiro do ranking. Em 2015 e 2016 foi considerado o país mais violento do mundo e sua capital, San Salvador, a cidade com mais homicídios.

Antes

Em levantamento anterior referente ao ano de 2012, os números já assustavam e foram publicados pelo Blog no último dia 23 de maio de 2015 (veja AQUI).

Quando se consideram apenas cidades brasileiras, Mossoró entrou na lista como a 17.ª mais violenta. Natal ficou na posição 24, com uma taxa de homicídios de 55,8 para cada grupo de 100 mil habitantes.

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quinta-feira - 20/04/2017 - 23:56h

Pensando bem…

“Um expert é um homem que parou de pensar. Para que pensar, se ele é um expert?”

Frank Llyod Wright

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