Em entrevista ao portal Noar, de Natal, o secretário de Administração e Recursos Humanos, Cristiano Feitosa, qualificou a folha de pagamento da Universidade do Estado do RN (UERN) de “caixa-preta”, por causa da falta da suposta falta de informações sobre o seu processamento.
“Para a gente é uma caixa-preta, a folha de pagamento da Uern é uma grande incógnita. Não sabemos se há servidores que recebem acima do teto constitucional ou se foram feitas implantações erradas. Por isso vamos vamos iniciar essa auditoria”, disse ele. A auditoria será realizada pela Controladoria Geral do Estado (Control).
Mas a Reitoria da instituição reagiu às declarações do secretário do Governo Robinson Faria (PSD), emitindo uma “Nota de Esclarecimento”.
A nota destacou: “A folha de pessoal da universidade é encaminhada, todos os meses, à Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças (SEPLAN), para execução de pagamento. Desde 2014, no início da nossa gestão, todos os dados referentes à folha são encaminhados também, mensalmente, ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), obedecendo à resolução, de 2012, do próprio tribunal. Contamos também com o Portal da Transparência (//www.uern.br/default.asp?item=servicos-transparencia-obrasemconstrucao), que possibilita a qualquer cidadão o acesso à informações referentes à Uern, inclusive ao conhecimento sobre o rendimento dos servidores (//www.uern.br/transparencia/).
Veja a íntegra clicando AQUI.
Nota do Blog – Os segmentos da Uern e sua direção não têm o que temer, numa suposta auditoria, que já em 2015 foi levantada pelo Ministério Público durante audiência pública em plena greve do professorado, que durou 147 dias.
Se está tudo certo, perfeito. Se tem algo errado, será depurado. Melhor ainda para a instituição.
Mas as palavras do secretário vão ao encontro do que o Blog Carlos Santos antecipa e alerta há muito e muito tempo, mesmo execrado e satanizado por legiões de uernianos.
A Uern projeta sua imagem além de seus muros, muito mais pelo que teria de deficiência e problemas, do que por suas virtudes e importância. Quem mais deveria zelar por ela, acaba concorrendo para sua dilaceração de imagem e fragilização.
Gradualmente a instituição tem sido avaliada “no andar de cima” como dispensável e um sobrepeso para o erário. Aguardem o pior. Não tem sido por falta de aviso.
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